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Cantigas de Escárnio e Maldizer
Cantigas de Escárnio e Maldizer
MEDIEVO
REVISITADO
Strella do Dia
http://www.youtube.co
m/watch?v=Q3NH38jy-
U0
TROVADORISMO
CANTIGAS DE AMOR
TROVADORISMO
CANTIGAS
SATÍRICAS
• Espaço para o
questionamento da hierarquia
e da ideologia feudal
• Compostas pelo trovador e
executadas pelo jogral e a
companheira.
• Abolição das formalidades e
etiquetas.
TROVADORISMO
CANTIGAS SATÍRICAS
Temas: pessoas
•a dona sandia;
•o covarde; o desertor da guerra;
<http://cantigas.fcsh.unl.pt/temas.asp>
LITERATURA
PORTUGUESA
TROVADORISMO
COMPOSIÇÕES SATÍRICAS
Cantigas d'escarneo
e maldizer
CANTIGAS SATÍRICA MEDIEVAIS
ARTE DE TROVAR [SÉC.XIII]
►Capítulo Quinto
►Capítulo Sexto
)
• Dom Fulano tem fama de covarde Don Foão, que eu sei que há preço de livão,
• disso estou certo
Vedes que fez en guerra – daquesto sõo certão
sol que viu os genetes, come boi que fertavão,
• logo que viu os mouros, como boi aferroado
• levantou o rabo e fugiu para Portugal sacudiu-se e revolveu-se, al-
çou rab´ e foi sa via a Portugal
PARÓDIA
• étimo: do grego (paroidía):
canto ao lado de outro
• Composição literária que imita, • A paródia é um dos modos
cômica ou satiricamente, o tema maiores da construção formal e
ou/e a forma de uma obra séria. temática de textos.
• O intuito da paródia consiste em • A paródia é capaz de poder
ridicularizar uma tendência ou um transformador ao criar novas
estilo que se torna conhecido ou sínteses.
dominante. • Abordagem criativa/produtiva da
tradição.
• (Massaud Moisés. Dicionário de termos literários)
Lisa Gherardini (1479-1572)
por Leonardo da Vinci
AO GOSTO “MODERNISTA” AO GOSTO “CLÁSSICO”
Juó Bananère [séc.XX] Olavo Bilac [1865-1918]
NO MEIO DO CAMINHO
PRA MIGNA ANAMURADA
CHEGUEI. Chegaste. Vinhas fatigada
XINGUÊ, xisgaste! Vigna afatigada i triste E triste, e triste e fatigado eu vinha.
I tirste i afatigada io vigna; Tinhas a alma de sonhos povoada,
Tu tigna a arma povolada di sogno E a alma de sonhos povoada eu tinha.
I a arma povolada di sogno io tigna. E paramos de súbito na estrada
Ti amê, m'amasti! Bunitigno io éra Da vida: longos anos, presa à minha
I tu tambê era bunitigna; A tua māo, a vista deslumbrada,
Tu tigna uma garigna de féra Tive da luz que teu olhar continha.
E io di féra tigna uma garigna. Hoje, segues de novo... Na partida
Una veiz ti begiê a linda mó, Nem o pranto os teus olhos umedece,
I a migna tambê vucê begió. Nem te comove a dor da despedida.
Vucê mi apiso nu pé, e io non pisé no da signora. E eu, solitário, volto a face, e tremo,
Moltos abbracio mi deu vucê, Vendo o teu vulto que desaparece
Moltos abbracio io tambê ti dê. Na extrema curva do caminho extremo.
U fóra vucê mi deu, e io tambê ti dê u fóra.