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Profa.

Camila Corrêa Teixeira


041000023@prof.unama.br

Recuperação
Empresarial e Falência
Art. 1º Esta Lei disciplina a recuperação judicial, a recuperação
extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária,
doravante referidos simplesmente como devedor.
- Sendo assim, a legislação falimentar se aplica, nos termos da lei, a empresários e
sociedades empresárias (ex. Sociedade limitada, Sociendade Anônima, Sociedade em
Nome Coletivo, Empresário Individual), desde que atendidos os demais requisitos legais.

__________________________________________
Art. 2º Esta Lei não se aplica a:
I – empresa pública e sociedade de economia mista;
II – instituição financeira pública ou privada, cooperativa de crédito, consórcio, entidade de
previdência complementar, sociedade operadora de plano de assistência à saúde, sociedade
seguradora, sociedade de capitalização e outras entidades legalmente equiparadas às
anteriores.
LEI 11.101/2005 - Art. 48. Poderá requerer recuperação judicial o devedor que,
no momento do pedido, exerça regularmente suas atividades há mais de 2
(dois) anos e que atenda aos seguintes requisitos, cumulativamente:
I – não ser falido e, se o foi, estejam declaradas extintas, por sentença
transitada em julgado, as responsabilidades daí decorrentes;
II – não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido concessão de recuperação
judicial;
III - não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido concessão de recuperação
judicial com base no plano especial de que trata a Seção V deste Capítulo;         
(Redação dada pela Lei Complementar nº 147, de 2014)
IV – não ter sido condenado ou não ter, como administrador ou sócio
controlador, pessoa condenada por qualquer dos crimes previstos nesta Lei.

§ 1º A recuperação judicial também poderá ser requerida pelo cônjuge


sobrevivente, herdeiros do devedor, inventariante ou sócio remanescente. 
REQUISITOS/PRESSUPOSTOS:
LEGITIMIDADE: (Art. 48, Lei 11.101/2005)
(Arts. 1º e 48, §1º, Lei 11.101/2005)
RECUPERAÇÃO JUDICIAL

- REGULAR HÁ MAIS DE 2 ANOS


-SOCIEDADE EMPRESÁRIA
-EMPRESÁRIO - NÃO SER FALIDO
(ou ter responsabilidades extintas por
((CASO DE SÓCIO FALECIDO)): sentença transitada em julgado)
-CÔNJUGE
-HERDEIROS - NÃO TER OBTIDO RECUPERAÇÃO
-INVENTARIANTE JUDICIAL HÁ MENOS DE 5 ANOS
-SÓCIO REMANESCENTE
-
ADMINISTRADOR OU SÓCIO
CONTROLADOR NÃO TER SIDO
CONDENADO POR CRIME FALIMENTAR
PRINCÍPIOS:
VIABILIDADE DA EMPRESA
• Empresa economicamente viável
• Processo de falência – Solução judicial da situação econômica da
empresa inviável
• Fatores
- Ativo
- Passivo
- Faturamento anual
- Nível de endividamento
- Tempo de constituição etc
PRINCÍPIOS:
PREVALÊNCIA DO INTERESSE DOS CREDORES

• Qualquer regime de insolvência visa satisfazer,


equitativamente, pretensões creditícias legítimas
• Interesse Público inerente a empresa
• Ideal integral de satisfação dos créditos = Pagamento em
predominância aos credores
• Observação aos níveis de paridade
PRINCÍPIOS:
PAR CONDITIO CREDITORUM

• Tratamento equitativo dos créditos


• Considerar prioritariamente o mérito das
pretensões antes que a celeridade na sua
satisfação
PRINCÍPIOS:
PUBLICIDADE DOS PROCEDIMENTOS
• Transparência nos procedimentos
• Publicidade dos atos processuais com clareza e objetividade
na definição dos diversos atos que o integram
• Estipulação objetiva
- Requisitos
- Fundamentos
- Prazos
PRINCÍPIOS:
CONSERVAÇÃO E MAXIMIZAÇÃO DOS ATIVOS

• Deve haver a preservação dos ativos da empresa


• Se possível, valorizados
• Recuperação da unidade econômica
• Manutenção da atividade produtiva
• Buscando satisfazer credores e proveito da sociedade
PRINCÍPIOS:
CONSERVAÇÃO DA EMPRESA VIÁVEL

• Só deve ser liquidada empresa que seja considerada inviável


• Preservação das atividades empresárias
• Afeta mercado e sociedade
• Busca por reorganização eficiente para não haver prejuízos
para a coletividade
• PARA FIXAR O CONTEÚDO:
PESQUISAR PETIÇÕES INICIAIS DE
RECUPERAÇÃO JUDICIAL

• NO AVA (BLACKBOARD):
ANALISAR E RESPONDER AO ESTUDO DE
CASO 1 – LER Tópicos 4.1 e 4.2 no
material do AVA.

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