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Secreções Digestivas

Secreções Digestivas
• A digestão e absorção só podem ocorrer no
meio aquoso das secreções digestivas.

• A síntese e a secreção desses líquidos são


bem controlados, regulado por eventos
endócrinos bem como neurais intrínsicos e
extrínsicos
Secreções Digestivas
• Glândulas Salivares
• Alimento – mastigado – misturado secreções
salivares - saliva umedece, lubrifica alimento –
facilita deglutição
• Saliva – funções: antibacterianas, digestivas,
esfriamento
Secreção salivar
• Atividade antibacteriana:
• Anticorpos e a lisozima
• Algumas sps , saliva contém enzima digere
amido, amilase salivar( não existe carnívoros)
• Outras sps, saliva contém enzima digere
gordura, lipase lingual, presente animais
jovens, bezerros, alimentam-se leite, com
crescimento desaparece.
Secreção salivar
• Atividade digestiva:
• Enzimas salivares auxiliam digestão inicial porção
proximal estômago, devido ausência de atividade
misturadora nesta área, sendo fundamental função
salivar digerir amido, pq amilase atua em pH neutro a
ligeiramente básico = saliva
Secreção salivar
• Quatro glândulas
para esta função:

• Parótidas
• Mandibulares
• Sublinguais
• Zigomática
Secreção salivar
• As parótidas,
mandibulares e
sublinguais são glândulas
túbulo acinosas, em
pares e se dividem em
dois tipos: seroso e
mucoso.
• Parótida possui acinos
serosos
• Mandibular possui acinos
mucosos
• Sublingual acinos mistos
Secreção salivar

• As secreções
salivares originam-se
nos ácinos das
glândulas e são
modificadas nos
ductos coletores
Secreção salivar
• As glândulas salivares são reguladas pelo
sistema nervoso parassímpático
• Fibras nervosas vegetativas parassimpáticas
dos nervos facial e glossofaríngeo terminam
nas cels. secretoras dos ácinos das glnds.
salivares
• Antecipação de uma refeição pode
desencadear uma resposta parassimpática que
resulta na secreção saliva!!!!
Secreção salivar
• Composição da saliva:
– Células serosas: secreção serosa.
• amilase salivar: enzima que faz a hidrolise do amido.
– pH = 7,8
– Esta enzima tem pouco tempo para agir, pois o bolo
alimentar não demora a chegar ao estomago onde o pH
decresce drasticamente e então ocorre a
desnaturação desta enzima.
– Importante para remover restos alimentares que
permanecem na boca.

• Lisozima é uma proteína que tem função bactericida.


Secreção salivar
• Composição da saliva:
• Células mucosas: secreção mucosa.

• A secreção mucosa contém mucina (muco) para a lubrificação e


proteção das superfícies.
• Muco: constituído de glicoproteínas com propriedades
lubrificantes e adesivas: H2O e eletrólitos.
Secreção salivar
• Células acinosas:
promovem uma filtração
do sangue que a irriga,
ou seja retira o plasma
(H2O, Na+, Cl-, iodo e
etc...) para promover um
meio aquoso de
transporte para as
proteínas.
Secreção salivar

• Os acinos secretam
uma secreção
primaria contendo
ptialina e muco.
Secreção salivar
Durante o trajeto pelos ductos,
as células tubulares fazem o
transporte iônico com os íons
do plasma:
1.Íons sódio são ativamente
absorvidos enquanto íons
potássio são ativamente
secretados.
2.Secreção de HCO3- e
reabsorção passiva de Cl-.
3. A saliva passa a ter grande
quantidade de potássio e
bicarbonato que eleva o pH.
Secreção salivar
• Quando se pensa em comida, aumente-se um pouco a
produção de saliva, o ato de sentir o cheiro da comida
aumenta mais um pouco e continua a aumentar até o
momento da alimentação quando se atinge o ápice da
secreção salivar.
• A taxa máxima de secreção salivar é de 4ml/seg, com
isso o fluxo nos ductos e maior e com maior velocidade
o que diminui as trocas e por final diminui a secreção
de HCO3- e K+.
• Aldosterona estimula a bomba de Na+/K-, o que
aumenta a concentração de bicarbonato e potássio na
saliva.
Secreção salivar
• Estimulação simpática: • Estimulação parassimpática:
provoca um leve aumento da libera acetilcolina sobre a
secreção salivar, mas em glândula onde existem
contra partida causa a receptores muscarínicos, o
vasoconstrição dos vasos que que ativa a glândula causando
irrigam a glândula o que aumento da secreção salivar
conseqüentemente diminui o através da vasodilatação.
fluxo de sangue pela glândula
e conseqüente filtração de
sangue, com isso tem-se
menos liquido extracelular
com conseguinte diminuição
da secreção salivar.
Secreção esofagiana
• Secreção mucosa esofagiana:

• Não se tem produção enzimática nesta secreção.


• Secreções esofágicas são de caráter tolamente mucoso e
proporcionam principalmente a lubrificação para o processo da
deglutição.
• A secreção ocorre pelas células caliciformes presentes em
abundancia por todo o trajeto do esôfago.
• Na porção final do esôfago mais precisamente no 1/8 final a
secreção de muco é mais abundante do que nas porções
anteriores, este muco mais grosso e espesso com cerca de 1cm
de espessura tem a função de proteger as paredes do esôfago,
principalmente do refluxo que pode ocorrer do estomago através
da abertura do esfíncter esofágico inferior.
• Apesar desta proteção ainda podem ocorrer ulceras pépticas na
extremidade distal do esôfago.
SUCO GÁSTRICO
• O estômago produz o suco
gástrico, um líquido claro,
transparente, altamente
ácido, que contêm ácido
clorídrico, muco, enzimas e
sais. O ácido clorídrico
mantém o pH do interior do
estômago entre 0,9 e 2,0.
Também dissolve o cimento
intercelular dos alimentos,
auxiliando a fragmentação
mecânica iniciada pela
mastigação.
SUCO GÁSTRICO
• A secreção do suco gástrico é estimulada pelo nervo
vago e pela gastrina. Sendo o suco gástrico formado
por HCl, enzimas...
• FUNÇÕES DO SUCO GÁSTRICO:
• Permite que o PH ácido do estômago, torne o meio
ideal para a atuação da pepsina.
• A acidez provoca a morte de inúmeros
microorganismos.
• Controla a abertura pilórica. Permitindo a passagem
gradual do alimento, do estômago para o duodeno.
• Estimula a secreção da bile e do suco pancreático ao
chegar ao duodeno.
SUCO GÁSTRICO
• A pepsina, enzima mais potente do suco
gástrico, é secretada na forma de
pepsinogênio. Como este é inativo, não digere
as células que o produzem. Por ação do ácido
clorídrico, o pepsinogênio, ao ser lançado na
luz do estômago, transforma-se em pepsina,
enzima que catalisa a digestão de proteínas. 

• Pepsinogênio--- HCL ------ pepsina


SUCO GÁSTRICO
• A mucosa gástrica é recoberta por uma camada de
muco, que a protege da agressão do suco gástrico,
bastante corrosivo. Apesar de estarem protegidas por
essa densa camada de muco, as células da mucosa
estomacal são continuamente lesadas e mortas pela
ação do suco gástrico. Por isso, a mucosa está sempre
sendo regenerada. Estima-se que a superfície
estomacal seja totalmente reconstituída a cada três
dias. Eventualmente quando ocorre desequilíbrio entre
o ataque e a proteção, o que resulta em inflamação
difusa da mucosa (gastrite) ou mesmo no
aparecimento de feridas dolorosas que sangram
(úlceras gástricas).
SUCO GÁSTRICO
• A mucosa gástrica contém 3 tipos
diferentes de células:

• Céls. Mucosas da superfície: muco viscoso, proteger


mucosa gástrica acidez
• Céls. Parietais: HCL, muco
• Céls. Principais: pepsinogênio
SUCO GÁSTRICO
• As glândulas gástricas secretam ácido
clorídrico
• Fica disponível cloreto ( CL ), adicional para
ser secretado pelas céls. lúmen glandular e o
bicarbonato( HCO3 ) é secretado no sangue
• Durante períodos de intensa secreção
glândulas gástricas, grandes quantidades de
HCO3 são liberadas no sangue, alcalinização
sangue = “maré alcalina”, associada digestão!!!!
SUCO GÁSTRICO
• Como o Processo Digestivo é
Controlado?

• Hormônios reguladores
• No estômago a liberação de ácido clorídrico é feita através do
estímulo da célula (parietal) produtora de ácido que está
presente apenas na porção do corpo e fundo gástrico. Este
estímulo é feito através da gastrina , histamina e acetil-colina.
SUCO GÁSTRICO
• Um dos aspectos fascinantes do sistema digestivo é a
de autoregulação. A grande maioria dos hormônios que
controlam as funções do sistema digestivo são
produzidas e liberadas pelas células da mucosa do
estômago e intestino delgado. Estes hormônios são
liberados na corrente sangüínea vão até o coração e
retornam ao sistema digestivo onde estimulam a
liberação de dos sucos digestivos e os movimentos dos
órgãos. Os principais hormônios que controlam a
digestão são a gastrina, a secretina e a
colecistoquinina (CCK) :
SUCO GÁSTRICO
• Gastrina : estimula a produção de ácido do estômago
para dissolver e digerir alguns alimentos. É também
fundamental para o crescimento da mucosa gástrica e
intestinal.
• Secretina: estimula o pâncreas liberando o suco
pancreático que é rico em bicarbonato . Estimula o
estômago a produzir pepsina , uma enzima
encarregada de digerir proteínas. Também estimula o
fígado a produzir bile.
• CCK : estimula o crescimento celular do pâncreas e a
produção de suco pancreático. Provoca o esvaziamento
da vesícula biliar.
SUCO PANCREÁTICO
• Após os esvaziamento gástrico , o alimento já
parcialmente digerido com o suco gástrico vai
para o intestino delgado encontrar mais dois
sucos digestivos para continuar o processo da
digestão. Um deles é produzido pelo pâncreas
que contêm enzimas capazes de digerir
carboidratos , gordura e proteínas. Outra
parte é produzida pelas glândulas do próprio
intestino.
SUCO PANCREÁTICO
• O pâncreas é formado em duas porções:

• Porção túbulo acinosa, também chamado de pâncreas


exócrino que auxilia digestão dos alimentos.

• Porção endócrina: regula a glicemia através de seus


hormônios insulina e glucagon.
SUCO PANCREÁTICO

• As secreções pancreáticas exócrinas


são indispensáveis para a digestão dos
nutrientes complexos; proteínas, amidos
e triglicerídeos
SUCO PANCREÁTICO
• Pâncreas exócrino está envolvido na
elaboração de secreções digestivas

• Suas secreções são liberadas no lúmem


intestinal
SUCO PANCREÁTICO
• Secreção pancreática:

• As enzimas digestivas pancreáticas são secretadas


pelos acinos pancreáticos enquanto grande volume de
solução de bicarbonato de sódio (NaHCO3 e H2O)
são secretados pelos ductos que se originam dos
acinos.
• Acinos fazem a secreção enzimática
SUCO PANCREÁTICO
• O suco pancreático é secretado em grande
quantidade em resposta a presença do quimo
nas porções superiores do intestino delgado

• O produto combinado das enzimas e do


NaHCO3 flui ao longo do ducto pancreático
que se une ao ducto hepático imediatamente
antes de desembocar no duodeno.
SUCO PANCREÁTICO
• Controle da secreção pancreática:
• Fase cefálica: desde o ato de pensar no alimento até
o ápice quando se coloca o alimento na boca.O sistema
parassimpático é ativado através da inervação vagal
que estimula a liberação de acetilcolina
(neurotransmissor) o que provoca a secreção
ecbólica.Aproximadamente 20% da secreção total.
• Fase gástrica: ocorre quando o hormônio gastrina é
secretado na mucosa antral o que estimula a secreção
pancreática ecbólica. 10 a 5% do total.
• Fase intestinal: secreções pancreáticas efetivas tanto
ecbólica quanto hidrelática.
SUCO PANCREÁTICO
• Secreção ecbólica: secreção das enzimas
pancreáticas estimuladas pelo hormônio
colecistoquinina.
1 -Enzimas para a digestão de carboidratos:
• Amilase pancreática: faz a hidrolise do amido,
glicogênio e maioria dos outros carboidratos
(com exceção da celulose), formando
dissacarídeos e trissacarídeos.
SUCO PANCREÁTICO
2 - Enzimas para a digestão de gorduras:
• Lipase pancreática: age na micela sendo capaz de
fazer a hidrolise da gordura em ácidos graxos e
monoglicerídeos.
• Colesterol-esterase: causa a hidrolise dos ésteres de
colesterol.
• Fosfolipase: cliva os ácidos graxos em fosfolipídios.
• O produto da quebra da gordura é drenado por vasos
linfáticos indo posteriormente para a corrente
sanguínea e por ultimo para o fígado
SUCO PANCREÁTICO
3 - Enzimas para a digestão de proteínas:
• Tripsinogênio e quimiotripsinogênio: desdobram
proteínas integrais e parcialmente degeneradas em
peptídeos de vários tamanhos.
• Carboxipeptidases: clivam alguns peptídeos em
aminoácidos isolados.
• Enzimas proteolíticas: estão inativas dentro do
pâncreas, sendo importante que estejam inativas até o
momento de serem secretadas no intestino, pois de
outro modo o próprio pâncreas seria digerido.
SUCO PANCREÁTICO
Quando estas enzimas chegam ao duodeno
elas são ativadas, pois antes disso estão
todas inativas, no duodeno elas encontram o
fator ativador.
• Tripsinogênio quando ativado passa a ser chamado
de tripsina e é capaz de desencadear uma gama de
reações que ativam todas enzimas proteolíticas.
• Quimotripsinogênio ativado → quimiotripsina.

• Pré-pró-carboxipolipeptidase ativado →
carboxipeptidase.
SUCO PANCREÁTICO
• Secreção hidroelática: aquosa, H2O +
NaHCO3-
• Estimulada pela secretina, ou seja, pelo baixo pH.
                                      
• O acido carbônico formado (H2CO3) tem uma
dissociação imediata em H2O e CO2, sendo que o CO2
é absorvido pelo sangue e é eliminado através dos
pulmões, o que sobra no duodeno é uma solução neutra
de NaCl.
Secreção Biliar
• O fígado produz ainda outro suco digestivo: a
bile.
• A bile é armazenada na vesícula biliar e
durante as refeições esta " se espreme"
liberando-a através de ductos para o
intestino. Ao atingir o alimento a bile tem
como principal função desmanchar as gorduras
para serem digeridas pelas enzimas
produzidas pelo pâncreas e intestino.
Secreção Biliar
• A bile desempenha duas importantes funções:
1- Papel importante para a digestão e absorção das
gorduras, mas não devido à presença de qualquer
enzima, mas sim a presença dos ácidos biliares que
estão presentes na bile, exercendo duas importantes
funções:
• Ajudam a emulsificar grandes partículas de gordura
provenientes da alimentação em numerosas partículas
pequenas que podem agora ser hidrolisadas pela lípase
pancreática.
• Ajudam nos processos de absorção terminais da gordura
digerida, através da mucosa intestinal.
Secreção Biliar
2 - A bile serve como um meio de excreção de
produtos importantes de degradação no
sangue, por exemplo:

• Bilirrubina (produto da destruição da


hemoglobina e excesso de colesterol).
Secreção Biliar
• A bile é secretada pelo fígado em duas
etapas:
1 - A porção inicial é secretada pelos hepatócitos
(principais células metabólicas do fígado).

• Estas secreções contem grande quantidade de


ácidos biliares, colesterol e outros constituintes
orgânicos.
• Sendo secretada nos canalículos biliares, que se
localiza entre os hepatocitos e laminas hepáticas.
Secreção Biliar

2 - Em seguida a bile flui dos canalículos para os ductos


biliares terminais e a seguir em ductos cada vez
maiores até finalmente desembocar no ducto hepático
direito e esquerdo, que se unem para formar o ducto
hepático comum, após isso à bile chega ao ducto
coledoco e a partir de agora a bile tem dois destinos:
Secreção Biliar
• A bile pode ser
armazenada e
concentrada na vesícula
biliar, para isso é
desviada para pelo ducto
cístico.
• A bile é secretada
diretamente no duodeno,
através da papila de
vater que é circundada
pelo esfíncter de oddi.
Secreção Biliar

• Durante o seu trajeto pelos ductos biliares a bile


inicialmente recebe uma 2° secreção que consiste em
solução aquosa de íons sódio e bicarbonato (H2O e
NaHCO3), esta 2° secreção algumas vezes aumenta o
volume da bile em 100%.

• A função desta 2° secreção é neutralizar o pH acido


intestinal, sendo estimulada pela secretina.
Secreção Biliar
• Armazenamento e concentração da bile na
vesícula:

• A bile é continuamente secretada pelas células


hepáticas, entretanto a maior parte é armazenada na
vesícula biliar até que sua presença seja necessária no
duodeno.
• A vesícula biliar suporta armazenar até 12 horas de
secreção biliar.
• H2O, Na+, Cl- e maioria dos outros eletrólitos tem
uma absorção continua pela mucosa da parede da
vesícula interna, isso concentra a bile incluindo sais
biliares, colesterol, lectina e a bilirrubina.
Secreção Biliar
• Esvaziamento da vesícula biliar:

• Quando o alimento começa a ser digerido na porção superior do


trato gastro intestinal ao mesmo tempo a vesícula biliar começa
a se esvaziar principalmente quando alimentos gordurosos
chegam ao duodeno aproximadamente 30 minutos após a
refeição.
• A vesícula esvazia, pois sua parede que é constituída de músculo
liso apresentam contrações rítmicas, entretanto para o seu
esvaziamento ocorrer é necessário relaxamento do esfíncter de
oddi.
• O hormônio colecistoquinina é o estimulo mais potente para o
esvaziamento da vesícula.
• Hormônio secretina também aumenta a secreção da bile, mas
geralmente algumas horas após a refeição.
Secreção Biliar
• Composição da bile:
• H2O
• HCO3-
• Na+
• K+
• Ca++
• Cl-
• Sais biliares
• Colesterol
• Bilirrubina
• Ácidos graxos
• Lectina
Secreção Biliar
• Sais biliares:
• Os sais biliares fazem a emulsificação sobre
as partículas de gordura, diminuindo a tensão
superficial o que permite a agitação das
partículas na luz intestinal desintegrando os
glóbulos de gordura em partículas.
• Os sais biliares ajudam na absorção de ácidos
graxos, monoglicerídeos, colesterol e outros
lipídios
Secreções Intestinais
• Secreções do intestino delgado:

• No intestino delgado é que começa a absorção dos


alimentos
• Secretam muco para proteger e lubrificar as
superfícies intestinais
• Existem também os enterócitos, células que existem
em grande numero e reabsorvem grandes quantidades
de H2O e eletrólitos (Na+, Cl- e etc...), juntamente
com os produtos finais da digestão.
                                          
Secreções Intestinais
• Esta circulação de secreção e reabsorção
proporciona um meio aquoso para a reabsorção
de substancias que entram em contato com as
vilosidades intestinais.
• A função principal do intestino delgado
consiste absorver os nutrientes e seus
produtos digestivos.
Secreções Intestinais
• Enzimas digestivas da secreção das
glândulas de lieberkuhn:
• Os enterócitos da mucosa, recobrem as
vilosidades contem enzimas digestivas que
digerem substancias alimentares enquanto
estão sendo absorvidas através do epitélio.:
• Peptidases.
• Sacarase, maltase, isomaltase e lactase.
• Lipase intestinal.
Secreções Intestinais
• Glândulas de brunner: secreção de muco,
localizam-se logo no inicio do duodeno,
principalmente entre o piloro e a papila
de vater, onde desaguam os sucos
pancreáticos e bile no duodeno.
• Estas glândulas secretam grandes quantidades
de muco alcalino em resposta aos hormônios
gastrintestinais, mais particularmente a
secretina.
Secreções Intestinais
• A função deste muco alcalino consiste em
proteger a parede duodenal do suco
gástrico que é altamente ácido, por isto
este muco alcalino contém grandes
quantidades de HCO3- que se somam aos
secretados pelas secreções pancreática e
hepática, com função de neutralizar o HCl
proveniente do estômago.
• 40% das ulceras ocorrem entre a papila
de vater e o piloro.
Secreções Intestinais
• Secreção da mucosa cólica:

• No intestino grosso ao contrario do delgado a mucosa possui


muito poucas vilosidades..
• Se tem muitas criptas de lieberkuhn para a secreção de muco,
em grande quantidade, pois agora se tem matéria sólida e esta
secreção abundante facilita a passagem. A partir do cólon
transverso a secreção de muco é mais abundante ainda.
• O muco do intestino grosso protege a parede intestinal contra
escoriações, além de proporcionar um meio aderente para manter
as sustâncias fecais úmidas.
• Também protege a parede intestinal da grande atividade
bacteriana que ocorre no local.

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