Você está na página 1de 15

OS DOCUMENTOS DA COMUNIDADE – A

REGRA DE VIDA

Para se escrever uma regra a comunidade


deverá ter consciência clara de seu carisma
fundamental, pois ela tem a função de cristalizar
o carisma evitando que este sofra alterações de
convivências com o crescimento da obra que é
quando o fundador se ausente um pouco mais
por não ter condições de acompanhamento
pessoalmente todas as casas e missões da
comunidade.
A Regra de Vida é um caminho de sanrtidade,
um modo concreto e particular de seguir o
modelo de Cristo pela caridade perfeita e deve
ser constituída imediatamente após a definição
do carisma, considerando o período necessário
de experiência e comprovação. Assim, o que foi
acolhido pela comunidade como sendo o seu
carisma, será plasmado na regra de vida e
proporcionará um grande passo de maturidade
para a comunidade, motivo de especial
celebração.
OS ESTATUTOS

É o documento que contém os caracteres


jurídicos da comunidade, embora não perca de
rodo o sentido também teológico. É neste
documento, também chamado de constituições,
que todos os aspectos da comunidade são
explicados de forma processual, pautado tudo no
rigor do Código de Direito Canônico, condição
imprescindível para o processo de
reconhecimento canônico e diocesano de todas
as expressões eclesiais.
O desenvolvimento dos estatutos sedimenta
aquela proposta de vida já expressa e
comprovada na pratica comunitária e visa tanto a
perpetuação dessa forma de vida como o seu
reconhecimento canônico, por isso é preciso
lembrar que é impossível desenvolver este
documento sem a ajuda de um canonista e de
preferencia que este seja indicado pelo bispo
diocesano.
ESTRUTURA DO DOCUMENTO E
ELEMENTOS QUE DEVEM CONTER
NECESSARIAMENTE OS ESTATUTOS

- As intenções do fundador ou dos fundadores


com respeito à natureza, finalidade, espírito
(carisma), caráter e tradições da comunidade;

- As normas fundamentais de regime, disciplina,


incorporação e (ingresso) e formação dos
membros e o objeto de seus vínculos
sagrados;
- Os elementos espirituais e jurídicos para o
desenvolvimento normal da comunidade.
Obs.: não multiplicando as normas sem
necessidade.
O REGIMENTO INTERNO

Trata-se de um documento mais minucioso que


regulamenta as coisas mais detalhadas do
cotidiano da vida comunitária orientando sobre os
procedimentos internos. É mais simplificado
também e pode ser, alterado periodicamente, a
cada temporada de missão, em reunião
programada para este fim em que se discutem os
pontos que foram considerados impraticáveis e
por quais motivos, efetuando assim a atualização
dos procedimentos propostos pelo documento.
A questão dos horários da casa, o recebimento
de visitas, a hierarquia interna, a direção dos
momentos de oração comunitária e nas
refeições, são objetos da regulamentação do
regimento interno.
O ESTATUTO SOCIAL

Este documento não possui nenhum valor


vocacional, mas é imprescindível para a
realização da comunidade enquanto jurídica.
Pode ser concebido por um bom contabilista ou
advogado e obedece as normas comuns de
aberturas de firma de acordo com o código em
vigor.
Com este documento a comunidade passa a
existir como se fosse uma empresa inclusive
com inscrição de CNPJ, porem caracterizada
como entidade filantrópica, tais como; abertura
de contas bancárias, contratos, admissão de
funcionários, parcerias com o poder publico e
com empresas privadas para realizações de
ações sociais e aquisições de bens em nome da
entidade.
O PROGRAMA FORMATIVO

Para uma formação integral da pessoa é


necessário um “programa formativo” idealizado
segundo as especialidades do carisma e as
necessidades universais de desenvolvimento
humano da pessoa. A Igreja exige que cada
comunidade se responsabilize por criar não
apenas um processo formativo, mas uma estrutura
de formação capaz de proporcionar a seus
membros de se desenvolver como pessoa integral
dentro do processo vocacional de formação.
FORMACAO INICIAL

É aquela formação que vai preparar o candidato para


professar os votos temporários quando se trata, é
claro, de realidade da vida religiosa tradicional, nas
novas comunidades a questão dos votos pode ser
substituída por outra forma de comprometimento com
os conselhos evangélicos, pois algumas
comunidades simplesmente não vivem a dimensão
profissional dos votos, também se consagram nas
novas comunidades e, por esta condição já são
comprometidos com os conselhos evangélicos
segundo o estado de vida própria do matrimônio.
A formação inicial é uma exigência da Igreja para
os institutos e comunidades religiosas e
comunidades religiosas e é entendida como
sendo duas etapas distintas: a primeira é a
preparação para o noviciado, a iniciação à vida
religiosa, porem já foi compreendido pelas novas
comunidades eu este tempo (noviciado) não é
adequado para sua realidade. De uma forma
mais objetiva entendemos a primeira etapa como
“experiencia” na vida da comunidade e a
segunda como “iniciação”.
A formação não deve ser apenas uma aplicação
de conteúdo, mas deve requerer dos candidatos
que alcancem certos objetivos pessoais que
permitam a seus formadores avaliar seu grau de
assimilação e sua capacidade de conformação
com o carisma, a missão e todos os outros
aspectos da comunidade.
Os formadores devem trabalhar com o objetivo
de não perder as pessoas por desclassificação,
mas sim

Você também pode gostar