1º Relatório Cardiaca

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RELATÓRIO DE AULA PRATICA DA DISCIPLINA –

MONITORIZAÇÃO CARDIACA - UTI -


Faculdade Master de Parauapebas - PA
ENFERMAGEM BACHARELADO

FRANCISCA ALVES CARNEIRO ANDRADE

Relatório de Enfermagem, de aulas práticas apresentado


na disciplina de: unidade de terapia intensiva.

Professor: Eduardo Brito da Silva

Parauapebas - Pa
2023
INDICE

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3
2 DESCRISÇÃO DO PROCEDIMENTO ................................................................. 6
3 UNIDADES NOTIFICADORAS ............................................................................ 7
4 RESUMO ............................................................................................................. 8
5 REFERÊNCIAS .................................................................................................... 9
6 ANEXOS ............................................................................................................ 10
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1 INTRODUÇÃO

Monitorização cardíaca é o registro contínuo da atividade elétrica do coração,


geralmente realizado em pacientes internados.
Na prática, trata-se da realização de um eletrocardiograma ininterrupto para
possibilitar o acompanhamento dos batimentos em tempo real (Laís Netto, 2017, p.
03).

MÉTODOLOGIA

Consiste em manter a visualização contínua da atividade elétrica (ritmo e


frequência) do coração, através de um equipamento, sendo possível também a
detecção de arritmias e pressão arterial.
É instalada em pacientes críticos, que apresentam instabilidades hemodinâmica, em
pacientes submetidos à cardioversão, e principalmente naqueles que sofreram
reversão pós parada cardíaca. É de grande utilidade para se verificar variações de
frequência cardíaca e a resposta à terapia antiarrítmica.
Existem diferentes tipos de monitorização cardíaca, conforme cito abaixo.
Cada um tem suas particularidades e finalidade.
No entanto, o preparo e início da técnica incluem etapas semelhantes.
Esses cuidados estão listados a seguir, com base neste material da
Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares):
Realizar a higienização das mãos
Organizar todo o material necessário numa bandeja (álcool 70%, luvas, solução
antisséptica, gazes, gel para os eletrodos)
Explicar o procedimento ao paciente, se estiver consciente
Usar EPI recomendado
Verificar o número de conectores do cabo de monitorização Standard (se cabo de 3
vias ou cabo de 5 vias)
Selecionar na tela do monitor o número de eletrodos de acordo com o cabo (se 3 ou
5 vias)
Realizar limpeza da pele com álcool a 70% para colocar os eletrodos
e tricotomia (remoção de pelos), caso necessário
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Posicionar os eletrodos de acordo com as especificidades do aparelho.


Monitorização cardíaca não invasiva
Essa é a modalidade mais utilizada para os pacientes internados.
Sua principal vantagem é não exigir procedimentos invasivos, o que facilita o
preparo e reduz o desconforto para o doente.
Para que seja bem-sucedida, a monitorização não invasiva depende dos
cuidados que citei nos tópicos anteriores, além da calibração do equipamento.
É preciso determinar a velocidade e amplitude do traçado do eletrocardiograma,
além de estabelecer os cenários em que o aparelho emitirá alarme.
Um dos principais corresponde à bradicardia ou taquicardia, que merecem
avaliação imediata para evitar agravos à saúde.
Para tanto, é possível determinar os valores mínimos e máximos para a
frequência cardíaca.
Por exemplo, acionando o alarme quando ela cair para menos de 60
batimentos por minuto (BPM) ou mais de 100 BPM, que são os valores padrão.
O procedimento permite medir pressões intracardíaca, intrapulmonar e intravascular
de doentes em estado crítico.
Por exemplo, vítimas de choque séptico, hipovolêmico e complicações
mecânicas do infarto agudo do miocárdio, como explica um estudo publicado na
Revista da Escola de Enfermagem da USP:
“Somente por meio da avaliação clínica, sem parâmetros invasivos, a predição
do estado hemodinâmico em pacientes críticos fica em torno de 50%, o que torna
muito arriscado o tratamento de pacientes com instabilidade hemodinâmica grave,
sem a utilização de um método complementar de monitorização”.
Monitorização cardíaca em UTI
Muitos pacientes em UTI são monitorizados de forma invasiva, devido à gravidade
de seu quadro.
Entretanto, a monitorização cardíaca não invasiva pode ser indicada em alguns
casos, quando o doente foi estabilizado.
De qualquer forma, todo indivíduo internado em UTI deve ser monitorizado
continuamente, evitando que sua condição se agrave.
Os monitores empregados na unidade de terapia intensiva devem sempre
possuir sistemas de alarmes visuais e sonoros, a fim de avisar aos profissionais de
saúde sobre alterações importantes nos sinais vitais.
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Esse é o formato comum para a monitorização feita por meio do ECG.


O que faz sentido, pois o procedimento serve para registrar a atividade elétrica de
forma contínua, dando maior segurança ao paciente e à equipe responsável por seu
monitoramento, que pode atender diversos doentes de maneira simultânea.
É importante tomar alguns cuidados para prevenir interrupções e
outros problemas nos registros, evitando:
Alertas de bradicardia falsos devido ao suor do paciente ou excesso de gel
condutor alertas de taquicardia equivocados, resultantes de tremores musculares ou
movimentos atividades de monitorização cardíaca e outras rotinas nos hospitais são
otimizadas com o auxílio da telemedicina cardiológica.
Essa disciplina conecta profissionais de saúde em diferentes localidades,
reforçando o time de cardiologistas com o serviço de laudos online.
Nessa dinâmica, a interpretação de exames é delegada aos especialistas de
uma empresa de telemedicina, liberando os médicos da unidade de saúde para a
assistência aos pacientes contratando a Telemedicina Morsch, basta compartilhar os
registros do ECG e outros testes dentro do sistema para que um de nossos
cardiologistas de plantão inicie sua avaliação.
Os achados são analisados à luz da condição clínica do doente, histórico de
saúde e hipótese diagnóstica, a fim de qualificar a interpretação.
Em seguida, o profissional elabora e assina digitalmente o laudo médico, que é
liberado na mesma plataforma se houver dúvidas quanto ao diagnóstico ou
necessidade de discutir casos críticos, sua equipe também pode contar com
a segunda opinião médica.
Basta acionar essa opção dentro do software Morsch para iniciar conferências
ao vivo, permitindo um debate qualificado para a tomada de decisões assertivas.
Unidades que precisam ampliar a quantidade ou opções de aparelhos de ECG ainda
podem acionar o comodato de equipamentos médicos (Olga Verderese, 2014, p.
01).
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2 DESCRISÇÃO DO PROCEDIMENTO

• Realizar a higienização das mãos, conforme protocolo da CCIRAS;


• Se possível, explicar o procedimento e finalidade ao cliente proporcionando
conforto e alívio da ansiedade;
• Reunir o material;
• Realizar a limpeza da pele no local de aderência dos eletrodos com água e sabão
e secar a pele;
• Desengordurar a pele com antisséptico s/n;
• Certificar-se que o cliente está numa posição confortável de preferência sentado
ou deitado com a cabeceira elevada em 45° a 60°;
• Para os cabos de 5 canais vias, dispor e fixar os eletrotrodos da seguinte forma:
linha infra-clavicular esquerda (próximo ao ombro): MSE – LA linha infra-clavicular
direita (próximo ao ombro): MSD – RA 4º espaço inter-costal direito: V – V1 linha
infra-diafragmática esquerda (próximo à crista ilíaca): MIE – LL linha infra-
diafragmática direita (próximo à crista ilíaca): MID – REF
• Reposicionar a roupa de cama e roupa do paciente;
• Higienizar as mãos, conforme protocolo do CCIRAS;
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3 UNIDADES NOTIFICADORAS

Os protocolos de monitorização cardíaca descrevem parâmetros para


garantir registros fidedignos do ECG contínuo.
Eles dependem de fatores como o posicionamento dos eletrodos, sua
aderência e conexão com o monitor.
Além, é claro, da condição e programação do eletrocardiógrafo e monitor de
UTI – que fornece a leitura dos sinais vitais de modo automático. Portanto, é
fundamental conferir esses itens antes de iniciar a monitorização e, depois, em
intervalos programados durante o dia.
Uma das etapas básicas está na identificação do padrão para a colocação
dos eletrodos periféricos, que oferecem dados sobre o plano frontal.
Esses eletrodos são identificados por cores diferentes, que devem ser posicionadas
nas extremidades dos membros superiores e inferiores no ECG convencional.
Lembrando que, na monitorização cardíaca, os eletrodos são colocados todos no
tórax, o mais próximo possível dos membros do paciente.
Os padrões utilizados em equipamentos de ECG foram criados por duas
entidades reconhecidas internacionalmente: AHA e IEC.
Abaixo, trago detalhes sobre cada um para tirar as dúvidas sobre esses os
protocolos (Edith Magalhães, 2015, p. 34).
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4 RESUMO

Monitorização cardíaca é um tema complexo, mas que deve ser dominado por
médicos e profissionais de saúde de diversos setores.
Principalmente aqueles alocados em UTIs, enfermarias ou que atendam doentes
acamados em home care, com este artigo, espero ter contribuído para tirar dúvidas e
disseminar boas práticas que qualificam a assistência nesses casos (Wanda Horta,
2004, p. 58).
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5 REFERÊNCIAS

1. BRANDÃO, Edna de Souza Batista; BASTOS, Maria Regina de Carvalho Melo;


VILA, Vanessa da Silva Carvalho. O significado da cirurgia cardíaca e do toque na
perspectiva de pacientes internados em UTI. Revista Eletrônica de Enfermagem,
Goiânia, v. 7, n. 3, p. 278-284, 2005. 2. FRANCO, F.G.M.; MATOS, L.D.N.J.
Exercício físico e perfusão miocárdica. In: NEGRÃO, C.E.; BARRETO, A.C. (Eds.).
Cardiologia do exercício: do atleta ao cardiopata. São Paulo: Manole, 2005. p. 179-
259. 3. GALDEANO Luzia Elaine, ROSSI Lídia Aparecida, NOBRE Luciane Facio,
IGNÁCIO Daniela Sarreta. Diagnóstico de enfermagem de pacientes no período
transoperatório de cirurgia cardíaca. Revista Latino-Americana de Enfermagem,
Ribeirão Preto, v. 11, n. 2, p. 199-206, mar./abr. 2003.
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6 ANEXOS

Figura 1:
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Figura 2:
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