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Orientações para registros de

atendimentos nos sistemas RAAS -


Registro das Ações Ambulatoriais de
Saúde e SIGA-Saúde
SIA - Sistema de Informações Ambulatoriais

Sistema de Informação dos atendimentos ambulatoriais realizados


pelos estabelecimentos de saúde no âmbito do SUS
OBJETIVO – Conhecer a morbimortalidade ambulatorial,
concentração de consultas, percentuais de exames de rotina e de alta
complexidade, quantitativo das ações de prevenção, promoção e
recuperação da saúde.
Os Instrumentos de captação dos atendimentos ambulatoriais nos
estabelecimentos de saúde atualmente são:
• BPA : registra a produção ambulatorial que não necessita de autorização
prévia do gestor, nas modalidades consolidada (BPA-C) e individualizada (BPA-I)
> através do SIGA Saúde
• RAAS (AD/PSI): registra a produção da atenção domiciliar e psicossocial,
para fins de monitoramento e repasse de recursos.
• APAC Magnético: registra a produção ambulatorial que necessita de autorização prévia do gestor.
SIGA Saúde
ORIGEM: sistema on line em uso pela Secretaria Municipal de
Saúde desde 2004, que que organiza e controla o fluxo de
pacientes, regula o acesso aos serviços de saúde (tais como
marcação de consultas de especialidades e agendamento de
exames) e registra o atendimento em todos os níveis de atenção.

Portaria 2566/2011 e Nº 372/2014 SMS.G – determina o uso


obrigatório em todas as unidades de saúde

Exporta ARQUIVO BPA-I (individualizado) e BPA-C (Consolidado)


RAAS -Registro das Ações Ambulatoriais de Saúde

ORIGEM: determinações e discussões realizadas com


representantes das diversas áreas técnicas do Ministério da
Saúde responsáveis pela conformação e coordenação das Redes
de Atenção à Saúde.

Instituído pela Portaria nº 276, de 30 de março de 2012 com o


objetivo de incluir as necessidades relacionadas ao
monitoramento das ações e serviços de saúde conformados em
Redes de Atenção à Saúde.

Os procedimento foram reformulados pela área técnica do MS e


migrados da APAC para o RAAS
Orientações de Registros CAPS
Portaria MS 854/855/856/857
(Instrução S_Mental 003.12 – atual. 27/10/14)
Paciente 1º Vez Paciente Elegível?

BPA-I
RAAS
Acolhimento Inicial

BPA-C
Procedimentos Relacionados
à equipe/unidade
BPA-I (Siga Saúde) – Registro de CID

03.01.08.023-2 - Acolhimento inicial por centro de atenção


psicossocial
Consiste no primeiro atendimento ofertado pelo CAPS para
novos usuários por demanda espontânea ou referenciada,
incluindo as situações de crise no território. O acolhimento
consiste na escuta qualificada, que reafirma a legitimidade da
pessoa e/ou familiares que buscam o serviço e visa
reinterpretar as demandas, construir o vínculo terapêutico
inicial e/ou corresponsabilizar-se pelo acesso a outros serviços,
caso necessário.
● É um procedimento que deve ser utilizado somente para o paciente
novo, que está comparecendo ao CAPS pela primeira vez (ainda que já
tenha ido a outro CAPS).
● O acolhimento inicial pode ocorrer em outro local, externo às
dependências do CAPS, em VD ou situação de rua.
● Atividades externas onde há contato com público potencial para
cuidado em CAPS, somente será considerado acolhimento, se houver
escuta qualificada.
● No caso do Acolhimento Inicial requerer mais de um atendimento, será
registrado somente uma vez. (tempo previsto = 60 minutos).
● Se houver a proposta de realizar vários retornos do acolhimento inicial,
em caráter de avaliação complementar, configura-se como intervenção
- abrir RAAS.
● Quando tratar-se de reacolhimento, ou seja, o usuário tem RAAS na
unidade e procura o CAPS novamente - apontar atendimento individual
PACIENTE ELEGÍVEL > ABERTURA DA RAAS
Quando se tratar de morador de rua:

● verificar se há cartão SUS com o nome indicado e lançar o


procedimento.
● se não houver cartão do SUS e houver perspectiva de
continuidade do cuidado:
○ abrir cartão do SUS com as informações indicadas pelo
usuário inicialmente
○ corrigir as informações, na medida, que for possível
● se então, com as informações completas, identificar outro
cartão do SUS anterior, cancelar um dos dois (solicitar).
● É obrigatório a indicação de CID, tão específico
quanto a avaliação inicial permita.
● O CID Z ou F99 somente será utilizado quando for
impossível indicar outro, ainda que inespecíficos
nas várias categorias: F-19, F-29, F-39, etc.
● Somente 1 (um) profissional deve apontar o
acolhimento inicial, mesmo que tenha sido
realizado por dupla.
● Quando os profissionais que realizam o
Acolhimento possuem CBO que não consta na
relação do sistema, lançar com o CBO de outro
profissional da mini-equipe.
● É possível anotar no prontuário o profissional para o qual houve o
lançamento, mediante discussão do caso em mini-equipe ou dupla de
referência.
RAAS
“O RAAS institui uma nova lógica de registro da atenção realizada pelo CAPS, propondo
procedimentos potencialmente mais sensíveis às diretrizes de funcionamento deste serviço.
Neste sentido, a lógica de registro prevista pela APAC, bem como dos procedimentos que
vinham sendo utilizados naquele instrumento: intensivo, não intensivo e semi-intensivo,
deverão ser superados.
O RAAS, para o Ministério da Saúde, vem qualificar as informações sobre as ações que
o CAPS deve realizar. Cada município deve fazer uso destas informações para refletir em sua
pratica e atuação, visando qualificar seus serviços de saúde mental. Desta forma, ele não se
configura somente para controle interno e/ou facilitar a digitação, ele amplia a lógica de
atuação e de validação das ações e informações dos serviços. A implantação do RAAS nos CAPS
é uma oportunidade para pôr em análise os processos de trabalho destes serviços, buscando
efetivamente orientar o modelo de atenção para o cuidado territorial e centrado no usuário.“

“Sobre novos procedimentos de CAPS” MS


http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2015/janeiro/29/Documento-Sobre-Procedimentos-de-CAPS-RAAS-PSI.pdf
RAAS

03.01.08.019-4 - Acolhimento diurno de paciente em centro de


atenção psicossocial

Ação de hospitalidade diurna realizada nos CAPS como recurso do projeto


terapêutico singular, que recorre ao afastamento do usuário das situações
conflituosas, que vise ao manejo de situações de crise motivadas por
sofrimentos decorrentes de transtornos mentais - incluídos aqueles por uso
de álcool e outras drogas e que envolvem conflitos relacionais caracterizados
por rupturas familiares, comunitárias, limites de comunicação e/ou
impossibilidades de convivência - e que objetive a retomada, o resgate e o
redimensionamento das relações interpessoais, o convívio familiar e/ou
comunitário.

Máximo: 30 dias/ paciente


● Não incluir usuários que permaneçam no CAPS durante o
dia todo ou meio período por outros motivos que não o
cuidado com situação de crise e seu desdobramento em
período ainda crítico com grande investimento da equipe.
● Ambiência não necessariamente deve ser lançada como
acolhimento diurno)
● Será lançado esse procedimento também quando,
eventualmente, o usuário permanece o período parcial,
mas configura-se a situação citada acima.
RAAS
03.01.08.003-8 - Acolhimento em terceiro turno de paciente em
centro de atenção psicossocial
Se o usuário ficou todo o dia até às 19h00, não apontar este
procedimento

Se o usuário tem PTS com previsão de atividades/cuidado até às


21h00, apontar este procedimento.
Não lançar esse procedimento quando se tratar de eventualidade. Somente deve ser
lançado se estiver previsto no PTS e/ou configurar situação de crise e seus
desdobramentos.
Se o paciente compareceu ao CAPS no final do dia e permaneceu
até 21h00 registrar este procedimento.
Se o paciente
estiver em Acolhimento Noturno não registrar o Terceiro
RAAS
03.01.08.002-0 - Acolhimento noturno de paciente em centro de
atenção psicossocial

• Se o paciente está em acolhimento noturno, o procedimento


de acolhimento terceiro turno não deve ser apontado.

• Se o paciente em acolhimento noturno permaneceu também


em acolhimento diurno registrar os dois procedimentos.

Não deve exceder o


máximo de 14 dias, pois não será faturado.
• Se exceder os 14 dias, é necessário justificar em prontuário

A unidade deve ter disponível e informado no CNES: Leito de


Acolhimento Noturno.
RAAS
03.01.08.020-8 -Atendimento individual de paciente em centro
de atenção psicossocial
Atendimento direcionado à pessoa, que comporte diferentes
modalidades, responda às necessidades de cada um - incluindo
os cuidados de clínica geral - que visam à elaboração do projeto
terapêutico singular ou dele derivam, promovam as
capacidades dos sujeitos, de modo a tornar possível que eles se
articulem com os recursos existentes na unidade e fora dela.
Apontar na RAAS do paciente cada atendimento realizado.
Compreende os atendimentos individuais realizados pelos
profissionais autorizados no procedimento.
Tempo de atendimento = 30 minutos
Sugerimos utilizar SIGA - Atendimento Individual para cumprir
a obrigatoriedade de lançamento nesse sistema*
RAAS

03.01.08.022-4 - Atendimento familiar em centro de atenção


psicossocial
Ações voltadas para o acolhimento individual ou coletivo dos familiares e
suas demandas, sejam elas decorrentes ou não da relação direta com os
usuários, que garanta a corresponsabilização no contexto do cuidado,
propicie o compartilhamento de experiências e informações com vistas a
sensibilizar, mobilizar e envolvê-los no acompanhamento das mais variadas
situações de vida.
• No caso dos familiares serem atendidos sem que o paciente
esteja em tratamento:
• Abrir um prontuário para o paciente, indicar a solicitação do familiar
com registro de sua assinatura.
• Abrir uma RAAS em nome do usuário e registrar o procedimento
03.01.08.022-4 - Atendimento familiar em centro de atenção
psicossocial
É muito importante indicar em campo específico se os grupos ou
outros procedimentos foram realizados no CAPS ou território
RAAS

03.01.08.021-6 -Atendimento em grupo de paciente em centro


de atenção psicossocial
Ações desenvolvidas coletivamente que explorem as
potencialidades das situações grupais com variadas finalidades,
como recurso para promover sociabilidade, intermediar
relações, manejar dificuldades relacionais, possibilitem
experiência de construção compartilhada, vivência de
pertencimento, troca de afetos, autoestima, autonomia e
exercício de cidadania.

Apontar na RAAS do paciente somente 1 (um) atendimento


grupal, mesmo que tiver sido realizado por dupla.
Incluem-se nesse procedimento:
● Grupos psicoterapêuticos,
● Psicoeducacionais,
● Grupo motivacional ou de técnicas de habilidades
sociais,
● Fique ligado,
● Culinária
● Horta e outras exceto as que melhor se classificarem
como “expressivas e comunicativas” e “corporais”
RAAS

03.01.08.028-3 -Práticas expressivas e comunicativas em centro


de atenção psicossocial

Estratégias ou atividades dentro ou fora do serviço que


possibilitem ampliação do repertório comunicativo e expressivo
dos usuários e favoreçam a construção e utilização de processos
promotores de novos lugares sociais e inserção no campo da
cultura.

Apontar na RAAS do paciente somente 1 (um) atendimento


grupal, mesmo que tiver sido realizado por dupla.
RAAS
03.01.08.027-5 - Práticas corporais em centro de atenção
psicossocial

Estratégias ou atividades que favoreçam a percepção corporal, a


autoimagem, a coordenação psicomotora e os aspectos somáticos
e posturais da pessoa, compreendidos como fundamentais ao
processo de construção de autonomia, promoção e prevenção em
saúde.
• Apontar na RAAS do paciente somente 1 (um) atendimento grupal,
mesmo que tiver sido realizado por dupla.
• Não é necessário apontar em outra planilha as atividades de PICs
conforme acordado com a Área Técnica, pois há um levantamento
semestral/anual para ciência das atividades desenvolvidas nos CAPS
RAAS
03.01.08.029-1 - Atenção às situações de crise
Ações desenvolvidas para manejo das situações de crise,
entendidas como momentos do processo de acompanhamento
dos usuários, nos quais conflitos relacionais com familiares,
contextos, ambiência e vivências, geram intenso sofrimento e
desorganização. Esta ação exige disponibilidade de escuta
atenta para compreender e mediar os possíveis conflitos e pode
ser realizada no ambiente do próprio serviço, no domicílio ou
em outros espaços do território que façam sentido ao usuário e
sua família e favoreçam a construção e a preservação de
vínculos.
• Apontar na RAAS do paciente somente 1 (um)
procedimento, mesmo que tenha sido realizado
por várias pessoas
• Se houver mais de um evento ao longo do dia do
mesmo usuário, apontar cada um.
• Se houver episódio de crise, é possível apontar
esse procedimento concomitante ao 03.01.08.019-4 -
Acolhimento diurno de paciente em centro de atenção
psicossocial ou 03.01.08.002-0 - Acolhimento noturno de
paciente em centro de atenção psicossocial
RAAS
03.01.08.024-0 -Atendimento domiciliar para pacientes de
centro de atenção psicossocial e /ou familiares
Atenção prestada no local de morada da pessoa e/ou de seus
familiares, para compreensão de seu contexto e suas relações,
acompanhamento do caso e/ou em situações que
impossibilitem outra modalidade de atendimento, que vise à
elaboração do projeto terapêutico singular ou dele derive, que
garanta a continuidade do cuidado. envolve ações de
promoção, prevenção e assistência.

• Apontar na RAAS do paciente somente 1 (um) atendimento


domiciliar mesmo que tenha sido realizado por dupla.
RAAS

03.01.08.034-8 - Ações de reabilitação psicossocial


Ações de fortalecimento de usuários e familiares, mediante a
criação e desenvolvimento de iniciativas articuladas com os
recursos do território nos campos do trabalho/economia
solidária, habitação, educação, cultura, direitos humanos, que
garantam o exercício de direitos de cidadania, visando à
produção de novas possibilidades para projetos de vida.

• Esse procedimento é apontado quando a ação realizada visar


um paciente em especial, por exemplo: reunião com o
conselho tutelar para discutir o caso de um dos usuários e
pensar em articulações conjuntas com a família, favorecer
contextos para a reabilitação psicossocial.
RAAS
03.01.08.035-6 - Promoção de contratualidade

Acompanhamento de usuários em cenários da vida cotidiana -


casa, trabalho, iniciativas de geração de renda,
empreendimentos solidários, contextos familiares, sociais e no
território, com a mediação de relações para a criação de novos
campos de negociação e de diálogo que garantam e propicie a
participação dos usuários em igualdade de oportunidades, a
ampliação de redes sociais e sua autonomia.

• Participação da Copa da Inclusão, atividades artísticas e


culturais e outras do território, etc estão incluídas aqui
quando a equipe acompanha o(s) usuário(s) nesses locais.
BPA -C
BPA-C

03.01.08.030-5 - Matriciamento de equipes da atenção básica

Apoio presencial sistemático às equipes de atenção básica que


oferte suporte técnico à condução do cuidado em saúde mental
através de discussões de casos e do processo de trabalho,
atendimento compartilhado, ações intersetoriais no território, e
contribua no processo de cogestão e corresponsabilização no
agenciamento do projeto terapêutico singular.
• Este procedimento supõe que a equipe organize uma
agenda sistematizada de reuniões com as equipes da
atenção básica de sua área de abrangência para a realização
do matriciamento, preferencialmente, deslocando-se para
os pontos de assistência.
• Será lançado um procedimento por atividade, independente
da quantidade de casos discutidos.
• Quando o matriciamento incluir atendimentos ou visitas
compartilhadas de usuários em acompanhamento no CAPS
(com RAAS), apontar também o procedimento na RAAS.
BPA-C

03.01.08.039-9 - Matriciamento de equipes dos pontos de atenção da


urgência e emergência, e dos serviços hospitalares de referência para
atenção a pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com
necessidades de saúde decorrentes do uso de álcool, crack e outras drogas
Apoio presencial sistemático às equipes dos pontos de atenção da urgência
e emergência, incluindo upa, samu, salas de estabilização, e os serviços
hospitalares de referência para atenção a pessoas com sofrimento ou
transtorno mental e com necessidades de saúde decorrentes do uso de
álcool, crack e outras drogas que oferte suporte técnico à condução do
cuidado em saúde mental através de discussões de casos e do processo de
trabalho, atendimento compartilhado, ações intersetoriais no território, e
contribua no processo de cogestão e corresponsabilização no agenciamento
do projeto terapêutico singular.
• Este procedimento supõe que a equipe organize uma
agenda sistematizada de reuniões com as equipes
das urgências e emergências dos serviços
hospitalares de sua região.
• Será lançado um procedimento por atividade,
independente da quantidade de casos discutidos
BPA-C

03.01.08.025-9 - Ações de articulação de redes intra e


intersetoriais
Estratégias que promovam a articulação com outros pontos de
atenção da rede de saúde, educação, justiça, assistência social,
direitos humanos e outros, assim como com os recursos
comunitários presentes no território.

• Caso ação tenha a participação de uma equipe, apontar somente


uma vez para um profissional
• Quando a ação visar a criação e articulação da rede, por
exemplo, reuniões com escolas ou abrigos para discutir critérios
e procedimentos para encaminhamentos e procedimentos para
realização de trabalho conjunto (questões mais gerais que não
visem um paciente em particular)
BPA-C
03.01.08.026-7 - Fortalecimento do protagonismo de usuários
de centro de atenção psicossocial e seus familiares

Atividades que fomentem a participação de usuários e


familiares nos processos de gestão dos serviços e da rede, como
assembleias de serviços, participação em conselhos,
conferências e congressos, a apropriação e a defesa de direitos,
e a criação de formas associativas de organização.
• Caso ação tenha a participação de uma equipe, apontar
somente uma vez para um profissional
• A participação de usuários do CAPS nessas atividades
implicará apontamento também na RAAS (03.01.08.035-6 -
Promoção de contratualidade)
BPA-C
03.01.08.031-3 - Ações de redução de danos

Conjunto de práticas e ações do campo da saúde e dos direitos


humanos realizadas de maneira articulada inter e intra-
setorialmente, que buscam minimizar danos de natureza
biopsicossocial decorrentes do uso de substâncias psicoativas,
ampliam cuidado e acesso aos diversos pontos de atenção,
incluídos aqueles que não têm relação com o sistema de saúde.
voltadas sobretudo à busca ativa e ao cuidado de pessoas com
dificuldade para acessar serviços, em situação de alta
vulnerabilidade ou risco, mesmo que não se proponham a
reduzir ou deixar o uso de substâncias psicoativas.
• Esse procedimento pode ser apontado por
qualquer modalidade de CAPS – CAPS AD,
CAPS IJ e CAPS Adulto.
• Por exemplo: se acontece uma ação no CAPS
Adulto ou IJ que aborda a questão específica
do uso de substância psicoativa, esse
procedimento deverá ser apontado.
BPA-C
03.01.08.032-1 - Acompanhamento de serviço residencial
terapêutico por centro de atenção psicossocial
Suporte às equipes dos serviços residenciais terapêuticos, com
a corresponsabilização nos projetos terapêuticos dos usuários,
que promova a articulação entre as redes e os pontos de
atenção com o foco no cuidado e desenvolvimento de ações
intersetoriais, e vise à produção de autonomia e reinserção
social.
• Este procedimento diz respeito às ações de suporte às equipes
dos SRT, presenciais ou não, preferencialmente, com agenda
sistematizada de visitas.
• Todas as visitas deverão ser apontadas.
• Os procedimentos individuais com cada morador podem ser
apontados também na RAAS
BPA-C
03.01.08.033-0 - Apoio à serviço residencial de caráter
transitório por centro de atenção psicossocial
Apoio presencial sistemático aos serviços residenciais de
caráter transitório, que busque a manutenção do vínculo, a
responsabilidade compartilhada, o suporte técnico-institucional
aos trabalhadores daqueles serviços, o monitoramento dos
projetos terapêuticos, a promoção de articulação entre os
pontos de atenção com foco no cuidado e ações intersetoriais e
que favoreça a integralidade das ações.
• Este procedimento supõe que a equipe do CAPS AD organize uma agenda
sistematizada de visitas à UAA sob sua responsabilidade, para a realização
das ações propostas.
• Todas as visitas deverão ser apontadas.
• Os procedimentos individuais com cada morador podem ser apontados
também na RAAS
BPA-C
03.01.01.009-9 Consulta para avaliação clínica do fumante

03.01.08.001-1 Abordagem cognitiva comportamental do


fumante (por atendimento/paciente)

• Os procedimentos específicos devem ser registrados em


qualquer estabelecimento que tenha o serviço/classificação
cadastrado e desenvolva estas atividades. Se ele foi realizado
pelo CAPS a orientação é que seja apontado, mesmo não
sendo procedimento referido pelas novas portarias
DÚVIDAS COMUNS
Paciente não deu sequencia ao tratamento.
• No caso do paciente abandonar o tratamento, não comparecendo mais
ao CAPS para atendimento, a equipe deve proceder a busca ativa, para
tentar reativar o vínculo com paciente e retomada do tratamento. Em
alguns casos o usuário não volta, mas a família permanece. Toda
tentativa de aproximação pela equipe pode ser registrada. Essas ações
devem ser apontadas na RAAS.
• Quando ocorrer a transferência de cuidado para outro ponto da rede, o
RAAS não será encerrado, e caso ele volte o atendimento será
registrado como atendimento individual e não como Acolhimento
Inicial.
• Se for apontada alta, transferência para outro CAPS, óbito, a RAAS será
automaticamente encerrada e ao retornar ao tratamento no CAPS nova
RAAS precisará ser aberta – o que é trabalhoso e desnecessário.
• No Prontuário do paciente deve constar a data de primeiro contato do
paciente com o serviço.
DÚVIDAS COMUNS

O usuário compareceu ao serviço para um Atendimento


individual ou grupal e/ou administração de medicamentos, ou
algum outro procedimento de enfermagem.
Os procedimentos de BPA-C utilizados para o apontamento são
somente os descritos na Portaria MS nº 854.
Todos os outros procedimentos: consultas de profissionais,
atividades individuais ou em grupo, procedimentos de
enfermagem não serão apontados no BPA-C, mas na RAAS.

A regra é a mesma para atendimentos diurnos ou noturnos.


DÚVIDAS COMUNS
SIGA X RAAS

• Os procedimentos de RAAS podem ser apontados no SIGA


para confecção de agendas – não dá duplicidade

• Agendas devem ser configuradas conforme orientação da área


técnica e demanda de cada estabelecimento.
DÚVIDAS COMUNS

REGISTRO RETROATIVO

É possível apresentar retroatividade até três competências


anteriores
Exemplo: Na competência 012019, é possível apresentar
atendimentos de 122018, 112018 e 102018).

Sempre digitar os atendimentos retroativos COM DATA DA


REALIZAÇÃO DO ATENDIMENTO
DÚVIDAS COMUNS
INCONSISTÊNCIA
CNS DO PROFISSIONAL NÃO ENCONTRADO NO ESTAB/EQUIPE
CNS não está vinculado no CNES da Unidade e/ou
Carga Horária cadastrada não é “Ambulatorial” e/ou
CNS é o provisório (gerado pelo SIGA – Saúde).
Para correção, é necessário verificar o CNS e a carga horária registrada no CNES (o cadastro
do RAAS deve ser igual). Também é necessário corrigir o CNS do profissional no atendimento
com erro.

LOGRADOURO NÃO PODE ESTAR VAZIO


É preciso preencher todos os campos, de acordo com a PORTARIA Nº 257, DE 12 DE MARÇO
DE 2013, DE SAS/MS.

DATA DE ATENDIMENTO INVÁLIDA


É importante sempre dar “continuidade” na RAAS. Quando é aberta uma NOVA, havendo
algum registro diferente da RAAS anterior é apontado este erro

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