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Responsabilidade

Social Empresarial
Profa. Cíntia Borges F. Leal
Ementa
 Problemas emergentes mundiais. Desenvolvimento
sustentável corporativo (econômico, social e
ambiental). Responsabilidade social corporativa.
Teoria dos stakeholders.
Códigos de ética empresarial e profissional. O
papel das organizações e do profissional no
desenvolvimento sustentável.
Objetivos
 Analisar o papel das organizações no desenvolvimento
sustentável, avaliando suas ações no campo econômico,
produtivo e social.
 Avaliar as práticas de sustentabilidade das organizações;
 Analisar experiências de responsabilidade social interna e externa.
 Compreender a elaboração e implementação dos códigos de ética
nas organizações.
 Reconhecer a importância do código de ética do Administrador
para a gestão sustentável.
 Compreender a influência dos Stakeholders para o compromisso
ético das organizações com a sociedade.
 Analisar problemas emergentes que demandam postura ética e
socialmente responsável das organizações.
Unidades de ensino
 Unidade 1 - Sustentabilidade e desenvolvimento
sustentável
1.1 - Conceitos e definições
1.2 - Os benefícios da sustentabilidade
1.3 - Práticas sustentáveis das organizações
 Unidade II - Código de ética e código profissional
2.1 - A ética nas organizações
2.2 - A elaboração do código de ética
2.3 - A importância do código de ética do Administrador
para a prática profissional
Unidades de ensino
 Unidade III - A responsabilidade Social nas organizações
3.1 - Conceitos e definições
3.2 - A teoria dos Stakeholders
3.3 - Práticas de RSE interna e externa
 Unidade IV - Sistemas de avaliação da gestão sustentável
4.1 - Formas de avaliação das práticas sociais e sustentáveis
4.2 - Os relatórios de sustentabilidade: elaboração e
objetivos
4.3 - Os problemas emergentes mundiais e o papel das
organizações.
Distribuição de pontos
 Atividades didáticas programadas: seminários,
estudos de caso - 70 pontos

 Prova Global - 30 pontos


Bibliografia básica
 TACHIZAWA, Takeshy. Gestão ambiental e
responsabilidade social corporativa: estratégias de
negócios focadas na realidade brasileira. 3. ed. rev. ampl.
São Paulo: Atlas, 2005. 427p.
 ADRIANO STADLER (ORG.) ELAINE ARANTES
ZÉLIA HALICKI. Empreendedorismo e
Responsabilidade Social. Editora Intersaberes 172
 TENÓRIO, Fernando Guilherme. Responsabilidade
social empresarial: teoria e prática. Rio de Janeiro:
FGV, 2004. 207p.
Bibliografia complementar
 BOFF, Leonardo. Ethos mundial: um consenso mínimo entre
os humanos. Rio de Janeiro: Sextante, 2009. 127.
 BARBIERI, José Carlos; CAJAZEIRA, Jorge Emanuel Reis.
Responsabilidade social empresarial e empresa
sustentável: da teoria à prática. São Paulo: Saraiva, 2009. vii,
230 p.
 SANTOS, Fernando de Almeida. Ética empresarial: política
de responsabilidade social em 5 dimenções: sustentablidade,
respeito à multicultura, aprendizado contínuo, inovação,
governança corporativa. São Paulo, SP: Atlas, 2014 1 recurso
online
Stakeholders Sustentabilidade

Responsabilidade Assistencialismo
Social

Imagem e
Ética reputação
empresarial
 Em setembro de 2015, foi apresentada uma ação judicial contra a Mars, a
Nestlé e a Hershey alegando que estas estavam a enganar os consumidores
que "sem querer" estavam a financiar o negócio do trabalho escravo
infantil do chocolate na África Ocidental.

Crianças entre os 11 e os 16 anos (por vezes até mais novas) são fechadas
em plantações isoladas, onde trabalham de 80 a 100 horas por semana. O
documentário Slavery: A Global Investigation (Escravidão: Uma
Investigação Global) entrevistou crianças que foram libertadas, que contaram
que frequentemente lhes davam murros e lhes batiam com cintos e
chicotes. "Os espancamentos eram uma parte da minha vida", contou Aly
Diabate, uma destas crianças libertadas. "Sempre que te carregavam com
sacos [de grãos de cacau] e caías enquanto os transportavas, ninguém te
ajudava. Em vez disso, batiam-te e batiam-te até que te levantasses de
novo.“
 As marcas que já foram envolvidas em escândalo
de trabalho escravo são:  Renner (novembro de
2014), Seiki (julho de 2014), Unique Chic (março
de 2014), M.Officer (novembro de 2013), Le Lis
Blanc e Bô.Bô (junho de 2013), Emme e Luigi
Bertolli (março de 2013), Talita Kume (julho de
2012), Gregory (maio de 2012), Zara (agosto de
2011), Collins (maio de 2011), Pernambucanas
(abril de 2011), Marisa (março de 2010).
 Em 2014, o jornal inglês The
Guardian investigou durante seis
meses e denunciou trabalho
análogo à escravidão na
Tailândia. O alvo foi a produção
de camarão de uma das maiores
empresas de pescados do mundo,
a Charoen Pokpahand Foods. Ela
é fornecedora de grandes redes
varejistas, como a multinacional
francesa Carrefour.
 Em 1996, a revista Life
divulgou em 1996 foto de um
paquistanês menor de idade
costurando uma bola da
multinacional. Desde então a
Nike vem buscando limpar a sua
imagem arranhada pelo trabalho
infantil. Contudo, segundo a
coalização internacional Sweat
Team, a empresa segue
utilizando crianças para
fabricação de seus produto.
 A mundialmente famosa marca de lingerie passava a
imagem de comércio justo, o “fair trade”, em sua
etiqueta. Contudo, em 2011, a agência de notícias
Bloomberg News provou, em investigação de mais de
6 semanas, que os fabricantes de algodão orgânico
utilizados para suas peças, ainda que sem
conhecimento, não eram tão justos assim.
 A Bloomberg divulgou ao mundo a história da menina
Clarisse Kambire. Ela foi retirada da escola aos 13
anos de idade para trabalhar na plantação de algodão
de uma das fazendas que vendem para a Victoria’s
Secret na África Ocidental, mais precisamente em
Burkina Faso. Lá, ela sofreu recorrentes tipos de
abusos físicos. A marca nada fez a não ser retirar o
slogan de “comércio justo” de suas etiquetas.
"Vocês desfrutam de algo que
foi feito com o meu sofrimento.
Trabalhei duro para eles, sem
nenhum benefício. Estão a
comer a minha carne”.
(Criança libertada das zonas de
colheita de cacau)

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