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CONFLITO FAMILIARES

Definição e modelo de família

O modelo familiar brasileiro encontra sua origem na família romana que,


por sua vez, se estruturou e sofreu influencia no modelo grego. Na Roma
antiga os preceitos de família não se baseavam nas relações consanguíneas,
nem mesmo as regidas pelo afeto, estando a família sobre um prisma das
relações política, religiosa, econômica e jurídica (SILVA E CLEMES, 2017).
De acordo com Gonçalves (2017, p. 31):

No direito romano a família era organizada sob o princípio da


autoridade. O pater famlias exercia sobre os filhos direito de vida e de
morte ius vitae ac necis . Podia, desse modo, vendê-los, impor-lhes
castigos e penas corporais e at mesmo tirar-lhes a vida. mulher era
totalmente subordina- da autoridade marital e podia ser repudiada por
ato unilateral do marido. O pater exercia a sua autoridade sobre todos
os seus descendentes não emancipados, sobre a sua esposa e as
mulheres casadas com manus com os seus descendentes. A família
era, então, simultaneamente, uma unidade econômica, religiosa,
política e jurisdicional. ascendente comum vivo mais velho era, ao
mesmo tempo, chefe político, sacerdote e juiz. Comandava, oficiava o
culto dos deuses domésticos e distribuiu a justiça. Havia, inicialmente,
um patrimônio familiar, administrado pelo pater. Somente numa fase
mais evoluída do direito romano surgiram patrimônios individuais,
como os pecúlios, administrados por pessoas que estavam sob a
autoridade do pater.

Desta forma é reconhecido pela doutrina jurídica, que o direito romano


foi quem forneceu ao Direito brasileiro elementos básicos da estruturação da
família como unidade básica da sociedade, regida pelos preceitos políticos,
econômicos e religiosos, que com o passar dos tempos foi se adaptando e
evoluindo.
Conforme o Código Civil de 2002, não há um único conceito de família,
sendo que de acordo com os artigos 1829 e 1839 atribui-se a ela um sentido
amplo, alcançando os parentes em linha reta como os pais, filhos, netos e os
de linha colateral até quarto grau sendo os irmãos, tios sobrinhos e os primos.
Segundo cita Nader (2015, p.12):
Na vida prática, a composição familiar se apresenta sob múltiplos
modelos. Alguns empregam a expressão polimorfismo familiar ao
abordar o tema. Ao lado da família tradicional, instituída pelo
matrimônio e composta pela união de pais e filhos, há modelos
diversos, alguns previstos no Jus Positum, como a união estável e a
relação monoparental. Forças sociais, após o reconhecimento pelo
Supremo Tribunal Federal, em 2011, da união homoafetiva como
entidade familiar, buscam a afirmação de admissibilidade da
conversão, em casamento, desse vínculo entre pessoas de igual
sexo.

A partir do intuito de regulamentar instrumentos que auxiliam e pacificam


o convívio social, foi criado o Direito constituído de leis, normas, princípios e
instituições que concretizam na realidade os preceitos legais, dentre estas leis
está o Direito de Família (SILVA E CLEMES, 2017).
O Direito de Família é o ramo do direito civil que tem por objetivo o
estudo das relações familiares, formado por um conjunto de princípios e
normas de ordem privada que regem as relações jurídicas de caráter
patrimonial e existencial, entre pessoas que possuem o mesmo elo de
parentesco. O direito existencial de família possui como base a pessoa
humana, já o patrimonial possui como centro o patrimônio (SILVA E CLEMES,
2017).
Conforme consta no art. 166, § VI do Código Civil, o Direito Existencial
de Família se baseia na pessoa humana, sendo as normas correlatas de ordem
pública ou cogente. Tais normas não podem ser contrariadas por convenção
entre as partes, sob pena de nulidade absoluta da convenção, por fraude à lei
imperativa. Por outra lado, o Direito Patrimonial de Família tem o seu cerne
principal no patrimônio, relacionado a normas de ordem privada ou dispositivas,
Tais normas, por óbvio, admitem livremente previsão em contrário pelas partes.
Ainda de acordo com Silva e Clemes (2017), o Direito de Família é o
campo do direito civil que tem por objetivo o estudo da formação de um núcleo
baseado em afeto entre pessoas interligadas pelo mesmo vínculo
consanguíneo ou não. O artigo 226 da Constituição Federal eleva a estrutura
familiar a um patamar de suma importância na composição do quadro estatal,
devendo o Estado atuar em prol da sua conservação e dos preceitos que
regem a família.
A família reorganizada atualmente é caracterizada pela união afetiva dos
cônjuges (com ou sem filhos) que se unem não mais por uma vida inteira, mas
um período indeterminado, podendo ocorrer a separação. A Monoparentalidade
gera solidão atingindo tanto físico quanto psíquico. Estas famílias apresentam
uma maior fragilidade em sua estrutura, pois os cuidados são redobrados com
o filho, necessitam de ajuda de várias maneiras e é dever que o Estado atenda
a essas necessidades. (DIAS, 2020)
Nos relacionamentos amorosos, casamento ou fora dele, a violência
transforma o espaço de encontro entre duas pessoas, com suas características
pessoais e história pregressa, com seus aspectos positivos e negativos, com a
intenção de compartilhar sentimento, de buscar satisfação mútua e individual,
em um cenário conflituoso, que pode ou não levar ao fim da relação (BORGES
et al., 2014).
Ocorre que, tais ações violentas nem sempre são percebidas como tal
pelos autores e por vezes, nem mesmo pela ofendida, só se externalizando e
chegando ao conhecimento das instituições responsáveis pelos cuidados com
a vítima e repreensão ao agressor, quando se tornam excessivas, lesivas à
saúde física e/ou mental da mulher (SILVA et al., 2015).

Conflito e violência familiar

Conforme nos diz Almeida (2020), conflito é sinônimo de embate,


oposição, no vocabulário jurídico prevalece este sentido além de interesses em
razão do qual se instala a divergência entre fatos, coisas e pessoas. Pode ser
interpretado de diversas formas (nomenclatura) nas relações pessoais, utiliza-
se para expressar, disputa, lide ou litígio.
Ainda Pires (2021) destaca que é importante que se interprete o conflito
com o sentido de desacordo, contradição ou incompatibilidade entre posições
através da incompatibilidade entre objetivos, cognições e emoções que se faz
presente na relação.
Beiras e Brons (2016), nos diz que o gênero esta incluído nas diferenças
históricas entre os homens e as mulheres, está diretamente relacionado com
as normas que organizam as relações de poder e de dominação entre os
sexos. Ainda conforme os mesmos autores, o nosso corpo carrega consigo um
acúmulo de significados que contribuem para produzir e reproduzir a ordem e
realidade social estabelecida. As relações de domínio dos homens perante as
mulheres ainda é naturalizada na sociedade em que vivemos.
A violência é um fenômeno biopsicossocial complexo, que pode ser
compreendida apenas dentro da sua historicidade, pois, na configuração da
violência se cruzam problemas da política, da economia, da moral, do direito,
da psicologia, das relações humanas e institucionais, e do plano individual”
(MINAYO, 1994, p. 7).
De acordo com Lima (2008, p.21), o comportamento violento “é
resultado de uma articulação de fatores pessoais, situacionais e sociais,” e o
“termo agressor não só identifica quem comete a violência, mas também atrela
esse comportamento à identidade e à personalidade do sujeito.”
A violência é um ato de brutalidade, abuso, constrangimento,
desrespeito, discriminação, impedimento, imposição, invasão, ofensa,
proibição, sevícia, agressão física, psíquica, moral ou patrimonial contra
alguém e caracteriza relações intersubjetivas e sociais definidas pela ofensa e
intimidação pelo medo e terror. Segundo o dicionário Aurélio, violência seria ato
violento, qualidade de violento ou até mesmo ato de violentar (HOLANDA,
2019).
Do ponto de vista pragmático, pode-se afirmar que a violência consiste
em ações de indivíduos, grupos, classes, nações que ocasionam a morte de
outros seres humanos ou que afetam sua integridade moral, física, mental ou
espiritual. Assim sendo, é mais interessante falar de violências, pois se trata de
uma realidade plural, diferenciada, cujas especificidades necessitam ser
conhecidas. (CAVALCANTI et al., 2015, p. 69).
Ainda conforme Cavalcante (2015, p.70), a violência pode ocorrer de
maneira escondida, mas, mesmo em suas formas leves, ela se baseia na
dominação de um gênero sobre outro. Violência Doméstica, segundo alguns
autores, é o resultado de agressão física ao companheiro ou companheira.
Qualquer mulher pode ser vítima de violência doméstica, não importando a
classe social, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional,
idade e religião. Na lei Maria da Penha, caracteriza-se o gênero, sendo esta lei
aplicada apenas a mulher, violência essa oriunda das agressões físicas,
psicológicas, patrimoniais, sexuais e sociais.
E Vasconcelos et al., (2020) destaca que essa diversidade demanda o
desenvolvimento de novas habilidades comunicativas, pois a diversidade dos
convívios, em ambientes de grande complexidade, supõe novas competências,
habilidades e esforços para compreender e comprometer-se com a diferença, e
em meio a ela.
De acordo com Duarte e Rodrigues (2018), os ressentimentos e mágoas
que podem surgir contribuem para que os conflitos se tornem maiores e mais
difíceis de serem resolvidos, influenciando negativamente o contexto familiar e
socioafetivo da criança. Desta forma o ambiente psicológico gerado pela
entidade familiar trará conseqüências consequências positivas ou negativas no
presente com reflexos para o futuro.

Ainda Beiras et al., (2017), nos diz que a violência doméstica contra a
mulher é compreendida como a ideia de desigualdade entre os sexos, onde é
estabelecida uma relação em que um "coisifica" o outro.
Dias (2008) relacionando com a Lei nº 11.340 de 2006, estabelece que o
sujeito ativo (autor de violência) pode ser tanto um homem quanto outra
mulher. Mas, a pessoa em situação de violência deve ser considerada do sexo
feminino, o que abrange lésbicas, transexuais, travestis e transgêneros que
considerem a sua identidade social como feminina (DIAS, 2008). Porém, de
acordo com diversos estudos, o maior número de casos referentes à violência
doméstica são praticados por homens contra mulheres com quem possuem
relações íntimas.
Conforme Singulano e Teixeira (2020), o ambiente familiar é onde ocorre
a maior parte das violências cometidas contra crianças, idosos e mulheres,
partes hipossuficientes nas relações familiares patriarcais, nas quais quem
detém a autoridade é o homem provedor do lar. Pode-se também associar
a universalidade da violência doméstica e familiar, verificável em todas as
culturas e classes sociais, a dois fatores em especial: a intensidade emocional
e a intimidade que permeiam as relações familiares, o que as torna mais
“explosivas”; e a tolerância à violência no âmbito familiar, que, segundo o
autor, é até mesmo aprovada, enquanto método disciplinador.
Ainda Dias (2008), observa que a violência doméstica é estabelecida
entre pessoas que possuem algum tipo de vínculo seja, doméstico, familiar ou
de afetividade. Portanto, não necessariamente o autor de violência é alguém
com quem a mulher em situação de violência tenha uma relação de casamento
ou namoro, a violência pode ser cometida de um irmão contra uma irmã, de um
patrão contra sua empregada, ou até mesmo de uma filha contra uma mãe.
Dias (2008, p. 64) reconhece a violência física como qualquer ação com
o uso da força física que “ofenda o corpo ou a saúde da mulher”. São inclusas
na violência física agressões que não provoquem marcas visíveis no corpo da
mulher. A autora abrange inclusive o estresse crônico causado pela
decorrência da violência, como “dores de cabeça, fadiga crônica, dores nas
costas e até distúrbios no sono” (DIAS, 2008, p. 64).
Diversos atos podem ser compreendidos como violência física de acordo
com o Ministério da Saúde (2002), como mordidas, empurrões, tapas, chutes,
cortes, socos, queimaduras, estrangulamento, uma pessoa obrigar a outra a:
sair de sua própria casa, tomar medicamentos inadequados, fazer uso de
álcool ou outras drogas. Amarrar, arrastar, tirar a roupas sem o consentimento
da outra pessoa, abandonar em lugares desconhecidos, causar danos à
integridade corporal ao outro por algum tipo de negligência.
Ainda conforme o Ministério da Saúde (2002), com relação à violência
sexual, pode ser o sexo forçado no casamento, que é quando é imposto à
mulher continuar a realizar relações sexuais com o (a) parceiro (a), por isso
fazer parte de suas obrigações enquanto esposa. Além do sexo forçado, o
Ministério da Saúde traz também o assédio sexual, como alguma atitude de
conotação sexual que possa causar qualquer tipo de constrangimento de uma
das partes. O assédio é realizado junto a um poder de superioridade na
hierarquia, seja no mercado de trabalho, ou dentro da própria família (BRASIL,
2002).
A violência psicológica é estabelecida através de qualquer: “[...] ação ou
omissão que causa ou visa a causar dano à autoestima, à identidade ou ao
desenvolvimento da pessoa” (BRASIL, 2002, p. 20), como realizar constantes
humilhações e insultos, críticas pelo desempenho sexual, desvalorizando,
chantageando, ridicularizando ou isolando o outro de amigos e familiares.
Praticar ameaças, manipulações afetivas, explorações, confinamento
doméstico, atos de negligências, privar da liberdade, como trabalhar, estudar,
cuidar de sua aparência e de seu dinheiro.
Ainda temos a violência econômica ou fianceira, “[...] todos os atos
destrutivos ou omissões do (a) agressor (a) que afetam a saúde emocional e a
sobrevivência dos membros da família” (BRASIL, 2002, p.21), como roubar,
destruir bens pessoais, ou conjugais. Não pagar a pensão alimentícia, fazer
uso de recursos econômicos de outras pessoas sem o consentimento.

Mediação e Conciliação de conflitos

De acordo com Pires (2021), o Direito de família alcança uma nova


dimensão através da constituição Federal de 1988, dando origem ao
surgimento de novos textos na legislação, acompanhando o processo de
evolução social dando margem as novas formas da estrutura familiar
garantindo a todos os seus membros, proteção, segurança e dignidade
humana.
O Direito Sistêmico se propõe a buscar a real solução a um conflito
existente entre um grupo de pessoas, tal solução visa atender ao interesse de
todas as partes envolvidas no litígio (Silva e Clemes, 2017).
A conciliação no âmbito judicial está instituída há bastante tempo na
legislação brasileira, é largamente aplicada nas causas cíveis e, com mais
ênfase, naquelas relativas à Vara de Família e nas de menor complexidade,
sujeitas ao rito previsto na Lei 9.099/95. Também para o tratamento relativo
aos crimes de menor potencial ofensivo, a mesma lei prevê a composição civil
dos danos como forma de resolver conflitos, evitando-se uma ação penal. Mas
outros métodos se fazem necessários para desafogar os tribunais e resolver os
conflitos (STORCH, 2018).
A Conciliação é o ato por meio do qual duas ou mais pessoas
discordantes a respeito de determinado negócio põem fim à divergência de
forma amigável. Tratase de um método não adversarial por meio da qual um
terceiro facilitador, que será o conciliador, intervém entre as partes, na busca
de uma solução pacífica a um conflito (Silva e Clemes, 2017).
Assim como na conciliação, a Mediação é um instrumento de
abordagem consensual por meio do qual uma terceira pessoa capacitada, atua
com o objetivo de estabelecer uma via de comunicação entre as partes, para
que assim elas possam encontrar formas de solucionar suas divergências.
Neste instrumento, o objetivo primordial não será o acordo, e sim a satisfação
dos interesses e necessidades das partes envolvidas no litígio (Silva e Clemes,
2017).
De acordo com a Lei de Mediação (Lei n. 13.140, de 26 de junho de
2015): “Considera-se mediação a atividade técnica exercida por terceiro
imparcial7 sem poder decisório, que, escolhido ou aceito pelas partes, as auxilia
e estimula a identificar ou desenvolver soluções consensuais para a
controvérsia”.
Ao contrário do conciliador que propõe as partes uma solução ao
conflito, o mediador conduz a partes a descobrirem uma solução por meio do
diálogo, conforme Neves (2016, p.7) cita “Por outro lado, diferente do
conciliação, o mediador não propõe soluções do conflito às partes, mas as
conduz a descobrirem as suas causas de forma a possibilitar sua remoção e
assim chegarem à solução do conflito”.
Tanto na mediação, quanto na conciliação, para ser capacitado a ocupar
a posição de mediador e conciliador, é necessário que no mínimo a pessoa
tenha aprovação em curso ofertado por entidades credenciadas, cujo
parâmetro curricular será definido pelo CNJ juntamente ao Ministério da Justiça
(Silva e Clemes, 2017).
Em 2010, o Conselho Nacional de Justiça aprovou a Resolução n. 125
com o objetivo de impulsionar e uniformizar os métodos consensuais de
solução de conflitos. A partir de sua publicação, os Tribunais de Justiça tiveram
até doze meses para implementar os Cejusc — Centros Judiciários de Solução
de Conflitos e Cidadania onde deveriam ocorrer as sessões de conciliação e
mediação (PARIZZOTO, 2018).
Em 2015, foi aprovado o novo Código de Processo Civil — Lei n. 13.105
— e também a Lei de Mediação, n. 13.140/2015. O novo CPC traz regras que
privilegiam a conciliação entre as partes enquanto forma de solução dos
conflitos, tendo um capítulo especificamente a seu respeito. A partir de março
de 2016, após a apresentação de uma petição inicial cível por uma das partes
e antes da resposta da outra parte, ocorrerá uma audiência de conciliação ou
mediação, conforme disposto no artigo 33412 do novo CPC.
A audiência de conciliação ou mediação não é obrigatória, não prescinde
da presença dos advogados das partes e poderá tomar mais de uma sessão.
Também é possível que essa forma de audiência aconteça eletronicamente.
Quando acontecer presencialmente, é esperado um tempo médio de vinte
minutos de duração. Todo o processo de mediação judicial deverá ser
concluído em até sessenta dias, contados a partir da primeira sessão, salvo
quando as partes, de comum acordo, requisitarem sua prorrogação. Se não
houver acordo, será designada audiência de instrução, durante a qual o juiz
ainda poderá fazer nova tentativa de conciliação, assim como as partes
também poderão solicitá-la.

REFERENCIAS

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