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Economia

UNIDADE 7 - POUPANÇA E
INVESTIMENTO

Alice Teixeira 1
A utilização dos rendimentos- Consumo e
poupança

O rendimento gerado na atividade produtiva é distribuído pelos agentes


económicos nela intervenientes. O Estado procura minimizar as
desigualdades daí resultantes através de políticas de redistribuição dos
rendimentos.

Uma parte importante dos rendimentos que ficam disponíveis para as


famílias vão ser utilizados em consumo, isto é, vão ser gastos em bens
e serviços que satisfazem as suas necessidades.

Uma outra parte vai ser utilizada em poupança que é a parte do


rendimento que não é empregue em consumo, consistindo numa
renúncia à satisfação imediata de necessidades, de modo a poder
satisfazer necessidades futuras.

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A utilização dos rendimentos- Consumo e
poupança
A poupança representa sempre um sacrifício do consumo presente.

Rendimento pessoal disponível = Consumo + Poupança

Poupança = Rendimento pessoal disponível – Consumo

•A poupança depende positivamente do nível de rendimento e


negativamente do nível de consumo, isto é, os níveis de poupança
aumentam com aumentos do rendimento e descem com aumentos do
consumo.

• A poupança depende das expectativas quanto ao futuro porque quanto


maior é a incerteza quanto aos rendimentos futuros, maior é a poupança.

• A poupança depende do grau de consumismo das famílias que é muito


influenciado pela publicidade e outras técnicas de venda.
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A utilização dos rendimentos- Consumo e
poupança
Motivos para a
poupança

Especulação

Despesa futura
(consumo ou
investimento)

Precaução

Especulação: negócio de características financeiras em que os


lucros estão subordinados à variabilidade ou instabilidade do
mercado.

Além das famílias, as empresas também poupam ao colocar parte


dos lucros de lado para mais tarde investirem.

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Os destinos da poupança – a importância
do investimento
Destinos da
poupança

Colocação
financeira
(depósitos ou outra
aplicações para
obtenção de juros))

Entesouramento

Investimento

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Os destinos da poupança – a importância
do investimento
A colocação financeira consiste na aplicação financeira da poupança
em produtos financeiros disponibilizados por intermédio de instituições
financeiras.
Ex: depósitos a prazo, ações, obrigações, certificados de aforro, planos
de poupança, etc

Certificados de aforro: são títulos de dívida pública, com risco nulo e elevada liquidez. A
capitalização dos juros é trimestral e oferecem ainda um prémio de permanência.
Tornaram-se numa das aplicações mais conhecidas dos aforradores portugueses,
especialmente dos que são menos propensos ao risco, devido à garantia do Estado.

O produto financeiro a escolher depende:


• do risco
• da rentabilidade
• da liquidez: se o título é mais ou menos facilmente convertível em moeda
• da fiscalidade: existência de benefícios fiscais ou tipos de impostos que incide
sobre os rendimentos do produto.
Nota: o aforrador deve sempre optar pela diversificação de modo a minimizar o risco.

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Os destinos da poupança – a importância
do investimento
Existe entesouramento quando a poupança fica à guarda dos seus
proprietários ou sempre que o objetivo não seja o de rentabilizar o
património.
Ex: conservação de notas em cofres, compra de joias, de obras de
arte, etc.

Investimento é uma outra alternativa para utilizar a poupança. Trata-


se de encaminhar a poupança para a atividade produtiva de forma a
manter ou a aumentar a sua capacidade.
A poupança, neste caso, é utilizada na aquisição ou substituição
de equipamentos e na reposição de stocks de matérias primas
utilizadas no fabrico de bens.

A aplicação em investimento designa-se geralmente por formação


de capital.

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Os destinos da poupança – a importância
do investimento

Formação de capital

FBCF
Variação de
existências
(stocks)
A formação bruta de capital fixo (FBCF) engloba o valor total
investido em bens de equipamento, edifícios, etc, independentemente
de se tratar de bens novos ou dos encargos suportados com a
substituição ou reparação dos equipamentos já existentes.

Investimento em bens novos designa-se investimento de


capacidade; investimento em substituição e reparação de bens
existentes designa-se investimento de substituição.

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Os destinos da poupança – a importância
do investimento
A variação de existências representa a oscilação dos stocks de
existências (matérias primas, produtos semi-acabados e produtos acabados)
entre dois períodos consecutivos (normalmente 1 ano).

Este valor pode ser positivo se o valor das existências no final do ano
for superior ao seu valor no início do ano, ou negativo se a situação
for inversa.

Investimento
(quanto à natureza)

Material Imaterial Financeiro

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Os destinos da poupança – a importância
do investimento

Investimento
(quanto à função)

Substituição Inovação Capacidade

Investimento
(quanto ao agente)

Público Privado

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Os destinos da poupança – a importância
do investimento
Investimento material:
Trata-se da compra de bens tangíveis/corpóreos

Investimento imaterial:
Trata-se da compra de bens intangíveis/incorpóreos tais como
despesas efetuadas com formação ou I&D, aquisição de marcas,
patentes, softwares, despesas com publicidade, etc.

Investimento financeiro:
Aquisição de valores mobiliários tais como ações, obrigações, etc.

Investimento de substituição:
Assegura a manutenção da capacidade produtiva através da
reposição do capital à medida que este vai sendo utilizado.

Investimento de inovação:
Aquisição de equipamentos tecnologicamente mais evoluídos para
garantir que a produtividade aumenta.
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Os destinos da poupança – a importância
do investimento
Investimento de capacidade:
Aquisição de mais bens de equipamento para garantir o aumento da
capacidade produtiva.

Investimento público:
O Estado também investe na economia ao construir infraestruturas
públicas, como estradas, pontes, escolas, hospitais, etc.

Investimento privado:
Investimento realizado pelos particulares.

Estes dois últimos tipos de investimento são importantes para um


país pois permitem criar emprego, aumentar a sua riqueza, dando
lugar a mais poupança que, por sua vez, gera novos investimentos e
permite um crescimento económico sustentado.

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Os destinos da poupança – a importância
do investimento
A atividade da investigação assume um papel decisivo na
competitividade das empresas pois é graças a ela que as inovações
tecnológicas têm sido obtidas. Estas têm permitido inovar nos
produtos e nos processos de fabrico proporcionando maior riqueza e
uma melhoria dos níveis de vida das sociedades.
As inovações pode ser:
• inovações de produto – alterações ao nível do produto;
• inovações de processo – alterações no processo de fabrico.

Distinção entre invenção e inovação: a invenção tem como


resultado a criação de um novo produto ou a descoberta de uma
nova técnica de fabrico que ainda não existiam, enquanto que a
inovação resulta de um melhoramento de um produto ou de uma
técnica já existentes.

A investigação não é só das empresas; o Estado também investiga.

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Os destinos da poupança – a importância
do investimento
A atividade de I&D não é só das empresas; o Estado também
investiga.
Enquanto que a investigação das empresas tem como objetivo o
aumento da produtividade e da competitividade, o Estado não
investiga com fins comerciais, mas sim com o objetivo de aumentar
os níveis de conhecimento do país e de bem estar das populações.

Consequências sociais do processo de desenvolvimento:


 aumento do desemprego tecnológico;
 aumento das desigualdades quer entre trabalhadores (uns
possuem mais qualificações que outros), quer entre países (uns são
tecnologicamente mais avançados que outros);
 degradação da qualidade ambiental.

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O financiamento da atividade económica–
autofinanciamento e financiamento externo
Financiamento é o processo através do qual os agentes económicos
obtêm os recursos financeiros necessários ao desempenho da sua
atividade.

Diz-se que uma empresa possui capacidade de financiamento


quando dispõe de recursos financeiros próprios (capital próprio);

Quando não dispõe desses recursos, tem necessidade de os obter


junto de outros agentes económicos e então diz-se que tem
necessidades de financiamento.

Ver esquema pag. 247

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O financiamento da atividade económica–
autofinanciamento e financiamento externo
Financiamento da atividade económica:

1. Financiamento interno (autofinanciamento) : quando utiliza os


seus próprios meios, as suas próprias poupanças.

2. Financiamento externo: quando utiliza recursos disponibilizados


por outros agentes económicos quer por recurso ao crédito, quer
por aumentos de capital através da inclusão de novos acionistas
ou do aumento do nº de ações de cada acionista.

2.1 Direto: quando os recursos são obtidos através do mercado


primário de títulos: emissão de ações ou obrigações.

2.2 Indireto : quando os recursos são obtidos junto de


instituições financeiras.

Ver esquemas pag. 248 e 249

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O financiamento da atividade económica–
autofinanciamento e financiamento externo
Diferença entre capacidade de financiamento e necessidade de
financiamento:

Na atividade económica existem, em simultâneo, agentes


económicos que realizam poupanças superiores aos investimentos e
outros que efetuam o inverso.

• Existe capacidade de financiamento por parte de um agente


económico quando este efetua uma poupança superior ao
montante do investimento realizado.

• Existe necessidade de financiamento sempre que os agentes


económicos realizam investimentos superiores ao valor das suas
poupanças.

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O financiamento da atividade económica–
autofinanciamento e financiamento externo
As instituições financeiras (bancos) são intermediários financeiros porque
recolhem as poupanças dos agentes económicos e encaminham-nas para o
processo produtivo através da concessão de crédito.

Crédito representa a utilização de recursos de terceiros, por parte de quem


deles necessita, mediante o pagamento de juros e o compromisso do
reembolso futuro.
Valor do juro X100
Taxa de juro=
Valor do capital
O juro é o custo da utilização de recursos monetários alheios.

As taxas de juro mais elevadas constituem um incentivo à poupança e as


taxas de juro mais baixas constituem um incentivo ao consumo e ao
Investimento.
Ver folha anexa com “Tipos de crédito”
Ver esquema pag. 250

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O financiamento da atividade económica–
autofinanciamento e financiamento externo
Os bancos (intermediários financeiros) concedem crédito apenas
quando os devedores oferecem confiança no que respeita ao
cumprimento do contrato. Contudo, por vezes, eles pedem aos seus
clientes garantias como forma de assegurar o cumprimento pleno dos
contratos.
Reais

Garantias Pessoais

Reais: quando a garantia é constituída por bens do devedor ou de


terceiros.

Pessoais: este tipo de garantia está baseado na confiança numa


terceira pessoa de que cumprirá as obrigações, caso o devedor não o
faça.

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O financiamento da atividade económica–
autofinanciamento e financiamento externo
Elementos do crédito:
•Confiança
•Risco
•Tempo (prazo do reembolso)
•Garantias

A taxa de juro cobrada pelos bancos é influenciada por todos os elementos do


crédito: positivamente com o aumento do risco e do tempo e
negativamente com o aumento da confiança e das garantias.

Tipos de operações bancárias:


• Ativas: operações de empréstimo por parte dos bancos às quais
corresponde a taxa de juro ativa.
•Passivas: operações de depósito por um certo prazo às quais corresponde
a taxa de juro passiva.

A diferença entre as duas taxas de juro é a margem de intermediação


financeira e constitui o lucro dos bancos.

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O financiamento da atividade económica–
autofinanciamento e financiamento externo

Poupança Crédito
Depositantes Banco Mutuários
Juros + Capital Juros + Capital

Ler texto pag. 252 e 253: “a taxa de juro e o acesso ao crédito”

Os bancos desempenham outra função importante na atividade


económica: a criação de moeda escritural.

Depósitos Banco Empréstimos Depósitos Banco Empréstimos


A 100 90
B 81 72,9
C
Y W
Reserva Gastos Poupança
10 9 8,1

As100 unidades monetárias inicialmente depositadas convertem-se


em 100+90+81+72,9+…..
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O financiamento da atividade económica–
autofinanciamento e financiamento externo
Este processo provoca um efeito multiplicador designado por
multiplicador de crédito porque multiplica artificialmente os
depósitos através da criação de moeda escritural gerada pelos
créditos concedidos pelos bancos.

Multiplicador de crédito= 1/taxa de reserva obrigatória


Criação máxima de moeda=valor inicial do depósito x
multiplicador de crédito

O processo de criação monetária pelo sistema bancário ocorre desta


forma se não existirem “fugas”, ou seja:

•O montante disponível para conceder pelo sistema bancário é


totalmente contraído sob a forma de empréstimos;
• O sistema bancário apenas constitui reservas obrigatórias no
montante imposto por lei;
•O valor global contraído pelo público através de empréstimos
regressa na totalidade ao sistema bancário.

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O financiamento da atividade económica–
autofinanciamento e financiamento externo
O crédito disponibilizado pelas instituições bancárias é utilizado
pelos diferentes agentes económicos na aquisição de bens de
produção e de consumo e contribui para acelerar o crescimento
económico, permitindo a criação de emprego e melhorar o bem-
estar da população.

Principais funções do crédito:

•Proporcionar o aumento imediato do consumo, disponibilizando


recursos às famílias e ao Estado para a aquisição de bens de
consumo, o que aumenta a procura, conduzindo ao aumento da
produção interna e/ou das importações;

•Proporcionar os recursos necessários ao investimento, por


forma a que as empresas aumentem a capacidade de produção e
melhorem a qualidade dos bens e dos serviços oferecidos aos
consumidores.

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O financiamento da atividade económica–
autofinanciamento e financiamento externo
As instituições financeiras são empresas que prestam serviços
financeiros e exercem na atividade económica a função de
intermediários financeiros, isto é, estabelecem a relação entre os
aforradores e os investidores.
Instituições Financeiras

Monetárias Não Monetárias

As instituições financeiras monetárias podem receber depósitos e


criar moeda através da concessão de crédito (como vimos atrás).

As instituições financeiras não monetárias não podem receber


depósitos, mas podem conceder crédito que é financiado através de
crédito contraído junto de outras instituições de crédito.

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O financiamento da atividade económica–
autofinanciamento e financiamento externo
As instituições financeiras monetárias são os bancos.

•Banco Central: em Portugal é o Banco de Portugal que tem por


objetivo a estabilidade dos preços tendo em conta a política
económica do governo e as orientações do Banco Central Europeu. O
BP tem a função de banco emissor, isto é, tem o exclusivo da emissão
de notas e de pôr em circulação as moedas metálicas.

Com a criação e adesão à zona euro, o BP deixou de desempenhar a


função de banqueiro do Estado, isto é, de fornecer os meios
monetários ao Estado através da emissão de moeda.

O BP tem a função de fiscalização dos mercados monetário e


cambial, de supervisão bancária e de aconselhamento do
governo em matéria de política económica, de caixa geral do
tesouro e de cofre central do tesouro, isto é, controla as entradas e
saídas de fundos da conta do tesouro

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O financiamento da atividade económica–
autofinanciamento e financiamento externo

O Tesouro é a entidade que tem a seu cargo a gestão da dívida


pública.

•Bancos Universais, subdivididos em:


- Bancos Públicos
- Bancos Privados Portugueses
- Bancos Estrangeiros

Os Bancos Universais podem praticar todas as operações de


recolha de poupança e de concessão de crédito.

•Bancos de Poupança praticam todas as operações dos bancos


universais e também operações especializadas como a concessão de
crédito à aquisição de habitação.

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O financiamento da atividade económica–
autofinanciamento e financiamento externo

O Tesouro é a entidade que tem a seu cargo a gestão da dívida


pública.

•Bancos Universais, subdivididos em:


- Bancos Públicos
- Bancos Privados Portugueses
- Bancos Estrangeiros

Os Bancos Universais podem praticar todas as operações de


recolha de poupanças e de concessão de crédito, emissão e
colocação de ações e obrigações, emissão de cheques e de cartões
de crédito/débito, aluguer de cofres e administração de carteiras de
títulos.

•Bancos de Poupança praticam todas as operações dos bancos


universais e também operações especializadas como a concessão de
crédito à aquisição de habitação.
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autofinanciamento e financiamento externo

Instituições Financeiras Não Monetárias


• não estão habilitadas a receber depósitos
• recebem poupanças e aplicam-nas
• fazem garantias bancárias
• participam no capital de empresas
• financiam investimentos

SOCIEDADES DE LEASING (LOCAÇÃO FINANCEIRA)


• cedência temporária do uso de um bem do locador a um utente ou
locatário, mediante uma renda/aluguer

SOCIEDADES DE FACTORING
• Uma dada empresa, fator, é o intermediário financeiro entre outra
empresa e os seus clientes a crédito: o fator paga pelo cliente à
empresa e depois o cliente paga o empréstimo + tx juro à fator.

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SOCIEDADES DE CAPITAL DE RISCO


• participam temporariamente no capital de outras empresas ou no
financiamento de projetos de investimento/inovação tecnológica.
• assumem incertezas iniciais dos grandes investimentos.

SOCIEDADES CORRETORAS
Brokers (corretores): limitam-se a executar ordens de compra/venda
de títulos dadas pelos clientes.

SOCIEDADES FINANCEIRAS DE CORRETAGEM


dealers: possuem carteiras de títulos e transacionam-nos pelos seus
clientes à sua vontade.

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O financiamento da atividade económica–
autofinanciamento e financiamento externo
Mercado de Títulos: procura/oferta de valores mobiliários: ações,
obrigações, títulos de dívida pública.

Títulos: documentos que representam um determinado valor de um


crédito, recebe-se dividendos e são transacionáveis na Bolsa de
Valores

• Ações: títulos representativos do capital social das sociedades


anónimas.
a) recebem lucro proporcional à quantidade de ações
(dividendos);
b) quem tem ações tem possibilidade de comprar mais ações
a um preço mais vantajoso que o para o público em geral;
c) o seu valor depende da sua procura, que depende da taxa
juro e expectativas de evolução da situação da empresa;
d) o risco é muito elevado.

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O financiamento da atividade económica–
autofinanciamento e financiamento externo

• Obrigações: representam títulos de crédito a longo prazo


representativos de empréstimos a uma empresa
a) um credor, aplica as poupanças em obrigações e são
remuneradas c/ uma tx juro fixada na emissão, são
adquiridas em balcões dos bancos e na bolsa;

b) o obrigacionista/credor: recupera o investimento realizado;

c)finalidade: canalizar as poupanças diretamente para a


atividade económica ;

d) financiamento sem recorrer a crédito bancário que é mais


exigente em termos de garantias.

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O financiamento da atividade económica–
autofinanciamento e financiamento externo

• Títulos de dívida pública: Bilhetes de Tesouro / certificados de Aforro


/ Obrigações do Tesouro
a) menos risco, são vendidos pelo o Estado
b) risco de liquidez: pode ser necessário vender títulos para
reaver o capital aplicado nas ações.

No mercado de títulos, as empresas podem obter o capital de que


necessitam através da emissão de valores mobiliários. Este mercado
apresenta:

1- O mercado primário que é aquele onde os novos ativos são


emitidos e iniciam a sua circulação, gerando entrada de capitais nas
empresas;

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O financiamento da atividade económica–
autofinanciamento e financiamento externo

2- O mercado secundário é o mercado onde são transacionados os


títulos emitidos no mercado primário que estão em condições de ser
admitidos a cotação em bolsa.

A Bolsa de valores mobiliários ou simplesmente Bolsa: é o local


onde os títulos mobiliários podem ser transacionados pelos agentes
económicos / corretores.

As cotações são o preço das ações determinadas pela


compatibilização da oferta e procura destas.

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O Investimento em Portugal e o
Investimento Português no Estrangeiro

Aulas a preparar pelos alunos

Alice Teixeira 34

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