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BALASKA EQUIPE

LUIZ OTÁVIO BRITO


Gerente de Produtos
Legislação – Aspéctos legais.
Identificação dos riscos.

Seleção do equipamento.

Consequência do não uso.

Treinamento.
Fornecer orientação e instrução aos usuários de dispositivos para
trabalho em altura, abastecendo de conhecimento sobre o
controle de queda de pessoas, avaliando as necessidades de
proteção adequada e no planejamento do trabalho que estejam
em locais com desnível a partir de 2 metros.
NR 35 – TRABALHO EM ALTURA

Estabelece requisitos mínimos e medidas de proteção para a realização


de trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a
execução, de forma a garantir a saúde dos trabalhadores envolvidos
direta ou indiretamente com esta atividade.
NR 35 – TRABALHO EM ALTURA

Responsabilidades do empregador:

 Garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas


nesta norma;

 Assegurar a realização de AR- Análise de risco e, quando aplicável,


a emissão de PT – Permissão de trabalho;

 Desenvolver procedimento operacional das atividades rotineiras de


trabalho em altura;

 Assegurar a realização de avaliação prévia das condições de


trabalho no local, pelo estudo, planejamento e implementações das
ações e medidas complementares de segurança aplicáveis.
NR 35 – TRABALHO EM ALTURA

Responsabilidades do empregado:

 Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura,


inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador;

 Colaborar com empregador nas implementação das disposição contidas


nestas norma;

 Interromper suas atividades exercendo o direito de recusa sempre que


constatarem evidências de riscos graves e eminentes para a sua
segurança e saúde e de outrem, comunicando imediatamente ao seu
superior imediato, para tomar medidas cabíveis.;

 Zelar pela sua segurança e saúde e a de outrem, que possam ser


afetados por suas ações ou omissões no trabalho..
Planejamento, organização e execução.

Todo trabalho deverá ser planejado, organizado e


executado por trabalhador capacitado e
autorizado.

Considera-se autorizado, O trabalhador cujo o


estado de saúde foi avaliado e apto, para
executar esta atividade e que possua anuência
formal. O empregador é o responsável pelo
estado de saúde dos trabalhadores que
exercem estas atividades e contidas no PCMSO
NBR 11.370 – Cinturões e Talabartes

EN 381: 2002 EN 354: 2002 EN 358: 2000 EM 362: 2004

NBR 15.835: 2010 Cinturão


NBR 15.836: 2010 NBR 15.834: 2010 NBR 15.837: 2010
Abdominal e Talabarte de
Cinturão Paraquedista Talabarte de Segurança Posicionamento
Conectores

NBR 14.626: 2000 Trava NBR 14.627: 2000 Trava NBR 15.628: 2000 Trava NBR 14.629: 2000
Quedas Linha Flexível Quedas Linha Rígida Quedas Retrátil Absorvedor

EN 353-2: 2002 EN 353-1: 2002 EN 360: 2002 EN 355: 2002

NBR 14.626: 2010 Trava NBR 14.627: 2010 Trava NBR 15.628: 2010 Trava NBR 14.629: 2010
Quedas Linha Flexível Quedas Linha Rígida Quedas Retrátil Absorvedor
Exemplos de atividades:

 Trabalho em fachada;
 Trabalho com escadas móveis e fixas;
 Trabalho com andaimes;
 Trabalho em espaço confinado;
 Trabalho em plataforma;
 Trabalho em área de carga;
 Trabalho com ancoragem crítica…
Legislação:

A NR 35 estabelece a obrigatoriedade de uso de dispositivos contra queda


com diferença de nível, a partir de 2 metros, caso tenha risco de queda.

Um sistema de proteção efetivo contra queda, formado por ancoragem,


elemento de conexão ( com ou sem absorvedor) e cinturão de
segurança, garantem a proteção efetiva do equipamento.
Ancoragem:

A ancoragem, é o ponto onde o sistema será fixado. Pode


ser definido como um ponto seguro para conectar um
talabarte, uma linha de vida, um trava queda ou
qualquer outra conexão ou sistema de resgate e
acesso.
Fator de queda:
Equipamentos:

Cinturão de Segurança abdominal – Não protege o trabalhador contra


quedas e sim limita a distância e posicionamento . Atende a NBR 15835-
2010.

Cinturão de Segurança paraquedista - Protege o trabalhador contra


quedas através da argola dorsal e peito, distribuindo as forças de
sustentação e parada, sobre as coxas, cinturas peito e ombros. Atende a
NBR 15836-2010.
Equipamentos:

Talabarte – Faz a ligação de um ponto de fixação seguro e o cinturão.


Ligam o usuário a um ponto de ancoragem, possibilitando que se
posicione ou se locomova adequadamente, podendo ser reguláveis
ou não. Atende a NBR 15834 -2010.
Talabarte:
Cálculo da zona livre de queda (ZLQ)

Ponto de ancoragem.

A Comprimento do talabarte.

B Desaceleração do absorvedor de energia.


Antes da Queda

C Altura entre a argola dorsal e o pé do usuário.

Depois da Queda

D Fator de segurança.
Talabarte:
Cálculo da zona livre de queda (ZLQ)

Ponto de ancoragem.

A Comprimento do talabarte = 1,50m.

B Desaceleração do absorvedor de energia =


Antes da Queda
0,50m.

C Altura entre a argola dorsal e o pé do usuário =


1,50m em média.
Depois da Queda

D Fator de segurança = 1,00m.


Talabarte:
Cálculo da zona livre de queda (ZLQ).
Ponto de ancoragem.

A Comprimento do talabarte =
1,50m.
Total do ZLQ
Necessário =
B 5,50m.
Desaceleração do absorvedor de
A partir do
Antes da Queda
energia = 0,50m. ponto de
ancoragem.
C Altura entre a argola dorsal e o
pé do usuário = 1,50m em
média. .
Depois da Queda

D Fator de segurança = 1,00m.


Consideração sobre o talabarte:

Os talabartes acima de 0,90m de comprimento que não possuem absorvedor


de energia, podem causar lesões graves aos usuários, na ocorrência de
uma queda.

Essas lesões são causadas quando não há o controle correto do fator de


queda ou na ausência do dispositivo absorvedor de energia, para
minimizar as consequências geradas nas condições citadas acima.

Apenas, os talabartes menores que 0,90m, poderão ser confeccionados sem


o dispositivo absorvedor de energia, atendendo ao item 4.2.1 – NBR –
15834:2010
Consideração sobre o talabarte:

A grande maioria dos usuários que utilizam talabartes, não tem um espaço livre
adequado.
O que deve ser feito, se não existe a distância de 5,5 metros entre o ponto de
ancoragem e o ponto de impacto mais próximo?

• Subir o ponto de ancoragem;


• Utilizar um talabarte curto;
• Utilizar um trava queda retrátil com a medida correta. (FILME)
Equipamentos:

Trava-quedas.

É utilizado com o cinturão paraquedista. É acoplado a uma linha


de vida vertical rígida ou flexível. Atende a NBR 14.626 e
14627-2010.

O modelo retrátil é composto por cabo de aço ou fita que se


estende ou se retrai ao sofrer o impacto. Atende a NBR
14.628-2010.
Zona livre de queda (ZLQ) para o trava-quedas retrátil.

O cálculo ZLQ, é usada como base para o espaço mínimo abaixo dos pés do
usuário. O trava-queda deve estar sempre acima da cabeça do
trabalhador.
Deslocamento da
queda = 1,00m

Total do vão livre =


Deformação do 2,30m.
cinturão = 0,30m A baixo do pé do usuários

Fator de segurança =
1,00m
Equipamentos:

Linha de vida.

Denominada de linha de ancoragem horizontal deve ser utilizada para dar mais
autonomia de movimentação ao trabalhador. Constituídas de trilho, cabo
de aço e corda, que tenha resistência de no mínimo 1500Kg. Podem ser
linha de vida fixa ou móvel.
 Quase acidente

 Acidentes com lesões sem afastamento;

 Acidentes com lesões com afastamento;

 Acidentes com lesões permanentes ou incapacitantes;

 Acidentes fatais (Óbitos).


O programa de capacitação em altura deve ser estruturado com
treinamentos: Inicial, periódico e eventual.

Inicial – Realizado antes dos trabalhadores iniciarem suas atividades;


Periódico – Realizado a cada dois anos;
Eventual – Quando houver necessidade.
O programa ainda contempla:

Em uma necessidade, o colaborador dever passar por reciclagem quando:

 Houver mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;

 Evento que indique necessidade de novo treinamento;

 Retorno de afastamento ao trabalho, o período superior a 90 dias;

 Mudança de empresa.
Lembre-se.

A proteção contra quedas, não se trata somente de cinto e talabarte e


sim, de um sistema completo, sendo avaliada cada necessidade.
PERGUNTAS

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