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Diamantina-MG
2019
FACULDADE ÚNICA DE IPATINGA
DANYELLE CRYSTINA FERNANDES
Diamantina-MG
2019
EVOLUÇÃO DO CONCEITO DE FAMÍLIA NO ORDENAMENTO JURÍDICO
BRASILEIRO
RESUMO
Introdução
Desenvolvimento
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Mestranda em Educação pela UFVJM – Campus Diamantina. Pós-Graduanda em Direito de
Família pela PROMINAS. Pós-Graduanda em Coordenação Pedagógica e Planejamento pela IMEAD.
Graduada em Direito pela Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG – Unidade Diamantina.
Servidora Pública efetiva da Prefeitura Municipal de Diamantina-MG.
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Família é um termo com diversas definições pela sua extensão.
O Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (2009, p. 1304) define Família
como
Família s. f. (sXIII)
1. grupo de pessoas vivendo sob o mesmo teto (...);
2. grupo de pessoas que têm uma ancestralidade comum ou que provêm de
um mesmo tronco;
3. pessoas ligadas entre si pelo casamento e pela filiação ou,
excepcionalmente, pela adoção;
3.1. fig. grupo de pessoas unidas por mesmas convicções ou interesses ou
que provêm de um mesmo lugar (...);
3.2. grupo de coisas que apresentam propriedades ou características
comuns (...);
• f. natural DIR. CIV família formada pelos pais, ou apenas um deles,
e seus descendentes;
• f. nuclear o grupo de família composto de pai, mãe e filhos naturais ou
adotados residentes na mesma casa, considerado como unidade básica
ou núcleo da sociedade (...);
• f. substituta DIR. CIV família estabelecida por adoção, guarda ou
tutela;
• ser f. ser honesto, recatado (nada de abusos...). (...). (grifo nosso)
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desconstrução da “ideologia da família patriarcal”. Citando Resende (2002, pp. 6-7)
com relevantes considerações como
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II desse capítulo estuda a família natural, a família ampliada ou extensa e o
reconhecimento de paternidade, cabendo destaque, no momento, o artigo 25
A seção III, a partir do artigo 28, da referida Lei, organiza a família substituta
e suas especificidades, como por exemplo, a garantia da segurança e do bem-estar
do menor a ser atendido. A família substituta se dá através da Guarda, da Tutela ou
da Adoção, essa ocorre após exauridas todas as anteriores, principalmente a
possibilidade do retorno da criança ou do adolescente à sua família natural.
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Diniz (2010, p. 03) descreve que o direito de família regulamenta as relações
advindas do casamento, seja da consolidação ou dissolução, as relações entre pais
e filhos e demais vínculos de parentesco, inclusive os advindos da tutela e curatela.
Sousa e Waquim (2015, pp. 71-86) destacam que “tratar sobre o assunto
“família”, contemporaneamente, nos evoca a imagem de pais e filhos reunidos em
um lar acolhedor, em um ambiente de fortes laços, respeito e cuidado”, ou seja,
interliga a família ao ambiente, desmistificando, mais uma vez, a ideia de que família
é apenas o conjunto de pessoas com relação consanguínea.
Tratando-se da regulamentação dos direitos da família, Venosa (2013, p. 01)
narra que
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(…) é um agrupamento informal, de formação espontânea no meio social,
cuja estruturação se dá através do direito”, ou seja, é a junção de pessoas,
com mesmo propósito. (…) não importa a posição que o indivíduo ocupa na
família, ou qual a espécie de grupamento familiar a que ele pertence - o que
importa é pertencer ao seu âmago, é estar naquele idealizado lugar
onde é possível integrar sentimentos, esperanças, valores e se sentir,
por isso, a caminho da realização de seu projeto de felicidade.
Conclusão
DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias. 4 ed. São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 2016, p. 47.
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil brasileiro. Direito de Família. v. 5. 25 ed.
São Paulo: Editora Saraiva, 2010, p. 03.
SOUSA, Mônica Teresa Costa de; WAQUIM, Bruna Barbieri. Do direito de família ao
direito das famílias: a repersonalização das relações familiares no Brasil. Revista de
Informação Legislativa. Ano 52. Número 205. jan./mar. 2015. pp. 71-86.