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RADIAÇÃO: OS

PERIGOS
OCULTOS DOS
RAIOS X
Universidade Tiradentes

Docente
NATANIEL PIMENTEL BARRETO

Integrantes
ALANNA MARQUES MELO
FELIPE SANTANA ALVES
FLÁVIA DAMASCENO SANTOS
VIVIANE CAROLINE DA SILVA
VONIELE BRITO CRUZ
INTRODUÇÃO

O tema abordado é bastante pertinente ao se tratar de uma


temática de muito interesse aos profissionais da radiologia,
pois ao ingressarem no mercado de trabalho precisam estar
aptos de como devem agir estando atentos às normas de
como funciona a atividade na prática.
Ao relacionar este tema com a literatura abordada, fica
evidente a problematização da pesquisa que se trata de uma
abordagem bastante ampla, onde os futuros profissionais
devem ter bastante atenção.
DESENVOLVIMENTO

Como explanado anteriormente na introdução


dessa pesquisa, o objetivo desta fase do trabalho é
abordar de forma analítica a problemática deste
trabalho, ou seja, analisar a repercussão da
radiação X nas pessoas em geral como também
abordar a necessidade de uma proteção
radiológica, onde deverá beneficiar a todos
envolvidos contra os perigos ocultos dos raios X.
RISCOS OCULTOS À EXPOSIÇÃO AOS RAIOS X

A descoberta da radiação X incialmente foi levado somente em


consideração os benefícios que ela disponibilizaria para área
médica, não sendo questionada se isso causaria algum tipo de mal a
quem tivesse exposição. A descoberta causou entusiasmo
fornecendo diagnósticos para auxiliar na cura de várias doenças e de
certa forma não foi pensado que causaria impropério algum.
Mesmos após a aparição de vários casos nos primeiros tempos de
utilização dos raios X, seus efeitos continuaram sendo ignorados e
não sendo tomada nenhuma medida de proteção relacionado a isso,
inicialmente os médicos faziam somente testes para verificar o
efeito biológico desta exposição, relacionando os casos de mortes e
amputações como acidentes.
DIFERENCIANDO A RADIAÇÃO X

Era comum a confusão que se fazia entre raios-x e os raios


catódicos. Não apenas os jornais usavam indistintamente esses dois
termos, mas também alguns físicos. É importante salientar que a
caracterização da natureza dos raios catódicos foi fruto do trabalho
de Joseph John Thomson, cerca de 2 anos após a descoberta dos
raios-x por Roentgen. Em busca de uma explicação para tal
fenômeno, diversas hipóteses foram levantadas: os raios-x eram
ondas eletromagnéticas transversais de pequeno comprimento de
onda, semelhantes à radiação ultravioleta; esses raios seriam ondas
eletromagnéticas longitudinais; a radiação x corresponderia a pulsos
não periódicos de radiação eletromagnética; os raios-x eram de
natureza corpuscular, formados por raios catódicos modificados.
OS RAIOS X E A REPERCUSSÃO NAS PESSOAS EM
GERAL

Além do enorme impacto na comunidade científica, é interessante


avaliar o interesse despertado na comunidade leiga, que muito
contribuiu para a criação de um folclore em torno do fenômeno. Em
1896, Thomas Alva Edison inventou um instrumento que permitia
ver a radiografia numa tela fluorescente, sem necessidade de
revelar filmes, o fluoroscópio. Isso ajudou sobremodo a difusão dos
raios-x no mundo leigo, pois a aparelhagem geradora era
relativamente de fácil acesso. Além das versões usadas em hospitais
e lojas, havia também um modelo caseiro e propaganda do tipo
"faça você mesmo seu raios-x". Lojas de departamento ofereciam
exibições com raios-x como uma maneira de atrair clientes.
A IMPORTÂNCIA DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

Em 1902 parece que foi feita a primeira tentativa de se estabelecer


um nível limite de exposição, muito embora a pouca compreensão
daquela radiação dificultasse o estabelecimento de algo fidedigno.
A radioproteção tem como finalidade mais importante fornecer
condições seguras para as atividades que envolvem radiações
ionizantes, condições básicas de segurança que devem ser
observadas no exercício profissional, cabendo ao profissional ter
pleno conhecimento do assunto e aprofundar-se na revisão das
normas e diretrizes relacionadas à radioproteção estabelecidas pela
Vigilância Sanitária e Comissão Nacional de Energia Nuclear -
CNEN.
RADIOTERAPIA

A radioterapia é um método capaz de destruir células tumorais,


empregando feixe de radiações ionizantes. Uma dose pré-
calculada de radiação é aplicada, em um determinado tempo, a
um volume de tecido que engloba o tumor, buscando erradicar
todas as células tumorais, com o menor dano possível às
células normais circunvizinhas, à custa das quais se fará a
regeneração da área irradiada. As radiações ionizantes são
eletromagnéticas ou corpusculares e carregam energia. Ao
interagirem com os tecidos, dão origem a elétrons rápidos que
ionizam o meio e criam efeitos químicos como a hidrólise da
água e a ruptura das cadeias de ADN.
CONCLUSÃO
Diante do exposto na pesquisa conclui-se que, para disponibilizar e
discutir informações conforme salientado inicialmente, houve a
necessidade de abordar tópicos que relacionassem desde os riscos a
partir da origem da radiação X, sua diferenciação, a importância dos
equipamentos de proteção até sua utilização mais moderna em
benefício à cura do câncer, como a radioterapia.
Atualmente já é de fácil acesso entender os riscos ocultos que os
raios X disponibilizam às pessoas que se expõem constantemente a
ele. Como toda função de risco, os equipamentos de segurança são de
extrema importância para diminuir os riscos que esta atividade pode
causar. Da mesma forma com a radioterapia, pois também possui
radiação tanto para o profissional quanto para o paciente,
necessitando ter um cuidado especial para ambos.
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