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INTRODUÇÃO À

LINGUÍSTICA

Marlise Buchweitz
Estruturalismo
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Reconhecer as bases do estruturalismo no signo de Saussure.


 Identificar as dicotomias saussureanas.
 Descrever os estudos estruturalistas no Brasil.

Introdução
O estruturalismo tem como principal expoente Ferdinand de Saussure
(1857–1913), linguista e filósofo. Ainda hoje muitos estudos da área da
linguística se baseiam no Cours de linguistique générale, publicado pos-
tumamente em 1916. No Brasil, o livro que reúne os ensinamentos de
Saussure foi publicado com o título de Curso de linguística geral em 1969.
No entanto, desde os 1950, já se encontravam estudos de base estrutu-
ralista no País.
Saussure trabalhou com as chamadas dicotomias — ideias opostas
que, de certa forma, complementam-se. Este e outros pressupostos
do autor foram extremamente importantes para que a linguística se
consolidasse como disciplina e como ciência, como é hoje.
Neste capítulo, você vai estudar o estruturalismo de Saussure, conhe-
cendo, sobretudo, as dicotomias postuladas por ele. Além disso, você
vai conferir os estudos estruturalistas no Brasil e sua importância para o
ensino-aprendizagem de línguas.

As bases do estruturalismo no signo de


Saussure
O objetivo principal do estruturalismo é depreender a estrutura das línguas,
como funcionam e o que lhes é pertinente. Para explicar isso, vamos conhecer
algumas noções básicas apresentadas por Ferdinand de Saussure em seu Curso
de linguística geral.
2 Estruturalismo

A primeira noção básica do estruturalismo é a de que a linguagem é um


sistema de signos e, como sistema, tem os elementos complementares. Isso quer
dizer que esses elementos se relacionam uns com os outros, remetendo a uma
codependência e coerência necessárias para sua existência. Nesse sentido, a
linguagem é a totalidade constituída pela língua (langue) e pela fala (parole).
Para compreender o fenômeno linguístico, Saussure definiu como primor-
dial a noção de valor, afirmando que o valor é o que determina o significado.
Isso posto, os componentes da língua não têm significado por si só, mas
adquirem quando estão relacionados a outros elementos. Tal noção só pode
ser melhor compreendida a partir de uma série de distinções teóricas, a saber:

 língua e fala;
 forma e substância;
 relações associativas e sintagmáticas;
 pertinência;
 signo = significante e significado.

Saussure entende a língua como um fenômeno social, o que quer dizer


que a língua é:

[…] a parte social da linguagem, exterior ao indivíduo, que, por si só, não
pode nem criá-la nem modificá-la; ela não existe senão em virtude de uma
espécie de contrato estabelecido entre os membros da comunidade. Por outro
lado, o indivíduo tem necessidade de uma aprendizagem para conhecer-lhe o
funcionamento (SAUSSURE, 1990, p. 22).

Além disso, a linguística é um ramo da psicologia social. A descrição de


um sistema linguístico não é a descrição de seus elementos, mas a descrição
de sua funcionalidade e pertinência. Assim, outro pressuposto básico do
estruturalismo é a ideia de que em qualquer grupo social (sociedade arcaica,
tradicional ou moderna) há um conjunto de instituições (jurídicas, políticas e
sociais) que compreendem uma unidade, uma estrutura, uma relação coerente,
com leis próprias. Isto é, para o estruturalismo, os fenômenos da vida só são
compreensíveis a partir das inter-relações. Essa lógica também é aplicada às
linguagens, destacando-se, portanto, as dicotomias, definidas por Saussure,
como complementares entre si e necessárias para o entendimento dos fenô-
menos linguísticos.
Estruturalismo 3

As dicotomias saussureanas
Saussure distingue alguns conceitos pares importantes para a compreensão dos
fenômenos linguísticos, os quais são chamados de dicotomias. Essas dicoto-
mias destacam-se, sobretudo, a partir de sua visão sistemática da linguagem,
fundamento básico de toda a teoria saussureana, isto é, são estruturas que
compõem um todo.

Dicotomia é a divisão de um todo em duas partes.

O Quadro 1 apresenta, de forma resumida, as dicotomias que compõem


cada um dos elementos dos fenômenos linguísticos:

Quadro 1. Dicotomias de Saussure

Língua (langue)
Sistema linguístico
Fala (parole)

Forma
Estrutura da linguagem
Substância

Significante
Signo linguístico
Significado

A seguir vamos conferir cada uma delas.

Língua e fala
Língua: entidade mental, sistema, forma.
Fala: substância, possíveis usos do sistema,
atos linguísticos concretos.
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Enquanto a língua é compreendida como algo abstrato, como um sistema de


signos, a fala revela o uso desse sistema e pode ser vista como uma substância.
A língua é o lado social da linguagem, e a fala é o lado individual.
Saussure distinguiu língua e fala com a reflexão sobre situações do co-
tidiano, sendo uma delas o jogo. A experiência de jogar e a experiência da
comunicação, por meio de uma língua, podem ser analisadas e comparadas.
Isso permite entender que algumas jogadas, no xadrez, por exemplo, são pos-
síveis e outras não, a depender das regras, isto é, as condições para que o jogo
possa ser um jogo. Isso foi transposto para a ideia da língua, cujos episódios
comunicativos dependem de uma condição de comunicação.
Como a língua tem definição autônoma, é percebida como sistema e é
norma para todas as manifestações da linguagem, ela pode ser estudada
cientificamente. Pelo fato de a língua poder ser estudada cientificamente, ela
é o objeto da linguística, e não a fala, que é a utilização da língua, sua parte
individual, com característica criadora livre. A fala não pode ser objeto da
Linguística, portanto, pois a disciplina precisa se ocupar do estável, do geral,
da língua, que é homogênea e compõe a unidade da linguagem.
Ainda que se estude a língua em separado, língua e fala estão inter-relacio-
nadas: “[…] a língua é necessária para a fala inteligível, e a fala é necessária
para o estudo da língua” (BARBISAN, 2004, documento on-line). A fala é
responsável pela evolução da língua, pois ela acontece antes, e há uma inter-
dependência entre elas, mas, segundo Saussure, não se poderia reunir, sob
o mesmo ponto de vista, o estudo da língua e o da fala (BARBISAN, 2004).

Forma e substância da linguagem


Forma: entidade abstrata e subjacente, mas sempre presente.
Substância: matéria concreta, porém, por
si só, difusa e indiferenciada.

A noção de estrutura é dividida entre forma e substância. A forma é o princípio


básico responsável pela organização da realidade material que é usada como
matéria-prima para formar a língua, ou seja, a substância fônica (expressão)
e a substância semântica (conteúdo).
Na concepção de língua como sistema, com base em Saussure, a língua
apresenta-se como uma abstração possível da substância da linguagem humana,
enquanto que na fala só seria possível “[…] aprender fatos não substanciais,
mas forma, conceitos, que em si mesmos já seriam uma segunda abstração
não fidedigna da realidade” (PEREIRA, 2014, documento on-line).
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Significante e significado
Significado: conceito.
Significante: imagem acústica.

A imagem acústica não é apenas o som material, mas também o correlato


psíquico, o que nos remete a um conceito. Esses dois elementos — o som
com função linguística mais o conceito — estão indissoluvelmente unidos
(SAUSSURE, 1990).
O signo linguístico é a soma do significado mais o significante, isto é, o
conceito mais a imagem acústica a que esse conceito remete. Ambos os com-
ponentes do signo não devem sua existência a nenhum fator externo à língua,
mas unicamente pelo fato de que se opõem a todos os demais significados
possíveis dentro da língua. O fundamental de cada signo linguístico não é o
fato de ser aplicado a um objeto e não a outro, mas o de colocar esse signo
em oposição a todos os demais.
A língua propicia a existência do signo linguístico, mas é a relação entre
os signos que dita o dinamismo ao sistema linguístico. Voltemos à noção de
valor: os signos linguísticos constituem um sistema solidário, isto é, a forma
como os signos se constituem e as relações que estabelecem conferem, a cada
um, certo valor dentro do enunciado em que estão inseridos. Considerando a
metáfora do jogo de xadrez: a rainha só tem certo valor porque se relaciona à
torre e às outras peças; se alguma peça deixasse de existir, o valor dessa peça
seria absorvido pelas demais.
Nenhum dos componentes do signo linguístico “é dotado de positividade”,
pois ambos, significado e significante, “[…] são também frutos de relações
negativas e diferenciais, adquirindo valor por essas relações” (SILVA, 2009,
documento on-line). Isso remete a dizer que tanto significado quanto signifi-
cante só fazem parte do sistema linguístico porque são “[…] desprovidos de
existência material e se tornam valores determinados pelos cortes na massa das
ideias e na massa das imagens acústicas” (SILVA, 2009, documento on-line).

Relações associativas e sintagmáticas


Essa dicotomia deve ser considerada a partir da noção de valor e explicitará
as relações positivas ou negativas, destacadas no subitem anterior. Nesse
sentido, tem-se que:
6 Estruturalismo

 as relações associativas são negativas, aquelas em que há ausência de


valor;
 as relações sintagmáticas são positivas, nas quais o valor relativo ocorre.

Thibault (2014) destaca que as relações associativas acontecem fora do


discurso. Dessa forma, “[…] palavras que têm algo em comum são associadas
na memória, e assim grupos são formados, que são baseados em relações
muito diferentes” (THIBAULT, 2014, documento on-line). Já as relações
sintagmáticas são dependentes “[…] de algum apoio espacial ou temporal e
ocorrem em tempo real. As relações associativas, entretanto, estão ‘fora do
discurso’ e ocorrem na memória” (THIBAULT, 2014, documento on-line).
O autor nos traz um exemplo, definido por Saussure, no qual considera que:

[…] uma unidade linguística é comparável a uma parte determinada de um


edifício, a uma coluna, por exemplo; por um lado isso estabelece uma certa
relação com a arquitrave que lhe dá apoio; essa construção que compreende
duas unidades igualmente presentes no espaço lembra a relação sintagmática;
por outro lado, se essa coluna é de ordem Dórica, ela evoca a comparação
mental com as outras ordens (Jônica, Coríntia, etc.), que não são elementos
presentes espacialmente; a relação é associativa. O sintagma, nesse primeiro
exemplo, é a ‘configuração espacial ‘COLUNA + ARQUITRAVE’. Ao mesmo
tempo, qualquer sintagma ativa diferentes padrões possíveis de associações
entre os termos em algum grupo associativo ainda mais amplo (THIBAULT,
2014, documento on-line).

Pereira (2014, documento on-line), afirma que “[…] o sistema de valores


linguísticos funciona por oposição e exclusão”, o que quer dizer que acontece
“[…] por meio de negatividades (o que não é), a exemplo dos pares de sinô-
nimos citados por Saussure, que só ganham valor conjuntamente entre si em
oposição aos outros”. Assim, a referência das “[…] coisas pela língua ocorreria
pela oposição negativa e relativa dos elementos do signo. Nela, refletem-se
as características da mutabilidade e imutabilidade que permeiam os signos
linguísticos” (PEREIRA, 2014, documento on-line).
Saussure propõe que se deve compreender as relações estabelecidas dentro
do sistema linguístico, colocando em correspondência as palavras e as ideias
(MUSSALIM; BENTES, 2004), já que uma dá valor a outra em uma coexis-
tência necessária. Porém, o autor destaca também sobre a teoria da oposição
entre sincronia e diacronia, categorias que remetem ao momento no qual se
reflete sobre a língua. A seguir está relacionada uma oposição em Saussure.
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 Sincronia: estágio de determinada língua em dado momento de sua


história.
 Diacronia: mudanças que a língua sofre ao longo do tempo; percurso de
evolução da língua cuja análise é realizada por estudiosos da linguagem,
linguistas ou autores que pesquisam sobre o processo de variação das
línguas.

Estudos estruturalistas no Brasil


Segundo Peters (2005, documento on-line), o estruturalismo é uma “[…]
corrente filosófica que atraiu muita atenção anos atrás, mas depois foi alvo de
diversas críticas”. Embora não esteja em voga nos dias de hoje, muitos filósofos
importantes ainda recorrem às suas ideias e conceitos, “[…] possivelmente com
alguma reinterpretação, como instrumento de reflexão” (PETERS, 2005, docu-
mento on-line). Para o autor, a força do estruturalismo estava na possibilidade
que oferecia para “[…] o estudo ‘científico’ de diversos fenômenos que, antes
dele, eram de difícil abordagem” (PETERS, 2005, documento on-line). Ele
cita como exemplo os fenômenos humanos, que não têm aquela regularidade
exigida para o estudo científico como têm, por exemplo, os fenômenos físicos.
O estruturalismo, portanto, estabelecia a possibilidade da regularidade.
Alguns nomes importantes dos estudos da linguagem seguiram as ideias
de Saussure para suas próprias fundamentações teóricas, como é o caso de
Roman Jakobson, Lévi-Strauss, A. J. Greimas, Roland Barthes, Michel Foucault
(primeira fase), Louis Althusser, Jacques Lacan e Jean Piaget (PETERS, 2005).
Em resposta ao estruturalismo, surgiu um modo de pensar, em especial
nos Estados Unidos, denominado pós-estruturalismo, que pode ser caracte-
rizado como uma crítica ao estruturalismo europeu. Segundo Peters (2005),
o próprio termo é questionável. Em geral, o pós-estruturalismo seria uma
nomenclatura usada:

[…] na comunidade acadêmica de língua inglesa para descrever uma resposta


distintivamente filosófica ao estruturalismo que caracterizava os trabalhos
de Claude Lévi-Strauss (antropologia), Louis Althusser (marxismo), Jacques
Lacan (psicanálise) e Roland Barthes (literatura) (PETERS, 2005, documento
on-line).

No Brasil, observam-se diferentes vertentes que, muitas vezes, consideram


as questões básicas do estruturalismo, como o conceito de língua como sistema.
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A análise do discurso, por exemplo, tendo como principal teórica Eni Orlandi,
descolou-se da linguística e discute questões da linguagem, mas não deixa de
voltar a certas bases atribuídas ao pai da linguística, Ferdinand de Saussure.
A primeira edição brasileira de Curso de linguística geral é de 1969 e tem
o prefácio de Isaac Nicolau Salum (1913–1993). Para ele, a obra saiu “com
apenas 56 anos de atraso” no País. Porém:

[…] a versão em português do Curso chegava bem a tempo de inserir o Brasil


no fluxo de renovação das ciências humanas que elegeram, nos anos sessen-
ta, a disciplina linguística como seu modelo e piloto, ao menos no universo
acadêmico europeu (ALTMAN, 2016, documento on-line).

O ensino de linguística se tornou obrigatório nas Faculdades de Letras


de todo País a partir de 1962. Com isso, destacaram-se duas gerações de
estudiosos brasileiros frente aos estudos sobre a autonomia da abordagem
sincrônica em relação à diacrônica.

 Nos anos 1950, com a liderança intelectual de Serafim da Silva Neto


(1917–1960) e o programa de investigação da filologia portuguesa e
românica;
 A partir dos anos 1960, com o mentor Joaquim Mattoso Câmara (1904–
1970) e o programa de investigação da disciplina linguística.

Programa de investigação da filologia portuguesa e


românica
Silva Neto foi o precursor em estabelecer, no Brasil, o que chamou de “men-
talidade dialetológica”. Criou um Centro de Estudos Dialetológicos no Museu
Nacional, no Rio de Janeiro, em 1953, e foi responsável pela fundação da
Revista Brasileira de Filologia (RBF), o qual dirigiu até sua morte prematura,
em 1960.
A revista foi responsável por “[…] contribuir para a alteração dos modos
de produção e circulação das ciências da linguagem no Brasil”, de modo que
era responsável por refletir sobre “[…] o estado da arte em matéria de história
gramatical, variação dialetal e estilística em prosa e verso do português, tal
como compreendida por essa geração, em especial, pelo seu líder e principal
inspirador, Silva Neto” (ALTMAN, 2016, documento on-line).
Estruturalismo 9

Programa de investigação da disciplina linguística


Os anos 1940 são apontados como o momento em que o estruturalismo europeu
da escola de Praga ingressou na América Latina, e os anos 1950, como os do
início da sua efetiva difusão. Duas obras de Mattoso Câmara são relevantes
nessa percepção: Princípios (1942) e Fonêmica (1949 e 1953).
Segundo Altman (2016), Mattoso Câmara foi responsável por ministrar o
primeiro curso de linguística geral do País, de 1938 a 1939, na antiga Universi-
dade do Distrito Federal, atual Universidade do Rio de Janeiro (URJ). Esse fato:

[…] marcou, ao mesmo tempo, nas décadas seguintes, o que a literatura crítica
considerou o início do processo de institucionalização da linguística no Brasil
e o início de uma nova orientação para os estudos linguísticos efetuados até
então (ALTMAN, 2016, documento on-line).

Mattoso Câmara é considerado, portanto, grande difusor das ideias dos mais
notáveis linguistas da Europa e dos Estados Unidos e “[…] consensualmente
apontado como pioneiro dos estudos propriamente linguísticos no Brasil, seu
primeiro divulgador e o primeiro professor de linguística de uma Universidade
brasileira” (ALTMAN, 2016, documento on-line).
Percebe-se, portanto, que Saussure e o Curso de linguística geral serviram
como base não só para os estudos estruturalistas, mas também para outras
vertentes de abordagens social, cultural, psicológica. Isso foi possível porque
ele se dedicou ao estudo da estrutura da língua como sistema. De acordo com
Ramazini (1990, p. 25):

[…] o mérito de Saussure consiste em lançar as bases para a compreensão do


conceito de estrutura, palavra-chave para o desenvolvimento do pensamento
linguístico e das ciências sociais, a partir da década de 40. A ideia difundiu-
-se a ponto de constituir o fulcro da tendência conhecida por Estruturalismo.
10 Estruturalismo

ALTMAN, C. Saussure e o (des)encontro de duas gerações acadêmicas no Brasil. Signo


y Seña, n. 30, 2016. Disponível em: http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/sys/
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BARBISAN, L. B. Língua e fala: conceitos produtivos de teorias enunciativas. Letras de
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MUSSALIM, F.; BENTES, A. C. (org.). Introdução à linguística: fundamentos epistemológicos.
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