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CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTA CRUZ – UNISANTACRUZ

CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO EAD

O IMPACTO DA GESTÃO DO FLUXO DE CAIXA NAS MICROEMPRESAS

Aluno(a) Ana Paula Benelli1


2
Orientador(a): Prof ME.Paula Izabela Nogueira Bartkiw Rodrigues

RESUMO

Este artigo apresenta a importância da ferramenta fluxo de caixa na gestão


financeira das microempresas, aja vista o importante papel que elas desempenham
na economia do Brasil, foram analisados diferentes tipos de fluxo de caixa para
identificar as influências do demonstrativo na tomada de decisão. O excesso ou falta
de caixa serve como uma bússola para o gestor da empresa pois irá orienta-lo nas
finanças, para que se tenham resultados confiáveis exigem-se dos gestores da
ferramenta conhecimento básico, planejamento, e organização das informações,
nesse caso a planilha necessita ser alimentada com todas os dados financeiros da
empresa, segundo as informações do fluxo de caixa o gestor terá alicerce nas
tomadas de decisão no que se refere a necessidade de investimentos futuros, uma
melhoria no que se refere a obtenção e o emprego de recursos. Para apontar a
relevância e a aplicabilidade da ferramenta,
O presente trabalho também trará um resgate histórico das microempresas no brasil
e do fluxo de caixa suas modalidades e particularidades.

Palavras-chave: Gestão financeira, fluxo de caixa, microempresa

1
Acadêmica(o) do Curso de Administração do UniSantaCruz anapaulabenelli@yahoo.com.br
2
Formação e atuação do(a) orientador(a). Mestre em Comunicação pela Universidade Tuiuti do Paraná,
especialista em MBA em Gestão Empresarial pela UNIOPET, graduada em Marketing pela UNIOPET, graduada
em Bacharelado em Administração pelo Centro Universitário UNICESUMAR, professora universitária de cursos
de graduação e pós-graduação do Centro Universitário UniSantacruz e demais instituições acadêmicas. E-mail:
tutor2@unisantacruz.edu.br.
1 INTRODUÇÃO

O início histórico das micro empresas

A justificativa para a realização desta pesquisa usa como base a importância da


ferramenta fluxo de caixa no funcionamento e controle de caixa nas microempresas,
aja vista o importante papel que as microempresas tem para a economia do Brasil
pois segundo pesquisa de (2023) do Serviço brasileiro de apoio às micro e
pequenas empresas (Sebrae) elas geram 30% do PIB Produto interno bruto (PIB) do
nosso pais.

As Micro e Pequenas Empresas (MPEs) tiveram um crescimento exponencial no


Brasil, devido a pandemia do corona vírus que durou de 2020 a 2022, estavamos
não somente em uma crise sanitária mas também econômica, pois muitas empresas
tiveram que fechar suas portas devido à restrição na circulação de pessoas e
consequentemente na demanda de serviços, o que fez com que muitos
trabalhadores dispensados destas empresas abrissem seu próprio negócio, e muitas
empresas tiveram que se reinventar e uma modalidades já existente que ganhou
ainda mais relevância no cenário da época e se solidificou nos dias atuais foi o e-
comerce por exemplo.

Porém o saldo de aberturas e fechamentos de microempresas na pandemia

Uma pesquisa realizada em (2023) pelo Serviço brasileiro de apoio às micro e


pequenas empresas (Sebrae), aponta que o Brasil registrou a abertura de 859 mil
(oitocentos e cinquenta e nove mil), micro e pequenas empresas em 2023, um
crescimento de 6,62% em comparação ao ano anterior, uma média de 2,3 mil (dois
mil e trezentos) novos empreendimentos desta modalidade abertos por dia.
O que diferencia as empresas são o seu porte, faturamento e quantidade de
funcionários, no caso da microempresa:

MICROEMPRESA

Faturamento anual de Empregar até 9


até 360 mil reais pessoas no comércio e
serviços, ou 19 no setor
industrial

Autoria: própria

Realidade atual das microempresas:

O governo assinou a medida provisória de nº 1.187/2023 em que cria o ministério do


empreendedorismo, e terá por objetivo fomentar as micro e pequenas empresas e o
seu principal objetivo será promover aberturas será a legalização e abertura de
novos empreendimentos o que trará um crescimento de emprego e renda para o
Brasil.

Um resgate histórico

2.1 A Obrigatoriedade fiscal da Demonstração de fluxo de caixa (DFC):

A Demonstração de fluxo de caixa ou apenas DFC, é um relatório contábil


importante, uma vez que ele demonstra como está a saúde financeira da empresa,
com todas as entradas e saídas financeiras em um determinado período, ela
também garante que todas obrigações fiscais estão sendo cumpridas, uma vez que
a apresentação desse documento auxilia a fiscalização dos órgãos competentes
sendo fácil encontrar falhas e fraudes.
O primeiro país a tornar obrigatório a demonstração de fluxo de caixa nas
empresas foi os Estados Unidos que teve o assunto discutido durante 10 anos (1977
á 1987). Sendo publicado 1987 o FAS (Financial Accouting Standard) nº 95, com a
definição do tipo da demonstração do fluxo de caixa e regras a serem seguidas para
gerar o relatório, as empresas dos Estados Unidos terão de criar não só o Balanço
Patrimonial e a Demonstração de Resultados como também a Demonstração do
Fluxo de Caixa que substituirá a Doar (Demonstração de Origens e Aplicação de
Resultados). Doar (Demonstração de Origens e Aplicação de Resultados), Trata-se
de um Relatório Contábil com as movimentações financeiras de uma empresa
especialmente financiamentos (caracterizados pela origem da receita), os
investimentos são representados pela aplicação da receita. Segundo (Michael Ward
ano 1998, pág. 58), “Enquanto balanço descreve a situação financeira geral de uma
empresa e a demonstração de resultados, sua lucratividade, a previsão do fluxo de
caixa explica a situação referente ao disponível liquido”.

Países do Reino Unido a condição passou a ser exigida com início em Março de
1992, sendo divulgado no FRS 01 (Financial Reporting Standard).

No Brasil tínhamos a lei nº 6.404/1976 (lei das S/as) que tornava-se obrigatória a
apresentação das seguintes demonstrações:

I. Balanço Patrimonial

II. Demonstração do resultados (DRE)

III. Demonstração de lucros ou prejuízos acumulados (DLPA)

IV. Demonstração de origens e aplicações de recursos ou prejuízos acumulados

Com a atualização da lei anterior para a lei nº 11.680/2007, substituiu a DOAR para
a DFC (demonstração de fluxo de caixa), pois considera-se uma demonstração mais
realista.

A obrigatoriedade é para todas as companhias de capital aberto (vedem ações na


bolsa de valores), e também a todas as empresas que declaram patrimônio líquido
acima de R$ 2 milhões de reais.
Entende-se a importância da DFC de uma empresa para identificação da
capacidade da instituição em pagar suas contas e se manter.

2.2 Tipos de fluxo de caixa


Utilizar referencial teórico de autores a partir de 2010.

Existem vários modelos de fluxo de caixa e cada um corresponde a uma


situação específica dependendo da demanda financeira da empresa no momento,
deve-se atenção no momento da escolha para que se obtenham os resultados
esperados.

a) Fluxo de caixa operacional

Controla as entradas e saídas de dinheiro relacionadas às vendas, serviços,


pagamentos com funcionários, fornecedores, compras de suprimentos para o
estoque e gastos com manutenção e compras de equipamentos.

b) Fluxo de caixa indireto

São utilizados dados de demonstrações como o DRE (Demonstrativo de


Resultados do Exercício) e o BP (Balanço Patrimonial) para entender a variação do
desempenho econômico de acordo com o regime de caixa, Fluxo de caixa indireto
demostra o que irá impactar o caixa da empresa no presente e não no futuro como
por exemplo vendas à vista ou prazo, compras à vista ou prazo

Fluxo de caixa livre.

Contém as informações do que tem em caixa no momento contendo todos os


investimentos

c) Fluxo de caixa projetado


Como o nome diz ele é usado para fazer projeções das finanças da empresa
para um período pré determinado.

d) Fluxo de caixa descontado

Categoria utilizada pelos investidores para saberem o real valor financeiro de


uma empresa antes de comprarem suas ações.

2.3 Capital Inicial

É o recurso financeiro necessário para colocar um uma empresa para


funcionar, o dinheiro que alugará o espaço, que comprará os materiais e
talvez será o fluxo de caixa por algum tempo

2.4 Capital de giro

É o recurso financeiro que irá manter a empresa funcionando após abrir as


portas, isso inclui o estoque, dinheiro, crédito.

2.5 O capital de giro e sua importância

É fundamental pois irá garantir que a empresa continue funcionando sem


maiores surpresas financeiras como a falta de dinheiro para cumprir
obrigações financeiras como por exemplo pagamento de fornecedores,
funcionários e compra de materiais.

Formas de se obter o capital de giro

 Empréstimos
 Empresas de fomento
 Agências de fomento
 Investidores anjos
 Poupar dinheiro

Figura

ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE


Caixa da empresa Salários obrigações trabalhistas
Saldo da conta bancária empresarial Impostos
Investimentos e aplicações financeiras Pagamentos de fornecedores
Contas a receber Aluguel
Mercadorias e insumos Pagamentos bancários ou instituições
financeiras
Crédito de sócios ou acionistas

Autoria Própria

O Impacto da falta de fluxo de caixa

A falta de um fluxo de caixa na empresa ou a má gestão da ferramenta com dados


contábeis incorretos, trazem ao gestor financeiro total desconhecimento da real
situação financeira da empresa, causando muitos transtornos, não conhecer as
finanças da empresa é como não conhecer a própria empresa, pois não saberá por
exemplo quais produtos vendem mais ou menos na sua loja, gastar valores ou o que
ainda não se tem, deixar de pagar compromissos, que acarretaram no pior dos
cenários a falência.
FIGURA 3

VANTAGENS PREJUIZOS
Melhor visibilidade das finanças Desconhecimento da situação financeira
Facilidade na tomada de decisões Falta de planejamento financeiro
Melhor planejamento financeiro Equivoco nas tomadas de decisão
Controle de estoque Acumulo de dividas
Insegurança financeira

Autoria Própria

4 RESULTADOS

Recomendações importantes a se realizar para evitar a falência de uma


empresa:

1. Balanço Patrimonial: Relatório que apresenta a situação financeira da


empresa

2. Demonstração de Resultados do Exercício (DRE): Relatório contábil para


averiguar se as operações da empresa estão apontando lucro ou prejuízo.

3. Fluxo de Caixa: Ferramenta para compreender a situação financeira.

4. Indicadores de Desempenho: Elementos utilizados para avaliar o


desempenho da empresa, em determinados setores.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS

(título centralizado, em caixa alta e negrito)


(exemplos de referências eletrônicas, livros, revistas e artigos)

Acessado em 25/02/2024
https://agenciasebrae.com.br/economia-e-politica/governo-cria-ministerio-do-
empreendedorismo-da-microempresa-e-da-empresa-de-pequeno-porte/
Acessado em 25/02/2024 https://www.contabilizei.com.br/contabilidade-
online/capital-de-giro/
Acessado em 25/02/2024
https://sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/ap/artigos/como-saber-qual-o-
enquadramento-tributario-para-minha-
empresa,2ae2ace85e4ef510VgnVCM1000004c00210aRCRD#:~:text=O%20Simples
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