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INTRODUÇÃO À

LOGÍSTICA
Conceito, âmbito, importância e organização da
logística

 O conceito de logística, desde a década de 40, relacionava-se com


todo o processo de aquisição e fornecimento de materiais durante a
Segunda Guerra Mundial, e foi utilizado por militares americanos para
atender a todos os objetivos de combate da época. Com o passar dos
anos, passou a existir a integração das diversas áreas envolvidas na
produção, dimensionamento e layout de armazéns, alocação de
produtos em depósito, transportes, distribuição, seleção de
fornecedores e clientes externos, surgindo um novo conceito que é
conhecido como supply chain ou logística integrada.
Conceito, âmbito, importância e organização da logística

 A maior organização mundial de profissionais e académicos da área, o


Council of Supply Chain Management Professionals (CSCMP) define
Logística ou Gestão Logística como a parte da Cadeia de
Abastecimento que é responsável por planear, implementar e
controlar o eficiente e eficaz fluxo direto e inverso e as operações de
armazenagem de bens, serviços e informações relacionada entre o
ponto de origem e o ponto de consumo de forma a ir ao encontro dos
requisitos/necessidades dos clientes.
 Para CSCMP as atividades logísticas incluem a gestão do inbound e do
outbound em termos de transporte (transporte de entrada e transporte
de saída), gestão da frota, gestão da armazenagem, gestão de
materiais e seu manuseamento.
Possíveis definições da Logística

 Na Lógica de inventário e de gestão de stock a Logística trata das


questões de gestão de materiais, sejam bens finais, produtos semi-
acabados ou matérias-primas, quer se encontrem em movimento quer
estejam parados (em stock). Isto significa que numa lógica de
inventário a Logística trabalhará a questão dos fluxos de produtos e,
como para trabalhar fluxos físicos carece de fluxos de informação,
acabará por se tornar responsável pela gestão dos fluxos físicos e
informacionais
 Numa lógica de clientes a Logística pretende conseguir o produto
certo, para o cliente certo, na qualidade certa, na condição certa, no
lugar certo, no tempo certo e ao custo certo ( os 7 certos da Logística)
 Numa lógica militar a Logística será parte da ciência militar que está
diretamente ligada à procura, manutenção e transporte dos
materiais, pessoas e instalações.
 Numa lógica de utilidade e de valor a Logística está relacionada com
a possibilidade de providenciar utilidade de tempo e lugar, entre
outras, às matérias-primas, produtos em vias de fabrico e produtos
acabados, no sentido de procurar atingir determinados objetivos
empresariais.
 Na lógica do CSCMP a Logística ou Gestão Logística como a parte da
Cadeia de Abastecimento que é responsável por planear, implementar
e controlar o eficiente e eficaz fluxo direto e inverso e as operações
de armazenagem de bens, serviços e informações relacionada entre o
ponto de origem e o ponto de consumo de forma a ir ao encontro dos
requisitos/necessidades dos clientes.
 Na lógica da cadeia de valor de Porter, ou das atividades primárias e
secundárias (AP: Transporte, gestão de stock, e processamento de
pedidos; AS: Armazenagem, manuseio de materiais, embalagem,
compras, sistema de informação), a Logística aparece como a gestão
do abastecimento (logística de entrada),
e como a gestão da distribuição ao cliente (logística de saída), ambas
consideradas como atividades primárias por Porter na geração do valor
(margem) empresarial.
 Na lógica funcional ou de gestão funcional a Logística apresenta-se
como um conjunto de atividades que vão desde a determinação dos
requisitos dos materiais (especificações) de que a empresa necessita
de se abastecer, sejam eles produtos finais, produtos em vias de
fabrico ou matérias–primas, às atividades de abastecimento
propriamente ditas, à armazenagem desses materiais, ao seu
manuseamento, à sua embalagem, à análise, desenho e redesenho
das localizações das instalações, a todas as atividades de distribuição
física, às atividades de logística inversa, à gestão da informação de
todo o ciclo de encomenda, direto ou inverso, ao serviço
ao cliente a todas as demais atividades que estejam relacionadas com o
suporte ao cliente, seja o cliente interno à empresa seja o cliente
externo à mesma.
 Na lógica de serviço, a Logística apresenta-se com a gestão de fluxos,
também físicos (de pessoas) e de informação, não por emergência de
uma ligação ao inventário ou stock, mas pela ligação à capacidade
instalada no sistema, isto é, a capacidade de providenciar um
determinado serviço numa determinada unidade de tempo,
remetendo para os clientes esperados, na quantidade certa, com
chegadas ao sistema de serviço no tempo certo e podendo ser
servidos a um custo certo.
 Na lógica do senso comum a Logística incorpora todos os detalhes
relativos a uma determinada operação, processo ou atividade.
Objetivos da Logística

8 R`s
 1- Right Cost se segundo custo justo
 2- Right Place no lugar justo
 2- Right Time no tempo justo
 4- Right Quantity na quantidade justa
 5- Right Methode com método justo
 6- Right Materials materiais justos
 7- Right Quality de justa qualidade
 8- Right Impression com uma boa impressão
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Definição de Logística
O processo estratégico de planeamento, implementação e
controlo dos fluxos de materiais/produtos, serviços e
informação relacionada, desde o ponto de origem ao ponto
de consumo

Matérias-Primas e
Componentes

Depósitos
Locais

Centros de Pontos de
Depósito Cliente
Fábrica Distribuição Venda
Central Retalhistas Retalhistas Final

Grossistas

Processamento
inicial
Fluxo Físico

Fluxo de Informação

Logística – Integra fluxos físicos e de informação


Definição de logística(direto e inverso)
Procura/Encomenda
Procura/Encomenda

Hospital
Laboratório
Farmacêutico Farmácia
Distribuidor H Hospitalar
Farmacêutico

Unidades de Cuidados de Preparar


Saúde Especializadas
Distribuição

SC1 SC2 …/… SC n


Aviamento Arrumação

Unidade de Cuidados de Saúde/Enfermaria

+
+

Prescrição Médica
Evolução do Conceito de Logística
… Nasceu em Ambientes Militares
Distribuição Física
Vertente Militar
Anos Logística como função da organização relativa ao
40-60 abastecimento e à formação de stock

Vertente Empresarial
Anos Logística Integrada
Logística como sistema de actividades integradas
60-70

Anos Logística como serviço total ao cliente


70-80

Anos 90
Logística como elemento diferenciador Supply Chain
- ...
Management
Evolução do Conceito de Logística
Fragmentação das Actividades Integração das Actividades SCM
até 1960 1960-2000 +2000
Previsão da Procura
Compra de matérias
Planeamento de Necessidades Gestão de
Planeamento Produção Materiais/
Stocks de Matérias-Primas Compra
Armazenagem
Manuseamento Materiais Logística
Embalagem
Y/ Distribuição
Stocks de Produto Acabado Supply Chain
Física
Planeamento de Distribuição Management
Processamento de Encomendas
Transporte
Serviço ao Cliente
Planeamento Estratégico
Informação
Marketing/Vendas
Finanças
Atividades Logísticas
1. Serviço ao Cliente
2. Transporte
Atividades-Chave 3. Gestão de Stocks
4. Fluxo de Informação e Processamento de
Encomendas

1. Armazenagem
2. Manuseamento/Movimentação de Materiais
3. Compra
Atividades de Suporte
4. Embalagem
5. Cooperação com produção/operações
6. Manutenção de Informação
Fonte: Ballou, R.
Atividades Logísticas (suporte + chave de Ballou)
1. Serviço ao Cliente
2. Previsão de Procura
3. Gestão de Stocks
4. Comunicação
5. Movimentação de Materiais

Atividades-Chave 6. Processamento de Encomendas


7. Embalagem
8. Serviço Pós-Venda (reparação, substituição de peças)
9. Localização de instalações (fábrica, armazém)
10. Procurement
11. Logística Inversa
Fonte: Stock and Lambert 12. Transporte
13. Armazenagem
Atividades da Logística (grupos)

 Gestão de infraestruturas da empresa


 Constituição e gestão de stock
 Comunicação e informação
 Movimentação de materiais e produtos
 Transporte
FLUXOS LOGÍSTICOS
Empresa

FORNECEDOR Suprimentos Produção Distribuição Cliente


Fluxo de Informações

Fluxo de Material

Fluxo Financeiro

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Principais Características da Logística

Cross-Functional Sistémica
CEO
Armazenamento
MKT Prod. Finan. RH
Transporte Processamento
de encomendas
Movimentação de
materiais/produtos
Gestão de Stocks
Principais Características da Logística
Objetivos da Logística

CRIAR VALOR PARA O Aumentar o


Valor para o
CLIENTE Cliente

CRIAR VALOR PARA O Aumentar o


Valor para os
ACCIONISTA Colaboradores

Aumentar o
Valor para o
CRIAR VALOR PARA A Accionista
ORGANIZAÇÃO
Objetivos da Logística
Serviço ao Cliente
• Quota de mercado Elevado
Marketing
• Vendas (oferta abundante e Baixo
variada)
Fatores que
• Utilização elevada da capacidade perturbam a produção
Produção • Tempos de setup reduzidos, longos Muitos
lotes de produção Poucos

Stocks
• Investimentos e Custos baixos
Finanças Elevados
• Remuneração do accionista
Baixos

Integração Logística
Serviço Total
A Logística na Empresa
Produção/Operações Marketing
• Controlo de Qualidade • Localização Fabril • Serviço ao Cliente • Promoção
(definição de standards) • Estudo de
• Programação da Produção • Compra
• Formulação do Preço Mercado
• Manutenção do
• Embalagem • Gestão da
Equipamento
• Localização Retalho Força de Vendas
• Planeamento da
• Product Mix
Capacidade
• Organização do Trabalho

• Transporte
• Gestão de Stocks
• Processamento de Encomendas

Logística • Movimentação de Materiais


Cadeia de Logística

 Uma cadeia logística é uma rede de distribuidores,


retalhistas, transportes, instalações de armazenamento
e fornecedores que participam na produção, venda e
entrega de um determinado produto
Cadeia de Abastecimento
Cadeia de Abastecimento Direccional e Estável

Fornecedor Empresa Grossista Retalhista Consumidor


Final

Network Logística
Fornecedores
Empresa

Cliente
 A gestão da cadeia logística, (Supply Chain Management),
também conhecida como gestão da cadeia de
suprimentos no Brasil, gestão da cadeia de
abastecimento em Portugal, pipeline logístico ou rede
logística, consiste em todas as partes relacionadas seja
direta ou indiretamente, na execução do pedido de um
cliente. Ela inclui não apenas o fornecedor ou o
fabricante, mas também as transportadoras, os armazéns,
retalhistas (varejistas) e os consumidores finais.
Na cadeia logística padrão, as matérias-primas são procuradas e os
bens são produzidos em uma ou mais fábricas, transportadas para 
armazéns como armazenamento intermédio, e depois transportadas
para os retalhistas ou clientes. As estratégias utilizadas para obter
uma cadeia logística eficaz consideram as interações entre os vários
níveis da cadeia logística, de forma a reduzir o custo e melhorar o 
serviço prestado. A cadeia logística consiste nos fornecedores,
centros de fabricação, armazéns e centros de distribuição, assim
como matérias-primas, produtos no processo de fabricação, e
produtos finais que circulam entre as fábricas.
 Assim a gestão da cadeia logística consiste numa série de
aproximações utilizadas para integrar eficazmente
fornecedores, fabricantes e lojas, para que a mercadoria
 seja produzida e distribuída nas quantidades ideais, na 
localização certa e no tempo correto, com o objetivo de
satisfazer o nível de serviço e diminuir os custos ao longo
do sistema.
Cadeia de Abastecimento

Fornecedores Unidade Grossista Retalhista Cliente


MP Produtiva Final
Compra Compra Compra
Transporte Transporte Transporte
Extracção da M.P Processamento OE Processamento OE Processamento OE
Armazenamento Recepção Recepção Recepção
Expedição Armazenamento MP Armazenamento Armazenamento
Produção Picking
Armazenamento PA Expedição
Picking
Expedição
< >
Atividades Logísticas

Logística: Planeamento e gestão de fluxos (fluxos físicos


e informacionais)
Cadeia de Abastecimento

Entrega ao
Cliente
Armazenagem Armazenagem
de M-P de P.A Stock Valor Actividades de Valor
Regional
Em trânsito Acrescentado
Custo
Produção vs.
Actividades de Custo
Acrescentado

Tempo

Valor acrescentado
DESAFIO
Custo acrescentado
Cadeia de Abastecimento

Reduzir o tempo das


actividades que não
acrescentado

acrescentam valor
Valor

melhora o serviço e
reduz o custo

Tempo

DESAFIO
Compressão da cadeia de abastecimento
(sobretudo em termos de tempo)
Cadeia de Abastecimento
Como a cadeia de abastecimento deve ser estruturada de
forma a ir de encontro com as necessidades dos diferentes
produtos e diferentes grupos de clientes?

Produtos de baixo valor


Não se pode eliminar os centros de distribuição e lojas de retalho:
Compra directa na loja pelo cliente final
Produtos de elevado valor
Pode eliminar os centros de distribuição e lojas de retalho:
Compra/Encomenda através da Internet
Clientes que não utilizam a Internet
Mesmo em produtos de elevado valor, não se pode eliminar os centros
de distribuição e lojas de retalho
Clientes que utilizam a Internet
Podem encomendar produtos de baixo valor através da Internet, mas
não directamente ao Fabricante.
Cadeia de Abastecimento
Ex
Ce :
nt
Desenho da cadeia. Com que soluções? rali
za
çã
o
vs
. De
sc
en
tr
al
iz

ão
Cadeia de Abastecimento

Devido às incertezas na procura e oferta, aos cada vez menores


ciclos de vida dos produtos, é necessário existir um ajuste e
adaptação da estratégia da cadeia de abastecimento quase
constante.

Ferramentas para lidar com a incerteza da procura e da oferta:


• Outsourcing
• Mass Customization
• Postponement
Cadeia de Abastecimento
Outsourcing: Mover atividades e responsabilidades de decisão internas da
empresa para entidades externas. Está sempre subjacente um contrato.

Os operadores logísticos (3PL – third party logistics) oferecem tipicamente serviços


integrados de transporte, armazenamento e gestão de stocks.
VANTAGENS DESVANTAGENS
 Permite à empresa concentrar-se no seu  Perda de controlo sobre as atividades
core-business logísticas e do nível de serviço
 Liberta capital para investimento  Perda de algumas competências

noutras áreas (os custos logísticos tornam- logísticas


se variáveis)  Menor feedback sobre os mercados e
 Permite operações logísticas mais requisitos dos clientes
eficazes (maior nível de serviço) e  Por vezes não existem 3PLs com a
eficientes (a um custo menor) qualidade de serviço requerida
 Maior e melhor cobertura geográfica

 Consolidação de cargas

 A partilha conduz a custos mais baixos


Cadeia de Abastecimento
Mass Customization: “Produção em massa com variedade”
Competência da empresa para entregar produtos e serviços
customizados para os diferentes clientes.
A chave da mass customization é adiar as tarefas que diferenciam o
produto para um cliente específico para o mais tarde possível na
cadeia de abastecimento
Postponement

1. Desenho modular do produto de modo a poder ser assemblado de


diferentes formas
2. A Cadeia de Abastecimento tem de ter duas capacidades:
- Fornecer o produto standard para as várias entidades
realizarem a customização
- Flexibilidade para aceitar encomendas dos clientes e fazer a
entrega do produto acabado customizado rapidamente
Cadeia de Abastecimento
Postponement e as Estratégias Pull e Push:

Produção para Stock Stock Produção por Encomenda

Filosofia Push Ponto de Desacoplagem Filosofia Pull

Produção de produtos standardizados Estritamente


Stock Venda
Push

Produção de módulos e produtos por finalizar Stock Finalização de Produtos de


acordo com encomendas

Produção de Componentes Stock Montagem por Encomenda

Matérias-Primas Estritamente
Produção por Encomenda
Stock Pull
Cadeia de Abastecimento
Medir a Performance da Cadeia de Abastecimento

O Papel dos Stocks:

Os Stocks mantidos em cada elemento da cadeia de abastecimento


permitem que as operações em cada momento da cadeia de
abastecimento sejam independentes.

Fornecedores Centro de Loja de


Produção Cliente
MP Distribuição Retalho
Cadeia de Abastecimento
Medir a Performance da Cadeia de Abastecimento

• Rotação de Inventário: medida relativa ao fluxo de bens na cadeia de


abastecimento
Custo dos Bens Vendidos -> Corresponde ao custo anual de produzir os bens (CMVMC)
Valor do Stock Médio -> Corresponde ao valor total de items mantidos em stock

Semanas de Stock:
Valor do Stock médio x 52 semanas
Custo dos Bens Vendidos

• On time in full, outbound: medida de satisfação das encomendas dos


clientes, completas e atempadas, conforme as especificações
• On time in full, inbound: medida relativa às entregas recebidas de
fornecedores, completas e atempadas, conforme as especificações
• Taxa de introdução de novos produtos: medida relativa à capacidade de
resposta/flexibilidade da cadeia
Cadeia de Abastecimento
Bullwhip Effect (Efeito Chicote)
Ampliação da variabilidade nas encomendas na supply-chain

Muitos retalhistas, ... pode conduzir a ... pode conduzir


cada um com uma variabilidade a uma
pouca variabilidade maior nas variabilidade
nas suas encomendas de ainda maior para
encomendas... um número um único
pequeno de produtor!
grossistas, e...
Cadeia de Abastecimento
Bullwhip Effect (Efeito Chicote)

• Efeito de amplificação da variabilidade nas encomendas na cadeia de


abastecimento, do cliente para o produtor
• As encomendas do retalhista ao grossista apresentam uma maior
variabilidade do que as vendas do cliente final. As encomendas do
grossista ao fabricante apresentam ainda mais oscilações. Finalmente,
as encomendas do fabricante aos seus fornecedores são as mais
sensíveis a este efeito pois estão no fim da cadeia
• Este efeito indica a falta de sincronização entre os membros da cadeia
de abastecimento. Uma pequena alteração nas vendas ao consumidor
final, causa uma enorme alteração nas encomendas ao fornecedor, se
não existir informação em tempo real em toda a cadeia de
abastecimento
Cadeia de Abastecimento
Importância do Fluxo de Informação

Informação distorcida de jusante para montante na cadeia de


abastecimento conduz a várias ineficiências:
• Stocks Excessivos
• Baixo nível de serviço ao Cliente
• Perda de receitas
Bullwhip
• Planeamento de capacidade desajustado Effect
• Transporte ineficiente
• Falhas da programação da produção

Causas?
Soluções?
Cadeia de Abastecimento
Retalhista A (Q=200; T=2 semanas)
Semana 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Procura 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
Encomenda 200 200 200 200 200 200

Retalhista B (Q=900; T=3 semanas)


Semana 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Procura 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300
Encomenda 900 900 900 900
Retalhista C (Q=2000; T=4 semanas)
Semana 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Procura 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500 500
Encomenda 2000 2000 2000

Fornecedor
Semana 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Procura real 900 900 900 900 900 900 900 900 900 900 900 900
Procura 2200 900 200 0 3100 0 200 900 2200 0 1100 0
Aparente
Cadeia de Abastecimento

3500
3000
2500
2000 Procura real
1500 Procura Aparente

1000
500
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Procura Aparente Semanal: Média=900 unid. Desvio Padrão=1065 unid.


Stock de Segurança (nível de serviço de 95%, para 1 semana de procura) =
1,645 x 1065 = 1752 unid.!!
Cadeia de Abastecimento
Importância do Fluxo de Informação

INFORMAÇÃO
• Gerir eficientemente os stocks ( stocks)
• Responder às necessidades dos clientes ( nível de serviço)

• EDI (Electronic Data Interchange)


COMO ?
• Modelos Colaborativos
CPFR – Collaborative Planning, Forecasting e
Replenishment
Surgimento e Objetivos
Reduzirtempos
Reduzir tempos dos
dos ciclos
ciclos

Assegurardatas
Assegurar datas de
deentrega
entrega

Reduzircustos
Reduzir custos ee aumentar
aumentarlucros
lucros

Reduzirstocks
Reduzir stocks ee lotes
lotes

Fortalecerparcerias
Fortalecer parcerias com
com fornecedores
fornecedores ee clientes
clientes

Melhorarfabricabilidade
Melhorar fabricabilidadeeegarantia
garantia da
da qualidade
qualidade
Benefícios da Gestão de Cadeia de Abastecimento

•Redução de custos significativa


•Possibilidade de oferecer fornecimento global
•Agregar valor ao cliente
•Customização e velocidade do atendimento
•Informações compartilhadas
• Oferta de níveis de serviço diferenciados
BARREIRAS NA IMPLEMENTAÇÃO

Exige
Exige mudanças
mudanças profundas
profundas em
em práticas
práticas arraigadas
arraigadas --
tanto aa nível
tanto nível interno
interno quanto
quanto externo
externo
Quebrar
Quebrarbarreiras
barreiras organizacionais
organizacionais -- gestão
gestão por
porsilos
silos
Cultura
Cultura
Relacionamentos
Relacionamentos com com fornecedores
fornecedores ainda
ainda dominado
dominado
pela queda
pela queda de
de braço
braço -- barganha
barganha
 TI
TI apresenta
apresenta fortes
fortes deficiências
deficiências
Dificuldade
Dificuldade na
na escolha
escolha dos
dos parceiros
parceiros
Implementação
a) A estrutura de uma cadeia de suprimentos
(Vertical ;Horizontal; Posição do Líder)
Implementação
b) Os processos do negócio (vínculos
integrados – 4 tipos)
•Administrados;
•Monitorados;
•Não administrados;
•Não participantes
c) Os componentes
•Físicos e técnicos;
•Gestão e comportamento
Nova visão de gestão da cadeia de
abastecimentos (mudança de visão)

Barganha Parceria

Discussão do preço Objetivo é o custo total

Ganho é só na compra Ganhos em toda a cadeia de

Estoque é fonte de lucro suprimentos


Gestão da
Esconder informações Stock é fonte de custo
Cadeia
de Compartilhar informações
Vários fornecedores Suprimentos
Se possível, um só fornecedor
para reduzir risco
Comprar mais tarde
Comprar mais cedo
(postponent production)
Atender requisições Participar do projeto
Uma questão funcional Uma questão de negócio
Cadeias de Abastecimento
Sustentáveis
 Com a crescente deterioração ambiental, a sustentabilidade passou de questão de
consciência para questão de necessidade, pois trata da continuidade da vida em nosso
planeta. A compreensão dessa realidade gerou grande pressão para as corporações; passou
a ser essencial para uma empresa, aceitar a sustentabilidade como um conceito
estratégico.
 A junção dos conceitos de Logística, CA e Sustentabilidade, ajudaram na criação e
desenvolvimento da Cadeia de Abastecimento Sustentável (CAS).
Cadeias de Abastecimento
Sustentáveis
 A Gestão da Cadeia de Abastecimento Sustentável é um conceito que
emergiu nos anos 90 e procura integrar os esquemas de responsabilidade
empresarial ao longo dos processos da Cadeia de Abastecimento, visando que
pelo menos mais de uma empresa associada a uma Cadeia de Abastecimento
possa atingir de uma forma integrada objetivos económicos, sociais e
ambientais.
 O desenvolvimento da GCAS dá-se essencialmente em torno de dois
conceitos: O Close-Loop Suplly Chain Management, que pretende combinar a
Logística direta e inversa ao longo dos vários parceiros de diferentes
indústrias a fim de se garantir que estas passem a desenvolver-se em torno
de sistemas industriais fechados, e o Triple Bottom Line – 3BL
Cadeias de Abastecimento
Sustentáveis
 Para ser considerada sustentável, uma CA não deve causar danos aos sistemas
naturais ou sociais e ainda produzir lucros durante um determinado período de
tempo; além disso, deve ter clientes dispostos a assumir responsabilidades
junto com a empresa.
 O principal objetivo de uma CAS é ser capaz de se sustentar sem afetar o meio
ambiente.

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