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A Inclusão do Aluno

LGBTPQIA+ no
Âmbito Escolar
Integrantes: -Love is love-
Gustavo Fedalto Castro
José Gustavo de Araújo Lima
Klara Elise Alves Oliveira
Bruna Eloise Oliveira Teixeira
01.
Contextualização do movimento

02.
Foucault e Marx no tema
03.
O papel dos professores, coordenação e
grêmio no combate a homofobia
04.
A abordagem do assunto pelos
professores em sala
05.
A importância da educação sobre a
sexualidade para combate da
LGBTfobia
06.
Orientações para professores
• Os primeiros registros históricos da
homossexualidade datam de 1.200
L: lésbicas antes de Cristo.
G:gays
• O “marco zero" do movimento é
B:bissexuais; considerado o episódio do dia 28 de
T:travestis, junho de 1969, conhecido como
transexuais, Stonewall Riot (Rebelião de Stonewall),
transgênero sendo ela uma violenta resposta do
P:pansexuais movimento as humilhações impostas
Q:Queer pela polícia nova-iorquina.
I:Intersexo • No Brasil, o movimento começa a se
A:Assexuais desenvolver na década de 70, em meio
+:sinal a ditadura militar com vital apoio da
utilizado para revista “Lampião da Esquina”.
incluir
• Reivindicações que a comunidade a
pessoas que
atingiu: reconhecimento das uniões
não se sintam homossexuais, conquista de direitos
representadas previdenciários, combate à
pelas outras discriminação, adoção e reconhecimento
letras. jurídico da redesignação sexual.
MERCURY
KarlVENUS
Karl Marx atrás da bandeira do movimento.
Foucault e seu parceiro Daniel Defert.
Marx (1818–1883) foi um filósofo e
revolucionário socialista alemão. Criou as Michel Foucault (1926-1984) foi um
bases da doutrina comunista, onde criticou o filosofo francês, que exerceu grande
capitalismo. Sua filosofia exerceu influência influência sobre os intelectuais
em várias áreas do conhecimento, tais como contemporâneos. Ficou conhecido por
Sociologia, Política, Direito e Economia. suas posição contrária ao sistema
prisional tradicional.
Karl Marx não fez em nenhuma Na visão de Foucault a
Sempre que nos referimos
de suas publicações menções a homossexualidade é
aos ideais de alguém
homossexualidade. Porém seus produzida historicamente a
perante um determinado
ideias lutavam contra toda e partir do que ele chama de
assunto, devemos levar
qualquer forma de opressão, e “dispositivo” que trata-se de
em conta o contexto no
representava um movimento uma formação social para
qual o dado sociólogo
emancipador perante aos responder a determina
vivia.
oprimidos. urgência social, política ou
moral.
Papel do docente e da escola ao combate a
homofobia
• A neutralidade do professor em casos de desrespeito
e discriminação aponta para uma urgente reeducação
profissional, por isso é necessário repensar o papel da
escola e do docente sobre a homossexualidade e os
conteúdos abordados é um desafio que deve ser
adotado pelas instituições educacionais objetivando
contribuir para a redução de preconceito e
discriminação contra a comunidade LGBTPQIA+.
• Ainda existe o medo em trabalhar com temas
relacionadas à sexualidade, principalmente com
crianças. Ela salienta ainda esse medo se explica por
acreditar que temáticas que envolve diversidade e
sexualidade é função da família e que não é valido
“interferir” na educação familiar, porém cabe a escola
abordar diversos pontos de vista, valores e crenças
existentes na sociedade para auxiliar o aluno a
encontrar um ponto de vista de auto referência por
meio da reflexão.
• Transformar a escola em um ambiente acolhedor
requer um bom planejamento, esse que envolve uma
série de ações, mas é possível ainda se que estes
jovens se sintam confortáveis em escola.
• Aos gestores cabe garantir que o
respeito à diversidade passe a ser uma
das diretrizes da escola.
• Os grêmios podem ser grandes
apoiadores na conscientização do
respeito à diversidade. Ações por meio
de cartazes, gincanas e até exibição
de filmes, incentivam os estudantes a
ficarem mais empáticos à condição dos
colegas.
• É importante pensar em trabalhar o
tema tolerância de maneira mais
sistemática na instituição.
• A escola deve ser também um espaço
de formação de cidadania e de
respeito aos direitos humanos, assim
as (os) docentes devem ser
encorajados a assumir sua
responsabilidade no combate a todas
as formas de preconceitos e
discriminação que permeiam o espaço
escolar.
• Algumas ações que podem
diminuir as possibilidades de
homofobia na escola: Acolher e
fortalecer os jovens que se isolam
do grupo por ter comportamento
diferente do padrão; Promover um
debate franco sobre a necessidade

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de se respeitarem as diferentes
orientações sexuais; Reprimir ou
impedir os comentários
preconceituosos entre os alunos;
Apresentar aos alunos dados e
pesquisas socioculturais sempre
que possível; Incentivar que os
estudantes tirem as próprias
conclusões; Convidar os pais a
participar de um bate-papo sobre
homofobia e diversidade sexual em
sala de aula com os estudantes
(sem expor os alunos, pois em
muitos há casos em que a própria
casa é um espaço de violências
ainda maior do que a escola.)
Sobre Paulo Freire:
“Nenhum melhor do que ele formulou uma pedagogia dos
silenciados e da responsabilidade social, ao mesmo tempo dos
oprimidos, dando-lhes voz, e daqueles que não são oprimidos, mas
estão comprometidos com eles e com eles lutam. (2007, Gadotti)”
Neste episódio da Série Segunda Chamada
da Globo, a personagem Natasha
sofre discriminação por ser transexual
e a postura da professora é de fazer os
demais alunos refletirem sobre a
individualidade
de cada um.

https://maxseries.me/episodio/segunda-cham
ada-1x1/
(Entre os minutos 19:00 e 19:50, e 27:43 e 29:35)
60% dos alunos
LGBTQ+ já se
sentiram
inseguros na 54% afirmam
escola por causa que as

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de sua orientação instituições
sexual educacionais
não fazem
nada
73% já foram
agredidos
verbalmente e
27% fisicamente
67% acreditam que o
11% acreditam
papel de orientar e que o papel da
informar os alunos escola é tratar
vem com a família em de tais assuntos
conjunto com a escola

22% jugam ser da


família o papel de
orientar tais
questões.
Podendo ajudar
A educação os alunos a
A educação sexual pode entender
sexual estimula orientar o aluno brincadeiras e
o conhecimento a entender apelidos como:
sobre a sobre a sua bichinha, boiola,
diversidade de sexualidade, mulherzinha,
maneira sutil e impedindo que viadinho,
ajuda a cause sapatão, entre
descontruir confusões ou outros, são
esse padrão problemas preconceituosos
onde a psicológicos em e não
heterossexualid sua cabeça engraçados. E
ade é a norma. futuramente. E que essas
mostrar que não “brincadeiras”
é errado e sim podem
normal sentir ocasionar
atração por problemas
alguém do psicológicos e
mesmo sexo. até mesmo o
suicídio.
Orientações aos professores:
O que fazer se um aluno LGBTQ+ é xingado ou agredido por um colega?
É necessário mediá-lo e encontrar uma maneira de retratação. Na conversa, atenção redobrada
para não culpar o agredido pelo ataque (pois é normal o aluno agredido se questione).

É aconselhável conversar com os pais de um aluno LGBTQ+?


Em primeiro lugar falar com o próprio aluno, descobrir o que ele sabe sobre sua própria
sexualidade, e como é sua relação coma família, pois não são raros os casos onde a própria casa
é um espaço de violência ainda maior que a escola.

Quais disciplinas devem abordar o tema em sala de aula?


Quaisquer matéria pode incluir este tema. Mas as mais comuns são: Filosofia, História e
Sociologia.

Como lidar com reclamações sobre comentários de professores?


(Diretores/coordenadores/pedagogos).
É fundamental ouvir o aluno e não duvidar do seu relato, depois converse com o professor sem
expor o aluno e se certifique que ele não sofrerá represálias. Mostre que a violência também está
embutida em comentários homofóbicos. O docente pode não se dar conta disso. Todos estamos
aptos a mudanças.
Outro ponto de muita importância, é informar sobre a proteção sexual em
relacionamentos homossexuais, onde doenças sexualmente transmissíveis
(DST) também tem fácil contágio, entre elas a mais importante a AIDS, onde
vem crescendo muito nos últimos anos entre os adolescentes que acham que
por não ter relações com o sexo oposto a camisinha pode ser descartada.
Referência Bibliográfica

UBES. Como combater a LGBTfobia nas escolas?. Disponível em:


http://ubes.org.br/2018/como-combater-a-lgbtfobia-nas-escolas/. Acesso em: 24 de mai. de 2020.

AGÊNCIA BRASIL. Mais de um terço de alunos LGBT sofreram agressão física na escola, diz
pesquisa. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao
/noticia/2016-11/mais-de-um-terco-de-estudantes-lgbt-ja-foram-agredidos-fisicamente-diz. Acesso
em: 24 de mai. de 2020.

CONSTRUIR NOTÍCIAS. Homofobia: como trabalhar o respeito e a diversidade sexual na


escola. Disponível em:
https://www.construirnoticias.com.br/homofobia-como-trabalhar-o-respeito-e-a-diversidade-sexual-
na-escola-67/
. Acesso em: 24 de mai. de 2020.

PCDOB. Os marxistas e a homossexualidade. Disponível em:


https://pcdob.org.br/noticias/os-marxistas-e-a-homossexualidade/. Acesso em: 24 de mai. de
2020.

GADOTTI,
SCIELO. A Moacir. A Escola e o eProfessor:
homossexualidade Paulo
a perspectiva Freire e a Paixão
foucaultiana. de Ensinar.
Disponível em: 1. Ed. São
Paulo: Publisher Brasil, 2007.
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-80232007000100004. Acesso em:
24 de mai. de 2020.

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