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PRINCÍPIOS DE DIÁLISE

Prof Simone Martins Rembold


DIÁLISE
• Partindo da premissa que os pacientes portadores de
IRA são quase sempre recuperáveis, nosso
empenho maior é mantê-los vivos e em boas
condições, até que a diurese e a função renal se
restabeleçam.

• A diálise não interfere e nem influencia a evolução


espontânea da lesão renal.
PARÂMETROS INDICATIVOS DE DIÁLISE

• UREMIA
uréia plasmática + 300mg%

 Perturbações digestivas:
– náuseas, vômitos, diarreias, anorexia

 Alteração do sensório
PARÂMETROS INDICATIVOS DE DIÁLISE

• ACIDOSE METABÓLICA
HCO3 < 10 mEq/l

• INFECÇÃO GRAVE associada, criando


catabolismo muito intenso.
PARÂMETROS INDICATIVOS DE DIÁLISE

SOBRECARGA CIRCULATÓRIA
edema grave

HIPERNATREMIA
PARÂMETROS INDICATIVOS DE DIÁLISE

• HIPERPOTASSEMIA não
controlável:
– K = 6 a 7 mEq/l

– ECG mostrando sinais de


cardiotoxicidade: onda P
apiculada, seguido do
alargamento do QRS e PR.

– O paciente pode evoluir


para fibrilação ventricular e
morte.
PARÂMETROS INDICATIVOS DE DIÁLISE

“ESTADO GERAL”

• O grande indicador para o


procedimento dialítico.
INDICAÇÕES DE DIÁLISE:
• IRA / IRC

• ICC

• Edema

• Intoxicações Exógenas (medicamentosas)

• Intoxicações Endógenas- coma hepático, hiperuricemia

• Acidose Metabólica
PRINCÍPIOS FÍSICOS QUE NORTEIAM A
DIÁLISE

1. DIFUSÃO

2. ULTRAFILTRAÇÃO

3. CONVECÇÃO
PRINCÍPIOS FÍSICOS QUE NORTEIAM A
DIÁLISE

1. DIFUSÃO:
 É o movimento de solutos de um
compartimento para outro separados por
uma membrana semi-permeável .

A B A B
PRINCÍPIOS FÍSICOS
QUE NORTEIAM A DIÁLISE

1. DIFUSÃO:
 É o movimento de solutos de um
compartimento para outro separados por uma
membrana semi-permeável .

Soluto permeante
Difusão
Gradiente de concentração
I II
Difusão
Gradiente de concentração
I II
Difusão
Gradiente de concentração
I II
Difusão
Gradiente de concentração
I II
PRINCÍPIOS FÍSICOS QUE NORTEIAM A DIÁLISE

1. DIFUSÃO:
 Fatores que influenciam:

 Tamanho das moléculas


 Tamanho dos poros da membrana
 Gradiente de concentração entre os compartimentos
 Forma das moléculas
 Carga elétrica da partícula
 Temperatura
 Área da membrana
PRINCÍPIOS FÍSICOS QUE NORTEIAM A DIÁLISE

2. ULTRAFILTRAÇÃO

 A água é empurrada através da membrana. Pode ser:

 Hidrostática  Hemodiálise o movimento de líquidos é


determinado pela pressão aplicada, do lado de maior
pressão para o de menor pressão.

 Osmótica  Diálise Peritoneal  consiste no movimento


passivo de água através da membrana do lado menos
concentrado para o de maior concentração.
PRINCÍPIOS FÍSICOS QUE NORTEIAM A DIÁLISE

3. CONVECÇÃO:
I I
Alguns solutos são H2O
carregados com a água, Soluto não-
permeante
no processo de UF, Soluto
permeante
independente do
gradiente de
concentração existente.
• Hemodiálise • Diálise Peritoneal

Membrana Sintética: Membrana Biológica:


 Dialisador Capilar  Peritônio

Acesso: Acesso:
 Vascular  Cateter Peritoneal
DIÁLISE PERITONEAL
Diálise Peritoneal

• A Diálise Peritioneal:

– introdução de 1 a 3 litros de solução salina

– por gravidade

– Dextrose – UF osmótica
PRINCÍPIOS FÍSICOS QUE NORTEIAM A DIÁLISE
PERITONIAL
• Durante a diálise peritonial ocorrem 3
processos de transporte simultâneos:
– Difusão de solutos
– Ultrafiltração osmótica
– Convecção
Absorção linfática ou direta.
Diálise Peritoneal
• membrana semi-permeável natural:
PERITÔNIO

• A água é transportada de acordo com a


concentração de glicose do líquido dialisador.
ANATOMIA E FISIOLOGIA
DO PERITÔNIO

• Membrana semi-permeável

• Altamente vascularizada:
– FS através dos capilares peritoniais = 50 a 100 ml/min
• Hipotensão severa / drogas vasoconstritoras

• Superfície de + 1 a 2 m2 no adulto

• Possui dois folhetos:


– visceral
– parietal + importante para o transporte de solutos
ANATOMIA E FISIOLOGIA
DO PERITÔNIO

Endotélio
O endotélio representa a maior barreira.

O transporte de soluções e água pode ser explicado


pelo modelo dos três poros:
• Poros grandes (20-40 nm) - para macromoléculas
• Poros pequenos (4-6 nm) - em maior nº, para pequenos
solutos
• Poros ultrapequenos (<0,8 nm) - “aquaporinas” para
água exclusivamente.
ANATOMIA E FISIOLOGIA
DO PERITÔNIO

A difusão de solutos depende de três fatores:

• gradiente de concentração

• superfície peritonial efetiva

• peso molecular do soluto


ANATOMIA E FISIOLOGIA
DO PERITÔNIO

• A UF ocorre como conseqüência de um


gradiente osmótico entre o dialisato e o
sangue:

• ↑ % de glicose no dialisato = ↑ UF

• Quanto maior a UF, maior o transporte


convectivo de solutos.
ANATOMIA E FISIOLOGIA
DO PERITÔNIO

Absorção de fluido intraperitonial:

• Vasos linfáticos subdiafragmáticos

• Diretamente pelo peritônio parietal, no ritmo


de 1-2 ml/min,

• Varia de pessoa para pessoa, e pode interferir


no resultado final do transporte peritonial.
Diálise Peritoneal
• Grande número de substâncias atravessam a
barreira peritoneal:

•Glicose-lactose •Cálcio
•Cloretos •Magnésio
•Sulfatos •Uréia
•Fosfatos •Creatinina
•Sódio •Ácido úrico
•Potássio •Digitálicos
•Salicilatos •Albumina
•Antibióticos •Globulinas plasmáticas
Diálise Peritoneal

a uréia é a mais difusível



Potássio

creatinina e os fosfatos
Materiais Usados na DP
CATETERES:
• Cateter rígido:
– Temporário
– Implantado através de trocarte (estilete de
metal) e de um guia metálico, até o peritônio,
na região infra-umbilical, linha mediana
(menor vascularização).
– Usado em pacientes com IRA
Materiais Usados na DP
CATETERES:
• Cateter flexível:
– Permanente
• Tenckhoff

– Material: borracha siliconizada ou poliuretano


– Apresenta um ou dois manguitos (cuff) de dacron 
aderem ao subcutâneo  barreira de entrada de
mnicroorganismos na cavidade peritoneal.
– Implantado por procedimento cirúrgico
Colocação de cateter de
Diálise Peritoneal
ACESSO PERITONIAL

Tenckhoff

-Modelos: Reto e Curvo, com 1 ou 2


cuffs - Tamanhos:
-Reto, 31cm, 37cm, 42cm e 47cm.
-Curvo, 40.25cm, 57.5cm e 60cm
-Catéter de Silicone, radiopaco
Sítios de saída

Sem
folga

Pele retraída Área seca com


em torno do cor da pele
orifício normal
Fixando o cateter
Materiais Usados na DP

CONJUNTOS
INTERMEDIÁRIOS
(Equipos)

• A bolsa de solução de
diálise é conectada ao
cateter do paciente por
meio de um equipo de
transferência.

• Equipo em “ Y ”
Materiais Usados na DP

SOLUÇÃO DE DIÁLISE:
Composição da solução:
 Sódio - 140 mEq/l
 Cloro - 101 mEq/l
 Cálcio - 3,5 mEq/l
 Magnésio - 1,5 mEq/l
 Lactato - 45 mEq/l
 Dextrose - 15g/l (1,5%)
CARACTERÍSTICAS DA SOLUÇÃO DE DIÁLISE:

• A composição química é semelhante à do plasma.

• Diferenças:
1) Não possui K+ → deverá ser adicionado na
proporção desejada (em geral - 4 mEq/l)
2) É muito rica em lactato (precursor do
bicarbonato)  altamente alcalinizante
SOLUÇÃO DE DIÁLISE:

• Volume:

– Volume-padrão = 2 litros
– Disponíveis – soluções de 1,5l ; 2 l; 2,5 l e 3 l
– 30 a 50 ml/ Kg/ banho
SOLUÇÃO DE DIÁLISE:

• Concentração de Dextrose:

– Quanto maior a concentração, maior a UF.

– Solução Padrão = 1,5%

– Hipertônica - 2,5% ou 4,25%


SOLUÇÃO DE DIÁLISE:

• pH da solução:

– Ácido – 5,5

Para impedir a caramelização da glicose durante


o processo de esterilização.
SOLUÇÃO DE DIÁLISE:

• Temperatura da solução:

– Temperatura corporal – 37º C

Não é indicado o aquecimento em forno de microondas e


em banho-maria  dilatação dos poros da bolsa 
contaminação
SOLUÇÃO DE DIÁLISE:

• Avaliar acréscimo de medicamentos:

– Heparina na presença de fibrina

• 200 a 500 U / l

– Antibióticos  peritonite
Diálise Peritoneal Aguda:

ADITIVOS NA SOLUÇÃO DE DP

• Insulina:
– 1,5% - 4 – 5 U / l
– 2,5% - 5 – 7 U / l
– 4,25% - 7 – 10 U / l

Potássio – 2 – 4 mmol / l
SOLUÇÃO DE DIÁLISE:

• Avaliar Tempo de Permanência da solução no


peritônio:

As trocas ocorrem durante o tempo de


permanência.
 Prescrição médica – dose de diálise

– 0 – 15 min – quando se deseja remover líquidos


– 30 minutos – DPI
– 6 horas - CAPD
ESQUEMAS DE DIÁLISE PERITONEAL:

 Há 3 esquemas mais utilizados:

1. Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (CAPD)

2. Diálise Peritoneal Automatizada (DPA)

3. Diálise Peritoneal Intermitente (DPI)


CAPD
1. Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua
(CAPD)
 A solução de diálise permanece na cavidade
peritoneal, e é trocada de 6/6 horas:

 Primeiro é realizada a drenagem do líquido que


estava na cavidade;

 A seguir, infunde-se uma nova solução.

 Tempo de permanência – 4 horas

 É realizada pelo paciente ou familiar, após


treinamento.
CONCEITO DE CAPD

Diálise 24 horas/dia; 7 dias na semana;


Média de 4 trocas de diálise por dia ;
Horário: 8h; 12 h; 17 h; ao deitar.

Soluções: 1 troca = 2,5% e demais 1,5% ou todas de 1,5%.


CAPD
VANTAGENS
• Baixo custo

• Técnica simples

• Liberdade de aparelhagem

• Menor impacto cardíaco;


• Dieta menos rigorosa;
• Terapia contínua – estado fisiológico constante

• Controle de volume de líquido – normalização da PA

• Controle da glicemia – insulina intraperitoneal

• Não é necessário ir ao Centro de diálise 3 X / semana


CAPD

DESVANTAGENS

• Maior índice de peritonite em relação à DPA


• Pode interferir na atividade laborativa
• Local adequado para trocas
• Local para armazenamento de material
• Sessões múltiplas - 4 x / dia
• Qdo. acompanhante é necessário
CAPD - SELEÇÃO DO PACIENTE

Indicações clínicas:

• Preferência por DP;

• Não tolerância à HD (cardiopatas, vasculopatas);

• Problemas de acesso vascular para HD


(DM, idosos, crianças);

• Hipertensos volume-dependentes.
CAPD - SELEÇÃO DO PACIENTE

Contra-indicações clínicas relativas:

• Desnutrição severa;

• Hérnias;

• Cirurgias abdominais;

• Dificuldade circulatória em MMII.


CAPD - SELEÇÃO DO PACIENTE

Contra-indicações médicas absolutas:

• Perda comprovada da função peritoneal

• Grandes aderências abdominais que limitem


o fluxo de dialisato;

• Fístula peritôneo-pleural.
CAPD - SELEÇÃO DO PACIENTE

Indicações Sociais:
Moradia distante do centro de diálise;
Reabilitação na sociedade: família, escola, lazer.

Contraindicações Sociais:
Incapacidade física ou mental para realizar as trocas e
manter o autocuidado;
Baixa acuidade visual; falta de destreza manual;
Maus hábitos de higiene (corporal e habitacional).
PAPEL DA(O) ENFERMEIRA (O):

• Conceitos de diálise (HD, DP e TX);


• Indicações/contra-indicações médicas e sociais;
• Entrevista para avaliação de: destreza manual, capacidade
de aprendizagem, hábitos de higiene, hábitos alimentares;
• Responsabilidade para o AUTO-CUIDADO;
• Treinamento do paciente e/ou familiar (média de 10 dias);
• Acompanhamento mensal (Consulta de Enfermagem);
• Visita Domiciliar: avaliar condições de moradia,
saneamento, hábitos de higiene, relacionamento paciente-
família.
2. Diálise Peritoneal Automatizada (DPA)

 Ocorre durante a noite, enquanto o paciente dorme.

 O paciente é conectado a uma máquina cicladora, que substitui


periodicamente a solução de diálise da cavidade peritoneal, por
gravidade.

 A máquina aquece a solução antes da infusão, sendo realizadas


4 a 6 trocas por noite.

 A máquina é programada para o volume de infusão, tempo de


permanência, tempo de infusão e drenagem.

 Possui alarme sonoro e tela indicando problemas.


DPA
DIÁLISE PERITONEAL AUTOMATIZADA DPA

• Terapia relativamente contínua.


• Não interfere nas horas ativas do dia.
• Permite alterações / individualização nas
prescrições:
– Tempo de permanência
– Volume de infusão
– Nº de ciclos
– Concentração de glicose
DIÁLISE PERITONEAL AUTOMATIZADA DPA
DIÁLISE PERITONEAL AUTOMATIZADA DPA

• Maior ajuste psicológico


• Redução da fadiga
• Opção atrativa para clientes ativos
• Terapia de escolha para quem necessita de
acompanhante – crianças, deficientes.
• Risco de hérnia e vazamento pericateter
menor – ↓ pressão intra-abdominal.
DIÁLISE PERITONEAL AUTOMATIZADA DPA

Desvantagens:

• Necessita de máquina (cicladora)

• Custo mais alto que a CAPD


ESQUEMAS DE DIÁLISE PERITONEAL:

3. Diálise Peritoneal Intermitente (DPI)


 Indicado para pacientes em IRA

 Realizada em hospitais.

 2 a 3 sessões semanais, intercaladas, com


duração de, no mínimo, 24 horas cada.

 Está em desuso  custo elevado (leito


hospitalar), grande manipulação com alto índice
de infecção.
Técnica de Diálise Peritoneal:

 Um protocolo de todo o processo deve ser feito


(mapa de DP):

1- início de infusão (horário)


2- fim de infusão
3- volume infundido
4- início da drenagem
5- fim da drenagem
6- volume drenado
Técnica de Diálise Peritoneal:

 AVALIAR :

• Tempo de infusão - + 10 min

• Tempo de drenagem - 20 a 30 min

 a demora de infusão e/ou drenagem pode


indicar problemas no cateter.
Técnica de Diálise Peritoneal:

 AVALIAR :

• aspecto da drenagem:
– Coloração
– Presença de sangue
Assistência de Enfermagem na DPI:
• Pré - DP:
 orientar o paciente quanto ao procedimento;
 verificar os sinais vitais e o peso;
 orientar o paciente a esvaziar a bexiga ou executar o
cateterismo vesical;
 fazer tricotomia da região abdominal;
 fazer anti-sepsia ampla da região abdominal com solução
iodada;
 proceder a coleta de sangue para exames;
 preparar o material necessário.
Assistência de Enfermagem na DPI:

• Durante a DP:
 Auxiliar no procedimento, na instalação do equipo de diálise e
do coletor de drenagem;

 Fazer o teste de infusão / permanência / drenagem;

 Oservar sinais de complicações;

 Verificar sinais vitais de h/h;

 Registrar no mapa de controle de DP;

 Balanço hídrico.
Assistência de Enfermagem na DPI:

• Pós - DP:
 fechar o balanço hídrico, avaliando as perdas;
 verificar sinais vitais;
 pesar o paciente;
 avaliar o estado geral do paciente;
 fazer curativo no local da prótese que mantém o pertuito;
 programar o retorno do paciente e orientá-lo;
 encaminhar o paciente ao setor de origem.
COMPLICAÇÕES MAIS COMUNS DA DP

1. Infecção do orifício de saída do cateter


• Hiperemia
• Crostas
• Secreção purulenta
COMPLICAÇÕES MAIS COMUNS DA DP

2. Infecção de túnel
COMPLICAÇÕES MAIS COMUNS DA DP

3. Peritonite
• Técnica inadequada (mais comum) ou
• Migração de bactérias da parede intestinal para o
peritônio.

Sinais e Sintomas:
 Dor abdominal
 Mal-estar generalizado, febre, calafrios
 Náuseas, vômitos, diarréia
 Turvação do líquido peritoneal

Diagnóstico:
 Cultura do líquido peritoneal
 Celularidade do líquido peritoneal
COMPLICAÇÕES MAIS COMUNS DA DP

4. Vazamento pericateter

 Falhas na drenagem:
• Dobra externa do cateter ou equipo
• Dobra do cateter no subcutâneo
• Diminuição da motilidade intestinal
• (constipação → mudança do local do cateter)

• Obstrução por coágulos ou fibrina


COMPLICAÇÕES MAIS COMUNS DA DP

5. Extrusão do cuff

6. Hérnia
• Parede abdominal com integridade
prejudicada
• Pelo aumento da pressão intra-abdominal

7. Perfuração de vasos e vísceras

8. Hipoproteinemia
Diagnósticos de enfermagem
associados à Diálise Peritoneal
DIAGNÓSTIC FATORES RELACIONADOS CARACTERÍSTICAS
O DE (causas / fatores de risco) DEFINIDORAS
ENFERMAGE relacionado com ... (sinais e sintomas)
M evidenciada por...
Nutrição - a ingestão inadequada de ingestão insuficiente relatada;
desequilibrada: nutrientes (restrição dietética, aversão a comer;
menos do que anorexia, náuseas e vômitos, alteração do paladar;
as necessidades estomatite); tônus muscular reduzido/
corporais - a perda de peptídios e fraqueza;
aminoácidos durante o cavidade oral dolorida/
procedimento. inflamada;
Palidez das conjuntivas/
mucosas.
Diagnósticos de enfermagem
associados à Diálise Peritoneal
DIAGNÓSTIC FATORES RELACIONADOS CARACTERÍSTICAS
O DE (causas / fatores de risco) DEFINIDORAS
ENFERMAGE relacionado com ... (sinais e sintomas)
M evidenciada por...
•doença crônica e/ou fatal;  expressão verbal de
Pesar antecipado •perda real ou percebida; angústias/questões mal
•reação de pesar distorcido a uma alterações dos hábitos

perda alimentares, do padrão de


sono, dos níveis de atividade,
da libido;
choro;

labilidade emocional;

sentimentos de tristeza, culpa

e raiva.
Diagnósticos de enfermagem
associados à Diálise Peritoneal
DIAG. DE FATORES REL. CARACTERÍSTICAS DEFINIDORAS
ENFERMAGEM
relacionado com ... evidenciada por...
Distúrbio da Doença crônica verbalização das mudanças no estilo de
imagem corporal / implicando mudanças vida;
Baixa auto-estima dos papéis habituais, foco na função que tinha no passado;
situacional mudança da imagem verbalização de sentimentos negativos
corporal; quanto ao próprio corpo;
verbalização de sentimentos de

desesperança e/ou impotência;


alteração do envolvimento social;

dependência excesiva de outras pessoas;

não assumir responsabilidade pelo auto-

cuidado;
não seguir as instruções recebidas;

comportamento auto-destrutivo.
Diagnósticos de enfermagem
associados à Diálise Peritoneal
DIAGNÓSTICO DE FATORES CARACTERÍSTICAS
ENFERMAGEM RELACIONADOS DEFINIDORAS
(causas / fatores de risco) (sinais e sintomas)
relacionado com ... evidenciada por...
Déficit de auto-cuidado -disfunção perceptiva/cognitiva - dor ou desconforto.
(especificar) (toxinas acumuladas); - incapacidade relatada de
- intolerância à atividade; realizar as atividades de
vida diárias (AVD);
-redução da força e da - aspecto desleixado;
resistência;
- odor corporal repulsivo.
DIAGNÓSTICO FATORES CARACTERÍSTICAS
DE RELACIONADOS DEFINIDORAS
ENFERMAGEM (sinais e sintomas)
relacionado com ... evidenciada por...

Impotência - regime imposto pela expressão verbal de não ter controle;


doença. depressão gerada pela deterioração

física;
falta de participação nas atividades de

auto-cuidado;
raiva;

passividade.
DIAGNÓSTICO FATORES RELACIONADOS CARACTERÍSTICAS
DE (causas / fatores de risco) DEFINIDORAS
ENFERMAGEM relacionado com ... (sinais e sintomas)
evidenciada por...
Enfrentamento informação ou compreensão - expressões de preocupação
familiar inadequada ou incorreta por parte ou queixa sobre a resposta do
comprometido / do cuidador / familiares; cuidador/familiares ao
incapacitado desorganização familiar; problema de saúde do cliente;
mudanças temporárias de - preocupação do cuidador/
papéis; familiares com suas próprias
cliente que fornece pouco apoio reações;
ao cuidador / familiares; - demonstração de intolerância
doença prolongada; ou rejeição;
progressão da incapacidade - comportamento protetor
implicando esgotamento da desproporcional às capacidades
capacidade do cuidador / ou à necessidade de autonomia
familiares em apoiarem o cliente. do cliente.
Diagnósticos de enfermagem
associados à Diálise Peritoneal
DIAGNÓSTICO DE FATORES CARACTERÍSTICAS
ENFERMAGEM RELACIONADOS DEFINIDORAS
(causas / fatores de risco) (sinais e sintomas)
relacionado com ... evidenciada por...

- irritação pelo cateter / queixas verbais de dor;


Dor aguda posição errada do cateter; comportamento de defesa;

- presença de edema / foco em si próprio.


distensão abdominal;
- presença de inflamação ou
infecção;
- infusão rápida / infusão de
dialisado gelado ou ácido
Diagnósticos de enfermagem
associados à Diálise Peritoneal
DIAGNÓSTICO DE FATORES CARACTERÍSTICAS
ENFERMAGEM RELACIONADOS DEFINIDORAS
(causas / fatores de risco) (sinais e sintomas)
relacionado com ... evidenciada por...

Proteção ineficaz - doença crônica; - distúrbios da coagulação;


- o tratamento; - cicatrização lenta;
- perfil anormal dos exames - imunodeficiência;
hematológicos; - fadiga;
- nutrição inadequada. - anorexia.
Diagnósticos de enfermagem
associados à Diálise Peritoneal
DIAGNÓSTICO DE FATORES RELACIONADOS CARACTERÍSTICAS
ENFERMAGEM (causas / fatores de risco) DEFINIDORAS
relacionado com ... (sinais e sintomas)
evidenciada por...

Risco de volume de gradiente osmótico inadequado do


líquidos excessivo dialisado;
Não há
retenção de líquidos (problemas (É risco)
de drenagem do dialisado/
gradiente osmótico inadequado da
solução)
ingestão oral / infusão IV
excessiva.
FATORES RELACIONADOS
DIAGNÓSTICO DE (causas / fatores de risco)
ENFERMAGEM relacionado com ...

Risco de trauma posição incorreta durante a inserção ou


-

manipulação do cateter (rígido)

Risco de infecção - contaminação do cateter / sistema de infusão;


(peritonite, infecção de saída de - contaminantes da pele;
orifício, infecção de túnel)
- peritonite estéril (reação à composição do
dialisado).
FATORES RELACIONADOS
DIAGNÓSTICO DE (causas / fatores de risco)
ENFERMAGEM
relacionado com ...

Risco de padrão respiratório ineficaz - pressão abdominal elevada com limitação das
excursões diafragmáticas;
- infusão rápida do dialisado;
- dor / desconforto;
- processo inflamatório (p. ex.:
atelectasia/pneumonia)

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