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387 - UFC EPS 4o Ano EFM - Material de Apoio Pedagógico - 6
387 - UFC EPS 4o Ano EFM - Material de Apoio Pedagógico - 6
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TEMA VII – TÉCNICAS MAIS FREQUENTES USADAS. COLABORAÇÃO DO
ENFERMEIRO EM TÉCNICAS INVASIVAS
1. Diálise peritoneal
Introdução
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Os produtos residuais, como a ureia e a creatinina, são removidos por difusão.
Movem-se da área de elevada concentração da corrente sanguínea para uma
área de baixa concentração do líquido de diálise peritoneal, na cavidade
abdominal. Uma vez obtido o equilíbrio, o dialisado residual é drenado, sendo
instilado novo dializante. Este processo é contínuo e imita a acção do rim.
Proporciona ao doente uma diálise contínua sem os altos e baixos do tratamento
de hemodiálise, que é normalmente intermitente.
Conceito
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Fisiologia da diálise peritoneal
a) Difusão
b) Ultrafiltração
Precauções universais
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Objectos perfuro-cortantes contaminados precisam ser manipulados
cuidadosamente e desprezados com segurança.
Lavar as mãos com água e sabão líquido, entre os procedimentos e sempre que
houver contacto com sangue e outros fluidos corpóreos. Realizar este
procedimento sempre após a retirada das luvas.
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fechamento, sem causar riscos de acidentes. Desprezá-los devidamente selados
no lixo hospitalar. Usar sempre todos os EPIs.
Lavagem Simples das Mãos A lavagem simples das mãos deve ser realizada ao
iniciar e terminar o turno de trabalho, após o uso do toalete, após assoar o nariz,
antes e imediatamente após o contacto directo com paciente, antes de preparo
de medicações, sujeira visível das mãos. A lavagem simples das mãos é
realizada com água e sabão por 15 a 30 segundos, podendo ser completada
com fricção de álcool a 70%.
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3. Avaliar e reduzir o nível de ansiedade do paciente.
4. Fornecer apoio psicológico à família e orientá-la acerca da doença e do
tratamento.
5. Colectar dados acerca de suportes psicológicos, sociais e económicos do
paciente através da aplicação de protocolo pré-estabelecido.
a) Fluxo Pobre
b) Estenose e Trombose
c) Isquêmia da Mão
d) Edema de Mão
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e) Aneurisma ou Pseudoaneurisma
f) Infecções
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Cuidados de enfermagem
a) Antes:
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b) Durante
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9. Na folha da diálise deve se anotar:
a) Volume da solução;
b) Hora do começo e término;
c) Número da diálise;
d) Medicamentos utilizados.
c) Depois:
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2. HEMODIÁLISE
Introdução
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Conceito
O líquido de diálise
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A composição "standard" do banho de diálise mais utilizada é:
Sódio (Na+) = 135 mEq/L. • Cloro (Cl-) = 104 mEq/L.
Potássio (K+) = 3,5 mEq/L. • Bicarbonato = 26 mEq/L.
Magnésio (Mg+) = 2,5 mEq/L. • Glicose variável.
Cálcio (Ca+) = 2,5 mEq/L.
− O banho de diálise deve ser preparado imediatamente antes de seu uso, a fim
de se evitar a proliferação bacteriana no banho.
− O pH do banho deve ser verificado após seu preparo, e deve ser ajustado em
torno de 7,4.
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osmolaridade de banho); exposição do banho a um foco de luz ultravioleta
(eficiência discutida); colocação de antissépticos no reservatório do rim artificial,
nos intervalos entre as hemodiálises.
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Heparinização
Dois métodos podem ser usados para heparinização: sistémico ou regional. Este
último é particularmente indicado em casos de pacientes com tendência
hemorrágica, cirurgia recente de grande vulto, e traumas com superfície cruentas
propícias a sangramento.
− Sob cada ramo da cânula, coloca-se uma gaze, dobrada ao meio, para
protecção.
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− Antes de desconectar a cânula, para a colheita do material (sangue), e o início
da hemodiálise, deve-se passar uma solução de mertiolate nos ramos, e proteger
o braço ou perna do paciente com campos, compressas ou gazes esterilizadas,
para que não haja contaminação dos ramos arterial e venoso da cânula.
Cuidados de enfermagem
a) Antes
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5. Manipulação do Shunt ou fístula arteriovenosa: se utilizam panos e luvas
estéreis na manipulação dos mesmos com o fim de evitar as infecções.
b) Durante
c) Depois
1. Medir e interpretar os sinais vitais: deve medir a TA, tanto de pé, acostado
e sentado para detectar as possíveis alterações. Não fazê-lo no braço do
Shunt, FC, FR e Temperatura.
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3. Realizar cuidados com o Shunt ou fístula: realizar curas secas cobrindo
as mesmas. Se o paciente apresenta infecção, se efectuará diariamente
ao contrário em dias alternados quando se lhe aplica o tratamento.
a) Não dobrar o braço, nem dormir entre outros familiares, pode lastimar-se.
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TEMA VIII – TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA E ENFERMAGEM:
ASPECTOS ESSENCIAIS
Introdução
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fielmente algumas regras de segurança. Desta forma, este capítulo trata
de aspectos relativos à terapêutica medicamentosa, particularizando os
referentes à equipe de enfermagem, focando aqueles que são essenciais
na proposição de intervenções genéricas relacionadas a medicamentos
administrados por diferentes vias.
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O acto de delegar não refuta a responsabilidade do profissional enfermeiro
no atendimento das necessidades assistenciais e de cuidados à saúde do
paciente como indivíduo, da família e de outros, mesmo sendo realizados
por sua equipe.
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Os efeitos dos medicamentos ainda podem ser: locais ou sistêmicos.
Processo farmacêutico
Processo farmacocinético
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medicamento percorre o organismo, passando por fases que estão
envolvidas no início (absorção e distribuição) e na finalização (metabolismo
e excreção) da sua ação. Cada medicamento apresenta farmacocinética
particular, ou seja, um perfil próprio de absorção, distribuição,
metabolização e excreção.
a) Absorção
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sejam capazes de receber formas sólidas, por exemplo, idosos debilitados.
Na solução, os medicamentos são dissolvidos em solventes apropriados,
cuja aparência é homogênea e límpida. O xarope possui grande teor de
açúcar e substâncias aromáticas, deve ser usado com cautela em
indivíduos diabéticos. A suspensão representa dispersão de partículas
sólidas em meio ao líquido, havendo necessidade de agitá-la antes do uso
para haver homogeneização das partes.
b) Distribuição
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não-ligada), sendo rapidamente distribuída, a outra parte liga-se às PP
(fracção ligada). Esse atributo é importante para um pequeno grupo de
medicamentos, os quais se ligam extensivamente às PP (mais do que 90%
da droga), podendo envolver-se em interações medicamentosas.
c) Metabolização ou biotransformação
d) Excreção
Farmacodinâmica
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moléculas-alvos (interação química), os quais são principalmente de na-
tureza proteica, e representados por enzimas, moléculas transportadoras,
canais iônicos e receptores.
Via enteral
Na via enteral, que compreende via oral (VO), sublingual (SL), rectal (VR)
e sondas (nasogástrica, gastrostomia, jejunostomia), os medicamentos
são depositados no tracto gastrintestinal (TGI).
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náuseas e vômitos, prejudicando a fase de absorção. Nos pacientes
inconscientes e naqueles com dificuldade de engolir é uma via
desaconselhável.
Via parenteral
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em que há desvio do fluxo sanguíneo da periferia para áreas nobres (por
exemplo, choque).
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De modo geral, soluções aquosas são rapidamente absorvidas, porém naquelas
de aspecto oleoso, a absorção é lenta e irregular. É uma via contraindicada
para terapias longas e crônicas, para pacientes com anormalidades na
coagulação e com doença vascular periférica. É proibida a administração de
medicamentos em músculos que apresentam contrações ou tremores.
Via percutânea
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Quadro 31 Vias de administração enteral e parenteral.
Via Depósito do Particularidade
Medicamento
Oral (VO) Tracto gastrointestinal Início de acção do medicamento lento e
(TGI). efeito prolongado. Grande superfície de
absorção. Requer doses maiores do que as
utilizadas por vias parenterais. O grau de
absorção é bastante variado, podendo ser
afetado por alimentos e doenças do TGI. A
presença de alimentos, geralmente, retarda
a absorção, além de haver a possibilidade
de interação alimento/medicamento. Alguns
medicamentos são destruídos pelo
aumento do ácido clorídrico, quando
administrados às refeições.
Sublingual (SL) Mucosa sublingual A absorção de agentes lipossolúveis é
rápida. Não sofre o efeito de primeira
passagem no fígado (biotransformação).
Útil para substâncias lipossolúveis.
Rectal (VR) Mucosa rectal Absorção irregular e incompleta, podendo
ser prejudicada pelo conteúdo fecal. Evita
parcialmente o efeito de primeira passagem
no fígado (biotransformação).
Subcutânea (SC) Tecido adiposo Absorção pequena, mais efetiva para
substâncias aquosas {por exemplo,
insulina). O trauma tecidual é pequeno,
porém pode haver complicações na
administração crônica de medicamentos
{por exemplo, lipodistrofla).
Intramuscular (IM) Musculatura esquelética Pode ser usada para administração de
substâncias que são destruídas pelo suco
gástrico (por ex.: insulina), antibióticos,
agentes biológicos (imunoglobulinas,
vacinas) e hormonais. O limite de volume de
aplicação varia de acordo com o músculo
selecionado, bem como a idade e as
condições clínicas do indivíduo. No adulto,
o músculo mais desenvolvido é o dorso-
glúteo. Os riscos associados ao uso dessa
via são dor, infecção devido ao rompimento
da pele, lesão de nervo, formação de
abscesso e ruptura de vaso.
Intravenosa/Endovenosa (IV/EV) Corrente sanguínea Os métodos usados na via IV são injeção
em "bolus", infusão contínua e intermitente.
Em ambos, a obtenção de efeito é imediata.
Nessa via recomenda-se administrar o
medicamento lentamente. A infusão rápida
pode precipitar, de modo imediato, reações
indesejadas. As complicações associadas
são sistêmicas e locais. As primeiras são
mais graves, podendo causar sobrecarga
hídrica, embolia, septicemia ou outras
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infecções. As locais são infiltração,
extravasamento, hematoma, obstrução,
espasmo venoso, choque de velocidade,
trombose e flebite. Há ainda o risco de
ocorrência de incompatibilidade, quando
agentes não compatíveis são combinados
(mesmo trajeto venoso ou mesmo cateter).
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graças ao aumento do tecido adiposo, são liberados mais lentamente,
aumentando a t½. Além disso, a redução das proteínas plasmáticas pode
ocasionar elevação dos níveis séricos de medicamentos como ácido
acetilsalicílico, fenitoína, Varfarina, aumentando o risco de toxicidade.
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toxicidade. Desse modo, indivíduos com maior quantidade de gordura
corpórea necessitam de ajuste posológico para obtenção dos efeitos
terapêuticos.
Preparo do medicamento
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A leitura do rótulo do medicamento deve sempre ser realizada no momento
de sua seleção, antes de retirá-lo do invólucro protetor ou embalagem e
antes de ser devolvido ao armário, ao carrinho de medicamentos ou do
descarte. A checagem do rótulo é uma medida que ajuda a evitar erros.
Caso um medicamento não apresente o rótulo ou este esteja ilegível,
inutilizá-lo. O risco de erro aumenta.
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Para medicamentos cujos nomes são parecidos, por exemplo, Hidroxizine
e Hidralazina, são importantes cautela e implementação de medidas de
fácil identificação visual como o destaque de letras - hidraLAZINA e
hidroXIZINE. O mesmo princípio é recomendado para medicamentos,
frasco de soros etc com embalagens ou rótulos semelhantes
Administração de medicamentos
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os efeitos desejáveis (redução da pressão arterial, aumento da diurese,
outros); quais são as RAMs possíveis (por exemplo, boca seca,
constipação) e quais são os medicamentos, fitoterápicos ou alimentos que
não devem ser usados durante a terapia (uso concomitante), devido ao
risco de interações medicamentosas. No caso de uso de medicamentos
parenterais, devem-se fazer recomendações específicas relativas à via.
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É vetado deixar medicamentos preparados (parenteral) ou não (via oral),
com os pacientes, especialmente aqueles que apresentam alterações
comportamentais. Permanecer junto ao paciente, aguardando a ingestão
das drogas orais.
A publicação do relatório "To err is buman: bttilding a safer health system" pelo
Instituto Americano de Medicina (IOM), em 1999, alertou as instituições,
profissionais de saúde e a sociedade, acerca da necessidade de segurança
no atendimento ao paciente, especialmente no contexto hospitalar. A IOM
estimou que entre 44.000 e 98.000 americanos morrem, anualmente, em
consequência de erros médicos, e destes, 2% são decorrentes de eventos
adversos relacionados a medicamentos.
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São divididos em reacção adversa ao medicamento (RAM) e erros de
medicação. O primeiro - RAM representa qualquer efeito prejudicial ou
indesejado que se apresente após a administração correta de doses
normalmente utilizadas em seres humanos. São considerados inevitáveis,
uma vez que é difícil prever quais indivíduos apresentarão e a intensidade
vivenciada por eles, considerando sua individualidade.
Segundo The National Coordinating Council for Medication Error Reporting and
Prevention (NCC MERP), um erro de medicação é qualquer evento
previsível que pode causar ou conduzir ao uso inadequado do
medicamento ou risco ao paciente, enquanto a medicação está sob o
controle do profissional da saúde, paciente ou consumidor.
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aumentado de provocar danos significativos nos pacientes em
decorrência de falha na utilização". Os erros que ocorrem com esses
medicamentos não são os mais rotineiros, porém, quando ocorrem, as
consequências podem ser devastadoras para os pacientes, podendo levar
a lesões permanentes ou à morte.
Analgésicos opióides
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Estudo sobre associação de erros de medicação e mortalidade apontou os
AO como os maiores causadores de mortes. A depressão respiratória, que
pode ser frequente no início da terapia analgésica e na troca de um AO por
outro, é considerada o efeito adverso mais grave e pode causar a morte
do paciente.
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Para todos os candidatos ao uso de AO, é fundamental o questionamento
acerca de alergias e sensibilidade; o uso de escalas de avaliação de dor
auxilia o ajuste posológico, quando necessário; a monitorização dos níveis
de oxigênio por meio de oximetria de pulso, especialmente quando houver
risco de depressão respiratória. Além disso, é importante a monitoração
frequente dos sinais indicativos de sedação excessiva, como sonolência
extrema, contração das pupilas (miose pupilar), confusão, pele fria e
húmida, pulso fraco e respiração superficial.
Anticoagulantes
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abreviaturas "U" pode ser interpretado como um "O" (especialmente por
causa da grafia existente nas prescrições). A heparina está associada à
trombocitopenia.
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O uso da varfarina acarreta problema para os serviços de saúde, pois a
dose prescrita deve evitar hemorragia e prevenir ou tratar a trombose. O
ajuste posológico é complexo e, muitas vezes, é realizado indevidamente;
as interações alimento-medicamento não são avaliadas; o monitoramento
do tempo de protrombina (TP) e do INR não é consistentemente apropriado.
Electrólitos
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administrados na forma pura (não diluída) ou em infusão (diluído) de modo
rápido.
Nos hospitais, essas substâncias são, muitas vezes, estocadas nos postos
de enfermagem, sem identificação adequada, aspecto que pode
predispor a equívocos, especialmente nas situações de emergência.
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Insulina
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Estratégias preventivas
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Utilização de Unidade ao invés da abreviatura "U" (heparina e
insulina).
O nome do medicamento sempre deve ser prescrito por extenso e
não de forma abreviada.
Armazenamento de medicamentos com aparência, apresentação e
nomes semelhantes de forma separada.
Estabelecimento de rotina de conferência dos medicamentos no
local de armazenamento.
Estabelecimento de dupla checagem do medicamento antes do seu
preparo (identificação do paciente, cálculo da dose, via de
administração, programação da bomba de infusão).
Utilização de dois elementos para identificação do paciente (por
exemplo, nome e data de aniversário).
Treinamento da equipe para o manuseio das bombas de infusão,
especialmente quando da introdução de novos equipamentos.
Fornecimento aos pacientes de materiais educativos e
oportunidades para participação no tratamento.
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- Separar heparina e insulina no armazenamento (unidades de
internação e farmácia).
Varfarina - Estabelecer protocolos de monitoramento da terapia (exames,
interações medicamentosas, tipo de dieta).
- Notificar serviço de nutrição sobre os pacientes submetidos à terapia
(evitar interação alimentar).
- Aumentar o monitoramento (por exemplo, visitas mais frequentes à
clínica).
- Orientar o paciente e seus familiares acerca da importância da
realização de exames laboratoriais de controlo, bem como a
necessidade de comunicar equipe de profissionais, caso sejam
observados sinais como, por exemplo, pequenos sangramentos.
Electrólitos - Eliminar o estoque de electrólitos concentrados das unidades de
internação.
- Controlar o acesso a estes electrólitos.
- Implementar um sistema de rotulagem com etiquetas de advertência,
coloridas (se possível), informando "DEVE SER DILUÍDO".
- Estocar os electrólitos na farmácia, em áreas separadas, distante de
outros medicamentos.
- Evitar a aquisição (setor de farmácia ou almoxarifado) de produtos
cujos rótulos ou embalagens de diferentes eletrólitos sejam
semelhantes entre si (por exemplo, na cor da letra que identifica o
produto).
Insulina - Reduzir o número de tipos de insulinas no serviço.
- Usar para infusão IV apenas uma determinada concentração.
- Separar insulina e heparina no armazenamento (unidades de internação
e farmácia).
- Usar etiquetas grandes, coloridas e diferentes caixinhas para diferenciar
e separar os diferentes tipos de insulina.
- Destacar as diferenças entre os diversos tipos de insulina, usar
etiquetas com letras maiúsculas, por ex: "NovoLIN", "NovoLOG MIX".
- Tomar cuidado extra quando houver a prescrição de mistura de
insulinas.
- Considerar o horário usual das refeições do paciente e especificar um
tempo para administração de insulina.
- Evitar o uso de barras invertidas para separar as doses de insulina NPH
e Regular (por exemplo, NPH 10/12 regular tem sido confundida com 10
NPH e 112 regulares, porque a barra pode ser interpretada como
número).
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consequências também ao profissional, ainda que a instituição possua uma
cultura organizacional de segurança.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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