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Normas Específicas para

Contabilidade das Operações


de Seguros
As seguradoras devem seguir as normas contábeis instituídas pelo
Conselho Federal de Contabilidade (CFC), as normas da Comissão de
Valores Mobiliários (CVM) e as normas da Susep. Devem seguir a Lei n
11.638/2007 que dispõe sobre as sociedades anônimas.

- A resolução CNSP n 86, de 19 de agosto de 2002: Dispõe sobre as


Normas Contábeis a serem observadas pelas sociedades seguradoras,
Resseguradoras, de capitalização e entidades abertas de previdência
complementar, e dás outras previdências.
- Circular da Susep n 379, de 19 de dezembro de 2008: Dispõe sobre
alterações das Normas Contábeis a serem observadas pelas sociedades
seguradoras, ressegursdoras, sociedades de capitalização e entidades
abertas de previdência complementar, instituídas pela Resolução CNSP
n 86, de 3 de setembro de 2002.
- Circular da Susep n 429, de 29 de abril de 2011: Dispõe sobre
alterações das normas contábeis.

- Mais Novas:
- CIRCULAR SUSEP Nº 621, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2021;
- CIRCULAR SUSEP Nº 637, DE 27 DE JULHO DE 2021.
Objetivo da IFRS (International Financial Reporting Standards) é
especificar o relatório financeiro para contratos de seguro por parte de
uma entidade que emita esses contratos.
Exige:
a) Melhorias na contabilização de contratos de seguro;
b) Divulgação que identifique e explique as quantias nas
demonstrações financeiras de uma seguradora que ajude os
usuários dessas demonstrações compreender melhor sobre a
tempestividade e a incerteza de fluxos de caixa futuros derivados de
contratos de seguro.
Plano de Contas:

É o agrupamento ordenado de todos os títulos das contas que são


utilizadas pela Contabilidade de cada entidade.

Indispensável para o registro dos atos e fatos contábeis o uso de um


Plano de Contas, para que exista uniformidade nos registros contábeis.

Assim mesmo que mudem as pessoas responsáveis pela Contabilidade


da empresa, haverá sempre uniformidade nos lançamentos.
Codificação do Plano de Contas:

O plano geral de codificação prevê o emprego de três códigos distintos:


O primeiro código, constituído de um número de 8 (oito) algarismos,
indica, da esqueda para a direita:
1 algarismo – a classe
2 algarismo – o grupo
3 algarismo – o subgrupo
4 algarismo – a conta
5 algarismo – a subconta
6 algarismo – 1 desdobramento da subconta, quanto necessário.
7 algarismo – 2 desdobramento da subconta, quando necessário
8 algarismo – 3 desdobramento da subconta, quando necessário.
Circular SUSEP n 379, de 19 de dezembro de 2008 – Anexo II
Plano de Contas que deve ser observada pelas sociedades
seguradoras
1 ATIVO

11 CIRCULANTE

111 DISPONÍVEL
1111 CAIXA
1112 VALORES EM TRÂNSITO
1113 BANCOS CONTA DEPÓSITOS
1114 APLICAÇÕES NO MERCADO ABERTO
Circular SUSEP n 379, de 19 de dezembro de 2008 – Anexo II
Plano de Contas que deve ser observada pelas sociedades
seguradoras

1121 TÍTULOS DE RENDA FIXA –PRIVADOS


1122 TÍTULOS DE RENDA VARIÁVEL
1126 QUOTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTOS
1127 APLICAÇÕES NO EXTERIOR
1128 OUTRAS APLICAÇÕES
Circular SUSEP n 379, de 19 de dezembro de 2008 – Anexo II
Plano de Contas que deve ser observada pelas sociedades
seguradoras

113 CRÉDITOS DAS OPERAÇÕES


1131 PRÊMIOS A RECEBER
1132 SEGURADORAS – PAÍS
1133 SEGURADORAS – EXTERIOR
1134 RESSEGURADORAS
1135 VALORES A RECEBER – PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR
1136 OPERAÇÕES DE RESSEGUROS E REPASSES – PREV.COMPLEMENT
1137 CRÉDITOS COM OPERAÇÕES DE CAPITALIZAÇÃO
1138 OUTROS CRÉDITOS OPERACIONAIS
Circular SUSEP n 379, de 19 de dezembro de 2008 – Anexo II
Plano de Contas que deve ser observada pelas sociedades
seguradoras

114 TÍTULOS E CRÉDITOS A RECEBER


1141 CRÉDITOS A RECEBER
1142 TÍTULOS A RECEBER
1143 EMPRÉSTIMOS
1144 CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS E PREVIDENCIÁRIOS
1145 ADIANTAMENTOS A FUNCIONÁRIOS
1146 ADIANTAMENTO ADMINISTRATIVOS
1147 DEPÓSITOS JUDICIAIS E FISCAIS
1148 OUTROS CRÉDITOS
1149 ASSISTÊNCIA FINANCEIRA A PARTICIPANTES
Circular SUSEP n 379, de 19 de dezembro de 2008 – Anexo II
Plano de Contas que deve ser observada pelas sociedades
seguradoras

115 OUTROS VALORES E BENS


1151 BENS E VENDA
1152 ALMOXARIFADO
1153 DEPENDÊNCIAS NO PAÍS
1154 ADIANTAMENTOS ASSISTENCIAIS, CULTURAIS E OUTROS
1155 CHEQUES E ORDENS A RECEBER
1158 OUTROS VALORES E BENS
Circular SUSEP n 379, de 19 de dezembro de 2008 – Anexo II
Plano de Contas que deve ser observada pelas sociedades
seguradoras
116 EMPRÉSTIMOS E DEPÓSITOS COMPULSÓRIOS
1161 EMPRÉSTIMOS E DEPÓSITOS COMPULSÓRIOS

117 DESPESAS ANTECIPADAS


1171 OPERACIONAIS
1172 ADMINISTRATIVA

118 DESPESAS DE COMERCIALIZAÇÃO DIFERIDAS


1181 COMISSÕES DIFERIDAS –SEGUROS
1182 COMISSÕES DIFERIDAS – RESSEGUROS
1183 COMISSÕES DIFERIDAS – PREVID.COMPLEMENTAR
Circular SUSEP n 379, de 19 de dezembro de 2008 – Anexo II
Plano de Contas que deve ser observada pelas sociedades
seguradoras

119 DESPESAS DE RESSEGUROS E RETROCESSÕES DIFERIDAS


1191 PRÊMIOS DE RESSEGURO DIFERIDOS
1192 PRÊMIOS DE RETROCESSÃO DIFERIDOS
1199 PROVISÃO PARA PERDAS COM PRÊMIOS DIFERIDOS
Circular SUSEP n 379, de 19 de dezembro de 2008 – Anexo II
Plano de Contas que deve ser observada pelas sociedades
seguradoras
12 REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
122 APLICAÇÕES
1221 TÍTULOS DE RENDA FIXA – PRIVADOS
1222 TÍTULOS DE RENDA FIXA – PÚBLICOS
1223 TÍTULOS DE RENDA VARIÁVEL
1225 APLICAÇÃO EM INCENTIVOS FISCAIS
1226 QUOTAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO
1227 APLICAÇÕES NO EXTERIOR
1228 OUTRAS APLICAÇÕES
1229 APLICAÇÕES FINANCEIRAS BLOQUEADAS POR DECISÃO JUDICIAL
123 CRÉDITOS DAS OPERAÇÕES
1231 PRÊMIOS A RECEBER
1232 SEGURADORAS – PAÍS
1233 SEGURADORAS –EXTERIOR
1234 RESSEGURADORAS

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