Manual Qualidade

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Índice

Introdução ................................................................................................................... 2
Estrutura Geral das normas no alojamento em espaço rural ............................. 4
Norma 1 – Infra-estruturas e Equipamento ........................................................... 4
Norma 2 – Acolhimento e Estadia........................................................................... 7
Norma 3 – Limpeza do Estabelecimento ............................................................... 7
Norma 4 – Segurança e Ambiente .......................................................................... 9
Norma 5 – Comercialização ................................................................................... 10
Estrutura Geral das normas no alojamento no Parque de Campismo ........... 11
Norma 1 – Políticas e Estratégias da Direcção................................................... 11
Norma 2 – Informação e Atenção ao Cliente ...................................................... 15
Norma 3 – Serviços Básicos e Manutenção........................................................ 19
Norma 4 – Serviços Complementares, Áreas Comuns e Animação............... 22
Norma 5 – Restauração .......................................................................................... 23
Normas para a Qualidade na Restauração ......................................................... 25
Estrutura geral das normas .................................................................................... 25
Norma 1 – Direcção................................................................................................. 26
Norma 2 – Aprovisionamento e Armazenamento............................................... 29
Norma 3 – Cozinha .................................................................................................. 32
Norma 4 – Sala......................................................................................................... 33
Norma 5 – Manutenção das Instalações.............................................................. 36
Norma 6 – Higiene e Limpeza ............................................................................... 37
Anexos....................................................................................................................... 39
Manual para a Qualidade

Introdução

O termo Qualidade vem do latim Qualitate e no que diz respeito aos

produtos e/ou serviços vendidos no mercado, há várias definições para

qualidade: "conformidade com as exigências dos clientes", "relação

custo/benefício", "adequação ao uso", "valor acrescentado, que produtos

similares não possuem", "fazer bem à primeira vez" e "produtos e/ou serviços

com efectividade". Enfim, o termo é geralmente empregado para significar

"excelência" de um produto ou serviço.

A qualidade de um produto ou serviço pode ser olhada de duas ópticas:

a do produtor/gestor e a do cliente. Do ponto de vista do produtor/gestor, a

qualidade associa-se à concepção e produção de um produto que vá ao

encontro das necessidades do cliente. Do ponto de vista do cliente, a qualidade

está associada ao valor e à utilidade reconhecidas ao produto/serviço, estando

em alguns casos ligada ao preço.

Do ponto de vista dos clientes, a qualidade não é unidimensional. Quer

dizer, os clientes não avaliam um produto/serviço tendo em conta apenas uma

das suas características, mas várias. Por exemplo, a sua dimensão,

instalações, equipamentos, serviços complementares, etc. Assim, a qualidade

é um conceito multidimensional.

2
O objectivo deste projecto é dotar o alojamento turístico de um marco

normativo, assim como de um sistema de qualidade que permita assegurar um

crescimento da qualidade dos serviços prestados em prol do desenvolvimento

do Concelho de Vieira do Minho.

As normas da qualidade constituem assim uma ferramenta de gestão

que permitem assegurar os aspectos fundamentais no processo de prestação

do serviço em alojamento turístico. Estas normas têm como objectivo

maximizar os recursos disponíveis no alojamento turístico para uma melhor

optimização da eficiência dos processos empresariais, em que os membros

das organizações têm e terão uma importância crucial.

As normas visam alcançar níveis de qualidade aceitáveis e estas devem

ser reconhecidas pelos clientes.

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Estrutura Geral das normas no alojamento em espaço rural

Os requisitos que estabelecem as Normas de Qualidade são aplicáveis,

de forma geral, às instalações, equipamentos e serviços da casa rural como

alojamento turístico. A Norma de Qualidade, divide-se em cinco normas de

qualidade vinculadas cada uma delas a uma mesma área. Estas cinco normas

são as seguintes:

- Infra-estruturas e equipamentos;

- Acolhimento e estadia;

- Limpeza dos estabelecimentos;

- Segurança e ambiente;

- Comercialização.

Norma 1 – Infra-estruturas e Equipamento

Capacidade de alojamento

- Capacidade máxima: 10 quartos

- Capacidade mínima: 1 quarto

- Número de quartos por habitação

- Casa completa (Aluguer de toda a casa)

- Quarto individual

- Quarto duplo

- Quarto duplo + Cama suplementar

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Serviços Sanitários

- Banheira

- Duche

- Espelho

- Armário

- Cortina

- Toalhas

Equipamento básico

- Mobiliário adequado

- Decoração harmoniosa

Quartos

- Lençóis

- Edredão, Manta, Colcha, …

- Capa de almofada

- Roupeiro

- Cortinados

- Luz e mesas-de-cabeceira

- Armário com gavetas

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Cozinha

- Fogão

- Máquina de lavar loiça

- Máquina de lavar roupa

- Frigorífico

- Extractor de fumo

- Utensílios de cozinha variados

Por mesa

- Toalha de pano, guardanapos

Por banho

- Sabonete

- Toalha de banho

Acessos

- Estado das vias de comunicação

- Distância ao hospital

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Norma 2 – Acolhimento e Estadia

O acolhimento deve ser efectuado pelo proprietário procedendo à ficha

de entrada do cliente, e estipulando com o próprio o horário de entrada e de

saída. Outro aspecto relevante nesta fase é informar o cliente sobre a

segurança e os locais de informações úteis, tais como: hospital, polícia,

bombeiros, proprietário, locais de interesse turístico, posto de turismo,

restaurantes entre outros.

É, também, na fase de acolhimento que se estipula o horário de

pequeno-almoço e os serviços adicionais (ex.: serviço de lavandaria, visitas

guiadas, etc.).

Norma 3 – Limpeza do Estabelecimento

Um alojamento turístico deve conter produtos básicos de limpeza. O

proprietário deve informar o cliente sobre as condições de limpeza, e no caso

das casas serem alugadas na totalidade, o proprietário deve realizar as

limpezas durante a estadia do turista, estipulando o preço. Durante a limpeza

exaustiva, o proprietário deve ter o cuidado de certificar o funcionamento dos

equipamentos.

Os materiais de higiene das casas-de-banho devem ser substituídos

diariamente, tais como: sabonete líquido, toalhas, papel higiénico, etc.

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A casa deve dispor de um sistema contínuo de limpeza para as áreas

em comum, e estas limpezas devem ser evitadas quando o cliente está a

utilizar as áreas. A cozinha deve ser limpa tantas vezes quantas a utilização

pelo cliente.

Os serviços sanitários em zonas comuns devem ser limpos de acordo

com a sua utilização, para que se mantenha a sua manutenção diária. No

alojamento em espaço rural deve existir serviço de lavandaria, e se o cliente

estiver interessado deve haver a possibilidade deste serviço ser efectuado pelo

proprietário.

As casas devem possuir sistemas de ar condicionado e, todos os

elementos de aquecimento deverão ser submetidos a inspecções periódicas.

Todos os sistemas de emergência contra incêndios devem ser também

objecto de revisões periódicas e todas as instalações eléctricas devem estar

em bom estado de conservação.

Os clientes devem ter acesso aos espaços exteriores, tais como: jardins,

terraços, piscinas, estacionamento, ténis, etc.

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Norma 4 – Segurança e Ambiente

Nas casas de aluguer (completas) devem existir extintores bem como

estojos de primeiros socorros. Os lugares que apresentem perigo para os

turistas devem estar convenientemente assinalados de modo a prevenir os

acidentes.

Assim sendo, as casas de aluguer que não disponham de um centro

médico a menos de 20 km, deverão informar os clientes antes da formalização

da reserva.

A casa deve possuir seguro de responsabilidade civil, seguro de roubo,

entre outros.

O proprietário deve definir, implementar e documentar um conjunto de

práticas ambientais, de acordo com o valor dos recursos naturais e que deve

incluir o seguinte: redução do consumo energético, redução do consumo de

água e redução da produção de resíduos, dispondo de um sistema de

separação de lixo. Deve-se, também, evitar o uso de produtos corrosivos para

o meio ambiente e deverá existir a preocupação em sensibilizar os empregados

para este tipo de questões.

A arquitectura da casa deve respeitar o meio onde se integra, situando-

se a uma distância suficiente para que se elimine possíveis focos emissores de

contaminação acústica.

9
Norma 5 – Comercialização

Toda a informação sobre o estabelecimento, instalações, equipamentos,

serviços, espaços interiores e exteriores que apareçam no folheto publicitário

devem ser verdadeiros de forma a nunca induzir em erro o cliente. Desta

maneira, o alojamento deve possuir material publicitário e promocional fiável.

Nas tarifas devem estar descritos os preços dos serviços em função do

uso do estabelecimento por pessoa ou quarto, fim-de-semana ou por dia. No

caso de existirem diferentes tarifas devido à mudança de estação, estas devem

estar mencionadas no estabelecimento. As tarifas especiais quando aplicadas

a alguns clientes (agências ou grupos), devem estar formalizadas nos

correspondentes documentos comerciais. No caso de existirem diferentes

tarifas em função das temporadas, duração da estadia ou qualquer outra

situação também devem estar mencionadas no estabelecimento. As tarifas

especiais aplicadas a alguns clientes, nomeadamente agências, operadores

turísticos, centrais de reservas, devem estar formalizadas nos correspondentes

documentos comerciais (contractos, confirmação da reserva, etc.).

O estabelecimento deve dispor de um sistema de documentação para a

gestão das vendas, reservas e confirmações de forma a evitar o overbooking

(lotação máxima), bem como salvaguardar as reservas efectuadas pelos

clientes. Deve-se solicitar ao cliente, e sempre que o prazo de realização de

reserva o permita, o envio de um adiantamento sobre o preço final (50%).

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Estrutura Geral das normas no alojamento no Parque de Campismo

Os requisitos que estabelecem as Normas da Qualidade são aplicáveis,

de forma geral, às instalações, equipamentos e serviços. A norma da qualidade

divide-se em cinco normas de qualidade vinculadas cada uma delas a uma

área. As cinco normas são as seguintes:

- Politicas e estratégias da direcção;

- Informação e atenção ao cliente;

- Serviços básicos e manutenção;

- Serviços complementares, áreas comuns e animação;

- Restauração.

Norma 1 – Políticas e Estratégias da Direcção

É da competência da Direcção estabelecer os objectivos de qualidade,

que podem ser do tipo Geral, Específico, Temporal e de Medição. Desta forma,

a direcção deve estabelecer um sistema de gestão que permita assegurar que

os objectivos de qualidade referentes à prestação dos serviços estejam a ser

cumpridos.

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A direcção deve definir as bases necessárias tais como:

• Atenção ao cliente.

• Conhecimentos técnicos

• Idiomas (Francês e Inglês)

• Conhecimentos informáticos

• Uniforme

• Formação profissional

Relativamente à coordenação e supervisão da qualidade no serviço é

dever da Direcção estipular, entre os membros da equipa, uma pessoa que

seja responsável pela gestão da qualidade. É, também, da responsabilidade da

Direcção identificar e registar qualquer problema relacionado com a qualidade

do serviço e identificar potenciais situações adversas à qualidade do serviço e

iniciar acções preventivas de forma a evitá-las.

Por outro lado, compete-lhe, também, controlar os custos da qualidade,

estabelecer mecanismos internos adequados para assegurar a coordenação

entre os diferentes integrantes da organização e designar uma pessoa que

assuma a responsabilidade do campismo na sua ausência, tomando os

devidos procedimentos.

A direcção deve definir os procedimentos para a comercialização que

assegure a fiabilidade da informação ao cliente, bem como dos materiais

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publicitários e promocionais sendo também importante evitar o uso de termos

ambíguos, bem como representações gráficas que possam induzir em erro e

causar má interpretação ao cliente.

A aplicação de qualquer alteração ao nível do preço deverá constar nos

respectivos documentos promocionais, e, um preço mais baixo não deverá

corresponder a um serviço de nível inferior.

Todos os serviços devem estar bem identificados e a sua descrição e

preços devem ser visíveis para o cliente. O campismo deve também dispor de

todos os meios necessários para facilitar o uso das instalações e dos serviços

por parte de pessoas deficientes.

O parque de campismo deverá realizar uma avaliação interna (acessos,

saídas, infra-estruturas) e externa (geografia local, serviços de urgência

próximos, meios de transporte local).

A direcção deve definir, documentar e implementar procedimentos de

forma a garantir a segurança dos empregados e clientes, tais como: áreas de

acesso limitado, vigilância e controlo das instalações, informação sobre

situações de emergência, verificação dos equipamentos, sinalização, alarmes e

intrusão de desconhecidos. Estes procedimentos devem contemplar

empregados com formação específica para actuar nestes casos de

emergência.

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A direcção deve ter documentado um “plano de emergência”, de acordo

com os regulamentos (incêndio, inundação, sismo, etc.), bem como as acções

a adoptar a cada caso, tanto para os campistas como para os empregados.

Devem-se, também, verificar se as vias de evacuação estão desimpedidas. As

instruções do plano devem estar acessíveis aos campistas.

A direcção deve estabelecer procedimentos para garantir os serviços

médicos aos campistas, durante um período de 24 horas.

A direcção deve definir uma prática que contemple aspectos

relacionados com a redução dos impactos ao nível do meio ambiente: redução

dos consumos de água, energia, formação e sensibilização do pessoal interno

e externo e controlo do ruído.

A direcção deve contemplar no seu processo eventuais falhas nos

serviços, tais como: reclamações dos clientes, situações de lotação máxima,

problemas a nível organizativo, mau funcionamento dos equipamentos,

situações em que o nível da prestação do serviço é inferior aos estabelecidos,

recursos humanos inferiores às expectativas.

Relativamente ao sistema da qualidade, este deverá conter os seguintes

elementos: a planificação da qualidade (para que se cumpra com os requisitos

da qualidade, bem como as responsabilidades de as realizar), os mecanismos

de controlo dos documentos do sistema de qualidade, identificando-se os

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documentos internos, as suas características e responsabilidades relativas à

elaboração, aprovação e modificação, os mecanismos de controlo dos registos

de qualidade, controlando-se o código, tipo de arquivo, conservação, etc., bem

como as responsabilidades de emissão dos mesmos e os mecanismos dos

indicadores de qualidade devem corresponder a processos ou serviços

prioritários.

Norma 2 – Informação e Atenção ao Cliente

Os níveis de qualidade devem fazer parte da política e objectivos de

qualidade do campismo e devem ser definidos pela Direcção. Nesta norma

estabelecem-se os mínimos de atenção ao cliente que devem ser cumpridos

para a obtenção da norma de qualidade.

Desta forma, a recepção deve estar suficientemente iluminada,

climatizada e decorada em consonância com o estilo do parque de campismo.

Quanto à documentação referente ao parque de campismo (preços,

regulamentos internos, livro de reclamações, brochuras e mapa do parque de

campismo), esta deve ser facultada a todos de uma forma directa ou indirecta

através de folhetos ou desdobráveis e em, pelo menos, dois idiomas –

Português e Inglês.

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Relativamente ao acolhimento, o pessoal que trabalha na recepção do

parque deverá ter formação adequada, para assegurar a realização de todas

as funções de atenção ao cliente em qualquer momento ou situação

A recepção deverá dispor de conhecimentos e meios próprios para

satisfazer as necessidades dos clientes, pelo que se deve assegurar as

seguintes funções: reservas, câmbios, serviços médicos e cofre. Quando se

oferece a possibilidade de se efectuar o câmbio de divisas, o parque deverá

dispor da respectiva autorização, facultando aos clientes o respectivo recibo e

onde devem estar descritos o tipo de câmbio bem como as comissões a

aplicar.

Quando o campismo dispuser de um sistema automatizado de gestão,

este deve idealmente realizar uma gestão integral, permitindo desta forma

facultar à recepção um controlo mais rápido de entradas e saídas, facturação,

histórico de clientes, estatística, contabilidade, adequado às características do

campismo para um melhor e mais rápido sistema de prestação de serviços ao

clientes. Por outro lado, o sistema também permite o acesso mais rápido à

base de dados, evitando assim esperas desnecessárias.

Tal como no alojamento em espaço rural, existirá um livro onde se

deverá registar possíveis incidências para que se registem as queixas dos

clientes sobre os demais serviços.

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Na altura que se efectua o atendimento, a recepção deve exigir os

documentos necessários para efectuar o registo. É, também, da

responsabilidade do parque de campismo informar os clientes sobre o

regulamento interno, assim como das normas a serem cumpridas. No caso de

o parque admitir animais de companhia, deverá ser exigido ao turista o livro de

vacinação do animal, e deverá existir uma área específica para os animais e

para a sua higiene.

Durante o atendimento, o pessoal da recepção informará o cliente de

qualquer circunstância não habitual no Parque de Campismo, como o caso de

se estarem a realizar obras, limitações de horários ou serviços.

Assim, a recepção deve dispor de informação completa sobre as

principais atracções turísticas e deve pô-las à disposição dos turistas.

Quando se oferece ao cliente a possibilidade de guardar os seus bens

no cofre, o parque deverá informar o cliente sobre o preço a aplicar, horários

disponíveis e qualquer outra informação adicional.

Por outro lado, o Parque de Campismo deve acolher caravanas e auto-

caravanas, independentemente do seu tamanho e altura. No caso de existir um

estacionamento para caravanas nas proximidades do parque, este deve ser

vigiado, iluminado e dentro de uma área fechada.

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A sinalização de acesso ao campismo deverá ser visível e colocada em

locais estratégicos. A sinalização interior deverá estar em bom estado de

conservação, sendo esta da competência da direcção, assim como a sua

actualização.

Quanto à transmissão de mensagens e chamadas telefónicas aos

turistas, o campismo deverá dispor de um sistema eficaz. As fórmulas de

cortesia no atendimento telefónico devem ser similares às efectuadas na

recepção do parque de campismo. Deve ser criado um atendimento

personalizado onde deve constar a identificação do nome e do parque do

campismo. Desta forma, a recepção deve dispor de impressos para a recolha

de mensagens para os clientes, caso estes não se encontrem no parque de

campismo. Nos impressos devem constar elementos que identifiquem o turista,

tais como: o nome, a hora da chamada e o nome da pessoa que recebeu a

mensagem.

Deve, ainda, existir um telefone e um fax para disposição e utilização do

turista sempre que este necessitar. No caso de existirem cabines telefónicas

estas deverão estar em perfeito estado de conservação.

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Norma 3 – Serviços Básicos e Manutenção

O depósito de reserva de água potável deve garantir uma quantidade

mínima de trezentos litros por dia de consumo, e a instalação dos

equipamentos deve assegurar que o estado das águas respeita os parâmetros

da norma. O campismo deve dispor de água quente e o sistema deve ser

vigiado regularmente e sujeito a inspecções periódicas.

A cozinha, assim como as restantes máquinas de apoio ao turista,

devem estar bem protegidas do sol e da chuva. Cada espaço tem que ter um

contentor individual para tratamento dos resíduos sólidos (plásticos, latas,

comidas, etc.). A recolha de lixos deve ser efectuada com a frequência

necessária, de forma a não haver acumulação dos mesmos.

O parque de campismo é responsável pelas limpezas periódicas dos

contentores, que devem estar tapados para não causar maus odores e

minimizar o impacto visual.

O tratamento de águas residuais não deverá provocar transtorno para os

turistas nem deve ser causador de ruídos ou odores para os mesmos.

O campismo deve disponibilizar de um número mínimo de serviços

sanitários, de forma a respeitar o número de lugares existentes no parque de

campismo. A direcção do campismo deve assegurar o maior conforto aos seus

turistas mantendo a limpeza das instalações e para isso deve organizar

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inspecções periódicas de limpeza e manutenção dos sanitários. Os serviços

sanitários devem contar ainda com quartos para bebés, equipados com

banheira móvel para facilitar a higiene do mesmo. Deve também existir

condições sanitárias para as pessoas incapacitadas ou deficientes.

Os comandos gerais das instalações eléctricas devem estar

centralizados e localizados em locais de fácil acesso e de certa forma

exclusivos. O parque de campismo deve dispor de luzes de emergência com

capacidade para cobrir todo o parque. A cada parcela corresponderá uma caixa

de electricidade com as referidas explicações de uso. A instalação bem como a

iluminação de emergência deverá estar estrategicamente distribuída cobrindo

75% da superfície do parque de campismo.

O parque de campismo deverá ter acessórios de camping gás de forma

a permitir ao turista uma alternativa à electricidade nas parcelas que estes

estejam a ocupar, devendo os mesmos apresentar as melhores condições de

segurança para o turista.

Todos os equipamentos de zonas comuns tais como restaurantes,

jardins, estacionamento, áreas desportivas, piscinas interiores e exteriores

devem encontrar-se em perfeito estado de conservação. As águas das piscinas

deverão ser testadas diariamente de acordo com as instruções dos produtos

utilizados para o seu tratamento.

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A direcção deve definir e implementar um procedimento de manutenção

preventivo das instalações e dos equipamentos de forma a minimizar as falhas

que possam afectar os turistas. Sendo assim, todos os equipamentos

industriais deverão ser objecto de inspecções periódicas. Os responsáveis pela

manutenção devem estabelecer, de acordo com as políticas e objectivos da

qualidade, um plano de manutenção para cada equipamento.

A direcção do parque de campismo deve dispor dos recursos materiais e

humanos necessários para assegurar a limpeza e higiene das instalações de

uso comum (WC, zonas desportivas, recepção, restaurante, piscinas,

lavandaria), organizando escalas de limpeza, desinfecção e desratização.

O parque de campismo deve dispor de estacionamento próprio com

capacidade para mais de 10% do número de lugares existentes. No caso do

parque de campismo disponibilizar de outros serviços, tais como, bungalows,

caravanas, bicicletas e motas e, os mesmos se localizem no interior do parque

deve-se assegurar a limpeza e manutenção destes serviços. Se o parque de

campismo alugar tendas, quer sejam individuais ou colectivas, este deve

assegurar que estas se encontram em bom estado de conservação.

21
Norma 4 – Serviços Complementares, Áreas Comuns e Animação

- Áreas comerciais: Estas áreas valorizam positivamente o parque de

campismo, porque abastecem os turistas com artigos de drogaria, padaria,

higiene entre outros. Este comércio deve permanecer aberto em horário

comercial, com pessoal experiente e este espaço deve ter áreas separadas

para produtos frescos, pré-cozinhados, artigos de limpeza e bebidas. O

supermercado deverá conter uma variedade de produtos bem como

quantidades suficientes para atender e satisfazer as necessidades dos turistas.

- Áreas desportivas: A direcção tomará especial cuidado em adoptar as

necessárias medidas de segurança para a prática de actividades desportivas.

O campismo deve dispor de piscinas separadas para adultos e crianças, e as

profundidades devem ser visíveis para o turista. As piscinas devem cumprir

com a normativa vigente de segurança, pelo que se deve realizar diariamente

análise ao cloro da água. Se existir oferta de actividades como por exemplo

bicicletas, passeios pedonais ou outro tipo de animação, estes deverão estar

sinalizados ou então fazer-se acompanhar da respectiva informação.

- Máquinas: Se o campismo dispuser de máquinas de lavar a roupa e

secar, estas devem ser em número suficiente para satisfazer a capacidade de

ocupação do parque de campismo. Estes equipamentos devem ser colocados

em locais específicos, podendo o serviço ser prestado pelo parque de

campismo ou então pela própria pessoa.

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- Animação: O parque de campismo deve ter instalações para a prática

de jogos (damas, cartas, dominó, etc.). Se existir algum programa de

animação, o mesmo deve ser anunciado com 24 horas de antecedência. O

campismo deverá dispor de áreas específicas para jogos infantis pelo que o

parque será equipado com materiais metálicos e de madeira. Este parque deve

ser vigiado para protecção das crianças. No caso de aluguer de cavalos, as

pessoas ficam sujeitas a cumprir com o regulamento.

Norma 5 – Restauração

Os estabelecimentos sem serviço de carta devem oferecer diariamente

menus que contenham diferentes tipos de produtos e diferentes preparações,

de forma a se adaptarem às necessidades dos clientes. Os menus deverão

estar planificados de modo a que se ofereça alternativas diferentes para o

almoço e jantar. Os estabelecimentos com o serviço de carta deverão incluir no

menu especialidades regionais e locais, devidamente identificadas e descritas.

O serviço de cafetaria e bar deverá oferecer uma grande variedade de

bebidas para assim os turistas terem várias alternativas.

As instalações e os espaços das cozinhas, bem como as zonas de

preparação e conservação de alimentos deverão estar em perfeitas condições

de higiene e limpeza. O serviço de cozinha deve estar dotado de pessoal

23
capacitado e todo o pessoal em contacto com os alimentos deverá ter

autorização para tal. As instalações da cozinha devem dispor de sistemas

suficientes para a manutenção da temperatura dos alimentos, de forma a

assegurar que estes cheguem quentes à mesa. As superfícies de trabalho

(mesas, tábuas de corte) terão que ser constituídas por material adequado e de

limpeza fácil para não permitir a acumulação de germes. A cozinha tem que

estar isolada dos serviços higiénicos, da sala e longe dos contentores do lixo.

As zonas onde se elaboram os pratos quentes de vem possuir um sistema de

ventilação próprio para não deixar passar os fumos para os clientes. A cozinha

deverá ter caixotes do lixo diferenciados para cada resíduo, pelo que os

mesmos terão que estar bem identificados para armazenar os vários tipos de

resíduos.

Deverão estar definidos os critérios de rotação dos alimentos para que

os mesmos não permaneçam durante muito tempo no frigorífico. Em todas as

actividades de confecção de alimentos devem-se respeitar as condições de

higiene e conservação estabelecidas nos códigos alimentares.

O responsável pelo serviço da restauração terá que aceitar as opções do

cliente para assim satisfazer as suas necessidades e estes mesmos

responsáveis devem analisar a informação sobre os indicadores de qualidade

do serviço e informar sempre que possível os resultados aos seus

colaboradores.

24
Normas para a Qualidade na Restauração

Hoje em dia há uma enorme competitividade no sector do Turismo,

principalmente no sector da restauração, logo este é um serviço que cada vez

mais prima pela qualidade do produto oferecido ao cliente, sendo este um

factor decisivo na escolha de qual o melhor serviço oferecido.

O objectivo deste projecto é dotar o sector da restauração de um marco

normativo, assim como de um sistema de qualidade que permita assegurar um

aumento da qualidade dos serviços prestados pelos restaurantes do concelho

de Vieira do Minho.

As normas da qualidade constituem uma ferramenta de gestão que

permita assegurar os aspectos fundamentais no processo de prestação de

serviço na restauração. Estas normas têm como objectivo maximizar os

recursos disponíveis nos restaurantes para uma melhor optimização da

eficiência dos processos empresariais, em que os membros das organizações

têm e terão uma importância crucial.

Estrutura geral das normas

As normas da qualidade da restauração estão estruturadas em seis blocos,

os quais se identificam em cada um dos pontos como uma das principais

funções a desenvolver pelos restaurantes:

ƒ Direcção

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ƒ Aprovisionamento e armazenamento

ƒ Cozinha

ƒ Sala

ƒ Higiene e limpeza

ƒ Manutenção

Norma 1 – Direcção

O primeiro ponto a ter em atenção é a Gestão dos Recursos Humanos,

onde a Direcção deve assegurar que os empregados possuam formação na

área, para um melhor desempenho profissional. Contudo, também é seu dever

proporcionar a formação necessária para que os seus colaboradores

mantenham um nível adequado de qualidade na prestação dos seus serviços,

tais como: a qualidade, o processo de prestação do serviço, idiomas (para

contacto adequado com o cliente), e higiene.

A Direcção deve elaborar um plano de formação que especifique as

competências necessárias para cada posto de trabalho, anexando o currículo

vitae de cada um dos trabalhadores.

Quando for admitido um novo trabalhador, este deverá ser alvo de uma

acção de formação, a ser monitorizada no posto de trabalho.

O resultado da prestação do serviço, bem como o grau de satisfação do

cliente, deve ser conhecido por todos, pelo que a Direcção tem o dever de

26
estabelecer um sistema de comunicação interna que assegure que todas as

pessoas recebem a informação.

Outro aspecto que a Direcção deve assegurar é a documentação do

sistema de qualidade, onde o restaurante deve dispor de toda a documentação

que suporta o sistema de qualidade, tal como: a normativa legal que afecta a

restauração, a norma de qualidade e os procedimentos e instruções de

trabalho que descrevam o quê, quem e como se realizam as actividades, de

forma a assegurar a qualidade nos serviços prestados.

O acesso aos registos de qualidade deve ser fácil e rápido, para que a

qualquer momento se possa fazer uma leitura do mesmo. O estabelecimento

deve também dispor de um sistema de indicadores de qualidade, que facilitarão

a tarefa da Direcção, no que se refere ao controlo da qualidade nos serviços.

Os restaurantes devem fazer a sua própria auto-avaliação, para que possam

corrigir eventuais deficiências.

Quanto à coordenação e organização do serviço, a Direcção do

restaurante deverá desenhar um organograma, onde se podem distinguir as

diversas funções do restaurante e o grau de responsabilidade de cada função.

É também dever da Direcção atribuir competências a uma determinada

pessoa para identificar e registar qualquer problema com a qualidade dos

serviços, e para iniciar acções de prevenção das condições adversas à

qualidade do serviço.

27
A Direcção do restaurante deve assegurar um nível de prestação do

serviço de acordo com as expectativas dos clientes, efectuando, para tal,

reuniões periódicas para coordenar as diferentes unidades de serviço, e para

resolver eventuais conflitos.

O material publicitário utilizado na promoção dos serviços do

estabelecimento, devem reflectir a realidade do restaurante, de modo a que

não crie falsas expectativas nos clientes.

A Direcção tem o dever de estabelecer e documentar um mecanismo

que deve ser seguido para os casos de não conseguir responder a um

aumento da procura, de modo a que a qualidade do serviço prestado pelo

restaurante seja sempre a mesma independentemente do nível de ocupação.

Os restaurantes devem também manter sempre actualizada a legislação

vigente relacionada com as disposições turísticas de segurança aplicadas ao

sector da restauração.

A Direcção do restaurante deve definir as medidas necessárias para

garantir a formação dos funcionários em primeiros socorros e ao nível

higiénico-sanitário, que as saídas de emergência estejam bem sinalizadas e

que o restaurante possua um sistema contra incêndios. O restaurante deve

conservar as cópias originais correspondentes a estas inspecções periódicas.

A gestão do meio ambiente também é definida pela Direcção, para que

seja assegurada a correcta formação dos seus funcionários, e deve contemplar

as seguintes áreas: controlo de energia e água, utilização de detergentes não

28
corrosivos, utilização de produtos com embalagens que não sejam prejudiciais

para o meio ambiente, e ainda informação e formação.

É dever de todos os funcionários detectar condições adversas à

qualidade, contemplando as seguintes fases: identificação das condições

adversas, análise das possíveis causas que contribuíram para estas condições

e definição e implementação de medidas correctivas para assim restabelecer o

nível de qualidade do serviço.

O estabelecimento deve recolher toda a informação cedida pelo cliente,

para poder corrigi-la, e a este deve ser facultado, sempre que requisitado, o

livro de reclamações.

O sistema de qualidade deve assegurar o cumprimento dos níveis de

qualidade, baseado na realização de avaliações internas.

Estes sistemas de gestão da norma devem ser revistos pelo menos uma

vez por ano, com o objectivo de comprovar a sua eficácia ao nível das

reclamações dos clientes, análise das condições adversas de qualidade e

política e objectivos da qualidade.

Norma 2 – Aprovisionamento e Armazenamento

As funções de aprovisionamento, recepção de mercadorias e

armazenamento devem ser inspeccionadas por várias pessoas, escolhidas

pela Direcção, independentemente das funções que estas pessoas

desempenham no restaurante.

29
O local onde colocam as mercadorias deve estar em perfeito estado de

limpeza, e claramente identificado.

Todas as compras devem estar formalizadas nos documentos para esse

efeito, sendo os mesmos considerados como registos de qualidade.

Devem constar nas categorias de gestão e aprovisionamento os

seguintes produtos: produtos alimentares perecíveis e não perecíveis, produtos

alimentares congelados, bebidas, produtos de limpeza, utensílios de cozinha,

vidros, grades de vinho, cerveja, entre outros.

Devem também ser definidos os níveis de stock de segurança para os

diferentes tipos de produtos, para que se assegurem que não existem rupturas

nos mesmos. As características de qualidade dos diferentes produtos utilizados

no restaurante devem ser conhecidos por todo o pessoal que está relacionado

com as compras dos mesmos.

Deve-se também realizar uma avaliação contínua da eficiência e

competência dos funcionários, assim como dos produtos.

Deve ser designado um responsável pela recepção das mercadorias, e

esta pessoa deve possuir conhecimentos sobre o tipo de produtos que são

utilizados no restaurante. Nesta recepção de mercadorias devem ser

estabelecidos horários, para que estes não coincidam com a entrada dos

clientes, e ainda esta pessoa responsável deve ter em atenção os prazos de

caducidade dos produtos alimentares. Estes produtos devem apresentar-se

30
higienicamente embalados, e se por algum acaso a embalagem apresente

sinais de degradação, os mesmos devem ser remetidos para o fornecedor.

Quando se faz a recepção das mercadorias também se devem controlar

os seguintes aspectos: quantidades do produto, propriedades e qualidade do

produto, a data de caducidade, e caso alguns destes aspectos não se verifique,

então o produto é considerado como uma condição adversa à qualidade.

Todos os produtos, crus, cozinhados ou pré-cozinhados, devem ser

higienicamente embalados e rotulados com a data em que foram embalados, e

os produtos que necessitem de refrigeração, devem respeitar a temperatura

aconselhada para tal produto.

Devem existir ainda espaços para a conservação dos diferentes

produtos, tais como: câmaras frigoríficas, câmaras congeladoras, armazém de

alimentos e bebidas, e ainda um armazém para produtos de limpeza. Estes

locais de armazenamento devem cumprir a normativa legal, em matéria

higiénico-alimentar.

Todos os equipamentos de frio devem estar equipados com termómetros

exteriores para facilitar o controlo dos mesmos.

É também muito importante evitar o contacto entre os diferentes

produtos. Os alimentos que estão dentro dos frigoríficos devem obedecer a

uma ordem descendente: alimentos elaborados e pré-cozinhados, alimentos

por cozinhar, carne e, por fim, frutas e verduras.

31
Os níveis de qualidade devem ser atingidos segundo indicadores a ser

estabelecidos pela Direcção, e devem-se estabelecer vistorias necessárias

para assegurar que se cumprem todos os requisitos indicados nesta norma.

Norma 3 – Cozinha

É da responsabilidade da Direcção do restaurante eleger uma ou várias

pessoas que vão ter como missão assegurar que o serviço da cozinha respeite

as instruções previstas para alcançar os níveis de qualidade definidos nesta

norma. Assim sendo, a Direcção do restaurante mais a pessoa responsável,

irão estabelecer os indicadores de qualidade do serviço de cozinha, para que

se possam garantir e assegurar o nível do serviço.

Em primeiro lugar, os locais por onde circulem os produtos alimentares

devem estar limpos, em segundo lugar, todos os funcionários afectos à cozinha

devem estar devidamente uniformizados com casaco e calça brancos, um

gorro e calçado próprio. Deve-se evitar também o contacto com produtos

tóxicos, bem como o cruzamento dos alimentos.

A zona destinada à manipulação e preparação de alimentos deve estar

devidamente iluminada, arejada e com uma temperatura adequada, conforme

estipulada no Código Alimentar. A cozinha deve dispor de meios apropriados

para assegurar a correcta ventilação e extracção de fumos. Semanalmente

deve ser efectuada uma limpeza exaustiva à cozinha para assim se eliminarem

eventuais bactérias, provenientes do contacto com resíduos sólidos.

32
A Direcção do restaurante deverá planificar periodicamente a oferta do

número de pratos, de forma a satisfazer as necessidades e exigências dos

clientes. Se existir menu, este deve ser definido para um período máximo de

duas semanas, e um mínimo de uma semana. Estes menus devem conter

diferentes tipos de produtos, de forma a assegurar a diversidade gastronómica,

não se repetindo assim os pratos durante a semana.

Deve também existir uma pessoa responsável pelo serviço de mesa, e

que fará o controle contínuo do serviço. Contudo, se ocorrerem incidências, as

mesmas devem ser registadas.

Deverá existir um dossier que contemple todas as receitas referentes à

oferta gastronómica, e a concepção de um determinado prato deve

corresponder à veracidade transmitida na receita.

Diariamente, o responsável pelo serviço deverá controlar o nível de

qualidade dos alimentos, assegurando assim que nenhum alimento inapto seja

consumido pelo cliente, nem que este saia da cozinha sem uma inspecção

prévia.

Norma 4 – Sala

A Direcção do restaurante, bem como o responsável do serviço da sala,

devem garantir e assegurar o nível de serviço. Esta pessoa responsável,

nomeada pela Direcção, tem como principal missão fazer respeitar as

instruções previstas.

33
A Direcção deve também assegurar que os procedimentos do serviço

sejam conhecidos e postos em prática. Sendo assim, todos os funcionários que

estejam em contacto directo com os clientes, devem estar devidamente

uniformizados e limpos, e é da competência da Direcção definirem um espaço

na sala para fumadores e não fumadores, e também deve estabelecer um

procedimento que assegure a realização de reservas por parte dos clientes.

Nestes espaços de restauração, existem espaços que são de uso

exclusivo dos clientes, e este espaços são o WC, telefones, jardins, terraços,

entre outros. Estes devem-se encontrar em perfeito estado de limpeza e

conservação. A entrada do restaurante deve estar devidamente sinalizada e ter

os seguintes aspectos em consideração: o nome do restaurante, a categoria ou

classificação segundo a normativa legal vigente. Deve-se, também, indicar a

modalidade de funcionamento de pagamento.

No que diz respeito à carta, esta deve estar em perfeito estado de

limpeza, e devem existir cartas suficientes para que os clientes não tenham

que esperar. A carta deve estar exposta no exterior do restaurante, com uma

iluminação adequada, e deve conter o preço de cada um dos pratos, bem como

os respectivos impostos. A carta dos vinhos deve estar estruturada por

denominações de origem, bem como as regiões vitivinícolas, o tipo de vinhos e

as suas quantidades.

34
A carta deve estar composta em mais do que um idioma, que seja

representativo da região, e os pratos que requeiram um tempo de confecção

mais demorado que o habitual, terão que estar especificados na mesma.

Quando falamos da preparação do serviço, é importante ter em atenção

que ao iniciar o serviço de almoço ou jantar, devem estar preparados todos os

elementos necessários para um correcto funcionamento do serviço, tais como:

as mesas devem estar colocadas de forma correcta, as mesas auxiliares para a

prestação do serviço devem estar colocadas de forma correcta e todo o

material de serviço necessário deve-se encontrar um perfeito estado de

limpeza e conservação.

Quando falamos do acolhimento efectuado ao cliente, devemos ter em

atenção os seguintes aspectos: perguntar ao cliente se tem reserva, e caso ele

não tenha devemos confirmar em seguida se há espaço na sala. Se o cliente

tiver efectuado reserva, a pessoa que o receber oferecerá a mesa

correspondente e acompanhá-lo até ela.

Quando o cliente solicitar a respectiva factura, esta deverá ser

preparada com rapidez, e a mesma deve ser analisada pelo funcionário, antes

de a entregar, de modo a que não se corra o risco de se introduzirem artigos

que não tivessem sido consumidos. A factura deve ser colocada num prato e

junto da pessoa que a solicitou. Depois do cliente pagar a conta, este deve ser

acompanhado até à porta, devendo o funcionário respeitar as normas de

cortesia.

35
Em todo este processo devem ser estabelecidas acções de supervisão,

e posteriormente estas deverão ser documentadas.

Norma 5 – Manutenção das Instalações

A Direcção do restaurante deve estabelecer junto dos seus funcionários

que estes têm como missão assegurar que todos cumpram a norma da

qualidade. O serviço de manutenção deve ser efectuado pelo pessoal interno,

ou também externo, e estes devem assegurar o pleno funcionamento de todos

os equipamentos, bem como a rapidez na reparação das suas avarias.

Os serviços contra incêndios devem-se encontrar devidamente

sinalizados, assim como as saídas de emergência, e prioritariamente livres de

obstáculos. Todos os sistemas de emergência e contra incêndios deverão ser

sujeitos a inspecções regulamentares, e é dever da Direcção conservar os

certificados derivados dessas inspecções. O ar condicionado também deve ser

alvo de inspecções periódicas.

O mobiliário do restaurante, bem como todos os elementos decorativos e

equipamentos que se encontrem nas zonas utilizadas por clientes, devem

encontrar-se em bom estado de conservação e funcionamento.

Todas as instalações de gás estarão sujeitas a revisões periódicas, e a

extracção de fumos será igualmente alvo de revisões periódicas, tanto por

pessoal interno como externo.

36
As instalações exteriores, bem como todos os acessos do restaurante,

devem estar devidamente sinalizadas e em perfeito estado de conservação, de

modo a poderem ser utilizadas pelos clientes.

Os responsáveis por cada um dos serviços, devem supervisionar os

equipamentos relacionados com a sua área de controlo, de modo a assegurar

o correcto cumprimento da norma, e todas as avarias deverão ser anotadas e

documentadas. Para um correcto funcionamento deste controlo, deve definir-se

uma lista que enumere todas as inspecções a que o restaurante é obrigado,

anotando-se assim as inspecções que são realizadas, bem como as que se

hão-de realizar.

Norma 6 – Higiene e Limpeza

A direcção do restaurante deve estabelecer junto dos seus funcionários

a norma para a higiene e limpeza do restaurante, de modo a garantir a sua

qualidade.

Os produtos de limpeza utilizados devem respeitar o meio ambiente,

pelo que se deve evitar o uso de produtos corrosivos. Deverá também existir

um plano de desinfecção, e este plano deve ficar documentado. É necessário

prestar especial atenção à análise da água, pelo que se deve ter em conta: a

rede pública e a rede privada, fazendo análises periódicas de modo a garantir a

qualidade da mesma.

37
A área destinada ao armazenamento deve encontrar-se em perfeito

estado de limpeza e conservação, já que é aí que se encontram grande parte

dos alimentos, que posteriormente vão ser consumidos pelos clientes, para

isso deve-se assegurar que os alimentos não entram em contacto directo com

o chão, devendo este ter também um plano de limpeza estabelecido.

A área destinada à preparação e produção de alimentos deve estar em

perfeito estado de limpeza e conservação, pelo que se deve evitar a

acumulação de gorduras.

Todos os desperdícios, assim como o resto de comida, devem ser

recolhidos para sacos próprios e separados para cada tipo de lixo. Os

recipientes que contenham estes lixos devem ser lavados em água quente,

com detergentes adequados e devidamente desinfectados. Estes desperdícios

devem estar situados em locais próprios, pois podem causar maus odores.

Por fim, as casas-de-banho devem ser limpas uma vez por cada serviço

(almoço e jantar), e estas limpezas devem estar asseguradas num mapa diário,

que garanta a eficácia do serviço. As casas-de-banho consideram-se limpas

quando: o balde que contém papeis esteja vazio, quando não existam restos de

sujidade e humidade, quando os secadores de mão funcionem correctamente,

e, por último, quando estiverem com odores agradáveis.

38
Anexos

39
AUDITORIA – ALOJAMENTO

Processo n.º ______________________________


Motivo da Auditoria ________________________

1 – Empresa Responsável pela auditoria:

Nome da Empresa________________________________________________________
Localização_____________________________________________________________
Código Postal_________________________Freguesia__________________________
Concelho_____________________________Distrito____________________________
Telefone (___) ______________ Fax (___) Outro contacto_______________________

2 - Nome da Casa/Quinta/Empreendimento:

Classificação Prevista ____________________________Numero da casa____________


Localização_____________________________________________________________
Código Postal______________________Freguesia_____________________________
Concelho_________________________ Distrito_______________________________
Telefone (__)_____________Fax (__)______________Outro contacto______________

3 – Requerente na Qualidade de:

Proprietário....................1 Titular de direito de uso e habitação.................1


Usufrutuário.................. 1 Cessionário de exploração................................1

Concelho_________________________ Distrito_______________________________
Telefone (__)_____________Fax (__)______________Outro contacto______________

3 – Projecto aprovado em:_________________________ N.º do parecer____________


A obra está em conformidade com o projecto aprovado?_________________________

4 – Período de funcionamento _____/_____/______a______/______/_______

5 – Número de edifícios que integram a Casa/Empreendimento:___________________

6 – Número total de quartos a utilizar pelos turistas:___________ N.º de Camas______

40
7 – O proprietário reside permanentemente na casa?

Sim.............1 Não..............1

8 – Qual a distância da Casa Principal ao(s) Anexo(s)?


______________________________________________________________________

9 – Serve refeições principais?

Sim.............1 Não..............1

10 – Distância ao restaurante mais próximo?


______________________________________________________________________

11 – A que distância e onde se localiza o Serviço Médico ou de Socorros mais próximo?


______________________________________________________________________

12 – Características Arquitectónicas do(s) edifício(s)

Edifício Classificado 1
Arquitectura tradicional 1
Solar 1
Casa Apalaçada 1
_________________ 1
_________________ 1
_________________ 1

13 – Estado de conservação do(s) Edifícios(s)

Muito Bom 1
Bom 1
Médio 1
Carece de obras 1
_________________ 1
_________________ 1
_________________ 1

14 – Salas à disposição dos Turistas

Sala de Estar Privativa 1


Sala de Estar Comum 1
Sala de Refeições 1
Biblioteca 1
Escritório 1
Cozinha Equipada 1
__________________ 1

41
15 – Tipo de mobiliário
Antigo (estilo) 1
Rústico 1
Moderno 1
Incaracterístico 1
_________________ 1

16 – Tipo de Decoração
Antigo 1
Rústico 1
Moderno 1
Incaracterística 1
_________________ 1

17 – Estado de manutenção
Muito Bom 1
Bom 1
Médio 1
Fraco 1
_______________ 1

18 – Equipamentos de Animação e Desportivos

Sala de Jogos 1
Piscina 1
Campo de Ténis 1
Equitação 1
Picadeiro 1
Caça Turística 1
Participação nas actividades
Agro – Pecuárias 1
___________________ 1
___________________ 1
___________________ 1
___________________ 1

19 – Informações de Interesse Cultural e Recreativo

Itinerários 1
Circuitos Turísticos 1
Artesanato, Gastronomia
e Vinhos. 1
Estabelecimentos Restauração

42
nas Proximidades 1
Festas, Feiras e Romarias 1
_________________ 1
_________________ 1

20 – Características dos Equipamentos/infra-estruturas


Qualidade do Acesso ________
Electricidade
Rede 1
Gerador 1
Água
Rede 1
Furo 1
Aquecimento nas zonas
Comuns 1

Análises Físico/químicas 1
Termo de responsabilidade
Gás 1
Termo de responsabilidade
Termo acumuladores 1

Saneamento
Rede Pública 1
Fossa Séptica 1

21 – Requisitos

Placa Identificativa 1
Tabela de Preços 1
Livro de Reclamações 1
Sinais Normalizados dos
Serviços Oferecidos 1
Extintores Portáteis 1
Facturas 1
Descriminadas 1
Registo de Entrada 1
Actualizado 1
Indicações do Custo
do Serviço Telefónico 1

43
22 – Proposta de Licenciamento

Turismo de Habitação 1
Turismo Rural 1
Agro - Turismo 1
Turismo de Aldeia 1
Turismo de Campo 1

23– Informação Conclusiva ______________________________________________


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

24 – Beneficiações______________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

25 - Observações _______________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

26 – Prazo Proposto _____________________________________________________

Data da Vistoria ________________________________________________________

Vieira Cultura e Turismo – Empresa Municipal

(Nome)________________________________Assinatura_______________________

(Nome)________________________________Assinatura_______________________

44
AUDITORIA – PARQUE DE CAMPISMO

Processo n.º ______________________________


Motivo da Auditoria ________________________

1 – Empresa Responsável pela auditoria:

Nome da Empresa________________________________________________________
Localização_____________________________________________________________
Código Postal_________________________Freguesia__________________________
Concelho_____________________________Distrito____________________________
Telefone (___) ______________ Fax (___) Outro contacto_______________________

2 - Nome do Parque de Campismo:

Classificação Prevista ____________________________Numero da casa____________


Localização_____________________________________________________________
Código Postal______________________Freguesia_____________________________
Concelho_________________________ Distrito_______________________________
Telefone (__)_____________Fax (__)______________Outro contacto______________

3 – Requerente na Qualidade de:

Proprietário....................1 Titular de direito de uso e habitação.................1


Usufrutuário.................. 1 Cessionário de exploração................................1

Concelho_________________________ Distrito_______________________________
Telefone (__)_____________Fax (__)______________Outro contacto______________

3 – Projecto aprovado em:_________________________ N.º do parecer____________


A obra está em conformidade com o projecto aprovado?_________________________

4 – Período de funcionamento _____/_____/______a______/______/_______

5 – Número de equipamentos afectos ao Parque Campismo: ______________________

6 – Número total de lugares? _______________________________________________

45
Gestão dos Recursos Humanos - Formação: 1 2 3 4 5
Atenção ao Cliente
Conhecimentos Técnicos
Idiomas(Françês e Inglês)
Conhecimentos Informáticos
Uniforme, identificação pessoal
Formação Profissional

Meio Ambiente 1 2 3 4 5
Recolha Selectiva: papel, plástico, vidrom matéria orgánica
Utilização de detergentes biodegradáveis
Substituição de produtos quimicos por biológicos
Substituição de amoníacos/lexivias por produtos bióalcol

Sinalização/Informação: 1 2 3 4 5
Sinalização Externa:
Sinalização colocada em locais estratégicos
Estado de de conservação
Sinalização Interna:
Colocada de forma visivel
Estado de conservação
Capacidade
Categoria
Preçário
Regulamento
Horário
Serviços existentes
Plano de camping
Não admissão de animais

Informação sobre serviços/actividades que o camping preta: 1 2 3 4 5


Barco de recreio
Cabo Sky
BTT
Percursos Pedonais
Orientação
Piscinas
Ténis
Pavilhão Polidesportivo
Selos, cartas e papel timbrado
Telefone
Fax
Internet
Paintball
Escalada
Outras:

46
Informação diversa: 1 2 3 4 5
Plano de Vila
Plano do Concelho
Meios de Transporte, preços, horários, etc
Outras Informações:

Comunicação Interna: 1 2 3 4 5
Sistema sonoro de informação
Formulário para anotação de mensagens

Campanha de sensibilização interna/externa: 1 2 3 4 5


Informação estática - afixação em placares
Folhetos informativos/desdobraveis

Informação Sonora: 1 2 3 4 5
Diminuição do ruído através de campanhas de sensibilização
Estabelecimento de Regras - Regulamento

Serviços Sanitários: 1 2 3 4 5
Casa de banho equipadas para bébés( banheiras móveis)
Casas de banho equipadas para deficientes
Número de casas de banho em conformidade c/ nº turistas
Estado de conservação
Inspecções periódicas de limpeza
Iluminação
Qualidade da água

Segurança Interior/Exterior: 1 2 3 4 5
Controlo sistemático do recinto
Controlo dos acessos
Sistemas de vídeo ao longo do parque
Saídas de emergência identificadas e sinalizadas
Iluminação de emergência
Exteriores
Mangeiras distribuídas ao longo do parque

Animação: 1 2 3 4 5
Existência de Progamas de actividades
Áreas de jogos especificos para jovens e adultos:
Jogos de mesa

47
Jogos recreativos
Ténis de mesa
Bilhar
Bicicletas
Mini - Golfe
Circuitos de Btt Sinalizados
Piscinas
Campo de Ténis
Parque Infantil

23– Informação Conclusiva ______________________________________________

24 – Beneficiações______________________________________________________

25 – Observações _______________________________________________________

26 – Prazo Proposto _____________________________________________________

Data da Vistoria ________________________________________________________

Vieira Cultura e Turismo – Empresa Municipal

(Nome)________________________________Assinatura_______________________

(Nome)________________________________Assinatura_______________________

SISTEMA DE PONDERAÇÃO (0 – 5 PONTOS)

Mau – 0 pontos
Insuficiente – 0 – 2,5 pontos
Suficiente – 2,5 – 3 pontos
Bom – 3 – 4 pontos
Muito Bom – 4 – 5 pontos

48
AUDITORIA – RESTAURAÇÃO

Processo n.º ______________________________


Motivo da Auditoria ________________________

1 – Empresa Responsável pela auditoria:

Nome da Empresa________________________________________________________
Localização_____________________________________________________________
Código Postal_________________________Freguesia__________________________
Concelho_____________________________Distrito____________________________
Telefone (___) ______________ Fax (___) Outro contacto_______________________

2 - Nome do Restaurante/Pensão/Empreendimento:

Classificação Prevista ____________________________Numero da casa____________


Localização_____________________________________________________________
Código Postal______________________Freguesia_____________________________
Concelho_________________________ Distrito_______________________________
Telefone (__)_____________Fax (__)______________Outro contacto______________

3 – Requerente na Qualidade de:

Proprietário....................1 Titular de direito de uso ...................................1


Usufrutuário.................. 1 Cessionário de exploração................................1

Concelho_________________________ Distrito_______________________________
Telefone (__)_____________Fax (__)______________Outro contacto______________

3 – Projecto aprovado em:_________________________ N.º do parecer____________


A obra está em conformidade com o projecto aprovado?_________________________

4 – Período de funcionamento _____/_____/______a______/______/_______

5 – Número total de lugares a utilizar pelos clientes:___________ N.º de Mesa_______


6 – A que distância e onde se localiza o Serviço Médico ou de Socorros mais próximo?

49
7 – Descrição dos padrões a ser cumpridos pela direcção.

DESCRIÇÃO DOS PADRÕES A SER CUMPRIDOS PELA DIRECÇÃO SIM NÃO


Existe algum organigrama do restaurante
A legislação vigente está actualizada
Elabora relatório anual
Realizam análises de vendas
Realizam análises de rentabilidade
Estão fixados objectivos mensuráveis
Aceitam-se cartões de crédito
Existe um responsável pela qualidade
A política de qualidade está inscrita e exposta a todos
O pessoal está informado sobre a Cultura da qualidade e melhoria continua do serviço
Os indicadores de qualidade estão mencionados
O pessoal recebe formação continua
Realizam-se com frequência reuniões de coordenação
Os resultados são comunicados periodicamente
Existe livro de reclamações
Entregam-se os impressos de queixas e sugestões aos clientes
O pessoal conhece este tipo de procedimento
A oferta gastronómica esta baseada em produtos de oferta local
O menu muda diariamente
Os menus indicam os preços já com os impostos incluídos
Se algum prato tem um tempo de preparação maior que o habitual, esse facto aparece descriminado
A carta de vinhos está estruturada por denominações de origem e predominam os vinhos nacionais
As cartas estão inscritas nos idiomas oficiais da comunidade
Existe um plano de manutenção para instalações e equipamentos
Conservam-se as certificações derivadas de inspecções regulares das instalações
Conservam-se as certificações derivadas de inspecções dos equipamento
Existem ferramentas ou material que permita a reparação de pequenas avarias
As instruções sobre os equipamentos estão à disposição do pessoal
Existe um plano de desinfecção, desinsectação e desratização
As instalações interiores e exteriores encontram-se em bom estado de conservação
As saídas de emergência estão bem sinalizadas
Foi designado uma pessoa para efectuar o controle e limpeza dos armazéns
Existe um inventário com todo o equipamento do restaurante
Existe uma lista com os registos dos alimentos e bebidas
Existe algum livro onde se regista as eventuais necessidades para o dia seguinte
A recepção de mercadorias devem ser realizadas apenas com horário especifico para não coincidir
com horário dos clientes
Ao efectuar a recepção das mercadorias controla-se factores como a qualidade, caducidade e
quantidade

50
8 – Descrição dos padrões a ser cumpridos pela cozinha

DESCRIÇÃO DOS PADRÕES A SER CUMPRIDOS PELA COZINHA SIM NÃO


Existe um responsável pela cozinha
Todo o pessoal da cozinha está em contacto com os alimentos
O pessoal da cozinha está devidamente uniformizado
O pessoal muda de uniforme diariamente
O pessoal muda os aventais para cada serviço
Está definida a norma de trabalho para a cozinha
Está estabelecido um lugar para cada coisa
Existe um plano de manutenção geral para a cozinha
Realiza-se um controle de consumo
Existe algum ficheiro com as receitas de todos os pratos elaborados que inclua processo de
Elaboração e quantidades de produto utilizado
Existe um responsável pelo controlo final
A cozinha dispõe dos meios apropriados para a ventilação e extracção de fumos
A preparação dos produtos crus devem-se realizar em locais distintos dos produtos elaborados
Os frigoríficos devem-se manter em perfeito estado de limpeza
Devem-se realizar controle de temperatura aos frigoríficos periodicamente
Os frigoríficos devem-se manter em perfeito estado de limpeza
Os frigoríficos contêm os respectivos termómetros de visualização externa
Realizam-se controle de temperatura aos frigoríficos
Os alimentos que estão no frigorifico devem respeitar a norma de qualidade
Todos os produtos quer sejam crus, cozinhados ou preconizados devem estar devidamente
embalados e etiquetados
Os produtos de limpeza estão armazenados em lugar independente e fechado e de uso exclusivo
para os ditos produtos
Os produtos de limpeza devem respeitar o meio ambiente
A limpeza da cozinha e da sala de almoços só deve ser limpa depois dos clientes sair
Todos os objectos metálicos devem-se apresentar com brilho
Existe um quadro onde se regista as limpezas diárias
Os desperdícios e restos de comida são recolhidos para sacos de plástico e colocados em baldes e
devidamente fechados.
Quando se termina a limpeza da cozinha deve-se assegurar que a mesma fica limpa para o
próximo serviço
Existe uma cópia da regulamentação diária à disposição de todo o pessoal

51
9 – Descrição dos padrões a ser cumpridos pala sala

DESCRIÇÃO DOS PADRÕES A SER CUMPRIDOS PELA SALA Sim Não


Deve existir um responsável pelo serviço de sala
Todo o pessoal está em contacto directo com os alimentos
O pessoal está devidamente uniformizado e com boa imagem
São efectuadas as normas de cortesia à chegada do cliente
As reservas realizam-se conforme a norma
Existe um responsável para receber os clientes e encaminhá-los até à mesa
Existe um responsável que se ocupa de supervisionar as facturas
O cliente é sempre acompanhado até à porta
Todo o pessoal conhece o conteúdo das cartas e as suas principais características
Os produtos que não estão disponíveis na carta devem ser comunicados quando se entrega o menu
Os vinhos são servidos conforme protocolo
A entrega dos pratos é efectuada com algum espaço de tempo
Os pratos são servidos a temperaturas adequadas
Os pratos antes de serem entregues ao cliente são inspeccionados de forma a manter uma boa
apresentação
Sempre que varia a alimentação muda-se o prato
As mesas à medida que são desocupadas ficam limpas para o próximo cliente
No final de cada serviço as mesas ficam completamente limpas
A cartas mantêm-se em bom estado de conservação
Existem tantas cartas quanto o nº de mesas na sala
A carta está exposta no exterior e devidamente iluminada
Antes de se efectuar um serviço comprova-se que as luzes bem como a temperatura da sala
estão a funcionar
Antes de se efectuar o serviço testa-se se a temperatura da sala é a ideal para o cliente
No final de cada serviço as mesas ficam prontas para a prestação do serviço seguinte
Existe material de reserva pelo menos mais 25% para um dia com mais afluência
Existe um quadro para as limpezas diárias
O mobiliário continua em perfeito estado de conservação assim como a decoração da sala
Ao nível exterior (jardins, paredes, mobiliário) está tudo em bom estado de conservação
Existe um quarto para guardar a roupa dos clientes separada das dos funcionários
As casas de banho são inspeccionadas antes da entrada dos clientes.

52
23– Informação Conclusiva ______________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

24 – Beneficiações______________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

25 - Observações _______________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

26 – Prazo Proposto _____________________________________________________

Data da Vistoria ________________________________________________________

Vieira Cultura e Turismo – Empresa Municipal

(Nome)________________________________Assinatura_______________________

(Nome)________________________________Assinatura_______________________

53
SISTEMAS DE PONDERAÇÃO

OBS: A cotação varia de (0 – 5 pontos).

Mau – 0 pontos
Insuficiente - 0 – 2,5 pontos
Suficiente – 2,5 – 3 pontos
Bom – 3- 4 pontos
Muito Bom – 4 – 5 pontos

54
COMPROMISSO
DE QUALIDADE

VIEIRA CULTURA E TURISMO - EMPRESA MUNICIPAL


PROMOTORA

A CASA DAS FLORES

COMPROMETE-SE A OFERECER
UM SERVIÇO DIFERENCIADO
ATRAVÉS DO CUMPRIMENTO
DE TODAS AS NORMAS
QUE RESPEITAM A MARCA,

REPRESENTADAS PELOS SEGUINTES PRINCIPIOS:


_______________
OFERECER SEMPRE PRODUTOS DA MELHOR QUALIDADE N PEQUENO ALMOÇO
_______________
OFERECER UMA COZINHA AO ESTILO CASEIRO E TRADICIONAL
_________________
MANTER A IMAGEM DA CASA
EM PERFEITO ESTADO DE CONSERVAÇÃO
__________________
TRABALHAR EM CONJUNTO COM AS DEMAIS CASAS
________________
GARANTIR FORMAÇÃO E RECICLAGEM CONTINUA
DOS FUNCIONÁRIOS
NO ATENDIMENTO AO CLIENTES
_____________________
POTENCIAR E PROMOVER OS PRODUTOS LOCAIS
ATRAVÉS DE REFEIÇÕES SERVIDAS AOS TURISTAS
_____________________
PARTICIPAR ACTIVAMENTE NO DESENVOLVIMENTO
DO TURISMO DE VIEIRA DO MINHO,
FACULTANDO INFORMAÇÃO SOBRE A OFERTA
TURISTICA DO CONCELHO
_______________________

55
COMPROMISSO
DE QUALIDADE

VIEIRA CULTURA E TURISMO - EMPRESA MUNICIPAL


PROMOTORA

O PARQUE DE CAMPISMO

COMPROMETE-SE A OFERECER
UM SERVIÇO DIFERENCIADO
ATRAVÉS DO CUMPRIMENTO
DE TODAS AS NORMAS
QUE RESPEITAM A MARCA,

REPRESENTADAS PELOS SEGUINTES PRINCIPIOS:


_______________
OFERECER SEMPRE PRODUTOS DA MELHOR QUALIDADE
_______________
OFERECER UMA COZINHA AO ESTILO CASEIRO E TRADICIONAL
_________________
MANTER A IMAGEM DO PARQUE
EM PERFEITO ESTADO DE CONSERVAÇÃO
__________________
TRABALHAR EM CONJUNTO COM OS DEMAIS PARQUES DO DISTRITO
________________
GARANTIR FORMAÇÃO E RECICLAGEM CONTINUA
DOS FUNCIONÁRIOS
NO ATENDIMENTO AO PUBLICO
_____________________
POTENCIAR E PROMOVER OS PRODUTOS LOCAIS
ATRAVÉS DE CONCURSOS GASTRONÓMICOS,
_____________________
PARTICIPAR ACTIVAMENTE NO DESENVOLVIMENTO
DO TURISMO DE VIEIRA DO MINHO,
FACULTANDO INFORMAÇÃO SOBRE A OFERTA
TURISTICA DO CONCELHO
_______________________

56
COMPROMISSO
DE QUALIDADE

VIEIRA CULTURA E TURISMO - EMPRESA MUNICIPAL


PROMOTORA

O RESTAURANTE O SONHO DO CHEFE

COMPROMETE-SE A OFERECER
UM SERVIÇO DIFERENCIADO
ATRAVÉS DO CUMPRIMENTO
DE TODAS AS NORMAS
QUE RESPEITAM A MARCA,

REPRESENTADAS PELOS SEGUINTES PRINCIPIOS:


_______________
OFERECER SEMPRE PRODUTOS DA MELHOR QUALIDADE
_______________
OFERECER UMA COZINHA AO ESTILO CASEIRO E TRADICIONAL
_________________
MANTER A IMAGEM DO RESTAURANTE
EM PERFEITO ESTADO DE CONSERVAÇÃO
__________________
TRABALHAR EM CONJUNTO COM OS DEMAIS RESTAURANTES
________________
GARANTIR FORMAÇÃO E RECICLAGEM CONTINUA
DOS FUNCIONÁRIOS
NO ATENDIMENTO AO PUBLICO
_____________________
POTENCIAR E PROMOVER OS PRODUTOS LOCAIS
ATRAVÉS DE CONCURSOS GASTRONÓMICOS,
_____________________
PARTICIPAR ACTIVAMENTE NO DESENVOLVIMENTO
DO TURISMO DE VIEIRA DO MINHO,
FACULTANDO INFORMAÇÃO SOBRE A OFERTA
TURISTICA DO CONCELHO
_______________________

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