A1 - 2º Ano - 1 º Tri - Filósofia

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A1 - 2º Ano – 2024

TURMA:________
205
Nome:__________________________Nº___________
Camille Nayara 2176
Nome:__________________________Nº___________
João Luiz 2905

Questão 1:

O que é ser moral? Para que ser moral? As respostas a essas duas questões são cruciais
para orientar nossa conduta em relação aos outros e a nós mesmos. O que entendemos
por “bem” ou por “mal” pode definir o tipo de pessoa que queremos ser e que
compromisso temos com valores éticos e morais.
Em função do que está sendo debatido em sala ao longo do trimestre sobre moral e ética,
coloque nos parênteses “V” para as opções verdadeiras e “F” para as falsas. (7 escores)

A. ( F) Entende-se por ética o conjunto de normas que orientam o


comportamento humano tendo como base os valores próprios de uma
comunidade ou cultura.
B. (V ) A moral é um conjunto de normas que regulam o comportamento dos
indivíduos em um grupo social, no entanto depende da livre e consciente
aceitação das normas.
C. ( V) Pode-se afirmar que o ser humano é um ser moral, pois é capaz de avaliar
a sua conduta a partir de valores morais.
D. ( F ) A ética resume-se a uma tabela onde estão relacionadas todas as
possibilidades das condutas humanas, de maneira a definir o certo e o
errado.
E. ( V) Como um juiz interno, a consciência moral avalia a situação, consulta as
normas estabelecidas, a fim de interiorizá-las como sua ou recusá-las.
F. (F ) As regras morais são imutáveis e independem do tempo e do lugar, bem
como das formas de relacionamento e das práticas sociais.
G. ( V) Quando não se tem escolha (ou liberdade), quando se é coagido a praticar
uma dada ação, não se pode atribuir ao sujeito a responsabilidade pelo ato
praticado.
Questão 2:

. Na Grécia antiga, no período clássico da filosofia grega, os filósofos ampliaram as áreas


de reflexão, abrangendo as questões morais. No entanto, a preocupação com os
problemas éticos teve início de forma mais sistematizada na época de Sócrates, filósofo
também conhecido como “o pai da moral”.

Sobre o período clássico da filosofia grega e em função do que está sendo debatido ao
longo do trimestre sobre moral e ética, escreva o nome do filósofo (Sócrates, Platão ou
Aristóteles)responsável pelopensamentoque consta na coluna à esquerda. (10 escores)

Item Filósofo Pensamento


a Sócrates Considera que agimos bem quando conhecemos a virtude e mal
quando a ignoramos.
b Argumentava que o corpo é sede dos desejos e paixões. Assim,
Platão defendeu a necessidade de uma depuração do mundo material para
alcançar o bem.
c É criticado por ter desconsiderado o desejo como elemento capaz de
Sócrates
contrariar a disposição racional para o bem.
d Platão Por ser dualista, desenvolveu o racionalismo ético iniciado por
Sócrates, aprofundando a diferença entre corpo e alma.
e Aristóteles Também desenvolveu uma reflexão ética racionalista, mas sem
considerar o dualismo corpo-alma. Foi aluno de Platão na Academia.
f Imaginou uma cidade utópica e considera que as pessoas ocupam
Platão lugares e funções diferentes na sociedade por serem de natureza
diversas.
g Identifica que conhecer é lembrar. Pois as almas antes da encarnação,
Platão
contemplou as idéias verdadeiras.
h Considera que a virtude é a permanente disposição de caráter para
Aristóteles
querer o bem. Destaca a prudência como excelência moral.
i Entende o amor como uma busca permanente pela completude, a
Aristóteles
fim de reestabelecer o todo original da alma.
j Considera que obem visado pelos seres humanos, que encontra
Aristóteles
fundamento em nós mesmos, só pode ser a felicidade.
Leia o texto a seguir e responda as questões que seguem:

A FELICIDADE

"Retomemos a nossa investigação e procuremos determinar à luz deste fato de


que todo conhecimento e todo trabalho visam a algum bem, quais afirmamos ser os
objetivos da ciência política e qual é o mais alto de todos os bens que se podem alcançar
pela ação. Verbalmente, quase todos estão de acordo, pois tanto o vulgo como os homens
de cultura superior dizem ser esse fim a felicidade, e identificam o bem viver e o bem agir
como o ser feliz. Diferem, porém, quanto ao que seja a felicidade, e o vulgo não o concebe
do mesmo modo que os sábios. Os primeiros pensam que seja alguma coisa simples e
óbvia, como o prazer, a riqueza ou as honras, muito embora discordem entre si.[...] Ora,
alguns têm pensado que, à parte esses numerosos bens, existe um outro que é
autossubsistente e também é causa da bondade de todos os demais.[...]
Voltemos novamente ao bem que estamos procurando e indaguemos o que é
ele, pois não se afigura igual nas distintas ações e artes; é diferente na medicina, na
estratégia, e em todas as demais artes do mesmo modo. Que é, pois, o bem de cada uma
delas? Evidentemente, aquilo em cujo interesse se fazem todas as outras coisas. Na
medicina é a saúde, na estratégia a vitória, na arquitetura uma casa, em qualquer outra
esfera uma coisa diferente, e em todas as ações e propósitos é ele a finalidade; pois é
tendo-o em vista que os homens realizam o resto. Por conseguinte, se existe uma
finalidade para tudo que fazemos, essa será o bem realizável mediante a ação; e, se há
mais de uma, serão os bens realizáveis através dela.
[...]Mas procuremos expressar isto com mais clareza ainda. Já que,
evidentemente, os fins são vários e nós escolhemos alguns dentre eles [...], segue-se que
nem todos os fins são absolutos; mas o sumo bem é claramente algo de absoluto.
Portanto, se só existe um fim absoluto, será o que estamos procurando; [...] chamamos de
absoluto e incondicional aquilo que é sempre desejável em si mesmo e nunca no interesse
de outra coisa.
Ora, esse é o conceito que preeminentemente fazemos da felicidade. É ela
procurada sempre por si mesma e nunca com vistas em outra coisa, ao passo que à honra,
ao prazer, à razão e a todas as virtudes nós de fato escolhemos por si mesmos (pois, ainda
que nada resultasse daí, continuaríamos a escolher cada um deles): mas também os
escolhemos no interesse da felicidade, pensando que a posse deles nos tornará felizes. A
felicidade, todavia, ninguém a escolhe tendo em vista algum destes, nem, em geral,
qualquer coisa que não seja ela própria. [...] A felicidade é, portanto, algo absoluto e
autossuficiente, sendo também a finalidade da ação. [...]
Mas dizer que a felicidade é o sumo bem talvez pareça uma banalidade, e falta
ainda explicar mais claramente o que ela seja. Tal explicação não ofereceria grande
dificuldade se pudéssemos determinar primeiro a função do homem. Pois, assim como
para um flautista, um escultor ou um pintor, e em geral para todas as coisas que têm uma
função ou atividade, considera-se que o bem e o 'bem feito’ residem na função, o mesmo
ocorreria com o homem se ele tivesse uma função.[...]
Ora, se a função do homem é uma atividade da alma que segue ou que implica
um principio racional; [...] se realmente assim é. [...] o bem do homem nos aparece como
uma atividade da alma em consonância com a virtude, com a melhor e mais completa.
Mas é preciso ajuntar “numa vida completa”. Porquanto uma andorinha não faz
verão, nem um dia tampouco; e da mesma forma um dia, ou um breve espaço de tempo,
não faz um homem feliz e venturoso”.

ARISTOTELES – Ética a Nicômaco São Paulo Abel Cultural, 1973, 251, 254-256 Coleção Os Pensadores

Questão 3:
Aristóteles afirma: "chamamos de absoluto eincondicional aquilo que é sempre desejável
em si mesmo e nunca no interesse de outra coisa”, e, em seguida,identifica esse bem à
felicidade. Justifique essa ideia. (1 escore)
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Questão 4:
Qual é para Aristóteles, a função do ser humano? Em que sentido a conclusão do filósofo
relaciona ética e felicidade? (2 escores)
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