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Mtodo Socrtico
Mtodo Socrtico
questionamento
sistemático
Marcelo da Rocha Carvalho
CPCS – São Paulo
IPq – AMBAN
Sócrates
Filósofo grego.
Tudo que sabemos sobre Sócrates é
através do relato de outros filósofos
contemporâneos, principalmente
Platão.
Um dos textos mais citados é “A defesa
de Sócrates”, escrito por Platão, que
descreve uma conversa de Sócrates
refletindo sobre sua condenação, onde
deveria tomar cicuta(um veneno) e
acabar com a sua vida.
Fases descritas por Sócrates
Ironia
– onde ironizaria o discurso ouvido,
desmistificando certezas sobre o que
fora dito, invalidando verdades
pessoais, mostrando uma realidade
muito mais ampla e demonstrando
ignorância do indivíduo que se
manifestou.
Fases descritas por Sócrates
Maêutica
– Ou o “parto”(em grego), seria o
momento onde após a ironia, a pessoa
seria agraciada com um visão da
verdade, acima das opiniões pessoais,
voltada para a realidade e a vida(daí a
metáfora com o parto, ou seja, o
nascimento)
Método Socrático e Psicoterapia
É uma técnica muito usada em
muitas formas de psicoterapia.
Aaron Beck e Albert Ellis descrevem
que o método socrático é uma parte
dos processos da Terapia Cognitiva e
da TREC.
Talvez o aspecto da ironia seja
apenas e muito usado na TREC –
sendo sempre descrito como método
em seus manuais.
Método Socrático na Psicoterapia
Oscomponentes básicos do método
socrático, segundo Overholser(1993)
são:
– Questionamento sistemático.
– Indução a razão.
– Definições universais.
Questionamento Sistemático
A-B-C THEORY
A B C
(Activating Event) (Belief) (Consequences-emotional &
behavioral
Does not cause ‘C’ Causes ‘C’ Could Be Healthy or Unhealthy
D E F
(Disputing Intervention) (Effect – An effective
philosophy)
Identificação de variáveis
ambientais relevantes
sim não
Os resultados foram satisfatórios?
Avaliação e Reformulação da
intervenção completas conceitualização
funcional
Conceituação Cognitiva –
A Formulação do Caso
Como o paciente desenvolveu este
transtorno?
Quais foram os acontecimentos,
experiências e interações
importantes em sua vida?
Quais as crenças fundamentais e
básicas sobre si próprio?
Quais seus pressupostos, regras,
expectativas e atitudes?
Conceituação Cognitiva –
A Formulação do Caso
Quais estratégias usou e usa para
administrar suas crenças negativas?
Quais os principais pensamentos
automáticos?
Em que circunstâncias eles surgem?
Há imagens ou comportamentos
disfuncionais?
Conceituação Cognitiva –
A Formulação do Caso
Como as crenças interagem com os
acontecimentos de modo a deixá-lo
vulnerável?
Quais seus problemas?
Técnicas Psicodramáticas
Técnicas para modificar as
Crenças Fundamentais
Distanciar, comparando ou
contrastando com exemplos.
Desenvolver novos padrões para
comparação e avaliação
Metáforas
Estórias e Fábulas
Álbum de retratos
Experimentos Comportamentais
Técnicas para modificar as
Crenças Fundamentais
Continuum Cognitivo
Revisão da História de Vida
Reestruturar memórias antigas
Evidências que contrariam as crenças
em cada ano da vida.
Evidências que contrariem as crenças
no dia a dia.
Evidências que dão suporte às novas
crenças realistas.
Técnicas para modificar as
Crenças Fundamentais - Imagens
Crenças que possuem componente
pictorial (imagens, memórias vívidas de
acontecimentos da infância):
– Modificar interpretações distorcidas sobre estes
eventos.
– Reestruturar o significado das memórias
visuais.
– Reviver o passado de modo mais saudável
(Controlando e modificando as imagens de
uma maneira que o paciente não conseguiria
fazer quando os eventos aconteceram).
Técnicas para modificar as
Crenças Fundamentais- Imagens
Orientações gerais para trabalhar com
imagens:
Focalizar acontecimentos do passado
identificados como críticos ou traumáticos.
Focalizar acontecimentos atuais que
trouxeram grande emoção e relacioná-los
com os acontecimentos do passado.
Focalizar tema com grande carga afetiva e
relacioná-lo com acontecimentos
semelhantes de fora da sessão.
Técnicas para modificar as
Crenças Fundamentais- Imagens
Focalizaratenção nas emoções e
sensações físicas.
Perguntar sobre quando teve esta
sensação pela primeira vez.
Elaborar pensamentos e emoções
vividos pela “criança”:
– O que estava pensando?
– O que estava sentindo?
Técnicas para modificar as
Crenças Fundamentais- Imagens
Elaborarpensamentos e emoções
vividos pela “criança”:
– O que ela achava que estava
acontecendo?
– O que ela esperava do futuro?
– O que passou a pensar sobre si mesmo?
– O que passou a pensar sobre os outros?
– Que crenças e regras estava
construindo?
– Quais as interpretações sobre sua
capacidade de ser amada, competência,
etc.
Técnicas para modificar as
Crenças Fundamentais- Imagens
Resumir o significado pessoal
associado à memória.
Avaliar o pensamento do adulto:
– Você acredita que esta crença é
verdade?
Colocar a posição adulta:
– Exercícios dramáticos.
– Discutir racionalmente com o paciente
adulto.
Técnicas para modificar as
Crenças Fundamentais- Imagens
Modificar as crenças da criança:
– Trazer o adulto para a imagem
– Trazer pessoa de confiança ou protetora
Com quem você gostaria de conversar?
O que você gostaria de ouvir?
Técnicas para modificar as
Crenças Fundamentais- Imagens
Modificaras imagens de modo que a
criança sinta controle e bem estar:
– O que você quer que aconteça?
– Modificar os acontecimentos dos outros
na imagem.
– Modificar o comportamento da criança.
– Modificar as conseqüências.
Avaliar
os pensamentos e
sentimentos após o exercício.
Técnicas para modificar as
Crenças Fundamentais- A nuvem
Esquemas ativados por
acontecimentos não verbais:
Temperatura, odores, sensações
físicas, postura, tom de voz,
velocidade do discurso, etc.
Passos para modificação desses
esquemas:
– Identificação: Avaliação cuidadosa de
situações desencadeantes, investigando
modalidades sensoriais e procurando
um padrão.
Técnicas para modificar as
Crenças Fundamentais- A nuvem
Passos
para modificação desses
esquemas:
– Desafiar o conteúdo dos esquemas
através de métodos verbais, com
imagens ou físicos.
– Colocar em palavras os esquemas
evocados.
– Ativar os esquemas deliberadamente
usando os estímulos apropriados.
Referências Bibliográficas
Beck J. Terapia Cognitiva - teoria e
prática. Porto Alegre, Artmed, 1997.
Auger L. Ajudar-se a si mesmo. São Paulo,
Loyola, 1974.
Young J. Terapia Cognitiva para
Transtornos da Personalidade. Porto
Alegre, Artmed, 2003.
Hawton e cols. Terapia Cognitivo-
Comportamental para Transtornos
Psiquiátricos. Martins Fontes, São Paulo,
Bibliografia
Barlow, David (Org.) – “Manual Clínico dos
Transtornos Psicológicos”, Artes Médicas,
1999;
Ellis, A. – OVERCOMING DESTRUTIVE
BELIEFS, FEELINGS AND BEHAVIORS.
Prometheus Books, 2001.