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CONTEUDO
Introdução
Definição
Classificação
Factores de riscos
Causas
Diagnóstico
Tratamento
Referências bibliograficas
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INTRODUÇÃO
É um sintoma comum.
Diagnóstico diferencial extenso e fisiopatologia
heterogênea.
Ocorre em pelo menos 20% da população.
Embora não afetar a sobrevivência, é responsável
pelos custos substanciais de cuidados de saúde.
E afeta significativamente a qualidade de vida
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DEFINIÇÃO
• Presença de sintomas no trato gastrointestinal
superior, que incluem:
– Dor ou moléstia em hemiabdomen superior
– Pirosis epigástrica
– Saciedade precoz,
– Inchaço abdominal
– Náuseas,
– vómitos...
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CLASSIFICAÇÃO
DISPEPSIA
ORGANICA
FUNCIONAL
• Critérios de Roma III.
• Quando se
objetiva uma
*Sdme *Sdme de dor causa que a
distrésse epigástrico: Dor justifique:
posprandial: ou ardor
- Plenitude 1. Intermitente – Úlcera péptica
2. No
posprandial epigastrio.
– Esofagitis
- Saciedade
3. Moderado- – Carcinoma
precoz grave
4. Mín 1 vez
gástrico… 7
CAUSAS
OuS*AS
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FACTORES DE RISCO
Dispepsia funcional: • Dispepsia
orgânica:
– AINE e AAS (+
frec).
– Uso de
anticoagulantes.
e corticoides.
– H. Pylori relaciona-se com
úlcera duodenal e gástrica.
ANSIEDADE
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DIAGNÓSTICO DISPEPSIA NÃO
PESQUISADA
•
Dispepsia funcional é um diagnóstico de exclusão.
já que o primordial é descartar causas orgânicas.
1. ANAMNESIS DETALHADA:
o Estilo de vida (fumo, álcool, consumo de
fármacos…).
o Cirurgia gástrica prévia.
o Infeção H.pylori prévia.
o Antecedentes familiares ca. gástrico…
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2. EXPLORAÇÃO FISICA:
costuma ser normal, excepto pela sensibilidade
epigástrica.
sinal de Carnett
A não ser que exista patologia orgânica urgente
(massa abdominal, icterícia, palidez, ascitis...)
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Gastroscopia 12
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3. PROVAS COMPLEMENTARES:
• INVASIVAS:
– Analítica: hemograma e bioquímica que costuma ser
normal.
– Devem ser realizados para identificar pacientes com
características de alarme.
– Gastroscopia + biopsias (de antro) : se realizará em
• Pacientes > 60 anos.
• Pacientes com sintomas de alarme.
(considera-se técnica de eleição).
• NÃO INVASIVAS
– Teste alento (se suspeita H.pylori): Teste do fôlego com
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urea marcada com C13 > com ácido cítrico segundo
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Testes invasivos
Diagnóstico da infecção por H. pylori
1. Exame endoscópico
Por meio do exame endoscópico é possível prever a
presença de infecção
No corpo a presença de enantema e exsudato
aumenta a probabilidade de infecção e
No antro a nodularidade de mucosa tem
correlação com infecção por H. pylori em mais
que 90% dos casos. 14
Cont….
2. Teste de urease
fragmentos da mucosa gástrica são colocados em um
meio contendo uréia e um indicador de pH, em meio
ácido. A presença de urease do H. pylori provoca hidrólise
da uréia em amônia, que aumenta o pH da solução e
modifica a cor da solução.
O teste de urease realizado com apenas um fragmento de
mucosa antral em pacientes sem qualquer tratamento
medicamentoso, apresenta sensibilidade de 90% a 95% e
especificidade de 98%.
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Cont…
3. Estudo anatomopatológico
O exame histológico das amostras de biópsias
gástricas fornece outras informações além da
comprovação de infecção, incluindo grau e
padrão de inflamação, atrofia, metaplasia
intestinal e displasia do epitélio gástrico.
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Cont….
O teste respiratório com uréia 13C é o método
padrão-ouro para o diagnóstico não invasivo, bem
como para controle de erradicação pós-
tratamento.
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3. Teste de antígeno fecal
É elaborado com anticorpos monoclonais (mais
sensíveis) ou policlonais que se ligam a antígenos
da bactéria H. pylori presente nas fezes.
Estudos demonstram sensibilidade em torno de
94% e especificidade de 97%.
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Ante um paciente que chega à
consulta com sintomas de dispepsia,
Qual é o modo de atuação?
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IMPORTANTE
A abordagem e a extensão da avaliação diagnóstica de um
paciente com dispepsia são baseadas na apresentação clínica,
na idade do paciente e na presença de sinais e sintomas de
alarme
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TRA TAMENTO
• Medidas gerais:
– Evitar álcool e fumo.
– Diminuir peso.
– Comer devagar, ingestas frequentes e não copiosas…
• Tratamento antisecretor: de eleição são Inibidores Bomba
Protones (IBP) a dose regular durante 4 semanas e reavaliar.
– Omeprazol/Esomeprazol: 20 mg/dia.
– Lansoprazol 30 mg/dia.
– Pantoprazol 40 mg/dia.
IBP demonstraram superioridade em frente ao anti-H2 e
antiácidos.
• Antieméticos: para as náuseas e/ou *vómitos.
– Domperidona 10 mg.
– Metoclopramida 10 mg (cuidado síndrome extrapiramidal).27
TRA TAMENTO
• Tratamento erradicador H.pylori:
– 1ª eleição: CUÁDRUPLE TERAPIA concomitante durante 10-
14 dias:
• Omeprazol 20 mg/12h.
• Metronidazol 500 mg/12h.
• Amoxicilina 1 g/12h.
• Claritromicina 500 mg/12h.
– Ou bem durante 10-14 dias:
• Omeprazol 20 mg/12h.
• Bismuto 120 mg/6h.
• Tetraciclina 500 mg/6h.
• Metronidazol 500 mg/12h.
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Antidepressivos
Doses baixas de antidepressivos tricíclicos (12,5-
25mg de amitriptilina/dia,
por exemplo) ou trazodona (antidepressivo com
propriedades semelhantes aos
tricíclicos), apresentam benefício incerto na
dispepsia em si, mas podem ser
úteis na melhora de sintomas comumente
associados
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Referências Bibliograficas
George F Longstreth, Brian E Lacy, Approach to the adult with
dyspepsia. Uptodate: Literature review current through: Apr
2020. | This topic last updated: Dec 09, 2019.
Paul M. Moayyedi et al, ACG and CAG Clinical Guideline:
Management of dyspepia, Am J Gastroenterol 2017;
112:988–1013; doi: 10.1038/ajg.2017.154; published online
20 June 2017
Gisbert JP,Calvet X, Ferrándiz J, Mascort J. gastroenterol
Hepatol. Script de prática clíncia envelope o manejo do
pacietne com dispepsia. Atualização. 2012;
Goldman, Ausiello, Cecil Medicine 24 Edição - pag. 996-997
30
OBRIGADO Pela
atenção
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