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• Objetivos:
• Separação porque a lixiviação não é tão
seletiva quanto se deseja e a presença de íons
nocivos demanda medidas adicionais de
purificação da solução aquosa;
• Enriquecimento de soluções diluídas
possibilitando trabalhar com volumes reduzidos
de solução equipamentos menores e de
potência menor (menor custo) e maior
produtividade na extração.
HIDROMETALURGIA E ELETROMETALURGIA
• Procedimento:
• A solução aquosa, contendo o metal de valor, é
colocada em contato com um solvente orgânico
específico.
• O metal da solução aquosa inicial denominada
lixívia passa para o solvente orgânico que,
quando rico em metal, é chamado de extrato.
• Em seguida, há o contato do extrato com uma
segunda solução aquosa (final) para a qual o
metal se transfere.
HIDROMETALURGIA E ELETROMETALURGIA
• Procedimento:
• Dessa solução final, o metal será extraído
normalmente por meio de outro processo.
• O líquido intermediário – fase orgânica insolúvel
nas duas fases aquosas – é escolhido por ser
uma substância onde o metal desejado possui
alta solubilidade.
• A solução final deverá ser de pequeno volume,
alta concentração de íons do metal de valor e
livre de íons nocivos.
HIDROMETALURGIA E ELETROMETALURGIA
• Troca iônica
• Extração quelada
HIDROMETALURGIA E ELETROMETALURGIA
• Troca iônica
• O metal é transferido da fase aquosa como um
íon simples. Ao mesmo tempo, um íon do
extratante é transferido estequiometricamente
para a fase aquosa.
• Pode ser troca catiônica ou aniônica.
HIDROMETALURGIA E ELETROMETALURGIA
• Extração quelada
• Um sal quelado é formado quando uma
molécula orgânica, contendo as funções ácida e
básica, combina-se a um íon metálico.
• O metal, quando quelado, torna-se insolúvel na
fase aquosa e rapidamente solúvel no solvente
orgânico.
• Exemplo: acetil cetona reage com íon berílio.
• Extração em contracorrente
• O extratante fresco entra em contato
primeiramente com o rafinado.
• Enquanto que o extratante saturado entra em
contato com uma fase aquosa fresca.
• No primeiro estágio da extração entra a solução
rica provinda da lixiviação.
• Do último estágio sai a solução pobre, ou seja,
uma solução de lixiviação esgotada.
HIDROMETALURGIA E ELETROMETALURGIA
• Efeito do pH
• A extração por solventes catiônicos é afetada
fortemente pelo valor do pH da fase aquosa, pois
o íon H+ participa do processo.
• Nesse caso, a diminuição da concentração do
íon H+, ou seja, o aumento do pH favorece a
extração.
HIDROMETALURGIA E ELETROMETALURGIA
Troca iônica
Troca iônica
Troca iônica
Troca iônica
• Princípios gerais
• Um trocador iônico é uma estrutura ou matriz
que carreia uma carga elétrica positiva ou
negativa, que é neutralizada por íons de sinais
opostos denominados contra-íons.
• Os íons de mesmo sinal da matriz são
chamados de co-íons.
• Os contra-íons são livres para se
movimentarem dentro da estrutura. Já os íons
fixos, lógico, não se movimentam.
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Troca iônica
• Princípios gerais
• Quando a matriz está carregada positivamente,
o trocador é chamado de aniônico, então os
ânions são trocados com os contra-íons.
• Similarmente, um trocador catiônico é capaz de
trocar cátions com os contra-íons.
• As reações de troca iônica são:
Troca iônica
• Princípios gerais
• Se os íons trocados possuem valências
diferentes, os balanços de massa e de carga
devem ser preservados.
• Exemplo: Se A2- é trocado por X- e B2+ por Y+,
as equações podem ser descritas assim:
2X-(r) + A2-(aq) A2-(r) + 2X-(aq)
2Y+ (r) + B2+ (aq) B2+ (r) + 2Y+ (aq)
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Troca iônica
• Princípios gerais
• Os trocadores iônicos podem ser comparados a
uma esponja com os contra-íons flutuando nos
seus poros.
• Quando a esponja é imersa em uma solução, os
contra-íons podem deixar os poros e ir para a
solução.
• A fim de preservar a neutralidade elétrica da
esponja, um número estequiométrico de outros
íons da solução entra nos poros.
HIDROMETALURGIA E ELETROMETALURGIA
Troca iônica
• Princípios gerais
• Os eletrólitos dissolvidos podem ser
completamente removidos da solução aquosa
pela troca de todos os cátions por H+ e todos os
ânions por OH-.
• Isto pode ser obtido em colunas de 2 estágios:
uma catiônica e outra aniônica ou uma coluna
simples contendo uma mistura de partículas
trocadoras, catiônica e aniônica.
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Troca iônica
• Métodos e equipamentos
• O processo de troca iônica pode ser realizado
em colunas em regime de batelada, semi-
contínuo num sistema de resina em polpa ou
continuamente em sistema elaborado de
colunas.
HIDROMETALURGIA E ELETROMETALURGIA
Troca iônica
• Colunas
• Uma vez que a troca iônica é uma operação de
equilíbrio, o grau de separação das duas
espécies, que pode ser alcançado em uma
simples operação de batelada, está limitado pelo
valor do coeficiente de distribuição.
• Repetidas operações em batelada são tediosas
e consomem espaços consideráveis.
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Troca iônica
• Colunas
• Dessa forma, as operações são conduzidas em
colunas que podem ser consideradas como um
grande número de processos em batelada com
equilíbrio entre a solução e a resina.
• Operações eficientes em coluna dependem de:
• fluxo de solução
• tamanho da partícula da resina
• dimensão da coluna
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Troca iônica
• Colunas
• As colunas mais utilizadas possuem:
• diâmetro = 2m
• altura = 4m
• A resina deve ter partículas do mesmo tamanho
para que se previna a formação de caminhos
preferenciais no leito. Também deixa-se espaço
no topo do leito para prevenir a expansão da
resina durante o processo de troca.
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Troca iônica
• Resina em polpa
• Este processo é aplicado quando, para alguns
minérios, as suspensões lixiviadas são viscosas
e de difícil filtração e a produção de licores
lixiviados clarificados é cara e demorada.
• É um processo semi-contínuo chamado de
método de resina em polpa (RIP – “resin in
polp”).
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Troca iônica
• Resina em polpa
• Neste método, suspensões lixiviadas de difícil
filtração são alimentadas em tanques contendo
cestas de aço inoxidável com telas de aberturas
de 0,6mm contendo pedaços grosseiros de
resina (0,84 a 2,00mm).
• Tais suspensões são movidas continuamente
para cima e para baixo por um mecanismo
alternativo.
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Troca iônica
• Resina em polpa
• Dessa forma, o leito da resina é expandido
quando movimentado para cima através da polpa
e comprimido quando movimentado para baixo.
• Os tamanhos das cestas variam de 40 x 40 x
40 cm a 180 x 180 x 180 cm do topo à base do
aparato.
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Troca iônica
• Sistema contínuo
• Este opera em contra-corrente e pode ser
utilizado tanto para suspensões quanto para
soluções clarificadas.
• É composto de 3 torres:
• coluna de adsorção
• câmara de medição
• coluna de eluição
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Troca iônica
• Sistema contínuo
• A coluna de adsorção é composta de um
número de câmaras separadas por placas de
orifício em cada estágio que contem um volume
específico de resina.
• A solução lixiviada entra pelo fundo da coluna e
flui em sentido ascendente através da resina e
sai pelo topo.
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Troca iônica
• Sistema contínuo
• A resina no interior da câmara é fluidizada pelo
fluxo ascendente da solução, porém o fluxo é
regulado para não carrear a resina para a
câmara localizada acima.
• Do mesmo modo, a velocidade descendente
não deve permitir que a resina seja conduzida
para a câmara inferior.
HIDROMETALURGIA E ELETROMETALURGIA
Troca iônica
Troca iônica
Troca iônica
• Resinas específicas
• Atualmente tem sido preparadas resinas que
apresentam afinidade específica a um certo íon
metálico.
• Exemplo: resina baseada em nitrato e
poliestireno reduzido tem estrutura similar à
dicrilamina, que possui enorme afinidade ao íon
potássio, podendo ser aplicada na recuperação
de potássio da água do mar.
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Cementação
Cementação
Cementação
Cementação
Cementação
Cementação
Cementação
• Exemplifica-se isso com a cementação do cobre
pelo ferro:
Cu0 + 2 Fe3+ 2 Fe2+ + Cu2+
• Se há oxigênio na solução, o problema será
acentuado pois o Fe2+ pode se oxidar reiniciando
novamente o processo:
O2 + 4 H+ + 4 Fe2+ 4 Fe3+ + 2 H2O
• A formação de camadas aderentes de outras
fases de óxidos ou próprio metal produzido isola o
redutor da solução, podendo interromper a
HIDROMETALURGIA E ELETROMETALURGIA
Precipitação Iônica
Precipitação Iônica
Precipitação Iônica
Precipitação Iônica
Precipitação Iônica
Precipitação Iônica
• A perda de H+ da H2O ocorre rapidamente. Isso
decorre do fato das soluções salinas serem ácidas.
[Fe(H2O)6.OH]2+ + H+ ou simplesmente
Fe3+ + H2O → FeOH2+ + H+
• Este processo é chamado de hidrólise e continua
ocorrendo até que uma espécie sem carga seja
formada:
FeOH2+ + H2O → [FeOH2]+ + H+
[FeOH2]+ + H2O → Fe(OH)3 + H+
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Precipitação Iônica