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Diamantina-MG
2019
DANYELLE CRYSTINA FERNANDES
Diamantina-MG
2019
RESUMO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 5
CONCLUSÃO......................................................................................................................... 12
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Escolas Cicladas é o termo utilizado pela Educação para as Escolas que atendem as turmas dos anos iniciais do
ensino fundamental em mesma sala, mesmo horário, com mesmo professor.
6
1. AS ESCOLAS CICLADAS DE DIAMANTINA
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: (...)
VII - garantia de padrão de qualidade.4 (Grifo nosso)
2
FERNANDES, Danyelle Crystina. Transporte Escolar Público: a Lei nº 12.796 de 2013 versus a realidade do
município de Diamantina. Trabalho de Conclusão de Curso. UEMG – Unidade Diamantina. 2017.
3
FERNANDES. 2017.
4
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm. Acessado em: maio 2019.
5
SE significa segundo endereço; termo utilizado para ligar uma Escola que não possui autorização de
funcionamento a uma Escola autorizada.
6
Prefeitura Municipal de Diamantina. Secretaria Municipal de Educação. Gerência de Documentos e
Registros.
7
Cabe ressaltar que, em algumas das Unidades Rurais, mesmo com a presença do
Diretor ou Coordenador, por conta do baixo número de alunos na comunidade, existem
turmas cicladas, tendo, a todo o momento, a presença e o trabalho do Coordenador
Pedagógico, seja na figura do Supervisor Escolar ou do Coordenador Geral da Secretaria
Municipal.
2. COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
O trabalho coletivo é algo que precisa ser melhorado para que as decisões sejam
tomadas com mais democracia e menos desgaste entre as partes, pois os resultados
apresentados pela escola, o desempenho escolar, é de responsabilidade geral dos
membros da escola10.
Meta 21: Ampliar, até 2024, as Escolas do Campo com oferta de ensino
contextualizado na realidade das populações do campo, das comunidades mais
carentes do município de Diamantina (...)11.
11
Prefeitura Municipal de Diamantina. Lei nº 3.880 de 22 de junho de 2015. Aprova o Plano Municipal de
Educação - PME e dá outras providências. Disponível em: http://diamantina.mg.gov.br/wp-
content/uploads/2015/06/LEI-N---3880-DE-22-DE-JUNHO-DE-2015-PLANO-DECENAL-MUNICIPAL-DE-
EDUCA----O.pdf. Acessado em: maio de 2019.
12
FRANCO, Maria Amélia Santoro. Coordenação Pedagógica: uma práxis em busca de sua identidade. Revista
Múltiplas Leituras, v. 1, n. 1, pp. 117-131, jan./jun. 2008. Disponível em:
9
2.1. A Coordenação Pedagógica no Município de Diamantina
(...) tarefa de coordenar o pedagógico não é uma tarefa fácil. É muito complexa
porque envolve clareza de posicionamentos políticos, pedagógicos, pessoais e
administrativos. Como toda ação pedagógica, esta é uma ação política, ética e
comprometida, que somente pode frutificar em um ambiente coletivamente engajado
com os pressupostos pedagógicos assumidos13.
Tosquelles (1984) apud Maria Amélia Santoro Franco fala sobre as diferenças entre a
prática e a práxis, tendo em vista serem atuações de épocas distintas.
A práxis não é uma prática. Convém não se enganar a esse respeito. A práxis é
elaboração coletiva, num grupo, das práticas vividas no quotidiano. A prática pode
se situar no plano das elaborações primárias do pensamento, a práxis não. Ela
pressupõe um coletivo: um coletivo articulado, nunca massificado ou aglutinado 14.
A perspectiva da práxis é a de uma ação que cria novos sentidos. (...) A práxis como
exercício pedagógico permite ao sujeito, enquanto sujeito histórico e coletivo,
acessar os caminhos de sua autonomia15.
https://www.metodista.br/revistas/revistas-ims/index.php/%20ML/article/viewFile/1176/1187%3E. Acessado
em: maio de 2019.
13
FRANCO. Internet.
14
Ibidem.
15
Ibidem.
10
do Professor regente da Escola Municipal de Pinheiro, que atende 13 alunos, sendo 02 do 2º
ano, 04 do 3º ano, 03 do 4º ano e 04 do 5º ano16.
O artigo publicado no site gestaoescolar.org.br intitulado “Coordenador Pedagógico: o
que fazer e o que não fazer” elenca algumas atribuições que o Coordenador deve ou não
exercer17, como se segue: 1- Garantir a realização semanal do horário de trabalho
pedagógico coletivo: sendo o conhecido horário extraclasse, momento de encontro do grupo
escolar, para discussões relacionadas ao pedagógico e análise da situação dos alunos e/ou
turmas; 2- Organizar encontros de docentes por áreas e por série: tal procedimento não é
muito comum na rede municipal de ensino por haver apenas 30 professores de disciplinas
especificas, distribuídos em 3 unidades escolares que atendem do 6º ao 9º anos do Ensino
Fundamental, situadas na área rural do município. Cabe ressaltar que alguns desses
profissionais também atuam no Programa Educação Patrimonial, em parceria com a
Secretaria Municipal de Cultura, Patrimônio e Turismo; 3- Dar atendimento individual aos
Professores: encontro realizado sempre que necessário, por solicitação da Diretoria de
Políticas Pedagógicas e de Formação ou por necessidade do próprio Profissional; 4- Fornecer
base teórica para nortear a reflexão sobre as práticas: fornecida ao longo do ano,
conforme distribuição legal, ou conforme necessidade e solicitação dos professores; 5-
Conhecer o desempenho da escola em avaliações externas.
Em relação a tais atribuições pode-se afirmar que a equipe pedagógica da Secretaria
Municipal de Educação de Diamantina trabalha em conjunto com as Escolas, durante todo o
tempo, conhecendo seus resultados através das avaliações externas, elaboradas pela Secretaria
de Estado de Educação de Minas Gerais que, conforme gabarito fornecido por eles, dando o
resultado real da situação de aprendizado de cada aluno, posteriormente lançadas no sistema –
SIMAVE, que, dará possibilidade de comparação de notas entre Escolas e Municípios. Após
esse resultado, iniciar-se-á nas Unidades Escolares, o processo de intervenção pedagógica, se
necessário; momento em que ocorre a atuação do Coordenador Pedagógico, em parceria com
o Professor regente, visando melhorar o processo de aprendizagem dos alunos.
Quanto às atribuições sugeridas pelo artigo citado, sobre o que o Coordenador
Pedagógico não deve fazer, tem-se as observações abaixo, conquanto se entenda que o
Coordenador Pedagógico deve ser amigo da Escola, podendo, sempre que possível, auxiliar
nas atividades escolares, visando sempre o bem do aluno18. 6- Conferir se as classes estão
16
Prefeitura Municipal de Diamantina. Secretaria Municipal de Educação. Gerência de Documentos e
Registros.
17
PAULINA, Iracy; SERPA, Dagmar. Coordenador Pedagógico: o que fazer e o que não fazer. Disponível em:
https://gestaoescolar.org.br/conteudo/491/coordenador-pedagogico-o-que-fazer -e-o-que-nao-fazer. Acessado
em: maio de 2019.
18
PAULINA, Iracy; SERPA, Dagmar. Internet.
11
organizadas e limpas antes das aulas: competência dos profissionais de limpeza escolar,
chamados Serventes Escolares ou Auxiliares de Serviços da Educação Básica; 7- Fiscalizar a
entrada e a saída de alunos: não sendo prioridade, pode ajudar na organização da Escola,
mesmo sabendo não ser sua obrigação; 8- Visitar empresas do entorno para fechar
parcerias: salvo se tais parcerias forem para projetos pedagógicos, não se vê problema
algum; 9- Substituir Professores que faltam: deve-se, sempre que solicitado, auxiliar a
direção a resolver o problema; 10- Cuidar de questões administrativas, financeiras e
burocráticas em geral: porém, sabendo-se das dificuldades de contratação de servidores,
principalmente pelos municípios, necessário se faz que o Coordenador Pedagógico seja um
parceiro da direção, pois uma Escola não se faz sozinha, e a finalidade do trabalho de todos
deve ser o bem do aluno. Necessária, portanto, a ajuda do Coordenador Pedagógico, desde
que não se esqueça de suas atribuições específicas.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Laurinda Ramalho de; PLACCO, Vera Maria Nigro de Souza. O papel do
coordenador pedagógico. Disponível em: http://www.revistaeducacao.com.br/o-papel-do-
coordenador-pedagogico/. Acessado em: maio de 2019.
ARRIBAS, Noemi Cathia Andrade Lira de. A função coordenadora nas representações
sociais dos coordenadores pedagógicos da rede municipal de ensino do Recife. Disponível
em: http://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/4358. Acessado em: maio de 2019.
FRANCO, Maria Amélia Santoro. Coordenação Pedagógica: uma práxis em busca de sua
identidade. Revista Múltiplas Leituras, v. 1, n. 1, pp. 117-131, jan./jun. 2008. Disponível em:
https://www.metodista.br/revistas/revistas-
ims/index.php/%20ML/article/viewFile/1176/1187%3E. Acessado em: maio de 2019.
LEITE, Sérgio Antônio da Silva. Alfabetização escolar: repensando uma prática. Temas
psicol. v.1 n.3 Ribeirão Preto dez. 1993. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X1993000300012.
Acessado em: maio de 2019.
PAULINA, Iracy; SERPA, Dagmar. Coordenador Pedagógico: o que fazer e o que não
fazer. Disponível em: https://gestaoescolar.org.br/conteudo/491/coordenador-pedagogico-o-
que-fazer -e-o-que-nao-fazer. Acessado em: maio de 2019.