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SISTEMA DIGESTIVO

Aula 3

JUNHO/2004

Kelb Bousquet
Roteiro

1. Secreção salivar

2. Regulação da secreção salivar

3. Secreção esofágica

4. Secreções gástricas

5. Regulação das secreções gástricas


Secreções digestivas
Secreção Salivar

 Funções:

Digerir (amilase salivar)

Lubrificar (mastigação, deglutição,

fala)

Proteger (ácidos, bactérias)

 pH 6,0 - 7,0

 Produção de  1litro/dia

 Intensidade máxima de secreção:


8-20 vezes
Secreção Salivar
Secreção Salivar

The proportion of serous and mucous cells varies. In the parotid gland, the secreting
cells are mainly serous; in the sublingual gland, mucous cells predominate.
Reabsorção Secreção primária
de Na+ e Cl- e
secreção de
K+ e HCO3- Células
Mioepiteliais Ácino
Ducto excretor

Ducto estriado Ducto intercalado

Contração das céls mioepiteliais: saliva expelida no ácino e ductos


Secreção salivar

Enzima
Muco
Secreção salivar
A secreção serosa salivar: alfa-amilase (ptialina)

Amilopectina (amido) de
batata

Produtos da hidrólise do AMIDO pela alfa-amilase


glicose

maltose dextrina maltotriose


-limite alfa-amilase
ligação 1:6
ligação 1:4
Inervação autonômica das glândulas salivares

Control of the salivary glands by the parasympathetic system. Both sympathetic and parasympathetic
divisions of the autonomic nervous system control the salivary glands. Unlike their opposing actions in
other parts of the gut, both promote secretion, but with different timescales.
parótida Inervação autonômica das glândulas salivares

Núcleos
Gânglio
salivatórios
Ótico superior e inferior

sublingual +

Gânglio
Submandib.
Impulsos aferentes*
Centros superiores **
submandibular
Gânglio * Estímulos gustatórios,
táteis procedentes da
Cervical língua, faringe
Superior ** Olfato, pensar em um
determinado alimento
Regulação da secreção salivar

• Estimulação parassimpática:

 síntese e secreção de amilase salivar e mucinas

 fluxo sangüíneo para as glândulas

• Estimulação simpática:

Menos potente que a parassimpática

Constrição dos vasos sanguíneos =  fluxo


sanguíneo para as glândulas salivares
• Efeito comum: contração das células mioepiteliais
Regulação da secreção salivar

Inibição Estímulo

Sono Sabor ácido

Fadiga Olfato

Desidratação Presença do alimento

Reflexos gástricos e
intestinais na
presença de alimentos
irritantes ou náusea.
Secreção esofágica

Glândulas mucosas compostas


(esôfago proximal e extremidade gástrica)


Secreção de muco

Lubrificação para deglutição
Proteção da parede do esôfago
(alimentos e refluxo gastro-esofágico)
Secreção Gástrica

Proteção da mucosa
muco
bicarbonato

Digestão de alimentos

Controle da motilidade
ácido gastrina
pepsina histamina
fator intrínseco
Secreção Gástrica
Secreção Gástrica
GLÂNDULAS OXÍNTICAS OU
GÁSTRICAS
Muco
HCl
Fator Intrínseco
Pepsinogênio

GLANDULAS PILÓRICAS
Muco
Gastrina
Glândula Oxíntica

Céls epiteliais
de superfície

Céls mucosas do
pescoço Muco

Céls
parietais HCl,
fator intrínseco

Céls principais Pepsinogênio


Glândula Pilórica

• Células G: gastrina

• Células mucosas do

colo: muco e

bicarbonato
Resumo das secreções gástricas
Secreções gástricas – Células Parietais
HCl

 Auxilia na Insert fig. 18.9


digestão de
proteínas
 Converte
pepsinogênio
em pepsina
 Ação
bactericida
Mitochondria
Acid secretion
Tubulovesicles

Canaliculus
LUMEN OF
GLAND
Parietal cell - secreting

Parietal cell - resting

Tubulovesicles fuse with


H+
canaliculus, increased surface area
and numbers of H+K+ATPase
increases acid secretion into lumen
of gut.
Secreções gástricas - Células Parietais
HCl
Secreções gástricas - Células Parietais
HCl

Estímulos:
•Distensão gástrica
•Ativação de quimioreceptores por
peptídeos
•Gastrina
•Histamina
Secreções gástricas - Células Parietais
Fator intrínseco

- Glicoproteína que forma um complexo com vitamina


B12 no íleo

- Complexo resistente à digestão permitindo a


absorção da vitamina B12

- Liberado em resposta aos mesmos estímulos que


provocam secreção de HCl

Deficiência do fator intrínseco causa deficiência de


Vitamina B12 (anemia perniciosa)
Secreções gástricas - Células Principais
Pepsina

• Secretada como proenzima inativa (pepsinogênio)

• Conversão a pepsina em meio altamente ácido


(pH < 3.5) e quando em contato com pepsina
previamente formada

pepsinogênio pepsina

HCl
Secreções gástricas - Células Principais
Pepsina

• Capaz de digerir até 20 % da proteína de uma


refeição
• Estímulos: Ach, presença de ácido na mucosa
gástrica
Secreções gástricas
Muco

• Secreção de líquido
aquoso com HCO3- pelas
céls da superfície epitelial
• Formação de uma
barreira mucosa alcalina
sobre a superfície luminal
gástrica
• Secreção estimulada por
Ach, estímulo mecânico.
Mecanismos protetores gástricos

 Células parietais e principais

são impermeáveis ao HCl

 Junções fechadas entre

células epiteliais adjacentes

 Células epiteliais danificadas

são rapidamente substituídas

(todo o epitélio pode ser

reposto em 3 dias)
Secreções gástricas - Células G
Gastrina

• Estimula:
Secreção de ácido
Crescimento celular
•  motilidade GI
•  contração do esfíncter
pilórico
• Atua nas células
enterocromafins para liberar
histamina
Secreções gástricas - Células G
Gastrina
distensão gástrica
Ach

pH < 3 secreção de
gastrina inibida

Células D
estimulam
secreção de
somatostatina
Secreções gástricas
Histamina

• Sintetizada e armazenada
nas células enterocromafins
(lamina própria das glândulas
gástricas)

• Secreção estimulada por:

Gastrina

Acetilcolina
When all three
stimulators are
present, acid Histamine H2
secretion is receptor
maximally H+
stimulated H
H
+
+ gastrin receptor

Ach, gastrin & Ach m2 receptor


histamine act H+
synergistically

Histamine

ECL cell

Gastrin
ACh
Regulação da Secreção Gástrica

 Mecanismos neurais e hormonais

 Eventos estimulatórios e inibitórios ocorrem em


3 fases:
 Cefálica: anterior à ingestão do alimento

 Gástrica: entrada do alimento no estômago

 Intestinal: produtos parciais da digestão


entram no duodeno
Fase Cefálica

 Eventos excitatórios:

Pensar em um determinado alimento

Estimulação de receptores de paladar ou olfato


 Eventos inibitórios:

Perda de apetite ou depressão

 na estimulação parassimpática

Totalmente dependente da inervação vagal


Fase Cefálica
 Ativação do vago:
Estimula secreção de
pepsinogênio.
Estimula diretamente
as céls G a secretar
gastrina.
Estimula diretamente
as ECL a secretar
histamina.
Indiretamente
estimula céls
parietais a secretar
HCl.
Fase Cefálica

parasympathetic
Fase Gástrica

Eventos excitatórios:
• Distensão gástrica
• Ativação de quimioreceptores por peptídeos,
cafeína e aumento do pH
• Liberação de gastrina para o sangue
Eventos inibitórios:
• pH < 2
Fase Gástrica

Ativação de Ativação de
quimioreceptores mecanoreceptores
Fase Gástrica

• 50% volume total de secreção


Fase Intestinal

 Eventos excitatórios:

  pH;

 distensão do duodeno,

 presença de gordura, ácido, ou quimo


hipertônico e/ou irritantes no duodeno
Fase Intestinal

inhibition
Regulação da Secreção Gástrica

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