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Sociedades primitivas
• Acasalamento
• Instinto de perpetuação da espécie
• Solidão
• Vida em pares é um fato natural (homem é um ser gregário)
• Produção (trabalho conjunto para satisfação das necessidades básicas)
• Assistência (defesa contra inimigos e seguro contra velhice)
• Paternidade insegura em razão da promiscuidade (não tinha conotação
pejorativa) – filiação /descendência contada por linha materna – importância da
mulher no seio familiar
• Vínculos formados com base na luta instintiva pela sobrevivência, e não com
base em vínculos de afeto.
Família romana
• Direito romano, base no nosso direito civil – unidade política, econômica, militar
e religiosa.
• Famulus: escravos; família: conjunto de escravos pertencentes a um mesmo
senhor
• Homem – centro da família. Pater famílias (chefe da comunidade familiar)
• Finalidade da família: procriação com paternidade incontestável
• Mulheres, filhos, netos, sobrinhos... todos sob o poder do pater famílias
• Mulheres viviam sob o poder do pai e, ao se casarem, sob o poder do marido ou
do pater famílias daquele grupo
Cristianismo
Século XX
Famílias plurais
Mas este rol de famílias previsto na CF não é taxativo, mas sim exemplificativo. A CF não
limitou o conceito de famílias (e nem a proteção legal a elas) a estas únicas três formas de
famílias citadas. Nem mesmo a lei infraconstitucional fez isto.
Informal: união estável - antes “sociedades de fato”, agora reguladas por lei – será que
ainda pode ser chamada de informal?
Homoafetiva: união de pessoas do mesmo sexo; vínculo afetivo é o mote, então a lei
não pode deixar de tutelar – pode união estável em cartório, com contrato ou de fato (tutelada
pela lei) e também já pode casar.
Pluriparental ou mosaica: constituída por mães e pais que tiveram filhos de uniões
anteriores e que podem ter filhos da união atual ou não (jurisprudência – dir. de visitas ao
padrasto; agregar nome do padrasto sem perder o seu...).
Eudemonista: (vem de expressão grega que se liga ao adjetivo “feliz”) é qualquer família
que busca a felicidade individual ou coletiva de seus membros – processo de emancipação de
seus membros – comunhão de vida, de amor, de afeto – igualdade, liberdade, solidariedade e
responsabilidade recíproca.
Definições de Família
Família é qualquer relação íntima de afeto – art. 5º, inc. III, Lei Maria da Penha
(11.340/2006) – que visa coibir violência doméstica e familiar contra a mulher.
“Família é o núcleo existencial integrado por pessoas unidas por vínculo socioafetivo,
teleologicamente vocacionada a permitir a realização plena dos seus integrantes”. Pablo Stolze
Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho.
Proposta
Elabore um conceito de família levando em conta:
• mais de uma pessoa
• afetividade
• igualdade
• respeito mútuos
• solidariedade
• busca da felicidade dos membros
• realização de interesses afetivos e existenciais dos componentes
Constituição Federal
TÍTULO II
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 5o Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher
qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico,
sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:
II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são
ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;
III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido
com a ofendida, independentemente de coabitação.
• Art. 226 caput CF estabelece que família é base da sociedade: todas as esferas de poder
devem se esforçar para protegê-la.
• Família não tem personalidade jurídica; é um grupo social tutelado pelo direito.
• O direito de família integra o direito privado, mas boa parte de suas normas é cogente
(ou de ordem pública).
• Evolução histórica das famílias X legislativo brasileiro: CC de 1916, Estatuto da Mulher
Casada (Lei nº 4121/62), Lei de divórcio (Lei nº 6515/77), Projeto NCC de 1972, CF de
1988, CC de 2002, Projeto de Lei 2285/2007 – Estatuto das Famílias.
• Grande suscetibilidade do direito de família às mudanças sociais.
Ficada – envolvimento afetivo e/ou sexual. Pode ser prova auxiliar nas ações de
investigação de paternidade quando o investigado se nega a fazer exame de DNA
Namoro – comprometimento afetivo. Dor moral pela mera ruptura não é indenizável.
Contrato de namoro: figura curiosa, mas que não tem o condão de afastar eventual
união estável pois, presentes os requisitos desta, configurada estará.
Noivado não significa união estável, mesmo que as partes morem juntas. É preciso a
prova do companheirismo, objetivo duradouro de constituir família.