Você está na página 1de 30

Aula on-line- Teórica

• Tópicos que foram vistos de modo presencial


• Introdução química;
• Água (importância, solvente universal, etc);
• Tipos de ligações;
• Unidades de concentração;
• Revisão mol
• Unidades de medida
• Concentração cálculos
• Uso da calculadora
• Números significativos;
• Cálculos de diluição;
• Tópicos on-line
• Atividade iônica
• Equilíbrio Ácido-Base
• Solução Tampão
• Equilíbrio Solubilidade-Precipitação
• Equilíbrio de complexos e quelatos
Atividade Iônica
(breve revisão)
• Concentração: expressa a relação entre a quantidade de um
componente de interesse e a quantidade total do material.
• Em soluções, a concentração expressa a quantidade de material
dissolvido (ou soluto), em relação à quantidade total de solução.
• Porém se observou a seguinte situação:

• concentração analítica ≠ concentração efetiva (ou iônica ou


atividade).
• E a partir destas questões surgiram pesquisas que deram origem as
Teorias sobre ionização de eletrólitos.
Lembrando...

• Eletrólito: é toda substância que dissociada ou ionizada, origina íons,


pela adição de um solvente ou aquecimento (que é tbm um condutor
de eletricidade)
Teorias sobre a ionização de eletrólitos
• Van’t Hoff (1885) O fator “i”, denominado “fator de Van’t Hoff”
basicamente “corrige” a concentração das soluções iônicas em função
do número de íons originados (mas ainda ficou falho);
• Arrhenius (1887) “teoria da dissociação eletrolítica”, que
se fundamenta nos seguintes pontos:
• a) Os eletrólitos são substâncias que em solução aquosa
se dissociam em partículas carregadas eletricamente
denominadas “íons” (a presença de íons é que justifica a
capacidade dessas soluções de conduzir a corrente
elétrica).
• b) Um eletrólito em solução não necessita
obrigatoriamente estar totalmente dissociado: ele pode
estar parcialmente dissociado, estando os íons em
equilíbrio com as espécies químicas não dissociadas
(desse conceito de dissociação parcial surgiu o fator
“grau de dissociação - α” que é a fração de espécies
químicas- fortes altos valores de alfa e baixos: valores
baixos de alfa).
• c) Os íons atuam independentemente uns dos outros
são partículas distintas com propriedades físicas e
químicas características;
• d) A dissociação de um eletrólito é um processo
reversível;
• crítica à teoria de Arrhenius: que ainda apresentava
limitações quando se tratava de eletrólitos fortes.
• Teoria de Debye e E. Hückel (1923): Atração Interiônica
• Elaboraram a teoria que constitui a base para o tratamento
moderno das soluções de eletrólitos fortes.
• Em soluções de eletrólitos fortes só existe íons. Os desvios
observados nessas soluções são devidos as atrações
interiônicas, isto é, por causa das atrações eletrostáticas
entre os íons carregados, cada íon positivo fica circundado
por vários íons negativos e vice-versa.
• Em outras palavras, os íons numa solução podem estar
rodeados por uma “atmosfera iônica” de carga oposta ao
íon central, como na figura abaixo:

Formação de
Aglomerados iônicos
• E cada aglomerado iônico comporta-se na solução como se fosse uma única
partícula. Portanto os eletrólitos fortes em solução estão completamente
ionizados, mas parcialmente dissociados.

• Isso explica os desvios apresentados pelas soluções de eletrólitos fortes, em


função de sua concentração analítica.

• Portanto: atividade (ou concentração efetiva ou iônica) é uma “tipo” de


concentração: é a eficiência de uma dada concentração.

• Conclusão: devido a formação dos pares iônicos, na maioria das vezes, a


solução se comporta como se tivesse uma concentração efetiva menor do
que a concentração analítica.
Exemplo na área Agronômica
• A toxicidade às plantas, de um elemento presente no solo, pode ser
diminuída pela presença de outros íons.
• Em nutrição de plantas o Alumínio reduz o desenvolvimento das
raízes.
• Ex: sulfato de cálcio reduz o efeito tóxico do alumínio às plantas do
íon alumínio Al 3+
• Alumínio forma pares iônicos com o sulfato e ficando indisponível,
conseqüentemente aumentando o crescimento da raiz.
• Primeiro calculamos o m = potencial elétrico e não tem unidade(levando em
consideração todas as concentrações e cargas dos íons presentes na
solução);
• Depois o coeficiente de atividade (formula, onde se leva o m, raio,
concentrações, etc)
• E por fim, você pode fazer uma regra de três ente a concentração analítica,
sendo o seu 100% e sua concentração efetiva sendo X, para saber quantos
% ele tem de efetividade.
• Por exemplo:
• Concentração analítica do íon Ca 2+ na solução de 0,02 mol L-1 ela atua como
se fosse 0,00718 mol L -1
• Ou seja concentração efetiva é de apenas 35,9 %
Equilíbrio Químico
Reação Reversível
• Quando temos uma Reação Reversível a velocidade da reação direta é
igualmente proporcional a da reação inversa.

• aA + bB cC + dD
• Reagente Produtos
• Kc= [C]c [D]d
[A]a [B]b
Equilíbrio Ácido-Base
Equilíbrio Ácido-Base
• Quase todos os compostos inorgânicos e uma grande
parte de compostos orgânicos podem ser classificados
como ácidos ou bases.

• Esses compostos estão envolvidos em processos vitais, na


agricultura, na indústria e meio ambiente.
• Existem três modelos mais conhecidos para se
conceituar ácidos e bases:

• Arrhenius
• Lewis
• Brönsnted-Lowry
• Arrhenius (1884)

• Ácidos: toda espécie química em solução aquosa


dissocia-se em H+.
• Base: toda espécie química em solução aquosa dissocia-
se em OH-.

• Limitações da Teoria: funciona bem para ácidos e bases


fortes e também não necessariamente precisa estar em
água para ocorrer.
• Lewis (1916)

• Toda espécie que doa par de elétrons- BASE


• Toda espécie que recebe par de elétrons – ÁCIDO
• Brönsted-Lowry (1923)

• ácidos e bases são espécies químicas participantes de


um equilíbrio em que ocorre transferência de prótons.
• Por próton se entende aqui o átomo de hidrogênio que
perdeu seu elétron, ou seja, o
íon H+.
Definições básicas no conceito de Brönsted-Lowry

• Ácido é toda espécie química que participa de um equilíbrio químico


doando prótons:
• Base é toda espécie química que participa de um
equilíbrio químico recebendo prótons:
• Pelo conceito de Bronsted-Lowry toda espécie que se
comporta como ácido deve possuir prótons para
doar, e toda espécie química que se comporta como
base deve estar apta a receber prótons (para se
comportar como base não existe a condição de
possuir grupo OH-).
Pares conjugados
• Quando uma espécie atua como ácido e doa um
próton ela se transforma imediatamente em uma
espécie deficiente em prótons, que por sua vez é
capaz de recebê-los de volta:
• Ou seja: a água não é um simples solvente, é um reagente que pode
atuar como ácido ou como base.
• Deste modo, sempre um ácido de Brönsted-Lowry
estará associada uma base, formando o um par
conjugado como por exemplo:

Logo: Podemos definir par conjugado como


espécies que se diferenciam entre si por um
próton (e sempre existe um equilíbrio químico)
APRÓTICAS
• Nem todas as espécies químicas atuam decididamente como ácido
ou como base.
• Existem aquelas que não apresentam tendência nem de doar nem
de receber prótons, sendo denominadas espécies apróticas.

• Ex: Na+, K+, Ca 2+, Mg 2+, NO3 -, ClO4 -

• Soluções que contém apenas espécies apróticas não são ácidas nem
alcalinas.
ANFÓLITOS OU ANFIPRÓTICOS
• Já as espécies químicas que apresentam tendência de
doar e receber prótons ao mesmo tempo, são as espécies
denominadas anfólitos ou anfiprótico.

• Ex: Quando se dissolve bicarbonato de sódio (NaHCO3)


em água, temos uma solução contendo íons Na+ e HCO3-.

• O íon sódio Na+ (aprótico), mas o íon bicarbonato HCO3- é


anfiprótico.

Você também pode gostar