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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS E


TECNOLÓGICAS

Resistência dos Materiais I

Docente: João Victor de Queiroz

Mossoró, RN

1
8. CARGAS COMBINADAS

Objetivos do Capítulo:

1. Rever a análise de tensão desenvolvida nos tópicos anteriores


quanto a cargas axiais, torção, flexão e cisalhamento;
2. Análise de tensões em vasos de pressão de paredes finas;
3. Discutir a solução de problemas em que várias cargas
internas (axiais, torção, flexão e cisalhamento) ocorrem
simultaneamente na seção transversal de um elemento.
8. CARGAS COMBINADAS

A coluna com carga fora de centro


que suporta a placa do anúncio
está submetida a cargas
combinadas de força normal,
força cortante, momento fletor e
torção.
8. CARGAS COMBINADAS
8.1 Vasos de Pressão com Paredes Finas

Vasos cilíndricos ou esféricos são usados comumente na


indústria como caldeiras ou reservatórios. Quando sob pressão
interna, o material de que são fabricados fica submetido a
cargas em todas as direções. Apesar disso, o vaso pode ser
analisado de maneira simples desde que tenha paredes finas.
Em geral, o vaso de paredes finas é aquele com uma relação
raio interno sobre a espessura da parede de 10 ou mais (r/t ≥
10).
Especificamente, quando r/t = 10, os resultados da análise de
paredes finas prevêem uma tensão aproximadamente 4% menor
que a tensão máxima no vaso.
8. CARGAS COMBINADAS
Vasos Cilíndricos. Desenvolvem-se tensões circunferencial (s1) e
longitudinal (s2).
8. CARGAS COMBINADAS

F x  0  2s1.t.dy   p.(2r.dy)  0

p.r
s1 
t

 y
F  0  s 2 .( 2rt )  p.(r 2
)0

p.r
s2 
2t
8. CARGAS COMBINADAS

Nas equações anteriores:


s1, s2 = tensão normal nas direções circuferencial e longitudinal;
admite-se que sejam constantes em toda a espessura de parede
do cilindro e que cada uma tracione o material;
p = pressão manométrica interna desenvolvida pelo gás ou fluído;
r = raio interno do cilindro;
t = espessura da parede (r/t ≥ 10).

Comparando-se as equações anteriores verifica-se que a tensão


circunferencial é duas vezes maior que a tensão longitudinal ou
axial.
8. CARGAS COMBINADAS

Acima observa-se o cano de uma espingarda que se entupiu com


detritos antes do disparo. Assim, a pressão do gás da carga
aumentou a tensão circunferencial do interior do cano,
provocando a ruptura.
8. CARGAS COMBINADAS
Vasos Esféricos. Pode-se analisar um vaso de pressão esférico de
maneira semelhante ao cilíndrico.
8. CARGAS COMBINADAS

 y
F  0  s 2 .( 2rt )  p.(r 2
)0

p.r
s2 
2t
8. CARGAS COMBINADAS

Vasos de Pressão Cilíndricos e Esféricos


8. CARGAS COMBINADAS
8.2 Estado de Tensão Provocado por Cargas Combinadas

Nos tópicos anteriores desenvolvemos métodos para determinar


as distribuições de tensões em elementos sujeitos a uma força
axial interna, uma força cortante, um momento fletor ou um
momento de torção. Mais frequentemente, no entanto, a seção
transversal de um elemento está sujeita a vários tipos de
carregamento simultaneamente e, como resultado, o método da
superposição, se aplicável, é usado para determinar a distribuição
de tensão resultante provocada pelas cargas.
Como mencionado anteriormente, o método da superposição é
aplicável para essa finalidade desde que exista uma relação
linear entre as tensões e as cargas.
8. CARGAS COMBINADAS
Exemplos:
8. CARGAS COMBINADAS
Exemplos:
8. CARGAS COMBINADAS
Exemplos:
8. CARGAS COMBINADAS
Exemplos:

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