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INE EAD – INSTITUTO NACIONAL DE ENSINO

TECNOLOGIA ASSISTIVA

TECNOLOGIA
ASSISTIVA

TECNOLOGIA
ASSISTIVA

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

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CONTEÚDO DO LIVRO
Aplicação das Tecnologias Assistivas

A Tecnologia Assistiva engloba as áreas de comunicação alternativa e


ampliada (CAA), como:
✓ adaptações de acesso ao computador;
✓ equipamentos de auxílio para visão e audição;
✓ controle do meio ambiente, adaptação de jogos e brincadeiras;
✓ adaptações da postura sentada; mobilidade alternativa;
✓ próteses e a integração dessa tecnologia nos diferentes ambientes como a
casa, a escola, a comunidade e o local de trabalho (KINQ, 1999 apud
PELOSI, 2005).
Muitos profissionais podem estar envolvidos no trabalho da tecnologia Assistiva
como engenheiros, educadores, terapeutas ocupacionais, protéticos, fonoaudiólogos,
fisioterapeutas, oftalmologistas, enfermeiras, assistentes sociais e especialistas em
audição.

Objetivos da Tecnologia Assistiva:

Conforme Dias de Sá (2003) a TA visa proporcionar à pessoa portadora de


deficiência maior independência, qualidade de vida e inclusão social, através da
ampliação da comunicação, mobilidade, controle do seu ambiente, habilidades de seu
aprendizado, competição, trabalho e integração com a família, amigos e sociedade.
A TA é uma expressão utilizada para identificar todo o arsenal de recursos e
serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de
pessoas com deficiência e, consequentemente, promover vida independente e inclusão.
Ainda, de acordo com Dias de Sá (2003), a tecnologia Assistiva deve ser
compreendida como resolução de problemas funcionais, em uma perspectiva de
desenvolvimento das potencialidades humanas, valorização de desejos, habilidades,
expectativas positivas e da qualidade de vida, as quais incluem recursos de
comunicação alternativa, de acessibilidade ao computador, de atividades de vida
diárias, de orientação e mobilidade, de adequação postural, de adaptação de veículos,
órteses e próteses, entre outros.
O serviço de tecnologia Assistiva na escola é aquele que buscará resolver os
problemas funcionais do aluno, no espaço da escola, encontrando alternativas para que
ele participe e atue positivamente nas várias atividades neste contexto (BRASIL, 2006).

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Fazer uso da Tecnologia Assistiva na escola é buscar, com criatividade, uma


alternativa para que o aluno realize o que deseja ou precisa. É encontrar uma estratégia
para que ele possa fazer de outro jeito. É valorizar o seu jeito de fazer e aumentar suas
capacidades de ação e interação a partir de suas habilidades. É conhecer e criar novas
alternativas para a comunicação, escrita, mobilidade, leitura, brincadeiras, artes,
utilização de materiais escolares e pedagógicos, exploração e produção de temas
através do computador, etc. É envolver o aluno ativamente, desafiando-se a
experimentar e conhecer, permitindo que construa individual e coletivamente novos
conhecimentos. É retirar do aluno o papel de espectador e atribuir-lhe a função de ator
(BRASIL, 2007).

OS VÁRIOS TIPOS E CATEGORIAS DE TECNOLOGIAS ASSISTIVAS:

I. Auxílios para a vida diária e vida prática - Materiais e produtos que favorecem
desempenho autônomo e independente em tarefas rotineiras ou facilitam o
cuidado de pessoas em situação de dependência de auxílio, nas atividades
como se alimentar, cozinhar, vestir-se, tomar banho e executar necessidades
pessoais. São exemplos os talheres modificados, suportes para utensílios
domésticos, roupas desenhadas para facilitar o vestir e despir, abotoadores,
velcro, recursos para transferência, barras de apoio, etc.

II. CAA - Comunicação Aumentativa e Alternativa - Destinada a atender pessoas


sem fala ou escrita funcional ou em defasagem entre sua necessidade
comunicativa e sua habilidade em falar e/ou escrever. Recursos como as
pranchas de comunicação, construídas com simbologia gráfica (BLISS, PCS e
outros), letras ou palavras escritas, são utilizados pelo usuário da CAA para
expressar suas questões, desejos, sentimentos, entendimentos. A alta
tecnologia dos vocalizadores (pranchas com produção de voz) ou o computador
com softwares específicos garantem grande eficiência à função comunicativa.

III. Recursos de acessibilidade ao computador - Conjunto de hardware e


software especialmente idealizado para tornar o computador acessível, no
sentido de que possa ser utilizado por pessoas com privações sensoriais e
motoras. São exemplos de equipamentos de entrada os teclados modificados,
os teclados virtuais com varredura, mouses especiais e acionadores diversos,
softwares de reconhecimento de voz, ponteiras de cabeça por luz, entre outros.
Como equipamentos de saída podemos citar a síntese de voz, monitores
especiais, os softwares leitores de texto (OCR), impressoras braile e linha braile.

IV. Sistemas de controle de ambiente - Através de um controle remoto, as


pessoas com limitações motoras, podem ligar, desligar e ajustar aparelhos
eletroeletrônicos como a luz, o som, televisores, ventiladores, executar a
abertura e fechamento de portas e janelas, receber e fazer chamadas
telefônicas, acionar sistemas de segurança, entre outros, localizados em seu
quarto, sala, escritório, casa e arredores. O controle remoto pode ser acionado
de forma direta ou indireta e neste caso, um sistema de varredura é disparado e
a seleção do aparelho, bem como a determinação de que seja ativado, se dará
por acionadores (localizados em qualquer parte do corpo) que podem ser de
pressão, de tração, de sopro, de piscar de olhos, por comando de voz etc.

V. Projetos arquitetônicos para acessibilidade - Projetos de edificação e


urbanismo que garantem acesso, funcionalidade e mobilidade a todas as
pessoas, independentemente de sua condição física e sensorial. Adaptações
estruturais e reformas na casa e/ou ambiente de trabalho, através de rampas,

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elevadores, adaptações em banheiros, mobiliário, entre outras, que retiram ou


reduzem as barreiras físicas.

VI. Órteses e próteses - Próteses são peças artificiais que substituem partes
ausentes do corpo. Órteses são colocadas junto a um segmento do corpo,
garantindo-lhe um melhor posicionamento, estabilização e/ou função. São
normalmente confeccionadas sob medida e servem no auxílio de mobilidade, de
funções manuais (escrita, digitação, utilização de talheres, manejo de objetos
para higiene pessoal), correção postural, entre outros.

VII. Adequação Postural - Ter uma postura estável e confortável é fundamental


para que se consiga um bom desempenho funcional. Fica difícil a realização de
qualquer tarefa quando se está inseguro com relação a possíveis quedas ou
sentindo desconforto. Um projeto de adequação postural diz respeito à seleção
de recursos que garantam posturas alinhadas, estáveis e com boa distribuição
do peso corporal. Indivíduos cadeirantes, por passarem grande parte do dia
numa mesma posição, serão os grandes beneficiados da prescrição de sistemas
especiais de assentos e encostos que levem em consideração suas medidas,
peso e flexibilidade ou alterações musculoesqueléticas existentes. Adequação
postural diz respeito a recursos que promovam adequações em todas as
posturas, deitado, sentado e de pé, portanto, as almofadas no leito ou os
estabilizadores ortostáticos, entre outros, também podem fazer parte deste
capítulo da TA.

VIII. Auxílios de mobilidade - A mobilidade pode ser auxiliada por bengalas,


muletas, andadores, carrinhos, cadeiras de rodas manuais ou elétricas, scooters
e qualquer outro veículo, equipamento ou estratégia utilizada na melhoria da
mobilidade pessoal.

IX. Auxílios para cegos ou para pessoas com visão subnormal - Equipamentos
que visam a independência das pessoas com deficiência visual na realização de
tarefas como: consultar o relógio, usar calculadora, verificar a temperatura do
corpo, identificar se as luzes estão acesas ou apagadas, cozinhar, identificar
cores e peças do vestuário, verificar pressão arterial, identificar chamadas
telefônicas, escrever, ter mobilidade independente, etc. Inclui também auxílios
ópticos, lentes, lupas e tele lupas; os softwares leitores de tela, leitores de texto,
ampliadores de tela; os hardwares como as impressoras braile, lupas
eletrônicas, linha braile (dispositivo de saída do computador com agulhas táteis)
e agendas eletrônicas.

X. Auxílios para pessoas com surdez ou com déficit auditivo - Auxílios que
inclui vários equipamentos (infravermelho, FM), aparelhos para surdez, telefones
com teclado-teletipo (TTY), sistemas com alerta táctil-visual, entre outros.

XI. Adaptações em veículos - Acessórios e adaptações que possibilitam uma


pessoa com deficiência física dirigir um automóvel, facilitadores de embarque e
desembarque como elevadores para cadeiras de rodas (utilizados nos carros
particulares ou de transporte coletivo), rampas para cadeiras de rodas, serviços
de autoescola para pessoas com deficiência (BERSCH, 2008).

DAS AJUDAS TÉCNICAS À TECNOLOGIA ASSISTIVA: DEFINIÇÃO E


EVOLUÇÃO

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Podemos pontuar como segunda na metade da década de 1980, o surgimento


dos movimentos e lutas que almejavam ampliação do acesso e da qualidade na
educação das pessoas com deficiência.
Estamos falando de algo em torno de 30 anos e muitas têm sido as
oportunidades para que os sujeitos com alguma deficiência, principalmente aqueles
impossibilitados de se expressar de maneira adequada pela fala, de utilizarem recursos
alternativos para se efetivar a comunicação.
Walter (2010) sintetiza assim a história da comunicação alternativa:
✓ início no Brasil, na década de 70, na escola Quero-Quero em São Paulo com o
uso do método Bliss por estudantes com deficiência motora, porém sem
alterações cognitivas, possibilitando o uso de um sistema simbólico altamente
abstrato;
✓ na década de 80, as escolas especiais começaram a utilizar alguns sistemas
com fotos e figuras como sistema de comunicação alternativa com alunos não
oralizados e com deficiência motora e também nas escolas destinadas ao
atendimento de pessoas com autismo;
✓ na década de 90, a Comunicação Alternativa começa a ser questionada e
implementada no campo científico, passando a compor a metodologia utilizada
por pesquisadores de programas de pós-graduação em educação especial,
sendo colocados a prova diferentes métodos e recursos destinados a compensar
a ausência de fala por sujeitos com diferentes deficiências.

Nesta última década, temos visto inúmeros trabalhos já publicados e os


resultados vêm apontando grande vantagem no uso da Comunicação Alternativa e
Tecnologia Assistiva nos diferentes contextos da vida, pois elas são de extrema
importância para suprir e compensar os graves distúrbios da comunicação oral de
pessoas não verbais incluídas no ensino regular e, como dito, em outros contextos da
vida.
Em 16 de novembro de 2006, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da
Presidência da República – SEDH/PR –, através da portaria nº 142, instituiu o Comitê
de Ajudas Técnicas – CAT –, que reúne um grupo de especialistas brasileiros e
representantes de órgãos governamentais, em uma agenda de trabalho. O CAT tem
como objetivos principais:
➢ apresentar propostas de políticas governamentais e parcerias entre a sociedade
civil e órgãos públicos referentes à área de tecnologia assistiva;
➢ estruturar as diretrizes da área de conhecimento;
➢ realizar levantamento dos recursos humanos que atualmente trabalham com o
tema;
➢ detectar os centros regionais de referência, objetivando a formação de rede
nacional integrada;
➢ estimular nas esferas federal, estadual, municipal, a criação de centros de
referência;
➢ propor a criação de cursos na área de tecnologia assistiva, bem como o
desenvolvimento de outras ações com o objetivo de formar recursos humanos
qualificados e propor a elaboração de estudos e pesquisas, relacionados com o
tema da tecnologia assistiva (BRASIL, 2006).

Segundo nos conta Bersch (2010), para elaboração de um conceito de


tecnologia assistiva que pudesse subsidiar as políticas públicas brasileiras os membros
do CAT fizeram uma profunda revisão no referencial teórico internacional, pesquisando
os termos Tecnologia Assistiva, Tecnologia de Apoio, Ajudas Técnicas, Ayudas
Tecnicas, Assistive Technology e Adaptive Technology.

O processo de desenvolvimento das ajudas técnicas

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Consta no Manual do Ministério da Educação intitulado “Portal de Ajudas


Técnicas para Educação” (MANZINI; DELIBERATO, 2006), o processo que serve de
orientação para os profissionais da educação no sentido de encontrarem soluções por
meio da utilização de objetos que auxiliem o aprendizado de pessoas com necessidades
educacionais especiais.
Cada necessidade é única e, portanto, cada caso deve ser estudado com muita
atenção. A experimentação deve ser realizada muitas vezes, pois permite observar
como a ajuda técnica desenvolvida está contemplando as necessidades percebidas.
A seguir temos o fluxograma para o desenvolvimento de ajudas técnicas e suas
respectivas explicações:

Fonte: Manzini e Deliberato (2006, p. 8).

CARACTERÍSTICAS DOS SERVIÇOS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA –


EQUIPE MULTI/TRANSDISCIPLINAR

Os serviços de TA são geralmente de característica multidisciplinar ou


transdisciplinar e devem envolver profundamente o usuário da tecnologia e sua família,
bem como os profissionais de várias áreas, já envolvidos no atendimento deste aluno.
Outros profissionais como os fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas
e psicólogos poderão auxiliar os professores na busca da resolução de dificuldades do
aluno com deficiência. Convênios com secretaria da saúde e integração das equipes
sempre serão bem-vindos (BERSCH, 2007).
Outra alternativa interessante será o estabelecimento de contatos do professor
especializado com os profissionais que já atendem seu aluno em instituições de
reabilitação.
Esses profissionais, que já conhecem o aluno, poderão compor com a escola
a equipe de TA. É importante, também, que o professor especializado saiba que a
reabilitação é um direito garantido por lei (Decreto nº 5.296/04) a todo brasileiro com
deficiência e, se seu aluno não está recebendo acompanhamento nesta área, poderá
também solicitar ao Estado.

AS REPRESENTAÇÕES E OS SÍMBOLOS DA TA

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Os símbolos são as representações visuais, auditivas ou táteis de um conceito.


Na CAA utilizam-se de vários símbolos como os objetos, a fala, os gestos, a linguagem
de sinais, as fotografias, os desenhos e a escrita.
Há vários tipos de símbolos que são usados para representar mensagens. Eles
podem ser divididos em:
a) Símbolos que não necessitam de recursos externos – o indivíduo utiliza
apenas o seu corpo para se comunicar. São exemplos desse sistema os
gestos, os sinais manuais, as vocalizações e as expressões faciais.
b) Símbolos que necessitam de recursos externos – requerem instrumentos ou
equipamentos além do corpo do usuário para produzir uma mensagem. Esses
sistemas podem ser muito simples, ou de baixa tecnologia ou
tecnologicamente complexos ou de alta tecnologia.

A INFORMÁTICA, A INCLUSÃO ESCOLAR E A TECNOLOGIA ASSISTIVA

A inclusão escolar e social de pessoas com deficiência tem sido amplamente


discutida na literatura especializada a exemplo de pesquisadores como Manzini e
Deliberato (2004; 2006); Pelosi (2008 e vários outros); Schirmer, Nunes, Walter,
Delgado (2008); Pelosi e Nunes (2009); Nunes e Schirmer (2011) citados por Schirmer
(2012), entre tantos outros.
Nesse sentido, Pelosi (2010) descreve de formar bastante adequada o tema
proposto, afirmando que:

O sucesso do processo de inclusão está diretamente ligado à


possibilidade de reconhecer as diferenças e aceitá-las. Isso não
significa ignorá-las, isso não significa colocar crianças com
necessidades educacionais especiais na sala de aula regular e
esperar que elas aprendam pela proximidade com seus colegas
da mesma idade.
Respeitar as diferenças é oportunizar os recursos necessários
para que a criança aprenda. Muitas vezes esses recursos serão
simples como letras soltas ou textos escritos em letras

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maiúsculas, e outras vezes, poderá ser o uso de um computador


adaptado. (p. 34).

O uso do computador nessa seara é, sem nenhuma dúvida, uma ferramenta


para inclusão de alunos com necessidades especiais, mas antes vamos entender como
o conceito de acessibilidade tem que ser ampliado associando compromisso de
melhorar qualidade de vida de todas as pessoas para o contexto escolar, o que se dá
pelo atendimento às dimensões de acessibilidade, que são:
➢ arquitetônica – elimina barreiras em todos os ambientes físicos (internos e
externos) da escola, incluindo o transporte escolar;
➢ comunicacional – transpõe obstáculos em todos os âmbitos da comunicação,
considerada nas suas diferentes formas (falada, escrita, gestual, língua de
sinais, digital, entre outras);
➢ metodológica – facilita o acesso ao conteúdo programático oferecido pelas
escolas, ampliando estratégias para ações na comunidade e na família,
favorecendo a inclusão;
➢ instrumental – possibilita a acessibilidade em todos os Instrumentos, utensílios
e equipamentos, utilizados na escola, nas atividades de vida diária, no lazer e
recreação;
➢ programática – combate o preconceito e a discriminação em todas as normas,
programas, legislação em geral que impeçam o acesso a todos os recursos
oferecidos pela sociedade, promovendo a Inclusão e a equiparação de
oportunidade;
➢ Atitudinal – extingue todos os tipos de atitudes preconceituosas que impeçam o
pleno desenvolvimento das potencialidades da pessoa com deficiência
(ITS/BRASIL, 2008).

Dentre essas acessibilidades, uma vez que nas escolas não deve haver
obstáculos que impeçam a participação efetiva da pessoa com deficiência, vamos
pontuar as dimensões instrumental e comunicacional, caminho pelo qual deve-se
buscar recursos e estratégias que promovam acesso e permanência em todo contexto
escolar.
As redes de ensino devem organizar-se para implementar o atendimento
educacional especializado que inclui o serviço de TA em informática acessível. Nesse
serviço, o aluno conhece e experimenta diferentes ferramentas de acesso ao
computador e decide, com o auxílio de sua equipe de TA, qual delas corresponde a sua
necessidade educacional.

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