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Ascite - Diagnóstico e Tratamento
Ascite - Diagnóstico e Tratamento
• O termo ascite tem origem na palavra grega “askos” que significa saco
ou conteúdo de um saco. Deste radical derivou “askites” e depois
“ascite”.
1) Lesão contínua do fígado como uma combinação de ambos os fatores exógenos, por
exemplo, etilismo crônico ou lesão por esteato-hepatite viral ou não alcoólica
(NASH);
Fisiopatologia
HP > 6mmHg
Ascite ≥ 8mmHg
Varizes ≥10mmHg
Sangramento ≥ 12mmHg
Sang. Recorrentes ≥ 20mmHg
Fisiopatologia
• Outras causas de ascite (não cirrótica) podem ser amplamente definido como
pré ou pós-hepático de origem.
• Vale ressaltar que, nos casos de ascite tensa, o tratamento deverá ser
iniciado com paracentese volumosa, seguida de reposição por infusão de
coloide, sendo a albumina EV, na dose de 8 a 10 g/L acima da retirada de 5
L, o tratamento mais adequado após paracenteses volumosas. A partir daí,
inicia-se o tratamento com o esquema diurético convencional.
Esquema diurético progressivo
• Consiste em medidas alternativas para remoção do LA, uma vez que esses
pacientes não apresentam resposta ao tratamento diurético.
• Alternativas terapêuticas:
• Paracenteses volumosas
• Shunt portossistêmico intra-hepático por via transjugular (TIPS)
• Shunt peritoniovenoso
• Transplante hepático
Tratamento da ascite refratária
• Após volumosas retiradas de LA, inicia-se uma disfunção circulatória, e após mais
ou menos 12 horas do procedimento as mudanças hemodinâmicas resultam em
do DC e ativação do SRAA e do SNS, mais pronunciadamente que antes da
paracentese.
• Essas alterações são assintomáticas e estão relacionadas a maior frequência de
hiponatremia e disfunção renal, assim como a menor probabilidade de sobrevida.
• A principal medida para evitar o aparecimento da disfunção circulatória consiste
na administração de coloide EV.
• Albumina endovenosa, na dose de 8 a 10 g/L de LA retirado, acima de 5 L, reduz
o surgimento da disfunção circulatória de 80% para 15 a 20%.
• Outros: ultrafiltração extracorpórea e reinfusão EV ou intraperitoneal do LA e uso
de vasoconstritores, como terlipressina e noradrenalina.
Shunt portossistêmico intra-hepático por via
transjugular (TIPS)
• Quando a ascite se torna refratária à terapêutica médica, a sobrevida média dos doentes
é de aproximadamente seis meses
• Como consequência, os doentes com ascite refratária devem ser considerados para
transplante hepático.
• O sistema de pontuação MELD prediz a sobrevida em doentes com cirrose. No entanto, no
caso de doentes com cirrose e ascite, outros fatores estão associados a mau prognóstico:
PA baixa, Na+ sérico baixo, baixa excreção urinária de sódio e Score de Child-Pugh
elevado.
• Doentes com ascite refratária poderão ter um mau prognóstico, apesar de uma
pontuação de MELD relativamente baixa (por exemplo, <18) e isto pode ser de extrema
importância no que diz respeito à definição de prioridades para o transplante hepático.
Por estas razões, tem sido sugerida a inclusão de outros parâmetros na pontuação de
MELD, tais como o sódio sérico.
Shunt peritoniovenoso
• Hepato-hidrotórax (HHT)
PBE – Formas clínicas