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CONTEC - SC-06
Eletricidade CONVERSOR DE FREQÜÊNCIA PARA
CONTROLE DE ROTAÇÃO DE MOTOR
ELÉTRICO ATÉ 660 VCA
1a Emenda
10.1.9 Gráfico das correntes harmônicas na entrada (em % da onda fundamental da corrente
nominal), o ângulo de fase da fundamental e as correntes harmônicas para diferentes valores
do torque.
____________
Apresentação
PÁGINA EM BRANCO
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SUMÁRIO
1 OBJETIVO................................................................................................................................................... 5
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES......................................................................................................... 5
3 SIMBOLOGIA .............................................................................................................................................. 6
4 DEFINIÇÕES ............................................................................................................................................... 6
9 INSPEÇÃO .................................................................................................................................................. 24
10 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA..................................................................................................................... 25
11 EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO......................................................................................................... 29
FIGURAS
/ 1 OBJETIVO
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PÁGINA EM BRANCO
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1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis e as práticas recomendadas para a especificação de
conversor de freqüência para controle de rotação de motor elétrico de corrente alternada até
660 VCA, utilizado nas instalações da PETROBRAS.
1.2 Esta Norma não define a configuração do sistema elétrico alimentador do conversor nem
especifica nenhum componente elétrico ou eletrônico de proteção ou controle cujo uso
depende da análise do sistema elétrico onde o conversor está instalado. Assim, não é do
escopo desta Norma, por exemplo, a especificação de ramo de "by-pass" ou das características
dos fusíveis ou dos disjuntores de proteção, entre outros. Para cada projeto, a especificação de
tais componentes é de responsabilidade do projetista da instalação.
1.3 Esta Norma se aplica a aquisições deste tipo de equipamento, a partir da data de sua
edição.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
2.1 Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contém prescrições válidas
para a presente Norma:
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3 SIMBOLOGIA
4 DEFINIÇÕES
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4.3 Tropicalização
Conjunto de requisitos construtivos que o invólucro deve atender, no que se refere a proteção
contra a penetração de corpos sólidos estranhos e proteção contra os efeitos prejudiciais da
penetração de água.
Conjunto das letras "IP" e de dois algarismos significativos, especificados na norma IEC 529 /
ABNT / NBR-6146.
5 CONDIÇÕES GERAIS
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5.2 O fornecedor deve preencher todos os itens em branco da folha de dados (dados técnicos,
relação de normas usadas no projeto, na fabricação e nos ensaios bem como a relação dos
ensaios) e devolvê-la à PETROBRAS devidamente autenticada.
5.3 As características específicas de cada conversor estão indicadas nas suas respectivas folhas
de dados, as quais são numeradas conforme cada projeto. O formulário (em branco) destas
folhas de dados é padronizado pela norma PETROBRAS N-2548.
5.5 Quando houver divergências entre a folha de dados e esta Norma , prevalecem as
informações contidas na primeira.
5.9 Caso não sejam mencionados "desvios" ou "alternativas", considera-se que o fornecimento
do fabricante está em completa conformidade com as especificações.
5.10 Quaisquer conflitos que possam ocorrer entre o requerido nesta Norma e aqueles
relacionados nas especificações, códigos ou normas de referência, Pedidos de Compra ou
outros documentos de projeto devem ser levados ao conhecimento da PETROBRAS e
nenhuma ação deve ser tomada antes que uma definição por escrito da PETROBRAS seja
emitida.
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6 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
6.1.2 O conversor deve ser construído de modo a facilitar a manutenção e minimizar o tempo
de reparo. Os componentes internos devem ser agrupados por função e prover
intercambiabilidade entre qualquer componente que possua a mesma função.
6.1.3 O conversor deve ser projetado para permitir rápido acesso aos módulos de potência, de
controle e às placas de circuito impresso.
6.1.4 É recomendável que a disposição dos componentes, pontos de teste e réguas de bornes
terminais seja tal que permita o acesso para testes dos circuitos, ajustes, reparos e manutenção
pela parte frontal do conversor, sem a necessidade da remoção de qualquer módulo adjacente,
placa de circuito impresso ou outro componente. [Prática Recomendada]
6.1.6 O projeto dos circuitos de força e de controle deve ser feito de modo que uma falha em
um determinado componente ou placa de circuito impresso não se propague em cascata ou
induza outra falha nos demais componentes ou placas de circuito impresso.
6.1.8 Os acessórios que necessitam ser fornecidos juntamente com o conversor (proteções,
comandos e outros), são indicados pela PETROBRAS na folha de dados e especificados em
documento anexo a ela.
6.1.9 Os isoladores das barras, suportes e peças de junção devem ser de material não
higroscópico e não inflamável.
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6.1.10 A FIGURA 1 a seguir representa os limites das especificações técnicas desta Norma.
Proteção
M
Manobra
CONVERSOR
DE
FREQÜÊNCIA
ï ESCOPO DA NORMA
+ Opcionais
+ Acessórios
6.1.11 Quando indicado na folha de dados, o conversor deve ser provido de resistores de
aquecimento, alimentados em 120 VCA, um para cada seção vertical ou compartimento. Esses
resistores são alimentados por fonte externa ao conversor. Devem ser protegidos por disjuntor
termomagnético e controlados automaticamente por meio de termostato com faixa de
graduação máxima em 60 °C.
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6.2.3 Deve ser previsto, caso necessário, sistema de ventilação forçada para manter os
semicondutores de potência dentro de seus limites admissíveis de temperatura de operação.
6.2.4 Quando a potência nominal do conversor de freqüência for igual ou superior a 100 kW,
recomenda-se que o estágio retificador seja constituído por pontes (controladas ou não), de 12
ou mais pulsos. O fabricante deve informar na folha de dados as características da tecnologia
utilizada. [Prática Recomendada]
6.3 Invólucro
6.3.2 O conversor deve ser resistente à corrosão causada pela atmosfera característica do
ambiente da instalação, conforme indicado na folha de dados.
6.3.3 O esquema de tratamento e pintura das chapas metálicas do conversor deve ser do tipo
eletrostático a pó. Deve apresentar elevado desempenho para as condições ambientais
indicadas na folha de dados. O fabricante deve apresentar, juntamente com a proposta, o seu
esquema de tratamento e pintura.
6.3.4 É recomendável que a cor final de acabamento esteja de acordo com o especificado na
folha de dados. Quando não especificada, é recomendável o uso da cor cinza clara
correspondente ao código 0065 da Norma PETROBRAS N-1219. [Prática Recomendada]
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6.3.5 Quando o conversor for do tipo com estrutura auto-suportada, deve possuir as seguintes
características:
a) acesso frontal;
b) estrutura construída em chapas de aço de espessura mínima 2,7 mm (12 USG);
c) portas, tampas laterais e de fechamento construídas em chapa de aço de espessura
mínima de 1,9 mm (14 USG), reforçadas onde necessário para garantir a
adequada rigidez mecânica.
6.3.6 O conversor deve possuir em sua estrutura metálica, furação adequada para a colocação
de dispositivos destinados à fixação do mesmo em painel, parede ou piso, conforme indicado
na folha de dados.
6.3.7 As partes metálicas que compõem o conversor, não previstas para condução de
corrente, devem possuir continuidade elétrica e serem ligadas ao barramento de terra do
mesmo. Esse barramento deve ficar localizado na parte inferior interna do conversor, correndo
por toda a sua extensão e deve possuir um conector de compressão, adequado para a ligação
de um cabo de aterramento de cobre nu, encordoado, com seção nominal conforme indicado
na folha de dados. As portas devem possuir continuidade elétrica com a estrutura metálica do
conversor através de cordoalha flexível de cobre.
6.3.8 Caso indicado na folha de dados, o conversor deve possuir chapas removíveis na parte
traseira.
6.3.9 Todas as conexões das fiações de entrada e saída do conversor devem estar localizadas
na face inferior do mesmo, salvo indicação em contrário na folha de dados.
6.4 Identificação
6.4.1 Os componentes internos e blocos de terminais devem ser identificados com placas ou
anilhas, as quais devem ser fabricadas em material específico para essa finalidade. A fiação
deve ser identificada de acordo com os respectivos diagramas de fiação.
6.4.2 Recomenda-se que sejam adotadas para a identificação dos terminais do circuito de
força de entrada do conversor de freqüência as letras L1 / L2 / L3 e as letras U / V / W para o
circuito de saída para o motor. [Prática Recomendada]
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6.4.3 A placa de identificação do conversor deve ser fixada do lado externo do conversor e
deve ser feita de material resistente à corrosão (aço inoxidável ou acrílico). Esta placa deve
conter, no mínimo, os seguintes dados:
Nota: Os dados das alíneas i) até n) podem ser incluídos na placa de identificação ou em
placa adicional, fabricada em material idêntico ao da placa principal.
6.5.2 Os componentes das placas de circuito impresso devem possuir nível industrial de
qualidade e serem especificados para operar dentro de módulos, sendo resfriados somente com
a circulação do ar por convecção.
6.5.3 Devem ser utilizados somente componentes semicondutores adequados para operar a
temperaturas até 70 ºC e que tenham passado por ensaios de envelhecimento acelerado.
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6.5.6 As placas de circuito impresso devem ser cobertas por uma película de produto isolante
para proteção contra corrosão atmosférica.
6.5.7 Os circuitos eletrônicos devem ser montados em cartões de circuito impresso, que
devem ser interligados ao sistema de controle através de conectores aparafusados ou do tipo
"plug in". O processo adotado deve possuir recursos que impeçam o afrouxamento das
conexões.
6.5.8 As placas, circuitos e seus componentes devem ser do tipo tropicalizado, de forma a
evitar o aparecimento de fungos ou a ocorrência de danos devido a umidade do ambiente.
6.5.9 As placas devem ser providas de guias que impeçam a sua montagem em local
inadequado, bem como de dispositivos que facilitem a sua extração.
6.5.10 As placas devem ser removíveis, feitas de plástico reforçado, não encapsuladas e
possuindo identificação dos seus componentes em serigrafia.
6.6.1 A isolação dos cabos internos, tanto de força como de controle deve ser de composição
química não-propagante de chama.
6.6.2 A fiação interna deve ser colorida e identificada de modo permanente em cada
componente, terminação de cabo e réguas de bornes terminais.
6.6.3 A designação da fiação e dos códigos de cores correspondentes às suas funções deve
estar de acordo com os esquemas e diagramas de fiação, fornecidos juntamente com o
conversor.
6.6.4 Devem ser funcionalmente identificados dentro do conversor, em cada régua de bornes
terminais ou conexão de força, todos os pontos da fiação para conexão externa (circuitos de
entrada e saída), incluindo os cabos de força, aterramento, comandos, sinais de controle e
alarmes.
6.6.5 Nas conexões internas de força e de controle devem ser utilizados materiais adequados
de modo a evitar a ocorrência de corrosão galvânica.
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6.6.6 Os condutores de força devem ser feitos de cobre, encordoados, com seção nominal
mínima de 2,5 mm2, possuindo material de isolação com temperatura de regime igual ou
superior a 70 ºC.
6.6.7 As conexões de entrada e de saída dos circuitos de força devem ser do tipo terminal de
compressão aparafusado ou pino, adequados às seções nominais dos cabos indicados na folha
de dados.
6.6.8 Os terminais de compressão, quando utilizados, devem ser fornecidos juntamente com o
conversor, instalados dentro do mesmo.
6.6.10 Os condutores de controle devem ser feitos de cobre, encordoados, com seção nominal
mínima de 1,5 mm2, possuindo material de isolação com temperatura de regime igual ou
superior a 70 ºC.
6.6.12 Nas terminações das fiações dos circuitos de controle devem ser utilizados terminais
isolados de compressão tipo pino, não sendo aceitáveis conexões soldadas.
6.7.1 O conversor de freqüência deve ser provido, na sua parte frontal, de um painel digital de
controle local, para permitir a interface homem/máquina e um diálogo amigável com o
operador. Esse painel deve conter, no mínimo, os seguintes dispositivos para atuação e para
monitoração:
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6.7.3 As teclas de programação, controle e ajustes devem ser identificadas de forma que o seu
uso não remova sua identificações.
6.7.4 Caso indicado na folha de dados, o painel digital de controle local deve ser do tipo
removível, de forma a possibilitar a sua montagem no lado externo da porta do painel, cubículo
ou gaveta do conversor. Neste caso devem ser fornecidos o cabo e os terminais de conexão
entre o conversor e o painel de controle.
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FUSÍVEIS DE ENTRADA **
* Opcionais
CONTATOR DE FORÇA **
FONTES
INTERNAS
~ M
1~
VENTILAÇÃO
FORÇADA
MÓDULO
RETIFICADOR
=
PAINEL LOCAL
DE CONTROLE
MÓDULO DE
MEDIÇÃO E
MÓDULO PROTEÇÃO
DE
FRENAGEM
ISOLACÃO
*
= MÓDULO DE
GALVÂNICA
MÓDULO
COMANDO DO
INVERSOR ~ INVERSOR
MICROPROCESSADOR
REATÂNCIA MÓDULO DE CONTROLE
DE SAÍDA E DE PROCESSAMENTO
**
U-V-W D D P.I.D.
A A
M VARIÁVEL SET
DO POINT
3~ PROCESSO
R.T.D. PORTA
DO MOTOR ENTRADAS SAÍDAS ENTRADAS SAÍDAS BLOCO
SERIAL
DIGITAIS ANALÓGICAS ANALÓGICAS CONTROLADOR
* DIGITAIS
*
*
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7.2 A isolação galvânica dos circuitos de controle de entrada e de saída deve suportar uma
diferença de potencial, de no mínimo, 1500 VCA e deve possuir supressores para proteção
contra transitórios e surtos de tensão.
7.3 Os circuitos de saídas digitais devem possuir relés eletromecânicos, com contatos
isolados, livres de potencial, com capacidade de chaveamento de, no mínimo, 2 A em
120 VCA.
7.4 O conversor deve ser projetado para receber no mínimo, os seguintes sinais de entrada,
para controle remoto:
7.5 Os comandos remotos de "liga" e de "desliga" devem dar início às rampas pré-
programadas de aceleração e de desaceleração, respectivamente. O comando remoto de "trip"
deve propiciar a imediata desenergização do motor.
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7.8 O conversor deve possuir, quando indicado na folha de dados, interface de comunicação
serial, com meio físico de intercomunicação, padrão da série RS, com protocolo de
comunicação aberto, apropriado para a total integração com o sistema superior de supervisão
e controle. Todas as funções de controle do conversor, tais como parâmetros de entrada, de
operação e de monitoração devem ser transmitidas através desta porta de interface de
comunicação serial, bem como os comandos remotos de controle e informações de
diagnósticos.
8.1 O conversor deve ser projetado para operar com uma variação de ± 10% na tensão de
alimentação indicada na folha de dados, admitindo ainda uma variação de ± 5% na freqüência.
8.2 O conversor deve ser apropriado para acionamento de motor elétrico de corrente
alternada, trifásico, com as características indicadas no documento referenciado na folha de
dados do conversor (ver 5.4).
8.3 O conversor deve ser adequado para acionamento de uma máquina com tipo e
característica de torque versus rotação conforme indicados na folha de dados.
8.4 O conversor deve ser basicamente composto de estágio de pontes retificadoras, estágio
intermediário de corrente contínua e estágio inversor, complementados por módulos de
controle do inversor e circuitos eletrônicos microprocessados de comando e de regulação, de
modo a obter-se freqüência e tensão/corrente de saída continuamente reguláveis e controladas.
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a) funções lógicas;
b) temporização e comparação;
c) seletores;
d) funções de alarmes;
e) comunicação com o sistema de automação;
f) supervisão e diagnósticos;
g) funções de entrada e de saída.
8.9 Caso o estágio inversor seja do tipo PWM, o conversor deve ser capaz de ser energizado
e operado com o motor desconectado, sem a ocorrência de defeitos internos.
8.10 O conversor deve possuir um sistema de reforço de torque, com incremento de torque
durante o período de partida da máquina acionada.
8.11 O conversor deve possuir eficiência mínima conforme indicado na folha de dados.
8.13 O conversor deve suportar uma sobrecarga, acima da corrente de plena carga, durante 60
segundos, conforme indicado na folha de dados.
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8.17 O conversor deve possuir faixa de controle de freqüência de saída conforme indicado na
folha de dados.
8.18 A resolução de freqüência de saída para o motor deve ser conforme indicado na folha de
dados.
8.19 O conversor deve possuir sistema de partida suave do motor, com corrente de partida
próxima à sua corrente nominal, conforme indicado na folha de dados.
8.20 Caso requerido na folha de dados, o conversor deve ser capaz de acionar o motor nos
sentidos de rotação horário e anti-horário, através da reversão lógica da seqüência de fases.
8.22 O conversor deve possuir, caso especificado na sua folha de dados, circuito para
monitoração da temperatura do enrolamento do estator do motor acionado. Esta monitoração
deve ser feita através da ligação de um sensor de temperatura do tipo RTD, especificado na
folha de dados do motor (ver 5.4).
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8.23 O conversor deve prover proteção eletrônica do motor, a qual deve ser capaz de estimar
a temperatura dos seus enrolamentos, baseada nos parâmetros programados referentes ao
motor. Esta proteção deve desligar o motor quando a sua capacidade térmica for excedida.
8.24 Caso requerido na folha de dados, o conversor deve possuir um módulo para controle
contínuo do processo (bloco controlador), para a execução de função de regulação do tipo
PID. O mesmo deve possuir as características indicadas nos itens a seguir.
8.25 Este módulo deve ser do tipo microprocessado, com processamento digital do algoritmo
de controle e possuir a capacidade de programação dos parâmetros de ganho proporcional, da
ação integral e da ação derivativa
8.26 Este módulo de regulação deve ser capaz de receber um sinal remoto da variável do
processo, do tipo 4 mA a 20 mA, proveniente do elemento primário de controle (sensor), a ser
controlado, por realimentação negativa.
8.27 O módulo de controle PID deve ser capaz de receber um sinal remoto de "set-point", do
tipo 4 mA a 20 mA indicado na folha de dados, proveniente do sistema supervisor de
automação e controle, de forma a definir o ponto de ajuste ou o valor de referência da variável
de controle.
8.28 O conversor deve ser capaz de controlar a freqüência de rotação do motor acionado em
sistema de malha aberta, dentro do limite da resolução de freqüência de saída informada na
folha de dados, sem a necessidade de instalação de um tacômetro em seu eixo para
realimentação do sinal de rotação.
8.30 O conversor deve ser projetado de forma a não gerar interferências eletromagnéticas que
possam prejudicar o funcionamento de outros equipamentos eletrônicos, nem deve ter a sua
operação afetada por esses equipamentos. As características de imunidade às interferências
eletromagnéticas e rádio-interferências do conversor devem ser conforme o estabelecido na
norma IEC 801.
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8.31 O conversor deve auto-limitar a geração de harmônicos, tendo em vista a sua interface
com equipamentos eletrônicos do sistema de automação, tais como sistemas supervisórios, de
controle e de aquisição de dados, controladores programáveis, controladores de processo e
sistemas digitais de controle distribuído.
8.32 Caso necessário, o conversor deve possuir uma reatância de saída, em função de fatores
tais como o comprimento dos cabos do circuito de força de alimentação, entre o conversor e o
motor, conforme indicado na folha de dados.
8.33 O conversor deve ser equipado com componentes elétricos tais como filtros ou
reatâncias de rede, de forma a limitar o nível de harmônicos a ser introduzido no seu sistema
elétrico de alimentação. O fabricante deve especificar, na proposta, os filtros ou componentes
limitadores utilizados para esta finalidade.
8.34 O conversor deve ser construído de forma que as distorções harmônicas totais (THD) de
tensão e corrente não ultrapassem os valores recomendados na norma IEEE 519, sob as piores
condições normais de operação. Os itens a seguir indicam os valores máximos aceitáveis.
8.35 Tensão
A menos que seja especificado outro valor na folha de dados, a distorção harmônica total de
tensão, no ponto de conexão do conversor com o sistema, não deve ultrapassar o valor de 5%
da onda de tensão fundamental.
Nota: Individualmente nenhuma tensão de freqüência harmônica deve ultrapassar 3% da
onda de tensão fundamental.
8.36 Corrente
A distorção harmônica máxima de corrente deve estar de acordo com o quadro abaixo:
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8.37 O ruído audível gerado pelo conversor, sob qualquer condição de operação, não deve
exceder o nível de pressão sonora de 75 dbA, medida a 01(um) metro de qualquer superfície
do invólucro.
9 INSPEÇÃO
9.2 O conversor deve ser completa e totalmente testado nas instalações do fabricante, de
modo a identificar quaisquer componentes que possam estar sujeitos a falhas prematuras do
tipo "mortalidade infantil".
9.3 Todos os semicondutores de potência bem como todas as placas de circuito impresso
devem ser 100% testados.
9.4 Devem ser realizados em cada conversor fornecido, antes da sua entrega, todos os ensaios
de rotina da fábrica, previstos no plano de controle de qualidade enviado com a proposta
(ver 10.1.6).
9.5 As placas de circuito impresso devem passar por testes de envelhecimento acelerado
("burn-in") e ciclos de fadiga térmica ("stress"), continuamente por um período mínimo de 16
horas, a 65 ºC, para estabilizar os componentes e detectar sinais de falhas prematuras. Durante
este teste, as placas de circuito impresso devem receber ciclos de testes de energização e
desenergização.
9.6 Após o teste de envelhecimento acelerado, cada placa de circuito impresso deve ser
individualmente testada, antes de ser instalada no conversor, a fim de verificar os resultados
satisfatórios dos testes de ciclos de fadiga térmica e de tensão, bem como assegurar a
estabilidade de calibração e a correta funcionalidade.
9.7 Os semicondutores de potência devem ser testados à plena tensão e máxima corrente.
9.8 Os ensaios dos blocos de transistores de potência devem ser executados em condições
elétricas equivalentes às de funcionamento real.
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9.9 Os ensaios operacionais e funcionais do conversor devem ser executados de acordo com a
norma IEC 146-2, onde aplicáveis. Devem ser executados, no mínimo, os seguintes ensaios:
a) isolação;
b) carga reduzida;
c) verificação dos dispositivos auxiliares;
d) verificação dos dispositivos de proteção;
e) verificação dos circuitos de supervisão e de sinalização remota;
f) verificação dos circuitos de controle, monitoração e comando;
g) ensaio de carga.
9.10 Devem ser realizados ensaios de continuidade, ensaios dos circuitos de proteção e
ensaios dos circuitos operacionais em cada conversor fornecido.
9.11 O programa e procedimentos de ensaios de rotina, de tipo e ensaios opcionais devem ser
baseados na norma IEC 146-2.
9.12 São aceitáveis, caso indicado pela PETROBRAS na folha de dados, a apresentação dos
relatórios de ensaios realizados nos protótipos.
9.13 A relação dos ensaios de rotina, de tipo e opcionais a serem executados deve estar de
acordo com o indicado na folha de dados.
9.15 O ensaio de sobrecarga do conversor, caso requerido na folha de dados, deve ser
executado após a conclusão da montagem. O ensaio deve ser realizado à plena corrente de
carga, por um período de, no mínimo, 4 horas, em regime permanente, após o conversor ter
atingido o equilíbrio térmico, considerando-se uma temperatura ambiente de 40 ºC. Durante
este ensaio, o conversor deve ser solicitado inclusive dentro da faixa de sobrecarga admissível
de curta duração, durante ciclos de menor intervalo possível, conforme norma IEC 146-2.
10 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA
Documentação a ser enviada juntamente com a proposta, para análise técnica contendo, no
mínimo, as informações dos itens a seguir.
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10.1.3 Desenhos dimensionais das vistas frontal, lateral e seção transversal do conversor, com
as dimensões aproximadas.
10.1.9 Gráfico das correntes harmônicas na entrada (em % da onda fundamental da corrente
nominal), para diferentes valores do torque.
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Documentação técnica que deve ser enviada para aprovação ou conhecimento contendo, no
mínimo, as informações dos itens a seguir:
10.2.1 Desenhos dimensionais das vistas e cortes, incluindo a área livre para entrada e saída
dos cabos de força, controle e aterramento, valor da dissipação térmica e peso do conversor.
10.2.4 Desenhos das réguas de bornes de entrada e de saída dos circuitos de força, comando e
controle.
Após a aprovação final de todos os documentos citados no item anterior, o fabricante deve
enviar a documentação a seguir especificada, também sujeita a comentários. Os manuais devem
ser redigidos em português ou inglês e organizados de acordo com o critério indicado a seguir.
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a) descrição do conversor;
b) fundamentos teóricos;
c) instruções de comissionamento;
d) procedimentos de implementação de funções de sintonia, ajustes e
parametrização;
e) lista das mensagens de erro, condições de ocorrência e respectivas ações
corretivas;
f) procedimentos operacionais em eventos de falhas e de "trip".
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11 EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
11.1 Os métodos de embalagem devem ser tais que protejam completamente todas as partes e
peças do seu conteúdo contra possíveis danos durante o transporte, embarque e desembarque.
11.4 O invólucro do conversor, antes de ser encaixotado, deve ser coberto por plástico ou
papelão reforçado, de modo a protegê-lo contra avarias durante o transporte e a instalação.
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/ ÍNDICE REMISSIVO
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ÍNDICE REMISSIVO
cores das fiações, 14
A corrente atual de saída, 16
corrente de saída atual, 18
acesso de pessoas não autorizadas à programação, 21 correntes harmônicas de entrada versus freqüência,
acesso frontal para manutenção, 12 26
agua, 7 corrosão, 11, 13, 14
ajustes do conversor, 28 corrosão galvânica, 14
ajustes internos, 28
alarmes, 14 D
alarmes de defeitos, 18
alternativa apresentada na proposta, 8 decremento de funções ou valores, 16
alternativas às especificações, 8, 26 defeito interno, 18, 21
apresentação dos documentos, 29 designação do grau de proteção, 7
armazenagem, 28, 29, 30 desvios às especificações, 8, 26
aterramento, 12, 14, 27, 28 diagnóstico, 21
auto-diagnose, 28 diagnósticos, 16, 19, 20
auto-diagnose, 21 diagramas de fiação, 14
auto-monitoração, 21 discrepância apresentada na proposta, 8
auto-supervisão, 16, 21 disjuntor termomagnético, 10
display, 16
B display digital alfanumérico, 16
distorções harmônicas, 23
barramento de terra, 12 divergências entre esta Norma e a FD, 8
bloco controlador, 22 documentação após a AFM, 27
blocos terminais, 15 documentação após a aprovação dos desenhos, 27
C documentação com a proposta, 25
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placas de circuito impresso, 7, 9, 13, 14, 24, 28, 29 seleção de parâmetros, tecla para, 15
plano de controle de qualidade, 24, 26 semicondutores de potência, 11, 21, 24
plano de ensaios, 26 sensor, 21, 22
plug in, 14 similaridade entre semicondutores de potência, 11
pontes retificadoras, 11 sinais analógicos de saída, 18
pontos de teste, 9 sinais de entrada, 18
potência de entrada versus freqüência de saída, 26 sinais digitais de saída, 18
práticas recomendadas, 1, 9, 11, 12, 13 SMD, 13
pressão sonora, 24 sobrecarga, 9, 13, 20, 21, 25
programação, 16, 20, 21, 22 sobretensão, 21
programação dos parâmetros e ajustes, 15 subtensão, 20, 21
programação dos parâmetros,tecla para, 15 supressores para proteção, 18
proposta do fabricante, 8, 11, 23, 24, 25, 27, 29 surtos de tensão, 9, 18
proteção térmica, 21
proteções, 18, 21, 22 T
protocolo de comunicação, 19
tacômetro, 22
PWM, 20
teclas de programação, 16
Q temperatura, 11, 13, 15, 19, 21, 22, 25
tensão auxiliar de controle, 10
qualidade, 24 terminais, 9, 12, 14, 15, 16, 27, 28
terminal de compressão, 15
R terminal de pino, 15
termostato, 10
rádio-interferências, 22 teste, pontos de, 9
rampas, 18, 20 torque / incremento de, 20
reatância de rede, 23 torque / reforço de, 20
reatância de saída, 23 torque versus rotação, 19
redução de capacidade do sistema, 9 transformador de defasamento, 11
réguas de bornes, 9, 14, 27, 28 transformadores, 10
relatóros de ensaios nos protótipos, 25 transistores de potência, 24
relé térmico, 21 transitórios, 18
relés eletromecânicos, 18 tratamento das chapas, 11
remoção de módulos, 9 trincas, 13
rendimento versus freqüência de saída, 26 trip, 18, 21, 28
re-partida, 20 tropicalização, 7, 14
resfriamento do conversor, 13
resistores de aquecimento, 10, 29 U
resolução de freqüência, 7, 21, 22
reversão lógica, 21 umidade, 7, 14
rotação atual do conversor, 18 umidade relativa do ar, 7
rotina de seqüência de falha, 21
ruído audível, 24 V
S variação da freqüência, 19
variação da tensão de alimentação, 19
saídas, 18, 21 ventilação forçada, 11
saídas das fiações para conexões externas, 12
seção nominal mínima de cabos, 15
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