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Universidade Federal Fluminense

Instituto de Ciências Humanas e Sociais


Curso de Administração

ADMINISTRAÇÃO
RESPONSABILIDADE SOCIAL E CORPORATIVA I
PROFº JOSÉ RICARDO MAIA DE SIQUEIRA

RESPONSABILIDADE SOCIAL

CAROLINA FERREIRA
GUILHERME MOTTA
GUSTAVO ESCOBAR
HENRIQUE VIANA
LECTICIA BESSA
TIAGO BARBOSA

Volta Redonda
Junho de 2023
Universidade Federal Fluminense
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
Curso de Administração

ADMINISTRAÇÃO
RESPONSABILIDADE SOCIAL E CORPORATIVA I
PROFº JOSÉ RICARDO MAIA DE SIQUEIRA

RESPONSABILIDADE SOCIAL

Este artigo tem como objetivo


analisar a produção acadêmica,
sobre Responsabilidade Social, no
período do ano de 2015 da Revista
de Administração de Empresas
(RAE).

Volta Redonda
Junho de 2023
3

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO............................................................................................................................4
1.1. HISTÓRICO DA RESPONSABILIDADE SOCIAL...................................................................4
1.2. A IMPORTÂNCIA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL........................................................5
1.3. JUSTIFICATIVA..........................................................................................................................5
2. REFERENCIAL TEÓRICO.........................................................................................................6
2.1. ESCRAVIDÃO CONTEMPORÂNEA........................................................................................6
2.2. COLÔMBIA RSC.........................................................................................................................8
3. METODOLOGIA.........................................................................................................................9
4. ANÁLISE DO RESULTADO......................................................................................................9
4.1. ELEMENTOS PARA DISCUSSÃO DA ESCRAVIDÃO CONTEMPORÂNEA COMO
PRÁTICA DE GESTÃO......................................................................................................................9
4.2. ADESÃO À CAUSA, ATITUDES E COMPORTAMENTOS POSITIVOS NAS
ORGANIZAÇÕES HÍBRIDAS COLOMBIANAS...........................................................................11
4.2.1. OBRIGAÇÕES IDEOLÓGICAS, RESPEITO E COMPORTAMENTOS
COOPERATIVOS DIRECIONADOS À ORGANIZAÇÃO........................................................13
4.2.2. RELAÇÃO ENTRE BEM-ESTAR NO TRABALHO, VALORES PESSOAIS E
OPORTUNIDADES DE ALCANCE DE VALORES PESSOAIS NO TRABALHO.................14
4.3. PRÁTICAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL, REPUTAÇÃO CORPORATIVA E
DESEMPENHO FINANCEIRO........................................................................................................15
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................................17
6. BIBLIOGRAFIA........................................................................................................................18
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1. INTRODUÇÃO

O desenvolvimento de novas tecnologias e da complexidade dos empreendimentos trouxe


uma competitividade consideravelmente maior e, para lidar com isso, as empresas criam cada vez
mais maneiras de se destacarem positivamente para os clientes que são, passo a passo, mais
exigentes. Uma dessas maneiras é a Responsabilidade Social, que se trata da ética aplicada nos
modos de pensar e agir nas relações (tanto com a comunidade afetada por ela, quanto com o meio
ambiente). Dessa maneira, essa conduta utilizada nas empresas contribui para uma sociedade mais
justa e igualitária, questões estas, importantes de serem desenvolvidas, levando em conta as
enormes desigualdades que podem ser observadas atualmente no mundo.

Destarte, uma empresa associada à ética da Responsabilidade Social pondera sobre os


impactos que suas escolhas podem causar na sociedade e no meio ambiente, adotando, assim, um
Código de Conduta com princípios e valores que permitam o uso sustentável dos recursos
disponíveis, potencializando sua eficiência e produtividade. Além disso, é fundamental que a
empresa faça investimentos conscientes e tenha certo nível de transparência com o público ao
prestar suas contas de forma honesta.
1.1. HISTÓRICO DA RESPONSABILIDADE SOCIAL

Após a Primeira Revolução Industrial, e suas consequências catastróficas relacionadas à


degradação e destruição do meio ambiente, começaram a ser observadas reflexões sobre os
resultados da degradação e surgiram maiores preocupações com o uso dos recursos naturais pelas
empresas e indústrias. Houve, então, uma percepção de como as empresas são capazes de impactar
o ambiente à sua volta, inclusive a comunidade.

O termo “Responsabilidade Social” surgiu em um manifesto de 120 industriais ingleses, que


tinha como objetivo incentivar e manter o equilíbrio entre todas as partes interessadas, tanto
internamente (funcionários e investidores) como externamente (clientes, consumidores e o setor
público).

No Brasil, não há uma data precisa para o início da implementação da Responsabilidade


Social, porém sua utilização ascendeu principalmente a partir dos anos noventa, quando esta se
tornou parte das diretrizes das estratégias das empresas para alcançar maior êxito ao agradar clientes
e investidores.

A Organização Internacional de Normalização publicou, no ano de 2010 na Suíça, a ISO


26000 – Diretrizes sobre Responsabilidade Social, estabelecendo, a partir desse momento, uma
conduta transparente e ética por parte das empresas.

1.2. A IMPORTÂNCIA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL

No passado, a crença de que somente o Governo é responsável pelo bem-estar da população


e pelo cuidado com o meio ambiente era ainda mais relevante, contudo, a população vem se
tornando cada vez mais consciente e exigente.
5
Uma pesquisa feita pela revista Nielsen, em junho de 2019 com mais de 21 mil
entrevistados, demonstrou que 42% dos consumidores brasileiros estão se esforçando por uma vida
mais sustentável, e isso abrange a escolha por empresas que também estejam no caminho para
sustentabilidade. Além disso, 65% não adquirem de empresas relacionadas com o trabalho escravo
e 58% dos entrevistados não compram produtos testados em animais. Por conta desses números
cada vez maiores de consumidores responsáveis e conscientes, é preciso que as empresas levem a
sério o termo e a conduta da Responsabilidade Social.

Outrossim, os impactos ambientais e sociais causados pelo uso e abuso dos recursos naturais
se mostram cada vez mais preocupantes e se faz necessário o uso sustentável das matérias que
restam, de maneira que haja um futuro, não só para as empresas já existentes, mas também para o
mundo como um todo.

1.3. JUSTIFICATIVA

Este artigo tem como objetivo analisar os artigos abrangendo a Responsabilidade Social, no
ano de 2015 da Revista de Administração de Empresas (RAE). Os artigos analisados foram:
Elementos para discussão da escravidão contemporânea como prática de gestão, publicado por
André Ofenhejm Mascarenhas, Sylmara Lopes Gonçalvez Dias e Rodrigo Martins Baptista; Adesão
à causa, atitudes e comportamentos positivos nas organizações híbridas colombianas, publicado por
Juan Pablo Román-Calderón, Carlo Odoardi e Adalgisa Battistelli; Práticas de responsabilidade
social, reputação corporativa e desempenho financeiro, publicado por Leslier Valenzuela
Fernández, Mauricio Jara-Bertin e Francisco Villegas Pineaur. Indagando e argumentando sobre os
problemas e assuntos dispostos nos artigos selecionados.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1. ESCRAVIDÃO CONTEMPORÂNEA

A escravidão contemporânea, também conhecida como escravidão moderna, refere-se à


prática persistente de exploração e coerção de indivíduos em condições de trabalho forçado,
servidão por dívida, tráfico humano e outras formas de exploração semelhantes à escravidão.
Embora a escravidão seja ilegal em todo o mundo, estima-se que milhões de pessoas ainda sejam
vítimas dessa prática.

No livro acadêmico, “ESCRAVIDÃO CONTEMPORÂNEA”, de Leonardo Sakamoto cita


“entre 1995 e setembro de 2019, mais de 54mil pessoas foram encontradas em regime de escravidão
em fazendas de gado, soja, algodão, café, laranja, batata e cana-de-açúcar, mas também em
carvoarias, canteiros de obras, oficinas de costura, bordeis, entre outras unidades produtivas no
Brasil. ” Pois bem, ao longo desse período o trabalho escravo que era muito visto restrito a áreas de
agropecuárias, hoje é visto também nos centros urbanos.
6
Nessa modalidade de trabalho em condição análoga à
de escravo, assume importância a análise do ritmo de
trabalho imposto ao trabalhador, quer seja pela
exigência de produtividade mínima por parte do
empregador, quer seja pela indução ao esgotamento
físico como forma de conseguir algum prêmio ou
melhora na remuneração. (Manual de combate ao
trabalho em condições análogas às de escravo, p.13-14,
Ministério do Trabalho Emprego- MTE, grifo nosso).

Na grande maioria das vezes, quando há trabalho em condições análogas à escravidão,


encontra-se presente também a super exploração do trabalho, pois as jornadas exaustivas fazem
parte da rotina dos trabalhadores escravizados nas fazendas, nos canaviais, carvoarias, indústrias
têxteis.
“A partir de 13 de maio de 1888, por meio da lei
áurea, o Estado brasileiro deixou de reconhecer o
direito de propriedade de uma pessoa cobre a outra”
(Sakamoto,2020, livro escravidão contemporânea, pág.
6)

Então como de 1888 até 1995 ainda há o trabalho escravo, seria o escravo contemporâneo
um resquício do modo de produção arcaico que sobreviveu ao capitalismo?

Jamais, é um instrumento cruel para avigorar os processos de produção e expansão, sem a


exploração grandes empresas poderiam entrar em ruina, sem a capacidade de competir numa
economia globalizada. E então os empregadores que usam essa forma desumana de potencializar
seu trabalho e ganhar competitividade, no mercado, acarreta uma espécie de “dumping social”. E
claro para aumentar a margem de lucro levando em consideração que o custo despencará
brutalmente, comparado a uma empresa honesta.
“Os encargos fiscais que a empresa terá com a
contratação de serviços de terceiros além da taxa
de administração a critérios de cada fornecedora,
a mesma deverá reter 11% do valor bruto da nota
fiscal” (Terceirização, vantagens e desvantagens
para as empresas. Márcia Moraes Imhoff1- revista
eletrônica de contabilidade UFSM-julho 2005)

Nesta nota da revista de contabilidade de UFSM, vimos que 11% é gerado de custo somente
de encargos fiscais, além de benefícios e salários dignos, frisando a queda de custo no trabalho
escravo.
BRASIL ESCRAVIDÃO COLONIAL ESCRAVIDÃO MODERNA
Propriedade legal permitida proibida
Custo de aquisição Alto. A riqueza de uma pessoa Muito baixo. Não há compra e
podia ser medida pela muitas vezes, gasta-se apenas o
quantidade de escravos transporte
7
lucros Baixos. Havia custos com a Altos. Se alguém fica doente
manutenção de escravos pode ser mandado embora, sem
nenhum direito
Mão de obra Escassa, dependia de tráfico Descartável, um grande
negreiro, prisão de índios ou contingente de trabalhadores
reprodução desempregados
relacionamento Longo período de vida Curto período, terminado
serviço, não é mais necessário

Manutenção da ordem Ameaças, violência psicológica,


Ameaças, violência coerção física, punições
psicológica, coerção física, exemplares e até assassinatos.
punições exemplares e até
assassinatos.

Fonte: Baseada em: Tabela elaborada com dados adaptados e tratados pela ONG-Repórter Brasil
(2006)17, e pesquisa realizada por Kevin Bales18 em seu livro Gente Descartável: A Nova
Escravidão na Economia Mundial (2001).

2.2. COLÔMBIA RSC


“Outro desafio está relacionado ao conflito social e a
desigualdade. A Colômbia continua sendo um dos
países mais desiguais da região, com disparidades
significativas entre áreas urbanas e rurais e entre
diferentes grupos étnicos e sociais. O crescimento
econômico do pais tem sido desigual e muitas pessoas
acham que os benefícios do progresso do pais não
foram distribuídos uniformemente” (Introdução à
Colômbia Por Gilad James, PhD pág. 4)

A Colômbia enfrenta vários problemas sociais relacionados a pobreza, desigualdade e


violência. De acordo com banco mundial, aproximadamente 26% da população vive na pobreza,
com disparidades significativas entre as áreas urbanas e rurais.
Para Rokeach (1973) existe uma cadeia de relações
entre cultura, sociedade, personalidade, gerando
valores, que definem comportamento e
consequentemente a atitude dos indivíduos. Infere-se
que, na vida organizacional, em que os resultados são
produzidos por ações. (Influência dos Valores
Individuais no Desempenho Empresarial: Um Estudo
Usando o Inventário de Valores pag143)

Muitas das vezes no trabalho propósito é o significado que uma pessoa atribui a sua própria vida,
como um senso de direção e isso aderido ao trabalho, gera muito mais produtividade, e pode gerar muitas
8
riquezas aos negócios além dos seres humanos sentirem uma necessidade nata de encontrar inspiração, algo
que lhes faça sentir vivos e energizados.

A Colômbia possui várias iniciativas e programas de Responsabilidade Social Corporativa (RSC),


implementados por empresas e organizações em diferentes setores. Esses programas visam promover o
desenvolvimento sustentável, a inclusão social e o bem-estar das comunidades locais. Algumas áreas de foco
comuns nos programas de RSC na Colômbia inclui deixar o ambiente empresarial hibrido, relacionando o
propósito individual do funcionário com o propósito da empresa.

3. METODOLOGIA

A fim de obter os resultados e respostas acerca da problematização apresentada neste


trabalho, utilizamos o método de pesquisa explicativa, com o intuito de analisar as informações
coletadas por meio de um estudo profundo das variáveis. O objetivo é traçar um "padrão" que possa
servir como exemplo e ser aplicado junto aos objetos empíricos. O presente estudo fundamenta-se
em ideias e pressupostos teóricos que possuem significativa importância na definição e construção
dos conceitos discutidos nesta análise, contribuindo para a conscientização de toda a população
sobre os assuntos abordados.

Partindo dos conceitos apresentados pelos artigos encontrados, o trabalho analisará o perfil
dos objetos empíricos. Buscaremos compreender todo o trabalho realizado pelos autores e órgãos
governamentais, bem como a importância que eles possuem para a construção de uma sociedade
mais justa e igualitária.

Como parte do processo de construção deste material, foi necessário realizar o levantamento
e a análise de dados, relatórios e artigos relacionados aos temas específicos abordados. O estudo
terá um caráter essencialmente qualitativo, com ênfase na observação e no estudo documental. Ao
mesmo tempo, será necessário cruzar os levantamentos com toda a pesquisa bibliográfica já
realizada, a fim de embasar e enriquecer nossas análises.

Dessa forma, ao adotar a pesquisa explicativa, o estudo busca proporcionar uma


compreensão mais aprofundada dos fenômenos em questão, bem como contribuir para o avanço do
conhecimento sobre os assuntos abordados. Combinando elementos teóricos e empíricos,
pretendemos oferecer um embasamento sólido para a discussão e conscientização da sociedade
sobre as questões tratadas nesta pesquisa.

4. ANÁLISE DO RESULTADO

4.1. ELEMENTOS PARA DISCUSSÃO DA ESCRAVIDÃO CONTEMPORÂNEA


COMO PRÁTICA DE GESTÃO

A descrição e caracterização do trabalho escravo contemporâneo encontram variados aportes


teóricos, de autores e instituições. Segundo Mascarenhas, Dias e Baptista (2015), a escravidão
contemporânea pressupõe o aparecimento de três elementos para sua caracterização: o controle de
9
um indivíduo sobre o outro, a apropriação da força de trabalho e o uso de força violenta ou ameaça
para concretização do controle do trabalho.

Em sua edição de 2006, o relatório da OIT define que as formas assumidas pela escravidão
contemporânea vão da prostituição ao trabalho forçado. Vale observar que a localização geográfica
do trabalho escravo no Brasil, comumente identificada no meio rural, já não corresponde à
realidade. Lyra (2014) registra que, no ano de 2013, o número de trabalhadores submetidos a
condições análogas à escravidão no meio urbano superou o do rural, dando destaque para os setores
da construção civil e indústria têxtil. Grandes estados da Federação, não apenas das regiões Norte e
Nordeste, aparecem destacadamente nesse cenário, como é o caso de Minas Gerais, antes ausente
nos relatórios da OIT de 2005 e 2010.

São essas informações, em planos internacional e nacional, que imprimem relevo a esse
debate, além, evidentemente, do prestígio e influência que a chamada “administração japonesa”
adquiriu ao longo do tempo, inclusive no que diz respeito paradoxalmente às relações sociais de
trabalho que teriam com ela evoluído. (LIPIETZ; LEBORGNE, 1988; AOKI, 1991; TAUÍLE,
1994).

O processo de aliciamento de pessoas ocorre da seguinte forma, os “agenciadores”


funcionários de fazendeiros que vão “aprisionar” mão de obra jovem em locais distantes prometem
que elas terão uma melhora considerável em sua situação de vida, e como as pessoas aliciadas
geralmente são pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade, acabam aceitando, como
diz o trecho do artigo Escravidão Contemporânea do Ministério Público federal, “[...] Na maioria
das vezes, esses trabalhadores saem de cidades pobres da região nordeste do país, onde a miséria
não lhes deixa alternativa, senão aventurar-se em busca de uma vida mais digna e confortável para
si e seus familiares” (Barboza, 2017).

O que comprova isso, são que as análises realizadas no mesmo artigo, revela que a
escravidão contemporânea está intimamente ligada a fatores como pobreza, desigualdade social,
falta de acesso à educação e discriminação, encarecimento da mão de obra e economia. Muitos
trabalhadores nessa situação são migrantes em busca de melhores oportunidades ou pessoas em
situação de vulnerabilidade que acabam caindo em redes de exploração, “[...] as parcelas mais
pobres da sociedade e dos migrantes que saem dos seus lugares de origem em busca de melhores
condições de vida” (Barboza, 2017).

Outro ponto relevante é a falta de fiscalização e punição adequadas. Segundo (Barboza,


2017), o Ministério do Trabalho realizou a criação de uma equipe especializada para fiscalização, o
Grupo Especial de Fiscalização Móvel (GEFM). De acordo com a Portaria nº 550, de 14 de junho
de 1995, do Ministério do Trabalho, o GEFM tem como finalidade criar outros grupos com a
finalidade de reforçar o combate ao trabalho escravo, forçado e infantil para atuação em todo
território nacional. Mas, apesar da existência de leis e programas no Brasil que criminalizam a
escravidão contemporânea, sua aplicação e cumprimento ainda são desafios, pois, a falta de
recursos, a corrupção e a lentidão do sistema judicial contribuem para a impunidade dos
empregadores envolvidos nessa prática criminosa.

Ademais, a análise crítica dos artigos também enfatiza a necessidade de abordar as causas
estruturais da escravidão contemporânea no Brasil. Isso envolve a implementação de políticas
10
públicas efetivas para combater a pobreza, reduzir a desigualdade social, garantir acesso à educação
de qualidade e promover a inclusão social.

Em resumo, ao analisar criticamente os artigos sobre a escravidão contemporânea no Brasil,


fica evidente a persistência desse problema em diversos setores da sociedade brasileira. Para
combater essa realidade de forma efetiva, é necessário fortalecer a fiscalização, garantir a
responsabilização dos empregadores, abordar as causas estruturais e proteger os direitos humanos
dos trabalhadores. A conscientização pública e a pressão por mudanças também desempenham um
papel fundamental para superar essa realidade inaceitável.

4.2. ADESÃO À CAUSA, ATITUDES E COMPORTAMENTOS POSITIVOS NAS


ORGANIZAÇÕES HÍBRIDAS COLOMBIANAS

Com um índice de GINI (medida de desigualdade desenvolvida pelo estatístico italiano


Corrado Gini e publicada no documento “Variabilità e Mutabilità” em 1912.) Atingindo 50 pontos,
onde, o índice de 100 pontos significa desigualdade perfeita, a Colômbia ainda está entre os países
mais desiguais do mundo. Diante disso, várias iniciativas para aliviar a disparidade social e
econômica ocorreram na Colômbia durante o período estudado.

Novos empreendimentos públicos e privados surgiram com o direcionamento voltado para


melhorar o bem-estar socioeconômico e o fortalecimento de empreendimentos sociais existentes,
com essas iniciativas, começou a se moldar positivamente o cenário socioeconômico colombiano.
Nos países que estão em desenvolvimento, os programas de Responsabilidade Social Corporativa
(RSC) têm diferentes resultados organizacionais (Jamali & Mirshak, 2007)

A missão social de uma organização híbrida pode ser definida como “um compromisso
organizacional para atender às necessidades humanas que não são atendidas pelo estado e pelos
provedores de mercado ou surgem devido a seus esforços para satisfazer outras necessidades”
(Doherty, Foster, Mason, Meehan, Rotheroe, e Royce, 2009).

No domínio da Nova Economia Institucional, o termo 'organização híbrida' é utilizado para


referir-se a híbridos que operam entre o mercado e a hierarquia (WILLIAMSON, 1985; 1991), ou
arranjos que combinam contratos e entidades administrativas de forma a garantir a coordenação
entre parceiros que ganham com a dependência mútua, porém precisam controlar os riscos de
oportunismo (MÉNARD, 2004, p. 347).

Recentemente, em 2013, Michailides e Lipsett investigaram as atitudes dos funcionários da


linha de frente em relação à RSC. Em seu estudo, eles não encontraram evidências significativas da
relação entre clima organizacional, nível educacional e orientações dos trabalhadores sobre RSC
(Michailides & Lipsett, 2013). Na opinião deles, essas descobertas podem ser explicadas pela
“eficácia das comunicações de RSC em estimular algum grau de alinhamento dos valores
individuais ao propósito corporativo” (Michailides & Lipsett, 2013, p. 313).

Especificamente, eles postulam que muito do alinhamento dos trabalhadores com os valores
sociais organizacionais depende das percepções, interesses e orientações ideológicas dos indivíduos.
Além disso, vários estudiosos sugerem que esse alinhamento teria um efeito positivo em outras
11
atitudes e comportamentos dos trabalhadores, como comprometimento organizacional e intenções
de sair (Bhattacharya et al., 2008; Chong, 2009).

O artigo relaciona uma pesquisa aplicada em uma organização que participava do programa
de RSC na Colômbia, onde, o quadro de funcionários era composto em sua grande maioria por
mulheres. Nessa pesquisa foram levantados e abordados pontos em relação aos contratos
psicológicos de trabalho, os contratos psicológicos e ideológicos do trabalho, como eles se
relacionam com o as obrigações ideológicas da organização e qual o impacto dessa relação no bem-
estar.

Foi observado durante a pesquisa, que quando as obrigações/valores ideológicas da


organização, estão em sincronia com as obrigações/valores do funcionário, e se nessa relação, é
gerado um respeito mútuo, o colaborador tende a estar mais satisfeito com o trabalho realizado na
organização, o que afeta diretamente na rotatividade dos colaboradores e no comportamento da
cidadania organizacional.

4.2.1. OBRIGAÇÕES IDEOLÓGICAS, RESPEITO E COMPORTAMENTOS


COOPERATIVOS DIRECIONADOS À ORGANIZAÇÃO

Pesquisas anteriores em empresas de orientação social demonstraram que as remunerações


não monetárias são fundamentais para melhorar a remuneração do trabalhador (Amin, 2009; Mosca,
Musella, & Pastore, 2007).

Os PCs (contratos psicológicos) são arranjos não escritos baseados na crença de obrigações
recíprocas (Rousseau, 1989, 1995). Essas obrigações são de natureza diferente. Segundo Rousseau
(2001) e Thompson e Bunderson (2003), juntamente com os conteúdos econômicos e emocionais, a
troca empregado-empregado é moldada por termos ideológicos.

Os contratos psicológicos surgem como uma alternativa à gestão das relações tradicionais de
trabalho, bem como uma resposta às novas configurações organizacionais, porque ajudam a
descrever e a entender as mudanças vividas na relação empregador e empregado (ARNOLD, 1996;
COYLE-SHAPIRO e KESSLER, 2000).
Para Shore e Tetrick (1994), o contrato psicológico promove a redução da insegurança na
relação de trabalho porque nem todos os seus aspectos são abrangidos pelos contratos formais. Já
Conway e Briner (2005) argumentam que:

• Na discussão dos contratos psicológicos há um foco claro no relacionamento empregador-


empregado. Atualmente, as abordagens tratam esse comportamento como uma simples relação de
causa e efeito, na qual indivíduos reagem aos vários estímulos da organização;

• A corrente de contratos psicológicos trata a relação empregatícia sob o ângulo da troca, já


que os trabalhos acadêmicos "frequentemente enxergam o comportamento em termos de causa e
efeito, em vez de processo, colocando o empregado em uma posição passiva, simplesmente
reagindo às várias características do contexto" (CONWAY e BRINER, 2005, p.2).

Assim, quanto mais respeitado o funcionário se sente, mais ele se identifica com a
organização. Utilizando a intenção de permanecer na organização como variável proxy, Boezeman
12
e Ellemers (2007) constataram que o respeito organizacional teve uma influência indireta e positiva
nos comportamentos cooperativos direcionados à organização em uma amostra de voluntários
(Boezeman & Ellemers, 2007).

Os resultados de Boezeman e Ellemers (2007) indicam que a influência do respeito nas


intenções de permanecer é mediada pelo comprometimento organizacional. No entanto,
comportamentos organizacionais positivos direcionados à organização superam amplamente as
intenções de permanência.

Dada a orientação social das organizações híbridas e o fato de que as pessoas a elas
relacionadas são atraídas por tal orientação, quanto mais identificado (ou seja, respeitado) com a
organização, mais satisfeito o funcionário fica com seu trabalho. Por sua vez, dentro dessas
organizações, o respeito mediaria o efeito das obrigações ideológicas sobre a satisfação no trabalho.
As pessoas que percebem as obrigações ideológicas organizacionais se sentiriam obrigadas a
cumprir o objetivo social organizacional, identificadas com a organização e satisfeitas com seu
trabalho.

Estudos anteriores sobre os efeitos dos PCs indicam que a insatisfação no trabalho medeia o
efeito das violações psicológicas do contrato sobre resultados organizacionais (Turnley & Feldman,
2000). Outras evidências empíricas demonstram que o conteúdo do IPC também prediz a satisfação
no trabalho.

Especificamente, o modelo indica que quando a organização é fiel à sua causa social, os
funcionários se sentirão mais ligados ao objetivo social organizacional. Além disso, como resultado
do apoio à causa organizacional social comumente valorizada, os funcionários se sentirão
respeitados pela organização, mais satisfeitos, mais engajados com o CCO para com a organização
e menos tentados a deixar a organização.

Este artigo deu continuidade a essa linha de pesquisa ao indicar que o IPC tem um efeito
negativo e indireto nas intenções de rotatividade em organizações híbridas. Para fortalecer relações
de trabalho mais duradouras nessas organizações, os profissionais precisam estar cientes da
importância dada pelos funcionários à causa social organizacional.

Os achados apresentados neste artigo sugerem que comportamentos positivos direcionados à


organização são prováveis de ocorrer quando os trabalhadores dessas organizações percebem que as
práticas organizacionais são congruentes com a causa social em que eles acreditam, ou seja, as
obrigações ideológicas organizacionais, face à causa social favorecem as obrigações ideológicas dos
assalariados, que por sua vez potenciam resultados atitudinais e comportamentais positivos.

4.2.2. RELAÇÃO ENTRE BEM-ESTAR NO TRABALHO, VALORES


PESSOAIS E OPORTUNIDADES DE ALCANCE DE VALORES
PESSOAIS NO TRABALHO.

Este estudo dirigido pela Fernanda Soraggi e Tatiane Paschoal (Estudos e Pesquisas em
Psicologia, vol. 11, núm. 2, mayo-agosto, 2011, pp. 614-632), teve como objetivo principal,
investigar o impacto dos valores pessoais e das oportunidades de alcance de valores pessoais no
13
trabalho sobre o bem-estar ocupacional. Bem-estar foi definido como a prevalência de emoções
positivas e percepção de realização pessoal e alcance de metas pessoais no trabalho.

De acordo com Saving e Schwatrz (2000), a ligação entre valores e bem-estar depende da
compatibilidade entre os valores pessoais e os valores do contexto no qual o indivíduo está inserido.
Assim, é mais provável que as pessoas apresentem alto bem-estar quando estão em um contexto em
que podem expressar e realizar seus valores.

Em relação às oportunidades de alcance de valores pessoais no trabalho, as oportunidades de


interesses individuais tiveram impacto direto e significativo sobre o afeto positivo e a realização,
explicando, sozinhas, 42% do afeto positivo e 57% da realização. Isso indica que um contexto que
ofereça possibilidades de autonomia, pensamento criativo e reconhecimento e prestígio social pode
aumentar significativamente a felicidade do trabalhador e, consequentemente, seu bem-estar no
trabalho.

As oportunidades de alcance de valores que expressam interesses individuais explicam


muito mais os fatores afeto positivo e realização do bem-estar no trabalho do que o fator afeto
negativo. Este resultado, que é compatível com os resultados encontrados em organizações públicas
por Paschoal (2008), sustenta a importância de se enfatizar as experiências positivas nos estudos
organizacionais, em detrimento de estudos que enfoquem apenas as experiências negativas ou a
ausência delas.

Contribuiu também para a melhor compreensão do bem-estar no trabalho como um conceito


multidimensional, que inclui aspectos hedônicos e eudaimonia da felicidade, ou seja, possui tanto
componentes afetivos (emoções e humores), como também a percepção de expressão pessoal e de
realização no trabalho.

Afeto positivo e realização compõem o bem-estar ou felicidade do trabalhador. Por outro


lado, podem ser insuficientes para contemplar todo o fenômeno. No entanto, o emprego em
organizações amplas e formais é aquele que vem sofrendo maior redução no mercado de trabalho.
Segundo Antunes e Alves (2004), o emprego estável tem cedido espaço para as formas não
regulamentadas de trabalho.

4.3. PRÁTICAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL, REPUTAÇÃO


CORPORATIVA E DESEMPENHO FINANCEIRO.

A responsabilidade social corporativa (RSC) tem sido objeto de discussões e debates em


todo o mundo devido a mudanças no papel do Estado na economia e na sociedade, bem como ao
aumento da riqueza gerada pelas empresas privadas. A definição de RSC tem sido imprecisa ao
longo do tempo, e diferentes perspectivas têm sido adotadas para entender o que constitui uma
postura socialmente responsável por parte das empresas.
Uma perspectiva é a visão econômica clássica, que argumenta que a responsabilidade social
das empresas é maximizar o lucro e atender às expectativas dos acionistas. Essa visão coloca o
governo como o único veículo legítimo para tratar de questões sociais em uma sociedade
democrática, afastando as empresas de se envolverem nessas questões.
14
Por outro lado, a visão socioeconômica defende que as empresas têm um papel na promoção
do bem-estar social, além de buscar lucros e gerar empregos. Essa perspectiva reconhece a
importância de objetivos mais amplos do que apenas a maximização do lucro, incluindo o foco no
longo prazo, a imagem da empresa na sociedade e a responsabilidade social.
Para Ferrell, Fraedrich e Ferrell (2000) há várias dimensões da responsabilidade social
corporativa que podem ser consideradas, incluindo o cumprimento das leis e regulamentos
(dimensão legal), comportamento ético além das exigências legais (dimensão ética), busca de lucro
e retorno aos investidores (dimensão econômica) e ações filantrópicas para beneficiar a sociedade
(dimensão filantrópica).
É importante ressaltar que o cumprimento da responsabilidade social corporativa não se
limita a ações que envolvem gastos extras, como doações filantrópicas, mas também inclui práticas
éticas no negócio, como pagar os impostos devidos e evitar propaganda enganosa.
A definição de beneficiários da responsabilidade social corporativa também varia. Srour
(1998) identifica os clientes, a comunidade, o meio ambiente e os trabalhadores como beneficiários
das ações da empresa. No entanto, para Oliveira (1984) há um desafio em equilibrar os interesses
dos diferentes stakeholders, especialmente quando há conflitos de interesses.
Alguns estudos sugerem que as empresas socialmente responsáveis podem obter benefícios,
como melhorar sua imagem institucional e desenvolver atitudes favoráveis dos consumidores em
relação à empresa. No entanto, há resultados conflitantes em relação ao efeito da percepção da
responsabilidade social corporativa no comportamento do consumidor.
Em outra análise, a adoção da responsabilidade social corporativa deve ser uma filosofia que
guia todas as ações e decisões da empresa, levando em consideração os interesses de múltiplos
stakeholders e buscando maximizar os efeitos positivos na sociedade enquanto minimiza os efeitos
negativos. Isso pode contribuir para a lucratividade e a sobrevivência de longo prazo da empresa.
Um ponto positivo do estudo é a abordagem exploratória por meio de entrevistas
individuais, o que permitiu uma compreensão mais aprofundada das opiniões dos participantes.
Além disso, o estudo contextualiza a percepção dos consumidores brasileiros em relação à RSC,
levando em consideração a realidade do país, incluindo a recente conscientização dos direitos do
consumidor e as desigualdades sociais significativas. Isso é importante, pois o contexto influencia a
maneira como os consumidores percebem e valorizam a responsabilidade social das empresas.
O estudo destaca a diversidade de perspectivas em relação à RSC entre os entrevistados.
Enquanto alguns associam a RSC a obrigações básicas das empresas, como fornecer informações
precisas e ser transparente, outros a veem como uma oportunidade de contribuir para a resolução de
problemas socioeconômicos do país. Essa variedade de perspectivas destaca a complexidade do
conceito de RSC e a necessidade de as empresas compreenderem as expectativas dos consumidores
em relação a suas práticas sociais.
Uma das principais conclusões do estudo é a constatação de que os consumidores têm pouco
acesso a informações sobre RSC, apesar da existência de publicações, prêmios e seminários sobre o
tema no Brasil. Essa falta de acesso sugere uma oportunidade para as empresas melhorarem sua
comunicação com os consumidores, fornecendo informações mais claras e acessíveis sobre suas
práticas de responsabilidade social. Essa interação pode fortalecer a confiança dos consumidores e
permitir que as empresas compreendam melhor quais aspectos da RSC são valorizados pelos
consumidores.

Outro aspecto relevante do estudo é a ênfase dada à importância das informações negativas
sobre as ações das empresas na intenção de compra dos consumidores. Isso destaca a necessidade
15
de as empresas gerenciarem sua comunicação de forma cuidadosa, considerando o impacto
percebido como negativo pela sociedade. Essa descoberta ressalta a importância da transparência e
da responsabilidade nas práticas corporativas, pois os consumidores estão atentos a possíveis falhas
e escândalos.

No entanto, o estudo também aponta a complexidade de estabelecer uma relação direta entre
a responsabilidade social corporativa e as vendas das empresas. Embora os consumidores valorizem
a RSC, não é possível afirmar com certeza que uma empresa socialmente responsável terá um
impacto direto e imediato em suas vendas. Isso indica que outros fatores também influenciam o
comportamento de compra dos consumidores e que a RSC é apenas um aspecto a ser considerado.

O texto sugere que pesquisas adicionais, tanto qualitativas quanto quantitativas, podem
complementar os resultados deste estudo. Investigar a percepção e a intenção de compra dos
consumidores brasileiros em relação à RSC é um desafio importante para compreender de forma
mais ampla o comportamento do consumidor. Além disso, a divulgação de estudos nessa área pode
contribuir.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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6. BIBLIOGRAFIA

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empresarial,3ed0b8a6a28bb610VgnVCM1000004c00210aRCRD

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https://www.ambienta.org.br/blog/2020/09/28/o-historico-da-responsabilidade-social-e-ambiental/
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https://www.scielo.br/j/rac/a/8qyLFBVV4FvyKqDKQWsZSrc/?lang=pt

Livro acadêmico Escravidão Contemporânea Por Leonardo Sakamoto

https://periodicos.ufsm.br/- Revista eletrônica UFSM, artigo TERCEIRIZAÇÃO, VANTAGENS E


DESVANTAGENS PARA AS EMPRESAS. Márcia Moraes Imhoff1Aline Perico Mortari2

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