–
Psicóloga,
professora
do
Departamento
de
Psicologia
–
UEM
e
Mestranda
em
Ciências
da
Saúde;
• RAQUEL
GUSMÃO
OLIVEIRA
–
Enfermeira,
Especialista
em
Saúde
Pública,
Mestranda
em
Ciências
da
Saúde
-‐
UEM
• Família
–
diversas
áreas
–
papel
fundamental
no
desenvolvimento
e
manutenção
da
saúde
e
no
equilíbrio
emocional
de
seus
membros;
• Conceito
de
família
–
subjeWvo
–
depende
de
quem
o
define,
do
contexto
social,
políWco
e
familiar
em
que
está
inserido.
À
Luz
da
CF/88
• Art.
226.
A
família,
base
da
sociedade,
tem
especial
proteção
do
Estado.
• §
1º
O
casamento
é
civil
e
gratuita
a
celebração.
• §
2º
O
casamento
religioso
tem
efeito
civil,
nos
termos
da
lei.
• §
3º
Para
efeito
da
proteção
do
Estado,
é
reconhecida
a
união
estável
entre
o
homem
e
a
mulher
como
enWdade
familiar,
devendo
a
lei
facilitar
sua
conversão
em
casamento.
• §
4º
Entende-‐se,
também,
como
enWdade
familiar
a
comunidade
formada
por
qualquer
dos
pais
e
seus
descendentes.
• §
5º
Os
direitos
e
deveres
referentes
à
sociedade
conjugal
são
exercidos
igualmente
pelo
homem
e
pela
mulher.
• §
6º
O
casamento
civil
pode
ser
dissolvido
pelo
divórcio.
(Redação
dada
Pela
Emenda
ConsWtucional
nº
66,
de
2010)
• §
7º
Fundado
nos
princípios
da
dignidade
da
pessoa
humana
e
da
paternidade
responsável,
o
planejamento
familiar
é
livre
decisão
do
casal,
compeWndo
ao
Estado
propiciar
recursos
educacionais
e
ciennficos
para
o
exercício
desse
direito,
vedada
qualquer
forma
coerciWva
por
parte
de
insWtuições
oficiais
ou
privadas.
• §
8º
O
Estado
assegurará
a
assistência
à
família
na
pessoa
de
cada
um
dos
que
a
integram,
criando
mecanismos
para
coibir
a
violência
no
âmbito
de
suas
relações.
• FAMÍLIA
–
Sistema
inserido
numa
diversidade
de
contextos
e
consWtuído
por
pessoas
que
comparWlham
senWmentos
e
valores
formando
laços
de
interesse,
solidariedade
e
reci p ro ci d ad e,
co m
es p eci fi ci d ad e
e
funcionamento
próprios.
• União
dos
membros
da
família,
com
ou
sem
laços
consanguíneos,
se
dá
a
parWr
da
inWmidade,
do
respeito
mútuo,
da
amizade,
da
troca,
do
afeto.
• DIÁLOGO
–
essencial
no
comparWlhar
de
experiências,
conhecimentos,
senWmentos
e
necessidades;
• C o n v e r s a s
f a m i l i a r e s
r e p r e s e n t a m
a
oportunidade
que
as
pessoas
têm
de
expressar
sua
individualidade,
trocar
experiências
e
fixar
valores
e
crenás
comuns.
• Família
é
mais
do
que
uma
ideia
e/ou
conceito.
Ela
se
materializa
na
convivência
de
seus
membros.
• Ela
é
a
unidade
essencial
do
viver
humano,
através
da
qual,
ora
como
pano
de
fundo,
ora
como
determinante
explícito,
vão
sendo
tecidas
as
especificidades
de
seus
membros.
FAMÍLIA
AO
LONGO
DA
HISTÓRIA
(DO
OCIDENTE)
• Evolução
Cultural
(Engels);
• Estado
Selvagem
–
estruturação
por
grupos
–
cada
homem
pertencia
a
todas
as
mulheres
e
cada
mulher
pertencia
a
todos
os
homens;
• Bárbarie
–
família
sindiásmica
–
redução
do
grupo
a
sua
unidade
úlWma
(par,
casal);
• Civilização
–
monogamia
–
predomínio
do
homem
cujo
objeWvo
expresso
é
o
da
procriação
dos
filhos
e
a
preservação
da
riqueza
através
da
herança
–
BASE
ECONÔMICA
• FAMÍLIA
CONTEMPORÂNEA
(Singly)
–
relacional
e
individualista;
• Cada
um
busca
a
fórmula
mágica
que
lhe
permita
ser
livre
junto;
onde
o
ideal
é
a
alternância
enre
um
eu
sozinho
e
um
eu
com.
• Família
regulada
pelo
amor,
onde
os
adultos
estão
a
serviço
do
grupo
e
principalmente
das
crianças
–
os
cônjuges
só
ficam
juntos
sob
a
condição
de
se
amarem;
os
pais
devem
dar
ainda
mais
atenção
às
crianças.
• O
elemento
central
não
é
mais
o
grupo
reunido,
mas
os
membros
que
a
compõem.
ALGUMAS
TRANSFORMAÇÕES
• Sociedade
brasileira
–
passagem
de
uma
sociedade
rural,
onde
predomina
a
família
patriarcal
e
fechada
em
si,
para
uma
sociedade
com
bases
industriais,
mobilidade
social,
geográfica
e
cultural;
• Século
XX
observamos
caracterísWcas
da
origem
da
família:
• 1)
Família
Romana
–
autoridade
do
chefe
da
família
(homem)
–
submissão
da
esposa
e
dos
filhos
• 2)
Família
Medieval
–
caráter
sacramental
do
casamento
(Séc.
XVI).
• As
transformaçõe
mais
marcantes
ocorreram
na
década
de
60:
crescimento
do
número
de
separações
e
divórcios
(religião
perde
força);
igualdade
passou
a
ser
um
pressuposto
em
muitas
relações
matrimoniais.
• Séc.
XXI
–
Família
Pós-‐moderna
ou
Pluralista;
• CRISE
DA
FAMÍLIA
(Peixoto
e
Cicchelli)
–
1)
baixa
taxa
de
fecundidade;
2)
aumento
da
expectaWva
de
vida;
3)
declínio
do
casamento;
4)
banalização
das
separações.
• O
que
caracteriza
esse
processo
(crise)?
Não
é
propriamente
o
enfraquecimento
da
insWtuição
família,
mas
o
surgimento
de
novos
modelos
familiares,
de
novas
relações
entre
os
sexos,
numa
perspecWva
igualitária,
maior
controle
da
natalidade,
inserção
da
mulher
no
mercado
de
trabalho.
• Famílias
vêm
se
tornando
menores
com
um
número
maior
de
idosos
na
sua
composição.
• Modelo
tradicional
da
família
nuclear
–
pai
é
o
provedor,
mãe
cuida
da
casa
e
os
filhos
estudam.
• Elevação
dos
números
de
núcleos
familiares
compostos
apenas
por
mulheres
e
seus
filhos
menores
e
diversos
outros
arranjos
familiares.
• Núcleo
familiar
composto
por
várias
gerações
–
filhos
adultos,
mesmo
quando
consWtuem
suas
próprias
famílias,
conWnuam
comparWlhando
o
habitat
original,
somando
rendimentos
e
despesas,
cuidado
com
as
crianças
e
etc.
• Nova
divisão
social
das
tarefas
–
homem
nem
sempre
trabalha
fora
e
a
mulher
nem
sempre
é
“Do
Lar”
–
Nova
formulação
dos
papéis
sociais.
• Mulher
–
sobrecarga
•sica
e
psíquica
(três
turnos);
• Gênero
–
construção
social
e
histórica
–
transformar
o
macho
em
homem
e
a
fêmea
em
mulher
–
biologia
sexual
como
produto
da
aWvidade
humana.
• AS
CRIANÇAS
–
são
os
membros
mais
vulneráveis,
pois
estão
mais
expostas
por
não
possuírem
autonomia
e
capacidade
plena
de
defesa
e
resolução;
• ADOLESCENTE
–
Muitas
vezes
são
depositários
de
expectaWvas
e
esperanças
de
ascensão
do
grupo
familiar,
sofrem
com
a
frustação
destas
expectaWvas,
tanto
pelo
contexto
familiar
de
sobrevivência,
como
pelo
contexto
de
possibilidade
de
inserção
social.
Transformação da sociedade leva a uma transformação na estrutura da família.