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Direito de Família – Apostila 01 – Prof.

Taís Cecília dos Santos Lima de Clares

Evolução Histórica das Famílias

Sociedades primitivas

• Acasalamento
• Instinto de perpetuação da espécie
• Solidão
• Vida em pares é um fato natural (homem é um ser gregário)
• Produção (trabalho conjunto para satisfação das necessidades básicas)
• Assistência (defesa contra inimigos e seguro contra velhice)
• Paternidade insegura em razão da promiscuidade (não tinha conotação
pejorativa) – filiação /descendência contada por linha materna – importância da
mulher no seio familiar
• Vínculos formados com base na luta instintiva pela sobrevivência, e não com
base em vínculos de afeto.

• Monogamia só veio muito tempo depois, oriunda, talvez, da idéias bíblicas


• Há sociedades em que até hoje existe a poligamia (um homem; várias mulheres)
e a poliandria (uma mulher, vários homens)
• Há convivência, na história, entre todas as formas acima mencionadas.

Família romana

• Direito romano, base no nosso direito civil – unidade política, econômica, militar
e religiosa.
• Famulus: escravos; família: conjunto de escravos pertencentes a um mesmo
senhor
• Homem – centro da família. Pater famílias (chefe da comunidade familiar)
• Finalidade da família: procriação com paternidade incontestável
• Mulheres, filhos, netos, sobrinhos... todos sob o poder do pater famílias
• Mulheres viviam sob o poder do pai e, ao se casarem, sob o poder do marido ou
do pater famílias daquele grupo

Cristianismo

• Família, célula básica da Igreja, do Estado (os dois se confundiam) e da sociedade


• Modelo patriarcal
• Fundada no casamento (que se tornou um sacramento)
• Famílias extensas (pai, filhos, sobrinhos, tios, todos na mesma casa)
• Marginalização de outras formas de composição familiar
• Procriação, patrimonialização, hierarquia

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Revolução Industrial – Século XVIII

• Mulheres entram no mercado de trabalho e o homem deixa de ser a única fonte


de subsistência da família
• Fim do caráter reprodutivo da família
• Núcleo familiar diminui
• Êxodo rural, migração para cidades, espaços menores, menos filhos
• Maior valor ao vínculo afetivo (mulheres podiam manter-se sozinhas; não
necessitavam economicamente dos homens)

Século XX

• Formação de grandes centros urbanos


• Revolução sexual
• Movimento feminista
• Divórcio como alternativa moralmente válida
• Globalização
• Valorização da tutela da infância, da juventude e da terceira idade
• Mudanças de papéis nos lares
• Maior importância à dignidade que aos valores pecuniários

• Afeto e amor reconhecidos como elo mais importante da família


• Igualdade, respeito mútuo, lealdade
• Menor intervencionismo estatal na formação do vínculo familiar (família não é
só a constituída pelo casamento...)

Famílias plurais

Estado disciplina, legisla sobre famílias no sentido de protegê-las, e não de intervir em


sua formação ou em aspectos íntimos.

Constituição Federal protege expressamente três tipos de família: formada pelo


casamento (família matrimonial); pela união estável (família informal) e formada por um dos
genitores e seus descendentes (família monoparental) – art. 226 §§ 1º a 4º.

Mas este rol de famílias previsto na CF não é taxativo, mas sim exemplificativo. A CF não
limitou o conceito de famílias (e nem a proteção legal a elas) a estas únicas três formas de
famílias citadas. Nem mesmo a lei infraconstitucional fez isto.

Assim, temos várias espécies de família hoje em dia:

Matrimonial: constituídas pelo casamento; inúmeras regras legais

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Informal: união estável - antes “sociedades de fato”, agora reguladas por lei – será que
ainda pode ser chamada de informal?

Homoafetiva: união de pessoas do mesmo sexo; vínculo afetivo é o mote, então a lei
não pode deixar de tutelar – pode união estável em cartório, com contrato ou de fato (tutelada
pela lei) e também já pode casar.

Monoparental: formada por um dos genitores e seus descendentes.

Anaparental: constituída por parentes ou não, que vivem identidade de propósitos e


afetividade (dois irmãos; tio e sobrinho etc.).

Pluriparental ou mosaica: constituída por mães e pais que tiveram filhos de uniões
anteriores e que podem ter filhos da união atual ou não (jurisprudência – dir. de visitas ao
padrasto; agregar nome do padrasto sem perder o seu...).

Paralela: juridicamente chamadas de concubinato; constituídas por pessoas que


mantêm, ao mesmo tempo, duas famílias. Jurisprudência: a concubina só recebia algo se
provasse que não sabia que o cara era casado (ela tinha que mentir!!!) divisão da pensão e do
seguro de vida entre as viúvas, indenização por serviços prestados à concubina quando do
término da união... – e quanto ao patrimônio do de cujus – dividir com a concubina ? é justo que
ela fique com algo...

Eudemonista: (vem de expressão grega que se liga ao adjetivo “feliz”) é qualquer família
que busca a felicidade individual ou coletiva de seus membros – processo de emancipação de
seus membros – comunhão de vida, de amor, de afeto – igualdade, liberdade, solidariedade e
responsabilidade recíproca.

Definições de Família

Família é qualquer relação íntima de afeto – art. 5º, inc. III, Lei Maria da Penha
(11.340/2006) – que visa coibir violência doméstica e familiar contra a mulher.

“Família é o núcleo existencial integrado por pessoas unidas por vínculo socioafetivo,
teleologicamente vocacionada a permitir a realização plena dos seus integrantes”. Pablo Stolze
Gagliano e Rodolfo Pamplona Filho.

Proposta
Elabore um conceito de família levando em conta:
• mais de uma pessoa
• afetividade
• igualdade
• respeito mútuos
• solidariedade
• busca da felicidade dos membros
• realização de interesses afetivos e existenciais dos componentes

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Constituição Federal

Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.


§ 1º - O casamento é civil e gratuita a celebração.
§ 2º - O casamento religioso tem efeito civil, nos termos da lei.
§ 3º - Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre
o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão
em casamento. (Regulamento)
§ 4º - Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por
qualquer dos pais e seus descendentes.
§ 5º - Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos
igualmente pelo homem e pela mulher.
§ 6º - O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio, após prévia separação
judicial por mais de um ano nos casos expressos em lei, ou comprovada separação de
fato por mais de dois anos.
§ 6º O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio. (Redação dada Pela
Emenda Constitucional nº 66, de 2010)
§ 7º - Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade
responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado
propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada
qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas. Regulamento
§ 8º - O Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a
integram, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações.
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao
adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à
educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade
e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
§ 1º - O Estado promoverá programas de assistência integral à saúde da criança e
do adolescente, admitida a participação de entidades não governamentais e
obedecendo os seguintes preceitos:
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e
ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer,
à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e
comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração,
violência, crueldade e opressão. (Redação dada Pela Emenda Constitucional nº 65, de 2010)
§ 1º O Estado promoverá programas de assistência integral à saúde da criança, do adolescente
e do jovem, admitida a participação de entidades não governamentais, mediante políticas
específicas e obedecendo aos seguintes preceitos: (Redação dada Pela Emenda Constitucional nº
65, de 2010)
I - aplicação de percentual dos recursos públicos destinados à saúde na assistência
materno-infantil;
II - criação de programas de prevenção e atendimento especializado para os
portadores de deficiência física, sensorial ou mental, bem como de integração social do
adolescente portador de deficiência, mediante o treinamento para o trabalho e a
convivência, e a facilitação do acesso aos bens e serviços coletivos, com a eliminação
de preconceitos e obstáculos arquitetônicos.
II - criação de programas de prevenção e atendimento especializado para as
pessoas portadoras de deficiência física, sensorial ou mental, bem como de integração
social do adolescente e do jovem portador de deficiência, mediante o treinamento para
o trabalho e a convivência, e a facilitação do acesso aos bens e serviços coletivos, com
a eliminação de obstáculos arquitetônicos e de todas as formas de discriminação.
(Redação dada Pela Emenda Constitucional nº 65, de 2010)

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§ 2º - A lei disporá sobre normas de construção dos logradouros e dos edifícios de


uso público e de fabricação de veículos de transporte coletivo, a fim de garantir acesso
adequado às pessoas portadoras de deficiência.
§ 3º - O direito a proteção especial abrangerá os seguintes aspectos:
I - idade mínima de quatorze anos para admissão ao trabalho, observado o disposto
no art. 7º, XXXIII;
II - garantia de direitos previdenciários e trabalhistas;
III - garantia de acesso do trabalhador adolescente à escola;
III - garantia de acesso do trabalhador adolescente e jovem à escola; (Redação dada
Pela Emenda Constitucional nº 65, de 2010)
IV - garantia de pleno e formal conhecimento da atribuição de ato infracional,
igualdade na relação processual e defesa técnica por profissional habilitado, segundo
dispuser a legislação tutelar específica;
V - obediência aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição
peculiar de pessoa em desenvolvimento, quando da aplicação de qualquer medida
privativa da liberdade;
VI - estímulo do Poder Público, através de assistência jurídica, incentivos fiscais e
subsídios, nos termos da lei, ao acolhimento, sob a forma de guarda, de criança ou
adolescente órfão ou abandonado;
VII - programas de prevenção e atendimento especializado à criança e ao
adolescente dependente de entorpecentes e drogas afins.
VII - programas de prevenção e atendimento especializado à criança, ao
adolescente e ao jovem dependente de entorpecentes e drogas afins. (Redação dada
Pela Emenda Constitucional nº 65, de 2010)
§ 4º - A lei punirá severamente o abuso, a violência e a exploração sexual da criança
e do adolescente.
§ 5º - A adoção será assistida pelo Poder Público, na forma da lei, que estabelecerá
casos e condições de sua efetivação por parte de estrangeiros.
§ 6º - Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os
mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias
relativas à filiação.
§ 7º - No atendimento dos direitos da criança e do adolescente levar-se- á em
consideração o disposto no art. 204.
§ 8º A lei estabelecerá: (Incluído Pela Emenda Constitucional nº 65, de 2010)
I - o estatuto da juventude, destinado a regular os direitos dos jovens; (Incluído Pela Emenda
Constitucional nº 65, de 2010)
II - o plano nacional de juventude, de duração decenal, visando à articulação das várias esferas
do poder público para a execução de políticas públicas. (Incluído Pela Emenda Constitucional nº
65, de 2010)
Art. 228. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às
normas da legislação especial.
Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos
maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.
Art. 230. A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas
idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e
bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida.
§ 1º - Os programas de amparo aos idosos serão executados preferencialmente em
seus lares.
§ 2º - Aos maiores de sessenta e cinco anos é garantida a gratuidade dos transportes
coletivos urbanos.

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LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006.

Cria mecanismos para coibir a violência


doméstica e familiar contra a mulher, nos termos
do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da
Convenção sobre a Eliminação de Todas as
Formas de Discriminação contra as Mulheres e
da Convenção Interamericana para Prevenir,
Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher;
dispõe sobre a criação dos Juizados de
Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher;
altera o Código de Processo Penal, o Código
Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras
providências.

TÍTULO II

DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 5o Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher
qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico,
sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:

I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente


de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;

II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são
ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;

III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido
com a ofendida, independentemente de coabitação.

Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação


sexual.

Direito de Família – Aspectos Introdutórios

• Art. 226 caput CF estabelece que família é base da sociedade: todas as esferas de poder
devem se esforçar para protegê-la.
• Família não tem personalidade jurídica; é um grupo social tutelado pelo direito.
• O direito de família integra o direito privado, mas boa parte de suas normas é cogente
(ou de ordem pública).
• Evolução histórica das famílias X legislativo brasileiro: CC de 1916, Estatuto da Mulher
Casada (Lei nº 4121/62), Lei de divórcio (Lei nº 6515/77), Projeto NCC de 1972, CF de
1988, CC de 2002, Projeto de Lei 2285/2007 – Estatuto das Famílias.
• Grande suscetibilidade do direito de família às mudanças sociais.

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Princípios Gerais aplicáveis ao Direito de Família

1- Princípio da Dignidade da pessoa humana (art. 1º, III, CF)


2- Princípio da Igualdade (art. 5º, caput e inc. I, CF; art. 226, § 5º, CF e art. 227, §6º, CF)
3- Princípio da vedação ao retrocesso (ex: direito real de habitação para o companheiro –
vigência da Lei nº 9278/1996 – art. 7º)

Princípios Específicos do Direito de Família

1- Princípio da afetividade (Ex: divórcio, paternidade socioafetiva, união homoafetiva etc)


2- Princípio da solidariedade familiar – solidariedade social: art. 3º, I, CF (Ex: alimentos em
caso de necessidade)
3- Princípio da proteção ao idoso (Ex: solidariedade entre os possíveis prestadores de
alimentos – art. 12 Estatuto do Idoso)
4- Princípio da função social da família – família eudemonista
5- Princípio da plena (ou integral) proteção das crianças e dos adolescentes (art. 227 CF) –
Ex: recusa do juiz em homologar o divórcio se ele não preserva os interesses dos filhos
– art. 1574 CC
6- Princípio da convivência familiar: família substituta é medida de exceção; fundamento
da regulamentação de visitas
7- Princípio da intervenção mínima estatal: o Estado só intervém para proteger

MONOGAMIA NÃO É PRINCÍPIO!

Ficada, Namoro, Noivado

Ficada – envolvimento afetivo e/ou sexual. Pode ser prova auxiliar nas ações de
investigação de paternidade quando o investigado se nega a fazer exame de DNA

Namoro – comprometimento afetivo. Dor moral pela mera ruptura não é indenizável.

Contrato de namoro: figura curiosa, mas que não tem o condão de afastar eventual
união estável pois, presentes os requisitos desta, configurada estará.

Noivado – seriedade no vínculo afetivo, promessa recíproca de casamento (esponsais).


Sua ruptura pode gerar indenização no âmbito da responsabilidade extracontratual, do abuso
de direito, da quebra da boa-fé objetiva. Ex: ruptura humilhante, às vésperas do casamento
(indenização pelos preparativos), exigência de que a noiva deixe o emprego e posterior ruptura
etc.

Noivado não significa união estável, mesmo que as partes morem juntas. É preciso a
prova do companheirismo, objetivo duradouro de constituir família.

Doação em contemplação a casamento futuro: art. 546 CC – Se o casamento não se


realizar a doação ficará sem efeito (perde a eficácia mas não é nula!)

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