Você está na página 1de 8

PARADIGMA

VERSUS SINTAGMA
(SAUSSURE,1969:1
42-147)
Eixo de seleção e eixo de
combinação
Relações sintagmáticas
◦ Em virtude do caráter linear dos significantes, há a impossibilidade de que
os signos linguísticos ocorram simultaneamente na cadeia da fala. Assim,
enunciados um após o outro, eles formam um alinhamento que os distribui
em relações de combinação entre, no mínimo, dois elementos.

◦ Há, portanto, relações de combinação entre os signos. A essas


relações, Saussure chama de sintagmáticas (1969: 142), do grego
syntagma, que quer dizer "coisa posta em ordem".
Relações paradidmáticas
(ASSOCIATIVAS)
◦ Além das relações sintagmáticas, baseadas na combinação, há também relações
baseadas na seleção dos elementos que são combinados (Saussure, 1969:143).
Apresentando algo em comum, um signo pode ser associado a outros signos por,
pelo menos, três modos: por meio de seu significado, com seus antônimos e
sinônimos; por meio de s significante, com imagens acústicas semelhantes; e por
meio de outros signos, em processos morfológicos comuns.

◦ RELAÇÕES PARADIGMÁTICAS – GREG. PARADÉIGMA- MODELO, EXEMPLO.


MARTINET E A
DUPLA
ARTICULAÇÃO DA
LINGUAGEM
Linguagem: duplamente
articulada
◦ Martinet afirma que a linguagem é duplamente articulada. O que quer dizer isso?
Antes de tudo, deve-se entender o que é articulação. Em latim, a palavra articulus
significa "parte, subdivisão, membro". Portanto, quando se diz que a língua é
articulada o que se quer dizer é que as unidades Linguísticas são suscetíveis de ser
divididas, segmentadas, recortadas em unidades menores. Para Martinet, todo
enunciado da língua articula-se em dois planos. No primeiro, articulam-se as
unidades dotadas de sentido. A menor dessas unidades é o morfema (chamado
monema pelo lingüista francês). Cada morfema pode, por seu turno, articular-se,
dividir-se em unidades menores desprovidas de sentido. Essas unidades são os
fonemas.

Você também pode gostar