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ENDOCRINOLOGIA DO ESPORTE

ENDOCRINOLOGIA DO ESPORTE

Módulo VI – SUPLEMENTOS ALIMENTARES

- WHEY PROTEIN

- CREATINA

- BCAA

- GLUTAMINA

-BETA – ALANINA

- HMB

- VITAMINA D
SUPLEMENTOS
ALIMENTARES

E AÍ, O QUE FUNCIONA ?!?!


COMO FUNCIONA E PRA QUE FUNCIONA
?!
COMO E QUANDO USAR ?!?!
Filosofia: alimentação primeiro
Antes de qualquer suplemento (completar ou otimizar o que alimento não pode
fornecer isoladamente):
1. Avaliação nutricional (nutricionistas)
2. Alimentação adequada para o estilo de vida e tipo de treino
Conceitos de suplementaçã o no
esporte
• Ergogênica
• Nutricional  Palavra ergogênico:
Grego: ergo (trabalho) e
 Ajuste/reposição da gen (produção)
dieta visando
nutrientes  Qualquer método que
deficientes na dieta ajude a melhorar a
performance física ou
a adaptação ao treino
Kreider et al. Exercise & sport nutrition review: research & recommendations. Journal
of the International Society of Sports Nutrition 2010
PRIMEIRA ETAPA DA SUPLEMENTAÇÃO
Garantir que a dieta esteja satisfatória

População geral:
Treinos 3x/semana: 30-40 minutos.
Gasto médio 200 – 400 kcal
Dieta é suficiente

Atletas de intensidade moderada a alta


Treinos 5-6x/semana: 2-6 horas de treino intenso. 600 a 1200
kcal/h
Suplementos podem ser importantes
Atletas de elite:
Exemplo: ciclistas das volta da França. 12.000 kcal/dia
Suplementos: obrigatório
JISSN Kreider et al 2017
Vendas de suplementos e produtos para perda de peso
2010 = U$ 22.7 billhões
2022= U$ 58.9 billhões
EUA

Atletas universitários: 88%

Atletas olímpicos: 100%

Pessoas que se exercitam em Academias :


correspondem 20% estratégias nutricionais

National Athletic Trainers’ Association Position Statement: Evaluation of Dietary Supplements for Performance Nutrition. Journal of Athletic Training
2013;48(1):124–136
CREATINA; WHEY
PROTEIN; GLUTAMINA;
BCAA; BETA ALANINA; HMB
WHEY PROTEIN
(PROTEÍNAS E AMINOÁ CIDOS)
Whey protein
O que é?
- Proteína do soro do leite
-Obtida durante a produção de queijo
após a precipitação da caseína

Contêm:
-betalactoglobulina (~65%)
-alfalactoalbumina (~25%)
-albumina do soro bovino (~8%)
-imunoglobulinas

-AAs essenciais, incluindo os de


cadeia ramificada (leucina, isoleucina
e valina - BCAAs).
-Alto conteúdo de leucina, estimula a
síntese proteica
Tipos de Whey protein
Concentrada: pouca gordura e
colesterol. Maior número de compostos
bioativos e lactose. Os concentrados
são 29-89% proteína por volume

Isolada: Pouca quantidade de


compostos bioativos. >90% proteína por
volume.

Hidrolisada: pré-digeridas, quase sem


lactose. Melhor digestão e menos
alergênica
WHEY PROTEIN: PROPOSTA
ERGOGÊNICA

 Alta digestibilidade e rápida absorção


 Melhora nos índices de força
 Diminuição do catabolismo muscular
 Aumento da massa magra total
 Manutenção da massa magra: programas de
perda de peso
 Idosos: melhora da sarcopenia

American Dietetic Association; Dietitians of Canada; American College of Sports Medicine, Rodriguez NR, Di Marco NM,
Langley S. American College of Sports Medicine position stand. Nutrition and athletic performance. Med Sci Sports Exerc.
2009
Efeito sobre a síntese de
miofibrilas
Síntese muscular após Whey com ou sem exercício
•37 homens, 71 anos (média)
•Exercícios em apenas 1 perna
•Intervenção: Whey 0, 10, 20 or 40 g
•Biópsia do vasto lateral pré e pós 4h

Resultado:
•Aumento da síntese mesmo sem exercício (65% - W20g)
•Maior com exercício (90% - W40g)
Yang Y. Br Resistance exercise enhances myofibrillar protein synthesis with graded intakes of whey protein in older men. J Nutr.
2012
Performance no exercício
- Endurance/ Resistência
- Suplementação ptn exerce pequeno a modesto impacto no
desenvolvimento de força em ambos homens e mulheres
- Resultados de múltiplos estudos indicam que a
suplementação de ptn (15-25 g) ao longo de 4 -21 semanas
exercem impacto positivo na performance
- Os atletas de resistência devem se concentrar mais na
ingesta adequda de CHO
- As Ptns diminuem o dano muscular, a sensação e dor e
melhoram a recuperação
Composição corporal
- • Dieta hiperenergética +treinamento de resistência intenso, a
suplementação ptn pode promover aumentos na área seccional do
músculo esquelético e massa corporal magra. (AUMENTO
DA MASSA MAGRA)
- • Dieta hipoenergética +treinamento de resistência intenso, uma
ingestão diária elevada de proteína (2 - 3 × a RDA) pode promover
maior perda de massa gorda e melhora global na composição
corporal.(AUMENTO DA MASA MAGRA E
REDUÇÃO DA MASSA DE GORDURA)

JISNN 2017
Quando fazer (Timing) ?

- Jejum - e em resposta a exercício de resistência


- balanço da proteína muscular negativo

- O músculo esquelético é sensibilizado aos


efeitos da proteína e AAs até 24 h após término
de um exercício de resistência.
Como fazer(Timing) ?
 Subtrair o aporte do que
faltar da alimentação
 Espaçar ao longo do dia
no máximo de doses
(intervalo de 3/4 h)

JISSN
2017
QUANTO FAZER?
- Uma dose de proteína de 20-40 g de proteína (10-12 g de AAEs, 1-3 g de
leucina) estimula MPS, e pode ajudar a promover um equilíbrio de
nitrogênio positivo
- Os AAEs - necessários para taxas máximas de MPS (produzindo proteína
de alta qualidade)
- Atletas: As ingestões diárias de 1,4 a 2,0 g / kg / dia – quantidade
mínima recomendada (doses maiores podem ser necessárias > 2,3 a
3,1 g / kg / dia ).
- Recomendações sobre a ingesta ótima de proteína em atletas para
maximizar MPS é incerta, porque sofre interferência de muitas
varáveis : volume de exercício, Idade, Composição Corporal, Ingestão
total de energia, Status de treinamento do atleta.
- Em geral dose de 0,25 g/Kg ptn de alta qualidade, ou dose de 20-40 g.

Obesity Reviews 2013


SEGURANÇA
 NÃO existe evidência científica que indica aumento das
doses de proteína representam quaisquer riscos para a
saúde em indviduos saudáveis que se exercitam.
 Declarações de órgãos reguladores demonstrando
preocupações com risco a saúde de alguém devido à
ingestão de altas quantidades de proteína são infundadas.
 Estudos c/1 ano de duração, com ingestões de proteína ≥
2,5-3,3 g / kg / dia em indivíduos saudáveis em treinos
resistidos: sem prejuízo sobre os lipídios ou marcadores de
função renal e hepática.

Ramel A. et al. Glomerular filtration rate after a 12-wk resistance exercise program with post-exercise protein ingestion in community dwelling
elderly.. Nutrition. 2013
Jager et al. JSSN 2017
creatina
Creatina
O que é?
- Aminoácido produzido no nosso pelos
rins e fígado, a partir de arginina e glicina
e metionina
- Presente em nossa alimentação na carne
bovina, no atum e no salmão
- É alterada para uma molécula chamada
“Fosfocreatina”
-Reservatório de armazenamento para a
energia rápida (sistema de ré-síntese de
ATP)
-Redução da quantidade de creatina
muscular com a idade
Influência da alimentação na concentração de
creatina muscular :
CREATINA
 PREVALÊNCIA :
É O SUPLEMNETO MAIS POPULAR ENTRE OS
ATLETAS AMERICANOS DO SEXO MASCULINO
- Beisebol : 28.1%, Basquete: 14.6%, Futebol
Americano: 27.5%, Golfe: 13.0%, Hoquei no gelo:
29.4%, Lacrosse - 25.3%, Futebol: 11.1%,
Natação: 19.2%, Tenis: 12.9%, Atletismo:16.1%,
Westling: 28.5%
ENQUANTO NOS ATLETAS DO SEXO FEMININO A
INCIDÊNCIA DE USO É SOMENTE 0,2 A 3,8 % EM
VARIOS ESPORTES
Proposta ergogênica

- Suplemento ergogênico mais efetivo:

- Aumenta massa e força muscular

- Aumenta potência e rendimento em atividades de explosão anaeróbica (<30seg)

(Aumenta limiar anaeróbico)

- Possível aumento capacidade aeróbica (ATP p mitocôndira)

- Redução do número de lesões musculares

- Aumenta recuperação pós-exercício (Aumenta síntese de glicogênio)

- Aumenta tolerância ao exercício no calor (pp osmótica – retenção água)

- Neuroproteção em atletas com risco de concussão e lesão medula espinhal


POSSIBILIDADES DE USO
TERAPÊUTICOS DA CREATINA
• Deficiências de síntese de creatina
• Doenças neurodegenerativas
• Doença cardíaca isquêmica
• Envelhecimento
• Gravidez
Creatina e funçã o renal
• Aumento de cerca de 30%
da creatinina, em alguns
pacientes

• Sem alteração de filtração


renal

• Sem alteração da pressão


arterial
• Cl Cr <50ml/min: não iniciar
• Cl Cr <30ml/min ou Cr 2x↑:
SUSPENSÃO

Kim HJ et al. Studies on the safety of creatine supplementation. Amino Acids. 2011
Bonfá E. Effect of creatine supplementation on measured glomerular filtration rate in postmenopausal women. Appl Physiol Nutr Metab. 2011
JAMA 2015
SEGURANÇA
 Método seguro de melhorar
massa magra e força em
exercícios resistidos
 Efeito colateral: Ganho peso
 Estudos de curto x longo prazo
 Crianças x idosos
 Uso de até 5 anos: ausência de
efeitos adversos (doses:0.3 -
0.8 g/kg/d)
 1.687 pacientes tomaram uma média de 9,5 g / dia de creatina para um
total de 5.480 anos-doentes

Volek JS, Rawson ES. Scientific basis and practical aspects of creatine supplementation for athletes. Nutrition 20:609-614, 2004
Schilling BK et al. Creatine supplementation and health variables: a retrospective study. Med Sci Sports Exerc. 2001
Buford TW et al. International Society of Sports Nutrition position stand: creatine supplementation and exercise. J Int Soc Sports Nutr. 2007
Bender A, Klopstock T. Creatine for neuroprotection in neurodegenerative disease: end of story? Amino Acids. 2016;48(8):1929–40.
Como fazer (Timing)
 Fase de carga: ~0,3 g/kg/dia - 5g 4x/dia (5-7 dias)
 Manutenção: 3-5g 1x/dia
 Doses menores iniciais –elevam níveis Cr em 3-4
semanas – sem tanto beneficio inicial no
desempenho do exercício
 Evidências: a ingestão de creatina com carboidratos ou
com carboidratos + proteínas promovem de forma mais
consistente a sua retenção. Uso no pós treino:
↑10% retenção.
 PICO DOS NÍVEIS PLASMÁTICOS DE CREATINA OCORREM
NORMALMENTE CERCA DE 60 MINUTOS APÓS A SUA
INGESTÃO ORAL
 Timing: Cerca de 1 hora antes do treino (?)

Antonio J et al JISSN 2013 ; Kreiger et al JISSN 2017


Aminoá cidos

Essenciais Não essenciais


Histidine Alanine
Isoleucine Arginine*
Leucine Asparagine
Lysine Aspartic acid
Methionine Cysteine*
Phenylalanine Glutamic acid
Threonine Glutamine*
Tryptophan Glycine
Valine Proline*
Selenocysteine*
Serine*
Tyrosine*
BCAA (branched-chain amino acids)
Leucina isoleucina valina

• 1/3 da proteína muscular


• Não é somente um tijolo, mas um modulador do metabolismo
muscular (35% AAEs musculo)

Mero A: Leucine supplementation and intensive training. Sports Med 1999


Kimball SR, Jefferson LS: Signaling pathways and molecular mechanisms through which branched-chain amino acids mediate
translational control of protein synthesis. J Nutr2006
Leucina e via da mTOR

AUMENTO DA SÍNTESE MUSCULAR


Wilson FA et al J Nutr. 2010
Isoleucina e transportadores de
glicose

BCAA , ESPECIALMENTE A ISOLEUCINA, DESEMPENHA UM PAPEL IMPORTANTE NO


METABOLISMO GLICÍDICO, FAZENDO UM UP-REGULATION DOS TRANSPORTADORES
INTESTINAIS E MUSCULARES DE GLICOSE→HIPERTROFIA MUSCULAR E
DESENVOLVIMENTO INTESTINAL.
ZHANG ET AL JASB 2017
Potenciais dos BCAAs
 Restauração dos níveis de Glutamina
• Papel imunológico
 No cérebro: manter níveis de Glutamato (excitatório)
• Redução de fadiga
 Produção de Acetoacetato: energia no ciclo do ácido cítrico
○ NADH e FADH2: reconstituição do ATP
 Redução da formação de lactato
○ Efeito poupador da glicose para produção energética (↑Acetil CoA→−Piruvato
desidrogenase)
 Efeito anabólico muscular
 Via ativação da m-TOR
 Reparação muscular (diminuição do catabolismo)
 Aumento da síntese de colesterol

Shimomura. Exercise Promotes BCAA Catabolism: Effects of BCAA Supplementation on Skeletal Muscle during Exercise TJN 2004
BCAAs durante exercício
Performance durante exercícios aeróbicos
- Diminuição do catabolismo muscular
- Reposição em treinos exaustivos (antes e durante): ↓depleção de glicogênio
- Melhora do rendimento em maratonistas mais lentos
- Reduz a fadiga e a dor melhorando recuperação para novos treinos.

.
Blomstrand E : Administration of branched-chain amino acids during sustained exercise effects on performance and on plasma
concentration of some amino acids. Eur J Appl Physiol Occup Physiol 1991
Shimomura Y, Nutraceutical effects of branched-chain amino acids on skeletal muscle. J Nutr. 2006
.
Contraindicaçõ es
Maple Syrup Urine Disease (MSUD)
Cetonúria por BCAA

Doença autossômica recessiva


Alteração das enzimas do metabolismo dos BCAAs
(BCKDC)
Odor específico (adocicado) da urina de crianças
Sintomas: anorexia, desidratação, letargia, hipotonia,
convulsões, cetoacidose, edema cerebral, coma.
COMO USAR?
- BCAA (200 MG /KG/D ) POR UM LONGO
PERÍODO DE TEMPO (> 10 DIAS); E FOI
ESPECIALMENTE EFICAZ SE TOMADO
ANTES DO EXERCÍCIO
Pico de absorçã o de BCAA

 Níveis elevados 15 minutos após a ingesta


 Pico 30 minutos após.
Riazi R. The total branched-chain amino acid requirement in young healthy adult men determined by indicator amino acid oxidation
by use of L-[1-13C]phenylalanine. J Nutr. 2003
Atenção concentração de cada
marca
• AA não essencial
• É o AA livre mais abundante no músculo e plasma
em humanos
• O m.esquelético – ppal órgão envolvido em sua
síntese
• Considerado importante p linfócitos, mas tb céls
intestinais e da medula óssea.
• Efeitos: imunoestimulatórios
 Essencial para a proliferação de linfócitos→ [glutamina] não ↓
suficientemente baixa após o exercício para comprometer a taxa de
proliferação.
 As ingestões agudas de glutamina de 20-30 g parecem nao ter efeitos
maléficos em adultos saudáveis.
 Doses de até 0,65 g /kg (em solução ou como suspensão) - toleradas
pelos pacientes, sem resultar em níveis anormais de amônia plasmática.
 No entanto, os motivos sugeridos para tomar suplementos de glutamina
(suporte para o sistema imunológico, aumento síntese de glicogênio,
efeito anticatabólico) receberam pouco apoio de estudos científicos
bem controlados em id saudáveis ​e bem nutridos.
 A evidência disponível atualmente não é forte o suficiente para garantir
a recomendação da suplementação de glutamina para um atleta.

Gleeson M. J. Nutr. 2008


- Quatro semanas de suplementação de beta-alanina (4-6 g por dia) , divididos em
3 a 4 doses / dia , aumenta significativamente a concetração de carnosina,
atuando como tampão de pH intracelular.

- O suplemento de beta-alanina atualmente parece ser seguro em populações


saudáveis em doses recomendadas.

- O único efeito colateral relatado é a parestesia (isto é, formigamento), mas


estudos indicam que isso pode ser atenuada usando doses menores divididas
(1,6 g) ou usando uma fórmula de liberação sustentada.

- Suplemento diário com 4 a 6 g de beta-alanina durante pelo menos 2 a 4


semanas foi mostrado para melhorar desempenho do exercício, com efeitos mais
pronunciados em tarefas com de 1 a 4 min em duração.

- Combinando beta-alanina com outro único ou multidimensionado suplementos


pode ser vantajoso quando a dose de beta-alanina é suficiente (isto é, 4-6 g
diariamente) e a duração do tratamento é de pelo menos 4 semanas.
1. O HMB pode ser usado para aumentar a recuperação por atenuação dos danos musculares induzidos pelo
exercício em populações treinadas e não treinadas.

2 - HMB parece ser mais eficaz quando consumido por 2 semanas antes de uma sessão de exercícios.
3- 38 mg / kg / BM/ dia de HMB foi demonstrado aumentar a hipertrofia, a força e a potencia do músculo
esquelético em populações não-treinadas e treinadas quando a prescrição de exercício apropriada é utilizada.

4- HMB demonstrou aumentar LBM ( massa magra ) e funcionalidade em uma população de idosos sedentários.

5 - Os mecanismos de ação de HMB incluem uma inibição e aumento da proteólise e síntese protéica,
respectivamente

6- O consumo crônico de HMB é seguro em populações jovens e idosas.


VITAMINA D
• A vitamina D pode desempenhar um papel no músculo esquelético por causa da descoberta de VDR no músculo esquelético.

• No entanto, a deficiência de vitamina D é um problema global, incluindo atletas.


Conclusões:
• Estudos que examinam o efeito da suplementação de vitamina D na função muscular de atletas apresentam resultados inconsistentes.

A

suplementação de vitamina D afetou positivamente a força muscular dos
Portanto, objetivamos resumir quantitativamente as evidências do efeito da suplementação de vitamina D na força muscular esquelética e no poder explosivo
de atletas usando uma meta-análise.
membros

inferiores em atletas, mas não potência muscular ou a força
Oito ensaios clínicos randomizados envolvendo 284 atletas foram incluídos.
muscular dos membros superiores.
• Os protocolos utilizados para avaliar a força muscular dos atletas foram inconsistentes nos estudos incluídos, e nos de explosão muscular a potência foi avaliada
através de testes de salto vertical.

Diferentes

grupos e funções musculares podem responder de maneira
Os resultados indicaram que a suplementação de vitamina D não teve impacto nos resultados gerais da força muscular. (SMD 0,05, IC 95%: -0,39 a 0,48, p = 0,84).
diferente à suplementação de vitamina D.
• Na análise de subgrupos, a suplementação de vitamina D afetou a força muscular dos membros inferiores (SMD 0,55, IC 95%: 0,12 a 0,98, p = 0,01); não afetou a
força muscular dos membros superiores (SMD -0,19, IC 95%: -0,73 a 0,36 , p = 0,50) ; não afetou a potência de explosão muscular (SMD 0,05, IC 95%: -0,24 a 0,34,

Estudos adicionais devem se concentrar em determinar os métodos


p = 0,73); a suplementação de vitamina D foi mais eficaz para atletas treinados em ambientes fechados (SMD 0,48, IC 95%: 0,06 a 0,90, p = 0,02).

adequados de suplementação de vitamina D e os níveis séricos ideais de 25


(OH) D para atletas.
• Há evidências crescentes de que a vitamina D desempenha um papel em vários tecidos, incluindo o esquelético
músculo.

• O objetivo foi resumir com uma meta-análise os efeitos da suplementação de vitamina D na função muscular.
CONCLUSÕES:
• Seleção do estudo: Todas as formas e doses de suplementação de vitamina D, com ou sem suplementação de
A SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA D TEM UM PEQUENO
cálcio , em comparação com placebo ou controle foram incluídos. Dos 225 artigos potencialmente, 30 ensaios
clínicos randomizados envolvendo 5615 indivíduos (idade média: 61,1 anos) preencheram os critérios de inclusão.
IMPACTO POSITIVO NA FORÇA MUSCULAR, MAS SÃO
• NECESSÁRIOS
Os resultados ESTUDOS
revelaram um efeito positivo pequeno, masADICIONAIS PARAdeDEFINIR
significativo, da suplementação vitamina D na força
muscular global, com uma diferença média padronizada (SMD) de 0,17 (P .02). Não foi encontrado efeito
MODALIDADES IDEAIS DE TRATAMENTO, INCLUINDO
significativo na massa muscular (SMD 0,058; P .52) ou na potência muscular (SMD 0,057; P. 657).
DOSE, MODO DE ADMINISTRAÇÃO E DURAÇÃO.
• Os resultados sobre a força muscular foram significativamente mais importantes em pessoas que apresentaram
nível de 25-hidroxivitamina D < 30 nmol / L. A suplementação também parece ser mais eficaz em indivíduos com
65 anos ou mais em comparação com indivíduos mais jovens (SMD 0,25; IC95% 0,01 a 0,48 vs SMD 0,03; IC95%
0,08 a 0,14).
• A forma ativa da vitamina D (calcitriol) exerce seus efeitos biológicos ao se ligar aos
receptores nucleares de vitamina D (VDRs), encontrados na maioria das células extra-
esqueléticas humanas, incluindoCONCLUSÕES:
os músculos esqueléticos.
•A literatura
A deficiência disponível mostra
de vitamina D pode causarque a suplementação
déficits de vitamina
de força e levar à degeneração D
gordurosa
das
podefibras musculares tipo
aumentar II, que se correlaciona
o número de VDRsnegativamente
nos músculos, com o desempenho
melhorarfísico.
o
• Foi demonstrado que a suplementação de vitamina D melhora o status da vitamina D e
desempenho muscular e diminuir o risco de fratura óssea,
pode afetar positivamente os músculos esqueléticos.
• O embora esses
objetivo deste resultados
estudo é resumir as tenham sido da
evidências atuais documentados
relação entre vitamina D, função
principalmente
muscular esquelética eem idosos.físico em atletas.
desempenho
•OsAlém
resultados de estudos
disso, discutiremos realizados
o efeito da suplementaçãoemdeatletas
vitamina D são
sobre o desempenho
atlético em jogadores.
inconclusivos. Alguns deles mostraram efeitos positivos da
• Mais estudos são necessários para caracterizar completamente os mecanismos
suplementação de vitamina D na força muscular e nas
subjacentes da ação do calcitriol no tecido muscular esquelético humano e para entender
habilidades
como essas açõesde exercício
afetam em atletas,
o desempenho atlético dosenquanto
atletas. outros não.

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