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2º aula - Perícia Judicial e do Trabalho

Docente: Rogério Idealli - Médico do Trabalho


• O ato e o trabalho periciais são tratados em vários

instrumentos legais, dentre eles:


– CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL

– CÓDIGO DE PROCESSO PENAL

– CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO – CLT

– CÓDIGOS DE ÉTICAS

– RESOLUÇÕES DO CFM E CREMESP - RESOLUÇÃO CREMESP 126,

DE 31/10/05 e RESOLUÇÃO CREMESP 167, DE 25/09/07


– PROVIMENTO DO CONSELHO SUPERIOR DA MAGISTRATURA –

PROVIMENTO 797/2003
– Auxiliares da Justiça

Seção II – Do perito

– Art. 145 – Quando a prova do fato depender de conhecimento


técnico ou científico, o juiz será assistido por perito, sendo o
disposto no art. 421
» §1°- Os peritos serão escolhidos entre profissionais de
nível universitário, devidamente inscritos no órgão de
classe competente...
» §2°- Os peritos comprovarão sua especialidade na matéria
sobre que deverão opinar, mediante certidão do órgão
profissional em que estiverem inscritos
» §3°- Nas localidades onde não houver profissionais
qualificados que preencham os requisitos dos parágrafos
anteriores, a indicação dos peritos será de livre escolha do
juiz
• Prova pericial

– Capítulo V

• Seção VII – Da prova pericial


– Art. 421 – O juiz nomeará o perito, fixando de imediato o prazo para a
entrega do laudo
» §1°- Incumbe às partes, dentro de 5 (cinco) dias, contados da
intimação do despacho de nomeação do perito:
• I – indicar o assistente técnico
• II – apresentar quesitos

– Art. 422 – O perito cumprirá escrupulosamente o encargo que lhe foi


cometido, independentemente de termo de compromisso. Os
assistentes técnicos são de confiança da parte, não sujeitos a
impedimento ou suspeição
ASPECTOS ÉTICOS DA PERÍCIA

QUALIDADES DO PERITO

 HONESTIDADE  PACIÊNCIA (TOLERÂNCIA)


 JUSTIÇA  RESPEITO
 DILIGÊNCIA  DISCRIÇÃO
 IMPARCIALIDADE  PERSPICÁCIA
 INDEPENDÊNCIA  COMPETÊNCIA
• De nada adianta o perito saber absolutamente tudo sobre
uma determinado assunto, se a questão a responder não é
absolutamente este.

• A dúvida a ser respondida é aquela que motivou a questão.

• O que interessa é exatamente o deslinde da questão.

• O perito não cria e nem crê, isto é, insere em seu laudo os


fatos e atos examinados e estudados, não fundado em
simples suposições ou probabilidades, devendo apresentar
suas conclusões com toda objetividade mantendo sempre
isenção e imparcialidade”. (H. A. Rodrigues)
• Impedimentos legais

• I – Por indignidade – interdição temporária de direito

• II – Por incompatibilidade

a) Já prestou depoimento como testemunha


b) Opinado como parecerista
c) Incompetente em razão da matéria
• III – Por incapacidade – analfabeto e menoridade civil
• IV – Por suspeição – perda da presunção da imparcialidade
• O Perito pode fazer perícia sem Assistente Técnico, mas Assistente
Técnico não pode fazer perícia sem Perito.

• O “presidente” de perícia médica é o Perito e é ele quem dá as


coordenadas do trabalho pericial (marca local, data e hora da perícia),
porém não pode colocar nenhuma obstrução ao trabalho do
Assistente Técnico, a seu tempo

• Assistente Técnico tem direito de avaliar exames, entrevistar e


examinar a pessoa, solicitar exames (desde que fundamentais para o
deslinde da questão)

• Advogado pode para participar e/ou acompanhar a perícia?

• Examinado pede para acompanhante participar da perícia. Pode?


• Fontes e meios de prova

– Código de Processo Civil

– Art. 429. Para o desempenho de sua função, podem o perito


e os assistentes técnicos utilizar-se de todos os meios
necessários, ouvindo testemunhas, obtendo informações,
solicitando documentos que estejam em poder de parte ou
em repartições públicas, bem como instruir o laudo com
plantas, desenhos, fotografias e outras quaisquer peças.
• Código de Ética Médica

• Capítulo I
• XI - O médico guardará sigilo a respeito das informações de que
detenha conhecimento no desempenho de suas funções, com
exceção dos casos previstos em lei.

• É vedado ao médico:
• Capítulo V
• Art. 40 – Aproveitar-se de situações decorrentes da relação médico-
paciente para obter vantagem física, emocional, financeira ou de qualquer
outra natureza
• Capítulo VII
• Art. 54 – Deixar de fornecer a outro médico informações sobre o quadro
clínico de paciente, desde que autorizado por este ou por seu
representante legal
• Código de Ética Médica

• Capítulo IX

• Art. 73 – Revelar fato de que tenha conhecimento em virtude do


exercício de sua profissão, salvo por motivo justo, dever legal ou
consentimento, por escrito, do paciente.
• Parágrafo único – Permanece esta proibição:

• A) mesmo que o fato seja de conhecimento público ou o paciente


tenha falecido
• B) quando de seu depoimento como testemunha.

• C) na investigação de suspeita de crime, o médico estará impedido


de revelar segredo que possa expor o paciente a processo penal
• Capítulo X

• Art. 80 – Expedir documento médico sem ter praticado ato


profissional que o justifique, que seja tendencioso ou que não
corresponda à verdade

• Art. 81 – Atestar como forma de obter vantagem

• Art. 82 - Usar formulários de instituições públicas para


prescrever ou atestar fatos verificados na clínica privada.
• É vedado ao médico:

• Art. 88. Negar, ao paciente, acesso a seu prontuário, deixar de lhe fornecer
cópia quando solicitada, bem como deixar de lhe dar explicações necessárias à
sua compreensão, salvo quando ocasionarem riscos ao próprio paciente ou a
terceiros.

• Art. 89. Liberar cópias do prontuário sob sua guarda, salvo quando autorizado,
por escrito, pelo paciente, para atender ordem judicial ou para a sua própria
defesa.

• § 1º Quando requisitado judicialmente o prontuário será disponibilizado ao perito


médico nomeado pelo juiz.
• § 2º Quando o prontuário for apresentado em sua própria defesa, o médico deverá
solicitar que seja observado o sigilo profissional.

• Art. 90. Deixar de fornecer cópia do prontuário médico de seu paciente


quando de sua requisição pelos Conselhos Regionais de Medicina.
• Laudo pericial
• Elaboração de laudos e impugnações;
• Perito Judicial e Assistente Técnico;
• Simulação em perícia;
• Honorários Periciais.
• É uma peça formal que apresenta o resultado de uma perícia.

• É um relatório escrito por peritos, por solicitação oficial.

• Nele deve ser relatado tudo que foi objeto dos exames levados feito
pelos peritos.

• É o resultado final de um completo e detalhado trabalho técnico


pericial cujo objetivo é o de subsidiar a Justiça/Instituição em
assuntos que ensejaram dúvidas em um processo
• Nem sempre quem examina bem ou chega à
conclusão correta, faz um bom laudo pericial.

• É preciso registrar com clareza e exatidão


todos os dados fundamentais e pormenores
importantes.
• 1- ENDEREÇAMENTO (DESTINATÁRIO DA PERÍCIA MÉDICA)
• 2- IDENTIFICAÇÃO DA AÇÃO E PARTES
• 3- PREÂMBULO
• 4- HISTÓRICO
• 5- OBJETIVOS DA PERÍCIA
• 6- AVALIAÇÃO FÍSICA DO AUTOR / EXAMES
COMPLEMENTARES
• 7- AVALIAÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO ( SE FOR O CASO)
• 8- DISCUSSÃO
• 9- CONCLUSÕES
• 10- RESPOSTAS AOS QUESITOS
• - FOLHA A4

• - 90 GR
• - MARGEM ESQUERDA 4 CM
• - MARGEM DIREITA 2 OU 3 CM
• - LETRA COMPATÍVEL COM “ARIAL 12”
• - APRESENTAÇÃO DO LAUDO IMPECÁVEL
• - FOTOS COM RESOLUÇÃO ADEQUADA
• - 10 ESPAÇOS ENTRE O ENDEREÇAMENTO E A IDENTIFICAÇÃO
DA AÇÃO E PARTES
• - TODAS AS FOLHAS RUBRICADAS
• - SE HOUVER FOTOS COLADAS, RUBRICÁ-LAS TAMBÉM
• Perito Judicial e Assistente Técnico
MM. JUÍZO DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DE SANTA CRUZ DO
RIO PARDO
 
Processo 8698/05-9
Requerente: Fulano de tal
Requerido: Companhia de Desenvolvimento
 
 

AÇÃO INDENIZATÓRIA POR ACIDENTE DE TRABALHO


  
 
 
Dados do perito

LAUDO PERICIAL
1. INTRODUÇÃO

A - Objetivo da Perícia
Trata-se a presente perícia de avaliar a extensão dos danos sofridos em César
de Souza, que pretende indenização pecuniária por acidente de trabalho, já
devidamente qualificado nos autos, 24 anos, segundo grau completo, serviços
gerais.

B - Resumo dos principais fatos alegados na inicial


Relata a inicial que o requerente apresenta seqüelas advindas de acidente de
trabalho, consistindo em perda da força muscular do braço direito.

C - Diligências realizadas
Para a elaboração do presente laudo foram realizados:
- entrevista e exame clínico do autor.
- estudo de documentação encartada nos autos.
- avaliação de exames complementares solicitados e apresentados pelo autor.
2. HISTÓRICO

Compareceu o autor para perícia médica dizendo que não trabalha, estando em
gozo de benefício previdenciário junto ao INSS.

Alegou que na trabalhava na XXX, realizando serviços de conservação de ruas e de


jardinagem em geral. Ainda que, no início de maio de 2002, foi designado para
trabalhar no caminhão de lixo. Decorridos quatro dias na nova atividade, sofreu
acidente de trabalho (em 17 de maio de 2002), quando “pegou” seu braço direito
na prensa do caminhão de lixo.

Também carregava pesos de 150kgs. (sic)

Referiu que, por este motivo, teve seqüelas no referido braço, que correspondem à
perda da força muscular e atrofia de dedos da mão direita.
Relatou que, atualmente, não realiza mais nenhum tratamento para a patologia
existente, e que está aguardando reabilitação profissional no INSS.

Por fim, negou que sofresse de outras patologias.


3. ANTECEDENTES

Não há nenhum antecedente digno de nota, exceto os já referidos.


 
4. DESCRIÇÃO

A - Segmento cefálico - Normal ao exame.


B - Tórax - Normal ao exame.
C - Abdômen - Normal ao exame.
D - Sistema ósteo-articular e muscular - Hipotonia do membro
superior direito, com manutenção da mão em posição de flexão de
todos os dedos.
E - Membros - Normal ao exame.
F - Sistema nervoso e órgãos dos sentidos - Normais ao exame.
G - Exame mental - Normal ao exame.
5. EXAMES COMPLEMENTARES E ATESTADOS

5.1 - Observados nos autos


5.1.1 - Atestado médico - fls. 30
Refere o documento que a autora era portadora de patologia com CID9 250 (diabetes).
 
5.1.2 - Receitas médicas - fls. 74, 75, 76
Tratam-se de medicamentos para controle de diabetes.
 
5.2 - Solicitados e/ou apresentados pela autora, em anexo
5.2.1 - Eletrocardiograma
Data: 19 de junho de 2001.
Resultado: normal.
 
5.2.2 - Exames laboratoriais para avaliar possível complicação renal por hipertensão arterial
Data: 19 de junho de 2001.
Resultado: Normal.
 
5.2.3 - Glicemia em jejum
Data: 19 de junho de 2001.
Resultado: diabetes de grau moderado.
6. DISCUSSÃO

A perícia pode constatar que a autora é portadora de hipertensão arterial de


grau mínimo, sem menção de complicações, e diabetes de grau moderado,
sem menção de complicações.
Para tais situações tem-se a comentar que:
 
6.1 - Sobre a hipertensão arterial

Segundo o Professor Brandimiller, in Perícia Judicial: Em acidentes e doenças


do trabalho. São Paulo: Editora SENAC. São Paulo - 1996, a hipertensão
consiste em estado de tensão arterial persistentemente elevado, em toda a
rede arterial. A condição mais freqüente (90%) é a inexistência de distúrbios
orgânicos localizados responsáveis pela hipertensão arterial, falando-se em
hipertensão arterial primária ou essencial. Pode, também, decorrer de
causas orgânicas precisas (principalmente renais e endócrinas), sendo
denominada secundária.........
6.3 - Sobre o conceito de incapacidade

Incapacidade laborativa é a impossibilidade de desempenho das funções


específicas de uma atividade ou ocupação, em conseqüência de alterações
morfo-psico-fisiológicas provocadas por doença ou acidente.

Pode ser classificada em:

quanto ao grau:

- parcial: alteração que permite o desempenho de atividade, sem risco de vida


ou agravamento maior e que seja compatível com a percepção de salário
aproximado daquele que a pessoa auferia antes da doença ou acidente.

- total: alteração que impossibilita a permanência no trabalho, não permitindo


atingir a média de rendimento alcançada, em condições normais, pelos
trabalhadores da categoria da pessoa examinada......
• Condições laborativas

• Incapacidade e capacidade

• Datas de início da doença e da incapacidade

• Existência de deficiência

• Nexo causal para acidente de trabalho

• Trabalho em condições especiais

• Insalubridade/Periculosidade

• Isenções previstas em leis

• Majoração de benefícios

• Concessão de auxílio acidente


• Simulação em perícia
• Acidente do trabalho

– Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a


serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no
inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação
funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou
temporária, da capacidade para o trabalho.

– Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as


seguintes entidades mórbidas (Anexo II, Listas A e B):

• I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo


exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva
relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social;

• II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em


função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se
relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I.
– § 1º Não são consideradas como doença do trabalho:

• a doença degenerativa;

• a inerente a grupo etário;

• a que não produza incapacidade laborativa;

• a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela


se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou
contato direto determinado pela natureza do trabalho.

– § 2º Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na


relação prevista nos inciso I e II deste artigo resultou das condições
especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona
diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do
trabalho.
• Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos
desta Lei:

– I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única,
haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou
perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija
atenção médica para a sua recuperação;

– II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em


conseqüência de:

• a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de


trabalho;
• b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao
trabalho;
• c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro
de trabalho;
• d) ato de pessoa privada do uso da razão;
• e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força
maior;
• Nexo técnico epidemiológico previdenciário
(NTEP)

– É a relação entre:

• Cadastro nacional de atividade econômica – CNAE

• Código internacional de doenças - CID


● Resolução Nº 1.269 de 15.02.2006

- Regulamenta o Nexo Técnico Epidemiológico (NTEP)

- Fator Acidentário Previdenciário (FAP) multiplicador


sobre a alíquota de 1, 2 e 3% correspondente ao
enquadramento da empresa na classse do Código
Nacional de Atividade Econômica (CNAE)
• Como a CAT perdeu muito de sua credibilidade
por vários fatores (sonegação, empregador que
não queria dar o direito ao trabalhador,
manipulação de informação prestadas, etc..),
então a CID está sendo usada como fonte
primária de informação, por apresentar maior
segurança jurídica.
• Riscos são classificados conforme grupos homogêneos

• Físicos
• Ruído
• Vibração
• Radiação ionizante
• Radiação não ionizante
• Calor
• Frio
• Umidade
• Pressões anormais
• Químicos
• Poeiras
• Fumos
• Névoas
• Neblinas
• Gases
• Vapores

• Biológicos

• Ergonômicos
• Mobiliário
• Conforto
• Organização do trabalho

• Acidentes e/ou mecânicos


• Ruído
– Equipamentos

• Decibilímetros
– Faixa de operação entre 30 e 140 dB
– Curvas de ponderação: A, B, C e D
– Para mediação ocupacional: dBA
– Para ruído contínuo: SLOW
– Para ruído de impacto: FAST
– São instrumentos de medição instantânea

• Dosímetros
– Medição para uma jornada ou ciclo completo de trabalho
– Faz percentagem da exposição diária máxima permitida
– É a forma mais precisa de avaliar ruído x tempo durante a realização
de todas as atividades do trabalhador
• Honorários Periciais
• Aspectos psiquiátricos em perícia
• Esquizofrenia

– Simples
• Não tem alucinações

– Hebefrênica
• Indiferentismo, sintomas alucinatórios, perda dos sentimentos
estéticos e éticos

– Catatônica
• Grande alteração motora. Tendência ao homicídio e ao auto-
mutilamento

– Paranóide
• Delírio alucinatório, idéia fixa e de perseguição
• Psicose maníaco-depressiva

– Fase maníaca
– Fase depressiva
– É freqüente a idéia suicida
• Simulação
 Quando suspeitar de simulação?

o Diagnóstico firmado pelo médico assistente divergente da clínica observada

o Diagnóstico incompatível com o tempo de afastamento sugerido

o Diagnósticos incompatíveis (F20 e F32)

o Diversidade de diagnósticos em exames subseqüentes

o Somatizações

o Patologia incompatível com o trabalho

o Persistência inefetividade do tratamento

o Persistência de sintomas, mesmo com manutenção de tratamento adequado

o Relação com o acompanhante (F32 que não responde a perguntas)

o Iatrogenia voluntária ou não


• Transtorno por estresse pós traumático
•Apresenta atitudes de desconfiança, hostilidade,
embotamento afetivo, emocional, sexual e social, esquiva
fóbica

•Caso se exponha, pode apresentar agitação, ansiedade


extrema e pânico.

•Na avaliação médica, deve-se levar em conta:

• a associação com outros transtornos psiquiátricos;


• qualidade e intensidade do agente estressor;
• presença de outros fatores agravantes como:
• personalidade prévia patológica
• proximidade e /ou possibilidade de outro ataque do
agente estressógeno
• Perícia indenizatória
• A perícia de avaliação da extensão de danos envolve
três aspectos principais:

– Redução da capacidade laborativa


– Existência de prejuízos estéticos
– Existência de prejuízos psicológicos.

• É importante observar que a perícia não tem por


finalidade estimar “dano moral”, uma vez que este a
da alçada do julgador, conforme os elementos que a
perícia puder discutir e avaliar

• Perito não julga !


• Redução da capacidade laborativa

– Tabelas
• Baremo Internacional de Invalideces
• Guides lines da AMA
• Tabela da SUSEP

– Avaliação para a função habitual e/ou atividades habituais

– Avaliação para a condição genérica de trabalho

– Avaliação da possibilidade de readaptação ou reabilitação


profissionais
invalidez
permanente discriminação % de redução

perda total da visão de ambos os olhos 100


perda total do uso de ambos os membros inferiores 100
perda total do uso de ambos os membros superiores 100

total perda total do uso de ambas as mãos 100


perda total do uso de um membro superior e um inferior 100

perda total do uso de uma das mãos e um dos pés 100


perda total do uso de ambos os pés 100
perda total da visão de um olho 30
perda total da visão de um olho, sem o outro olho 70
surdez total e incurável de ambos os ouvidos 40
surdez total e incurável de um dos ouvidos 20
parcial
diversas mudez incurável 50
imobilidade do segmento cervical da coluna vertebral 20

imobilidade do segmento tóraco-lombo-sacro da coluna 25

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