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44, Elações Público-Privado Na Educação. Educação Popular
44, Elações Público-Privado Na Educação. Educação Popular
RESUMO
PALAVRAS-CHAVE
1
Doutora e Mestra em Educação, Especialista em Educação Popular: Experiência na área de Educação, com ênfase em Educação
Popular, atuando principalmente nos seguintes temas: Educação não Escolar; Educação Infantil, Educação de Jovens e Adultos,
Universidade Popular, Pedagogia freiriana, Formação de Educadores Populares e Educadores Sociais, Movimentos Sociais, Po-
líticas Públicas educacionais e história e memória da Educação Popular. E-mail: fernandaeja@yahoo.com.br
ABSTRACT
In this article, the objective is to present and characterize public-private relations, from the perspective of
the Third Way, through a case study: the experiences of Community Creches in Porto Alegre / RS and the Po-
pular Education Movement. We are talking about the dimension of the democratization of education linked to
the concept of Popular Education and the struggle for the process of training early childhood educators. The
research is bibliographic and documentary. Based on the analysis carried out and the conceptual clarity on Third
Way processes in public-private relations, we identified the minimization and perishing of the democratization
of society, if associated with liberating Popular Education. The formative process of early childhood edu-
cators reveals the impoverishment and devaluation of the understanding of the Popular, indicating new
facets for the rooting of the class struggle.
KEYWORDS
14
e pesquisa, produzida nos anos de 1970. A educa- dizer, terceiro setor configurado pelo público não-
ção, nessa acepção, visa a formação de mão de -estatal. Nesse caso, o Estado é o financiador, regu-
obra qualificada para atuação no mercado de tra- lador e avaliador.
balho em expansão. Na pedagogia toyotista, ainda,
enfatiza-se a importância da educação escolar, 2. EDUCAÇÃO POPULAR E
mas em uma perspectiva de formação de trabalha- MOVIMENTOS SOCIAIS
dores flexibilizados e competitivos. Daí as relações
de currículo e escola baseados na Pedagogia das O significado e o sentido da existência dos Mo-
Competências e da promessa de empregabilidade, vimentos Sociais e da Educação Popular é o de
exigindo reformas com base nesse modelo produ- construir alternativas humanizadoras frente à do-
tivo toyotista, que secundariza o Estado. A peda- minação imposta pelo sistema capitalista perver-
gogia toyotista, também conhecida como “Pedago- so, o qual reproduz processos de exclusão e desi-
gia das competências”, incide na desregulação das gualdade social. A superação dessa lógica por um
relações de trabalho, no pagamento e avaliação outro projeto de sociedade implica a compreensão
por desempenho, na meritocracia, na competitivi- da Educação Popular:
dade e em práticas de atividades empreendedo-
ras. (KUENZER, 2005; SAVIANI, 2007). Para a pe- A concepção ético-política da Educação Popular,
dagogia das competências, é preciso, segundo Li- enquanto proposta de mobilização popular em
prol das transformações sociais, se caracteriza,
ma (2012), um Estado mais competitivo, isto por-
então, por estratégias bem claras e definidas de
que na pedagogia toyotista o Estado está em crise organização da sociedade civil através de várias
e precisa ser diminuído. Há duas possibilidades de formas de ações políticas que, ao respeitarem a
reformar o Estado: o neoliberalismoe a terceira cultura popular, visam, sobretudo, a conferir cri-
via. Essas teorias afirmam que a crise está no Es- ticidade e organização política à mesma. Educa-
16 ção Popular é, então, a identidade de um movi-
tado, portanto as políticas sociais precisam ser re-
mento que parte da organização das classes po-
definidas na execução, financiamento, direção e
pulares em seus desafios concretos de cada rea-
definição. lidade específica; não é, portanto, um nível nem
No Plano Diretor da Reforma do Aparelho de uma modalidade de trabalho pedagógico inter-
Estado, localizamos a referência ao terceiro setor e no ao sistema de ensino, mas a necessidade dos
à democracia, diferentemente da lógica mercantil movimentos sociais estabelecerem sua prática
que ignora os processos democráticos. Vera Peroni pedagógica e se organizarem com idéias e estra-
tégias de luta contra-hegemônica. (ZITKOSKI,
(2003) revela que a Terceira Via, do mesmo modo
2011, p. 15).
que o neoliberalismo, alerta para a necessidade de
reformar o Estado em virtude de uma histórica cri-
Nesse entendimento, Educação Popular e os
se do Estado – negando a crise do modo de produ-
Movimentos Sociais são espaços educativos e pe-
ção capitalista; contudo, segundo a autora, a justifi-
dagógicos planejados com o objetivo de problema-
cativa resulta do contexto político, econômico e
tizar, contextualizar, lutar e oportunizar novas vi-
histórico advindos dos anos de 1990, sobretudo a
sões de mundo, as quais possam contribuir para a
partir da reestruturação do capitalismo.
formação ético-política e cultural das pessoas. As
Em nome da democracia, da participação e de
diferentes modalidades de Educação Popular crí-
uma política de descentralização criou-se o públi-
ticas e engajadas em um processo de humaniza-
co não-estatal (Terceira Via), cooptando lideran-
ção/libertação/emancipação humana são cami-
ças e movimentos comunitários como prestado-
nhos concretos de reconstrução da sociedade.
res/executores de políticas sociais subsidiadas
Os processos de descentralização nos Movi-
pelo Estado. A educaçãoé uma dessas políticas so-
mentos Sociais e da Educação Popular originam-
ciais, e torna-se um dos serviços a serem executa-
-se da trajetória desses espaços e concepções de
dos nos moldes da parceria público-privada, quer
cunho instituinte. Conforme Streck,et al, é preciso No mesmo livro, Paulo Freire recupera sua ex-
recuperar o significado e o sentido do “ Popular”: periência como Secretário Municipal de Educação
de São Paulo, pontuando que:
O popular encontra, na educação forjada em mo-
vimentos de resistências dos povos tradicio- No momento, uma equipe intersecretarial — Se-
nais/originários, como os dos indígenas Guara- cretaria da Cultura, Secretaria da Educação, Se-
ni, localizados no Brasil e no Paraguai, e os zapa- cretaria da Saúde, Secretaria da Habitação, Se-
tistas, no México; nas emancipações políticas e cretaria do Bem-Estar Social, Secretaria dos Es-
na constituição das jovens repúblicas latino- portes — trabalha em relação direta com movi-
-americanas, como Cuba (José Martí) e Venezue- mentos sociais na elaboração de projetos de
la (Simón Rodríguez); e, nas múltiplas experiên- educação popular. (2006, p. 32. Grifos nossos).
cias que atravessaram o século XX, perseguindo
a justiça social, como na educação indígena,
Além disso, para o educador, tratando-se da
campesina e operária proposta por José Carlos
Mariátegui, do Peru, – para citarmos alguns Educação Popular democrática:
exemplos; aos dias de hoje, seus múltiplos espa-
ços instituídos e instituintes, mas também seus Significa lutar pela educação popular, pela par-
múltiplos sentidos e significados. (2014, p. 30). ticipação crescente das classes populares nos
conselhos de comunidade, de bairro, de escola.
Significa incentivar a mobilização e organização
A expressão mais próxima ao referencial de
não apenas de sua própria categoria, mas dos
educação crítica é movimentos de resistência. Esses trabalhadores em geral como condição funda-
movimentos tomam como princípio de luta a de- mental da luta democrática com vistas à trans-
mocracia, interpretando-a como movimento em formação necessária e urgente da sociedade
prol da pedagogia da libertação; os princípios po- brasileira. (FREIRE, 1996, p. 50).
lítico-pedagógicos fundamentais de uma Educa-
ção Popular libertadora são: participação via tra- Lima (2000)ressalta a importância dos princí- 17
balho coletivo, escuta e diálogo mediado por pro- pios ético-políticos como uma prática social, in-
cessos de reflexão crítica. O mais importante é a corporando uma dimensão crítica na educação
dialogicidade, porque é a matriz da democracia, democrática. Para Freire (2006), todo processo
desde que o trabalho coletivo considere as experi- pedagógico e político é diretivo e intencional, e,
ências vividas somadas à reflexão do conhecimen- por isso mesmo, requer a convicção de que toda
to historicamente acumulado. As dimensões ética, educação implica um projeto de sociedade.
estética e epistemológica compõem a concepção Nesse sentido, a luta pela transformação da so-
de Educação Popular libertadora. Isto é, somente ciedade de forma coerente com a Educação Popu-
via organização popular e de processos participa- lar exige a reinvenção da política, da educação, da
tivos dos movimentos sociais é possível promover cultura e da vida em sociedade. Ou seja, é impera-
abertura, experienciação e promoção da democra- tivo o desafio de trabalharmos para um processo
cia. Freire (2006) nos diz que: de ressignificação de nossas ações práticas no e
com o mundo, de modo a ler e interpretar esse
Uma coisa é falar bonito sobre democracia e ou- mundo com referências teórico-práticas, não nos
tra é permitir que sua classe, em nome da demo- deixando enganarmo-nos por projetos ardilosa-
cracia, se transforme numa desordem que invia- mente disfarçados de democracia, como é o caso
biliza a mínima produção de algo. [...]. E nós es-
das redefinições do papel do Estado, baseadas em
tamos ainda no processo de aprender como fa-
zer democracia. E a luta por ela passa pela luta Giddens (2001) e Bresser Pereira (1997).
contra todo tipo de autoritarismo. (FREIRE, p. Com base na concepção de Educação popular
122;136) crítica, o projeto de Terceira Via e terceirosetor,
apresentado na Reforma do Aparelho de Estado,
Diante disso, apontaremos as implicações dessas próximo ao espaço de atuação profissional, foram
parcerias público-privado no processo de forma- indicadas ao emprego e não possuem formação
ção das educadoras das Escolas de Educação In- em nível superior. Segundo estudos realizados na
fantil de Porto Alegre - RS. Nosso estudo é biblio- AEPPA em 2019, a grande parte das educadoras
gráfico e documental, utilizando-nos de materiais não possui mais vínculos com os movimentos po-
disponibilizados pela AEPPA. pulares das comunidades, como aquelas que ini-
A parceria público-privado na Educação Infan- ciaram como educadoras entre os anos de 1990 a
til Comunitária de Porto Alegre, por meio das Ins- 2006. Essa constatação revela o distanciamento
tituições de Educação Infantil sem fins lucrativos, das relações dos movimentos sociais, cuja pauta
possui implicações com relação ao processo de inicial foi a luta pelo direito à creche, com a atual
precarização na/da formação de profissionais da política de parcerias público-privado.
Educação Básica, tais como: o retorno das políticas Inicialmente, o processo de conveniamento foi
assistencialistas de cunho benevolente e da deses- influenciado pelos movimentos populares comu-
tatização por parcerias público-privado por meio nitários através da luta por política pública da
da transferência da execução de políticas educacio- Educação Infantil, permanecendo executado com
nais que deveriam ser de responsabilidade do mu- a participação de lideranças comunitárias, sobre-
nícipio (BRASIL, 1996) para as Organizações So- tudo no tocante à gestão das escolas comunitárias.
ciais. Essa transferência de responsabilidade, em- Esses gestores, na sua maioria, não possuem for-
bora parcial, representa uma das faces do debate mação acadêmica.
do neoliberalismo que versa sobre a necessidade As Instituições de Educação Infantil sem fins
de diminuir o Estado via privatização; similarmen- lucrativos, conveniadas com a Secretaria Munici-
te, a discussão da Terceira Via que, de igual modo, pal de Educação (SMED) de Porto Alegre, não pos-
afirma que o Estado deve diminuir, considera im- suem trajetória de debate sobre o trabalho e for-
19
perativa a democratização na execução de políticas mação docente das profissionais de educação. Flo-
sociais, transferindo-as para a Sociedade Civil Or- res (2007), Paulo (2013) e Susin (2005; 2009) si-
ganizada (PERONI, 2008; 2012). Nesse contexto, nalizam essa problemática apontando que o único
nos interessa analisar o trabalho das profissionais movimento em defesa da formação das educado-
de educação que atuam nessas instituições, mais ras atuantes nas Instituições de Educação Infantil
especificamente, a formação profissional delas. Comunitárias é a AEPPA. Alusivo a esse contexto,
Essas educadoras da Educação Infantil Comu- os trabalhos que discorrem sobre a temática da
nitária de Porto Alegre, na sua maioria, residem formação de educadoras constam no Quadro 1:
Terceira Via significa responsabilizar, em nome da cula à precarização do trabalho e ao retorno das
descentralização, da participação e da crise do Es- políticas assistencialistas de caráter beneficente.
tado, as comunidades, as periferias, as classes po- Nesse viés, a exigência de formação docente e de
pulares. A Educação Popular na perspectiva da valorização da mesma, torna-se desnecessária,
pedagogia crítica não se aproxima da Terceira Via, podendo, inclusive, o trabalho assumir caracterís-
distancia-se em pelo menos dois pontos: 1) a Edu- tica de voluntariado.
cação Popular tem um projeto revolucionário de As relações Estado e Sociedade Civil Organi-
educação e sociedade; 2) Um dos instrumentos de zada, no caso estudado, configuram-se mediante
luta da Educação Popular, de reivindicação e de contratos de contrapartidas, característica da
resistência às desigualdades sociais é o Movimen- concepção das políticas sintonizadas com a Ter-
to Social; Ambos perderam suas principais carac- ceira Via, a qual preconiza a participação e res-
terísticas quando passaram a ser aparelhospres- ponsabilização dos sujeitos. Ao anunciar o au-
tadores de serviços para o Estado, deixando de mento de repasse financeiro às Instituições de
existir como espaços destinados às lutas históri- Educação Infantil parceirizadas, a SMED coloca
cas das classes populares. como contrapartida a exigência de contratação
Constatamos que no caso específico de Porto de professores, como se fosse natural existir es-
Alegre, referindo-se às relações público-privado, colas sem docentes. O direito à educação como
no contexto da política da Educação Infantil, as bem público de qualidade social, referenciada pe-
transformações são resultantes da reconfigura- la Educação Popular, inexiste sem democracia,
ção das estratégias do neoliberalismo por meio assim como diverge da educação na lógica da
da Terceira Via. competição, da desvalorização do trabalho do-
No tocante à formação, observamos que a des- cente, do individualismo, da meritocracia, do
valorização da profissionalização docente se vin- egoísmo e do privado.
22
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