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Configurações Familiares

Atuais
FAMÍLIAS NUCLEARES
• Também chamadas tradicionais, as famílias nucleares são constituí
das de pai, mãe e filhos e já não podem ser vistas como uma forma
familiar em que não existem problemas como se pensava há pouco
tempo.
FAMÍLIAS MONONUCLEARES
 FAMÍLIAS MONONUCLEARES ou MONOPARENTAIS

As famílias mononucleares podem advir de produções independente


s ou de separações em que há ruptura da relação parental com um d
os progenitores.

Atualmente, é grande o número de separações em casais jovens e


também grande o número de famílias monoparentais sustentadas po
r mulheres.
• Hoje, poucas mulheres permanecem casadas por dependência
financeira (DESSEN, M. A. & COSTA JÚNIOR, 2005:117)

• A mulher que está insatisfeita e não depende economicamente do


marido solicita muito mais a separação do que o homem.

• O preconceito com o divórcio, instituído no Brasil em 1977, ficou pre


so há décadas passadas, e o desafio atual é a busca pela harmonia
sem modelos certos ou errados. 
Mas é importante lembrar que esse formato de família não é tão
recente quanto se pensa.

Em todas as épocas existiram famílias regidas apenas por um


membro da parentalidade, fato que atualmente já não causa
estranheza(FÉRES-CARNEIRO (org.), 2003:19).

Também não é incomum vermos famílias sendo administradas pelo


homem que, assim como a mulher, funciona como pai e mãe, tendo
os filhos sob sua única responsabilidade.
FAMÍLIAS BINUCLEARES
FAMÍLIAS BINUCLEARES –
GUARDA COMPARTILHADA

 Privilegia a continuidade da relação parental após a separação,


mantendo pai e mãe responsáveis pelos cuidados cotidianos dos filhos e
permitindo a estes acesso sem dificuldades a ambos os genitores.

Essa forma de relação exige que os pais morem na mesma cidade e que
conversem sobre regras comuns de educação, alimentação e saúde dos
filhos.
Um aspecto bastante importante não pode ser negligenciado:
separação conjugal não é ruptura parental.

Filhos precisam dos pais e nenhum dos dois pode negar a existência
do outro na vida de seus filhos.

Nesse sentido, a guarda compartilhada pode contribuir e muito para


uma convivência filial com pai e mãe que resolveram não ser mais
marido e mulher e pode prevenir a chamada síndrome de alienação
parental.
Síndrome é um processo que consiste em programar uma criança
para que odeie um de seus genitores sem justificativa, por influência d
o outro com quem a criança mantém um vínculo de dependência afet
iva e estabelece um pacto de lealdade inconsciente.

Quando essa síndrome se instala, o vínculo da criança com o genitor


chamado alienado torna-se irremediavelmente destruído.

O genitor alienado, que a criança aprende a odiar por influência do


genitor alienador, passa a ser um estranho para ela, e a convivência
fica impossível de acontecer porque a criança não se dispõe ao
contato, comportamento reforçado pelo genitor alienador.
FAMÍLIAS RECONSTITUÍDAS –
os meus, os teus, os nossos
FAMÍLIAS RECONSTITUÍDAS –
os meus, os teus, os nossos

Podem constituir-se tanto de mulheres e homens com filhos de relaçõ


es anteriores (divorciados ou viúvos), unidos a parceiros também ne
ssas condições ou solteiros

Dentro dessa categoria estão os casais que vivem juntos, mas separa
dos: preservam o seu próprio núcleo familiar e, ao mesmo tempo
como casal, realizam algumas atividades em conjunto que envolvem
todos os filhos,
Essa estrutura familiar tão complexa, que compreende maior número
de avós, tias, irmãos, amigos, pessoas muitas vezes estranhas que
passam a fazer parte do dia a dia dos envolvidos de uma hora para
outra e passam a ser chamadas “parentes” (BRUN, 1999:22),
FAMÍLIA HOMOAFETIVA
FAMÍLIA HOMOAFETIVA

São formadas por casais do mesmo sexo.

Esses casais têm muito das necessidades e dos conflitos dos casais
heterossexuais, embora se defrontem com uma gama enorme de
problemas gerados pelo preconceito e pelas dificuldades vivenciadas
por todos aqueles que fazem parte de uma minoria social.
Os modelos teóricos e as estratégias de atendimento para ambos os
casos são muito semelhantes, mas o casal homoafetivo enfrenta
questões muito diferentes, relativas, por exemplo, ao patrimônio do
casal e aos cuidados com a saúde em caso de doenças sérias – se
o/a parceiro/a legalmente não é marido ou mulher, sendo, em
decorrência, considerado/a solteiro/a, o direito de herança e benefíc
ios fica para a família de origem
E quando esse casal quiser adotar uma criança?
Não é tão simples identificar e classificar aqueles que “são da famíli
a”.

A variável consanguinidade, por exemplo, considerada historicamente


como a principal e mais importante na definição da composição do
grupo familiar, passa a dar lugar a outras, tais como o parentesco, a
coabitação, a afinidade, etc.
Estrutura Familiar
Estrutura Familiar

É o conjunto invisível de exigências funcionais que organiza as


formas pelas quais os membros da família interagem.

É o conjunto de regras que governa as transações da família


Uma família é um sistema que opera através de padrões transacionais
isto é, padrões de funcionamento que são constantemente ativados
quando algum membro do sistema está em interação com outro.

A partir dessas interações são estabelecidos padrões, determinados


papéis e é instaurada a previsibilidade (Nichols e Schwartz, 2007).
É importante desconstruir a ideia de que a configuração determina a
estrutura das famílias. Isto é, que famílias monoparentais, recasadas,
homoafetivas, entre outras, possuem um funcionamento típico devido
a sua composição.

A forma como a família está configurada não explica o padrão de


funcionamento no qual se estrutura.
Papéis, Regras e Fronteiras
Os papéis em termos de sistema familiar referem‑se à forma como
cada membro do sistema irá desempenhar a função que lhe compete
naquele momento. Segundo Rios‑Gonzalez (2003),

Os papéis familiares se originam de funções e se baseiam nas re


lações familiares ou nas atribuições que a própria família dá a cada m
embro do sistema.

A irmã mais velha, por exemplo, pode assumir o papel da mãe quando
esta não está presente (Osório, 2002).
As regras são consideradas características comuns que definem
quem participa de cada subsistema e de que maneira o fazem

Essas regras não são conhecidas e amplamente discutidas na família.


Muitas vezes elas são ocultas, implícitas.

A exemplo disso, é comum encontrarmos famílias com um discurso de


que os filhos são “livres” para fazerem seus programas de fim ‑de ‑s
emana, desde que suas escolhas ocorram depois do almoço na casa
da avó.
As fronteiras são barreiras invisíveis que demarcam os indivíduos ,
os subsistemas e todo o sistema familiar (Nichols e Schwartz, 2007).

As famílias criam fronteiras com a função de delimitação emocional,


estabelecendo ou não barreiras que regulam a permeabilidade das
emoções entre os membros do sistema familiar (Rios‑Gonzalez,
2003, 2009).
As duas principais funções das fronteiras são as de proteção e
diferenciação dos indivíduos frente ao sistema (Miermont, 1994;
Minuchin, 1982).
Distribuir "pezinhos" de papel para que os jovens escrevam os temas em que suas famílias
costumam "pegar no pé".

Em seguida, com o grupo arrumado em círculo, colocar uma música bem animada e fazer correr
um grande pé de cartolina, tipo "batata quente".

Quando a música parar, o jovem  deve que falar acerca de um dos tópicos do pezinho que ele
escolheu. Todos podem opinar e contar experiências parecidas que tenham vivenciado, atuando o
facilitado como o dinamizador e organizador desses relatos, conforme o esquema abaixo:
Família que é família, sempre pega no pé quando o assunto é:

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