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Março/2017

Estrutura da Saúde Pública do Estado do Paraná

Públicos: 157 (19 hospitais do


22 Regionais Governo do Estado)
de Saúde
Privados: 229
Unidades 396 Hospitais (sendo 42 Filantrópicos)
Cemepar 21.695 leitos Obs.: Apenas 86
Hospitais Privados não
tem convênio com o SUS
(9.104 Leitos)

24 Consórcios SESA 399


Secretarias Com 2.654
Intermunicipais
de Saúde Municipais unidades
de Saúde básicas de saúde

720 unidades
22 Unidades
de apoio
Rede de
diagnóstico
Hemoterapia
e terapêutico
A Secretaria de Estado da Saúde está presente em todas as
regiões através das 22 Regionais de Saúde
POLÍTICA ESTADUAL DE SAÚDE PÚBLICA

 O Governo do Paraná atua na área da Saúde em Redes de Atenção.

 O objetivo é oferecer aos cidadãos paranaenses atendimento


resolutivo e de qualidade em todos os níveis, desde a porta de
entrada do Sistema Único de Saúde, nas Unidades da Saúde da
Família (Municípios), nos Centros de Especialidades do Paraná (nível
secundário) até a Rede Hospitalar (nível terciário).

 A palavra chave para alcançar esse objetivo é parceria. Parceria


com prefeituras, consórcios de saúde, universidades e prestadores.

 O repasse de recursos do tesouro estadual tem sido pautado na


qualificação dos serviços com a liberação de valores para custeio,
investimento em obras e equipamentos e capacitação profissional.
PLANO ESTADUAL DE SAÚDE

DIRETRIZES,
OBJETIVOS, METAS E
INDICADORES

As Diretrizes expressam ideais de


realização e delimitam escolhas
prioritárias do Plano Estadual de
Saúde

O arquivo digital pode ser acessado na


página da SESA – www.saude.pr.gov.br
DIRETRIZES DO
PLANO ESTADUAL
DE SAÚDE
2016-2019
GARANTIA DE FINANCIAMENTO ADEQUADO

Aplicação de 12% do
Orçamento Estadual
em Saúde
TRANSFERÊNCIA FUNDO A FUNDO
 O Governo do Paraná criou uma modalidade de transferência
de recursos aos municípios que reduz o trâmite burocrático – o
FUNDO A FUNDO.

 Os repasses são feitos diretamente do Fundo Estadual de


Saúde aos Fundos Municipais, sem a necessidade de realização
de convênios.

 Todos os programas estaduais utilizam essa modalidade de


transferência.

 Desde 2011, R$ 839,6 milhões foram repassados Fundo a


Fundo para o fortalecimento da Rede de Saúde Pública do
Paraná.
A SESA definiu em seu planejamento
estratégico a mudança no modelo
assistencial no Paraná, com a
implantação das Redes de Atenção à
Saúde
Maio/2017
DIFERENCIAIS DA SAÚDE PÚBLICA DO PARANÁ
 Fortalecimento da Atenção Primária através do programa
estadual APSUS – financiamento de obras, equipamentos
para Unidades Básicas de Saúde e equipamentos de
fisioterapia, transporte sanitário e custeio das equipes

 Projetos de qualificação da Atenção Primária – Tutoria e


Modelo de Atenção às Condições Crônicas
TUTORIA NA APS

 É mais do que um processo de treinamento e de


aconselhamento, inclui o processo socrático de desenvolver
competências no qual o tutor orienta, incentiva e desperta a
motivação das pessoas sob sua responsabilidade
(CHIAVENATO, 2002).
 Aplicar a teoria na pratica – gerar competência: “saber, saber
fazer e fazer acontecer”

Objetivo:

Apoiar as equipes no gerenciamento dos processos prioritários com


vistas à melhoria da gestão da qualidade da atenção à saúde e da
coordenação das redes de atenção à saúde.
SELOS DE QUALIDADE

Selo Bronze:
 Reúne os itens que visam gerenciamento dos riscos com foco na
segurança do cidadão e da equipe.

Selo Prata:
 Abrange os itens que visam gerenciamento dos processos com o
propósito de agregar valor aos cidadãos.

Selo Ouro:
 Congrega os itens que visam gerenciamento dos resultados com o
propósito de melhorar os indicadores de saúde da população.
TUTORIA NA APS

GESTÃO DA QUALIDADE
 Atender as necessidades e satisfazer as expectativas do
Cliente.

Três níveis:
 Nível I - Segurança;
 Nível II - Processos;
 Nível III – Resultados.
OS ELEMENTOS DAS
REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE

1. A população
2. O modelo lógico
3. A estrutura operacional

(MENDES, 2011)
• População do Paraná 11.242.720 hab;
• 399 municípios;
• 312 com menos de 20.000 habitantes (77,4%);
• 202 com menos de 10.000 habitantes (50,6%);
• 16 com população > de 100.000 habitantes (4,8%).
O modelo lógico

• Mapa Estratégico – ferramenta norteadora


• Estratificação de Risco – população adscrita
• Modelagem dos serviços – matriz de competências e tipologia
dos serviços
• Monitoramento e avaliação – painel de bordo
• Desafios – perspectivas futuras
• A estrutura operacional

Centro de comunicação = APS;


Pontos de atenção à saúde ;
Sistemas de apoio;
Sistemas logísticos;
Sistema de governança
• a captação precoce da gestante
• o seu acompanhamento no pré-natal, com no mínimo 7 consultas e
a realização de pelo menos 17 exames
• a estratificação de risco das gestantes e das crianças
• a garantia de ambulatório especializado para as gestantes e crianças
de risco
• a garantia do parto por meio de um sistema de vinculação ao
hospital conforme o risco gestacional.
DIFERENCIAIS DA SAÚDE PÚBLICA DO PARANÁ
 Redução da mortalidade materna e infantil – estima-se que 816
vidas tenham sido salvas graças às ações da Rede Mãe
Paranaense.
A projeção era de que 634 bebês e 182 gestantes poderiam ter
morrido, caso o Estado mantivesse os índices de 2010.
 Em 2016, o Paraná alcançou a menor taxa de mortalidade infantil
da história (10,46/1.000 nascidos vivos). A redução é de 11% em
relação à 2010.
DIFERENCIAIS DA SAÚDE PÚBLICA DO PARANÁ

 A maior redução da mortalidade materna e infantil – da historia


do Estado em apenas 5 anos
 A mortalidade materna caiu 23,5% nos últimos cinco anos
AMPLIAÇÃO DO ACESSO AOS SERVIÇOS DE
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

 Implantação do Serviço Aeromédico – 3 helicópteros e 1


avião exclusivos da Saúde
 Implantação dos SAMUs Regionais – 336 municípios
atendidos – 88% da população coberta pelo serviço
 Redução em mais de 21% da mortalidade por acidentes;
 Redução em 7,5% a mortalidade por doenças
cardiovasculares;
 Ampliação em mais de 300% o número de Transplantes
RESULTADOS – PARANÁ URGÊNCIA
DIFERENCIAIS DA SAÚDE PÚBLICA DO PARANÁ

 Ampliação da ofertas de leitos ao SUS do Paraná – 792 leitos


de UTI Adulto, Infantil e Neonatal a mais.
RESULTADOS – PARANÁ URGÊNCIA
 Ampliou em 200% o número de transplantes, passando do 10º lugar em
transplantes no país para o 2º.
Politica Estadual de Saude Bucal

•Fluoretacao das aguas de abastecimento; bochecho com fluor;


•deteccao precoce do cancer bucal
•Investimento em Clínicas Odontológicas em 5 Universidades Estaduais
•Aquisicao e distribuicao de Equipamentos e insumos
•Teleodontologia
•Tutoria ART
•Ampliacao da cobertura das equipes de SB
Desafio do envelhecimento populacional na saúde.

Garantir o envelhecimento ativo, com qualidade


de vida, independência e autonomia, prevenindo
ou postergando ao máximo o surgimento das
incapacidades e da dependência, utilizando
modelo viável e sustentável do ponto de vista
financeiro.
Fragilidade

Fragilidade
Síndrome médica com múltiplas causas,
caracterizada pela diminuição da força e resistência e
reduzida função fisiológica, que aumenta a
vulnerabilidade do indivíduo para o desenvolvimento
de dependência e morte. (Morley et al, 2013.)
Fragilidade
Multidimensional
É a redução da reserva homeostática e/ou da
capacidade de adaptação do indivíduo às
agressões biopsicossociais e, consequentemente,
maior vulnerabilidade ao declínio funcional.
(Moraes e Lana, 2016)
Rastreio da fragilidade na APS
VES-13
Objetivos
Identificação inicial
Priorização do atendimento na APS
Organização da APS

Escores originais VES-13


≥ 3 Vulnerável
< 3 Não Vulnerável.

Escores adotados no Paraná

Fonte: Caderno 9 AP
Avaliação Multidimensional do Idoso
Hierarquizada
IDADE

AUTOPERCEPÇÃO DA SAÚDE

ATIVIDADE DE VIDA DIÁRIA

COGNIÇÃO

HUMOR/COMPORTAMENTO
Alcance, preensão e pinça
Postura, marcha e
MOBILID transferência
ADE Capacidade
aeróbica/muscular
Continência esfincteriana

COMUNICAÇÃO

SISTEMAS FISIOLÓGICOS

MEDICAMENTOS PLAN
HISTÓRIA PREGRESSA O DE
Avaliação Sócio- CUID
Familiar
FATORES
Avaliação do ADO
CONTEXTUAIS
cuidador
Estratificação de
Risco de Fragilidade na APS
IVCF-20

Escores IVCF-20
0 a 6 – Idoso Robusto
7 a14 – Idoso
Potencialmente frágil
≥ 15 - IdosoFrágil

Fonte: www.ivcf20.com.b
Time-Line da Atenção à Saúde do
Idoso no Paraná
OS TRANSTORNOS MENTAIS E OS
DECORRENTES DO USO DE ÀLCOOL E
OUTRAS DROGAS COMO CONDIÇÕES
CRÔNICAS
SÃO AQUELAS CONDIÇÕES DE SAÚDE DE CURSO MAIS OU MENOS
LONGO OU PERMANENTE QUE EXIGEM RESPOSTAS E AÇÕES
CONTÍNUAS, PROATIVAS E INTEGRADAS DO SISTEMA DE
ATENÇÃO À SAÚDE, DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE E DAS
PESSOAS USUÁRIAS PARA O SEU CONTROLE EFETIVO,
EFICIENTE E COM QUALIDADE.
FONTES: Wagner EH. Chronic disease management: what will take to improve care for chronic illness? Effective Clinical
Practice. 1: 2-4, 1998. Organização Mundial da Saúde. Cuidados inovadores para condições crônicas: componentes estruturais
de ação. Brasília, OMS, 2003.
Política Estadual de
Saúde Mental

Lei Estadual nº 11.189/1995- dispõe sobre as condições para


internação em hospital psiquiátrico;

Redefinição da Política Estadual de Saúde Mental; realização do


planejamento estratégico, considerando a realidade do Estado e
procurando abranger o que a Política Nacional não contempla.

.
Resultados

• Definição de uma Política Estadual de Saúde Mental,


considerando a realidade do Estado e procurando
abranger o que a Política Nacional não contempla
(municípios pequenos)
• 40 mil profissionais da APS qualificados
• Adoção da estratificação de risco, com qualificação no
manejo do usuário
OBRIGADO!
JULIANO SCHMIDT GEVAERD
SUPERINTENDENTE DE ATENÇAO A SAUDE
SECRETÁRIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANA

julianogevaerd@sesa.pr.gov.br

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE


RUA PIQUIRI, 170 – BAIRRO REBOUÇAS
CURITIBA – PR
41 3330-4418
www.saude.pr.gov.br

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