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387 - UFC EPS 4o Ano EFM - Material de Apoio Pedagógico - 4
387 - UFC EPS 4o Ano EFM - Material de Apoio Pedagógico - 4
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TEMA IV - INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM EM PESSOAS COM
ALTERAÇÕES GASTROINTESTINAIS EMERGENTES.
Introdução
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Figura 13. Estrutura anatómica do tubo digestivo.
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Descrição de patologias por tipos
Definição
Classificação
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grosso, colón, reto e sigmoide. A exteriorização do sangue pode ser
em forma de enterorragia ou hematoquezia. Os principais processos
patológicos causadores de HDB são: Pólipos Intestinais, Doenças
Inflamatórias Intestinais, Doenças Diverticulares do Cólon,
Hemorroidas e Fissuras Anais.
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Retossigmoidoscopia: exame endoscópico que examina as regiões
do ânus, reto e porção final do intestino grosso.
Colonoscopia: procedimento endoscópico utilizado para visualizar
internamente o cólon e o reto.
Diagnósticos de enfermagem
Intervenções de enfermagem
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c) Avaliar pressão sanguínea, pulso, frequência cardíaca, frequência
respiratória, saturação periférica de oxigênio e comprometimento do
transporte de oxigênio.
d) Identificar sinais de choque, como pele fria e pegajosa, hipotensão,
taquicardia, rebaixamento do nível de consciência e diminuição do
débito urinário.
e) Providenciar acesso venoso para reposição de líquidos ou
hemocomponentes e medicações necessárias.
f) Providenciar material para passagem de cateter de artéria pulmonar
para monitorização hemodinâmica e cálculo de transporte de
oxigênio, se adequado.
g) Passar cateter vesical de demora para monitorizar o volume urinário
detectando anúria ou oligúria.
h) Instalar oxigenoterapia e monitorar saturação periférica de oxigênio.
i) Monitorar exames laboratoriais como Hemoglobina (Hb) e
Hematócrito (Hto), relação ureia/creatinina, coagulograma, níveis de
cálcio, hemograma completo, função hepática, ripagem sanguínea.
j) Observar se há melena, hematemese, característicos de HDA ou
HDB, hematoquezia e enterroragias.
k) Mensurar a quantidade de sangue perdido: leve, moderado e grave.
l) Preparar paciente para exames:
Endoscopia requer jejum e sedação.
Colonoscopia requer jejum e preparo do cólon com enteroclisma,
agentes laxativos.
Angiografia: é necessário o contraste.
m) Instalação de cateter nasogástrico pode ser feita para distinguir
sangue fresco ou em borra de café, para ajudar na remoção de
coágulos e ácidos, para prevenir náusea e vômito e para monitorizar
sangramentos futuros. O PH das secreções gástricas pode ser
monitorizado a cada hora pela sonda e antiácidos podem ser
administrados para um PH menor que 4. O cateter nasogástrico pode
ser usado para administração de soro ou água para lavagem. A
solução da lavagem deve ser utilizada em temperatura ambiente.
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n) Passar Balão Esofágico ou sonda de Sengstaken Blakemore para
sangramento causado por varizes esofágicas. Se faz necessário manter
o paciente em decúbito lateral esquerdo, encher o balão com 100 ml a
300 ml de ar e a pressão do balão deve ser monitorada entre 30 a 40
mmHg. Atentar para possíveis complicações como migração do balão
gástrico, risco para aspiração, necrose labial ou nasal, lesões superficiais
da mucosa gástrica.
o) Administrar sangue ou líquidos, conforme prescrição. No caso de
politransfusão, monitorar o íon de cálcio, pois cada bolsa de sangue
contém anticoagulante citrato de sódio que potencializa o sangramento.
O inibidor do citrato de sódio se faz com reposição de cálcio.
p) Controle rigoroso do balanço hidroeletrolítico.
q) Administrar terapia medicamentosa conforme prescrição médica:
antagonista do receptor H2 da histamina, antibióticos, agentes
citoprotetores, inibidores da bomba de próton, antiácidos, anticolinérgicos.
r) Se o sangramento persistir, preparar o paciente para intervenção
cirúrgica. As principais indicações são:
Persistência da hemorragia com dificuldade de manutenção da
instabilidade hemodinâmica.
Falha no retratamento endoscópico.
Necessidade de hemotransfusão de metade ou mais que volêmia
estimada nas primeiras 24 horas.
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Nutrição desequilibrada: menos do que as necessidades corporais
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Trabalho independente (tarefa).
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TEMA V - INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM EM PESSOAS COM
ALTERAÇÕES RENAIS E GENITO-URINÁRIOS EMERGENTES.
Introdução
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Descrição de patologias por tipos
Conceito
Caracteriza-se por perda súbita e quase completa da função renal causada pela
diminuição da filtração glomerular, resultando em retenção de substâncias que
normalmente seriam eliminadas na urina, como a ureia, a creatinina, o excesso
de sódio, de potássio, de água e de outras substâncias tóxicas.
Etiologia
Factores de riscos
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d) Enfermidades cirúrgicas.
e) Tratamento com drogas nefrotóxicas e obstrução das vias urinárias.
Quadro clínico
Exames complementares
– Hemograma: anemia
– Ureia: aumentada
– Creatinina: aumentada
– Ácido Úrico: aumentado
– Gasometria: acidose metabólica
– Electrólitos séricos: K (Potássio): aumentado; Na (Sódio): aumentado e
diminuído; Ca (Cálcio): diminuído; P (Fósforo): aumentado.
– Plaquetas: diminuídas
– Reticulocitos: aumentados
– Sedimento urinário: Leucócitos, hemácias, cilindros aumentados.
– Osmolaridade na urina e no sangue: diminui 1,3.
– Biopsia renal: síndrome progressivo, glomerulopatia sistémica.
– Urina: presença de sódio.
– Ultrassom.
– Raio X do tórax.
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Quadro 13. Electrólitos orgânicos comuns e sua distribuição
Valor de referência
Electrólitos Fórmula Unidades de referências
mg/dL mmol/L mEq/L
Catiões
Tratamento
1. Prevenção.
2. Controlo do estado de hidratação.
3. Dosificação adequada de medicamentos nefrotóxicos.
4. Uso de diuréticos.
5. Uso de antibióticos.
6. Aporte calórico.
7. Intervenções, como Diálise peritoneal e Hemodiálise, podem ser
utilizadas no sentido de substituir os rins insuficientes, promovendo a
eliminação das substâncias tóxicas.
Medidas gerais
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4. Uso de antibióticos se sépsis
5. Aporte calórico
6. Ajuste de medicamentos nefrotóxicos
7. Tratamento das complicações
8. Substituição da função renal (métodos depuradores = Diálise peritoneal e
hemodiálise).
Medidas específicas
Cuidados de enfermagem
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5. Vigiar sinais de hemorragia (sangramentos digestivos), os quais são
frequentes nestes casos pelos transtornos da coagulação (tempo de
protrombina prolongada).
11. Manter a higiene ambiental e pessoal, já que estes pacientes são muito
susceptíveis as infecções.
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13. Manter preparado junto do paciente o kit de paragem cardíaca,
desfibrador, equipamento de ventilação e medicamentos de urgência.
c) Não utilizar via IM, se possível evitar para não oferecer uma porta de
entrada as infecções, diminuir a possibilidade de tromboembolismo é
o mais importante, proteger as veias por si fará necessário realizar
posteriormente a hemodiálise.
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Trabalho independente (tarefa).
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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