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Social Empresarial
Profa. Cíntia Borges F. Leal
Ementa
Problemas emergentes mundiais. Desenvolvimento
sustentável corporativo (econômico, social e
ambiental). Responsabilidade social corporativa.
Teoria dos stakeholders.
Códigos de ética empresarial e profissional. O
papel das organizações e do profissional no
desenvolvimento sustentável.
Objetivos
Analisar o papel das organizações no desenvolvimento
sustentável, avaliando suas ações no campo econômico,
produtivo e social.
Avaliar as práticas de sustentabilidade das organizações;
Analisar experiências de responsabilidade social interna e externa.
Compreender a elaboração e implementação dos códigos de ética
nas organizações.
Reconhecer a importância do código de ética do Administrador
para a gestão sustentável.
Compreender a influência dos Stakeholders para o compromisso
ético das organizações com a sociedade.
Analisar problemas emergentes que demandam postura ética e
socialmente responsável das organizações.
Unidades de ensino
Unidade 1 - Sustentabilidade e desenvolvimento
sustentável
1.1 - Conceitos e definições
1.2 - Os benefícios da sustentabilidade
1.3 - Práticas sustentáveis das organizações
Unidade II - Código de ética e código profissional
2.1 - A ética nas organizações
2.2 - A elaboração do código de ética
2.3 - A importância do código de ética do Administrador
para a prática profissional
Unidades de ensino
Unidade III - A responsabilidade Social nas organizações
3.1 - Conceitos e definições
3.2 - A teoria dos Stakeholders
3.3 - Práticas de RSE interna e externa
Unidade IV - Sistemas de avaliação da gestão sustentável
4.1 - Formas de avaliação das práticas sociais e sustentáveis
4.2 - Os relatórios de sustentabilidade: elaboração e
objetivos
4.3 - Os problemas emergentes mundiais e o papel das
organizações.
Distribuição de pontos
Atividades didáticas programadas: seminários,
estudos de caso - 70 pontos
Responsabilidade Assistencialismo
Social
Imagem e
Ética reputação
empresarial
Em setembro de 2015, foi apresentada uma ação judicial contra a Mars, a
Nestlé e a Hershey alegando que estas estavam a enganar os consumidores
que "sem querer" estavam a financiar o negócio do trabalho escravo
infantil do chocolate na África Ocidental.
Crianças entre os 11 e os 16 anos (por vezes até mais novas) são fechadas
em plantações isoladas, onde trabalham de 80 a 100 horas por semana. O
documentário Slavery: A Global Investigation (Escravidão: Uma
Investigação Global) entrevistou crianças que foram libertadas, que contaram
que frequentemente lhes davam murros e lhes batiam com cintos e
chicotes. "Os espancamentos eram uma parte da minha vida", contou Aly
Diabate, uma destas crianças libertadas. "Sempre que te carregavam com
sacos [de grãos de cacau] e caías enquanto os transportavas, ninguém te
ajudava. Em vez disso, batiam-te e batiam-te até que te levantasses de
novo.“
As marcas que já foram envolvidas em escândalo
de trabalho escravo são: Renner (novembro de
2014), Seiki (julho de 2014), Unique Chic (março
de 2014), M.Officer (novembro de 2013), Le Lis
Blanc e Bô.Bô (junho de 2013), Emme e Luigi
Bertolli (março de 2013), Talita Kume (julho de
2012), Gregory (maio de 2012), Zara (agosto de
2011), Collins (maio de 2011), Pernambucanas
(abril de 2011), Marisa (março de 2010).
Em 2014, o jornal inglês The
Guardian investigou durante seis
meses e denunciou trabalho
análogo à escravidão na
Tailândia. O alvo foi a produção
de camarão de uma das maiores
empresas de pescados do mundo,
a Charoen Pokpahand Foods. Ela
é fornecedora de grandes redes
varejistas, como a multinacional
francesa Carrefour.
Em 1996, a revista Life
divulgou em 1996 foto de um
paquistanês menor de idade
costurando uma bola da
multinacional. Desde então a
Nike vem buscando limpar a sua
imagem arranhada pelo trabalho
infantil. Contudo, segundo a
coalização internacional Sweat
Team, a empresa segue
utilizando crianças para
fabricação de seus produto.
A mundialmente famosa marca de lingerie passava a
imagem de comércio justo, o “fair trade”, em sua
etiqueta. Contudo, em 2011, a agência de notícias
Bloomberg News provou, em investigação de mais de
6 semanas, que os fabricantes de algodão orgânico
utilizados para suas peças, ainda que sem
conhecimento, não eram tão justos assim.
A Bloomberg divulgou ao mundo a história da menina
Clarisse Kambire. Ela foi retirada da escola aos 13
anos de idade para trabalhar na plantação de algodão
de uma das fazendas que vendem para a Victoria’s
Secret na África Ocidental, mais precisamente em
Burkina Faso. Lá, ela sofreu recorrentes tipos de
abusos físicos. A marca nada fez a não ser retirar o
slogan de “comércio justo” de suas etiquetas.
"Vocês desfrutam de algo que
foi feito com o meu sofrimento.
Trabalhei duro para eles, sem
nenhum benefício. Estão a
comer a minha carne”.
(Criança libertada das zonas de
colheita de cacau)