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ADMINISTRAÇÃO
RESPONSABILIDADE SOCIAL E CORPORATIVA I
PROFº JOSÉ RICARDO MAIA DE SIQUEIRA
RESPONSABILIDADE SOCIAL
CAROLINA FERREIRA
GUILHERME MOTTA
GUSTAVO ESCOBAR
HENRIQUE VIANA
LECTICIA BESSA
TIAGO BARBOSA
Volta Redonda
Junho de 2023
Universidade Federal Fluminense
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
Curso de Administração
ADMINISTRAÇÃO
RESPONSABILIDADE SOCIAL E CORPORATIVA I
PROFº JOSÉ RICARDO MAIA DE SIQUEIRA
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Volta Redonda
Junho de 2023
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................................4
1.1. HISTÓRICO DA RESPONSABILIDADE SOCIAL...................................................................4
1.2. A IMPORTÂNCIA DA RESPONSABILIDADE SOCIAL........................................................5
1.3. JUSTIFICATIVA..........................................................................................................................5
2. REFERENCIAL TEÓRICO.........................................................................................................6
2.1. ESCRAVIDÃO CONTEMPORÂNEA........................................................................................6
2.2. COLÔMBIA RSC.........................................................................................................................8
3. METODOLOGIA.........................................................................................................................9
4. ANÁLISE DO RESULTADO......................................................................................................9
4.1. ELEMENTOS PARA DISCUSSÃO DA ESCRAVIDÃO CONTEMPORÂNEA COMO
PRÁTICA DE GESTÃO......................................................................................................................9
4.2. ADESÃO À CAUSA, ATITUDES E COMPORTAMENTOS POSITIVOS NAS
ORGANIZAÇÕES HÍBRIDAS COLOMBIANAS...........................................................................11
4.2.1. OBRIGAÇÕES IDEOLÓGICAS, RESPEITO E COMPORTAMENTOS
COOPERATIVOS DIRECIONADOS À ORGANIZAÇÃO........................................................13
4.2.2. RELAÇÃO ENTRE BEM-ESTAR NO TRABALHO, VALORES PESSOAIS E
OPORTUNIDADES DE ALCANCE DE VALORES PESSOAIS NO TRABALHO.................14
4.3. PRÁTICAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL, REPUTAÇÃO CORPORATIVA E
DESEMPENHO FINANCEIRO........................................................................................................15
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................................17
6. BIBLIOGRAFIA........................................................................................................................18
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1. INTRODUÇÃO
Outrossim, os impactos ambientais e sociais causados pelo uso e abuso dos recursos naturais
se mostram cada vez mais preocupantes e se faz necessário o uso sustentável das matérias que
restam, de maneira que haja um futuro, não só para as empresas já existentes, mas também para o
mundo como um todo.
1.3. JUSTIFICATIVA
Este artigo tem como objetivo analisar os artigos abrangendo a Responsabilidade Social, no
ano de 2015 da Revista de Administração de Empresas (RAE). Os artigos analisados foram:
Elementos para discussão da escravidão contemporânea como prática de gestão, publicado por
André Ofenhejm Mascarenhas, Sylmara Lopes Gonçalvez Dias e Rodrigo Martins Baptista; Adesão
à causa, atitudes e comportamentos positivos nas organizações híbridas colombianas, publicado por
Juan Pablo Román-Calderón, Carlo Odoardi e Adalgisa Battistelli; Práticas de responsabilidade
social, reputação corporativa e desempenho financeiro, publicado por Leslier Valenzuela
Fernández, Mauricio Jara-Bertin e Francisco Villegas Pineaur. Indagando e argumentando sobre os
problemas e assuntos dispostos nos artigos selecionados.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Então como de 1888 até 1995 ainda há o trabalho escravo, seria o escravo contemporâneo
um resquício do modo de produção arcaico que sobreviveu ao capitalismo?
Nesta nota da revista de contabilidade de UFSM, vimos que 11% é gerado de custo somente
de encargos fiscais, além de benefícios e salários dignos, frisando a queda de custo no trabalho
escravo.
BRASIL ESCRAVIDÃO COLONIAL ESCRAVIDÃO MODERNA
Propriedade legal permitida proibida
Custo de aquisição Alto. A riqueza de uma pessoa Muito baixo. Não há compra e
podia ser medida pela muitas vezes, gasta-se apenas o
quantidade de escravos transporte
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lucros Baixos. Havia custos com a Altos. Se alguém fica doente
manutenção de escravos pode ser mandado embora, sem
nenhum direito
Mão de obra Escassa, dependia de tráfico Descartável, um grande
negreiro, prisão de índios ou contingente de trabalhadores
reprodução desempregados
relacionamento Longo período de vida Curto período, terminado
serviço, não é mais necessário
Fonte: Baseada em: Tabela elaborada com dados adaptados e tratados pela ONG-Repórter Brasil
(2006)17, e pesquisa realizada por Kevin Bales18 em seu livro Gente Descartável: A Nova
Escravidão na Economia Mundial (2001).
Muitas das vezes no trabalho propósito é o significado que uma pessoa atribui a sua própria vida,
como um senso de direção e isso aderido ao trabalho, gera muito mais produtividade, e pode gerar muitas
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riquezas aos negócios além dos seres humanos sentirem uma necessidade nata de encontrar inspiração, algo
que lhes faça sentir vivos e energizados.
3. METODOLOGIA
Partindo dos conceitos apresentados pelos artigos encontrados, o trabalho analisará o perfil
dos objetos empíricos. Buscaremos compreender todo o trabalho realizado pelos autores e órgãos
governamentais, bem como a importância que eles possuem para a construção de uma sociedade
mais justa e igualitária.
Como parte do processo de construção deste material, foi necessário realizar o levantamento
e a análise de dados, relatórios e artigos relacionados aos temas específicos abordados. O estudo
terá um caráter essencialmente qualitativo, com ênfase na observação e no estudo documental. Ao
mesmo tempo, será necessário cruzar os levantamentos com toda a pesquisa bibliográfica já
realizada, a fim de embasar e enriquecer nossas análises.
4. ANÁLISE DO RESULTADO
Em sua edição de 2006, o relatório da OIT define que as formas assumidas pela escravidão
contemporânea vão da prostituição ao trabalho forçado. Vale observar que a localização geográfica
do trabalho escravo no Brasil, comumente identificada no meio rural, já não corresponde à
realidade. Lyra (2014) registra que, no ano de 2013, o número de trabalhadores submetidos a
condições análogas à escravidão no meio urbano superou o do rural, dando destaque para os setores
da construção civil e indústria têxtil. Grandes estados da Federação, não apenas das regiões Norte e
Nordeste, aparecem destacadamente nesse cenário, como é o caso de Minas Gerais, antes ausente
nos relatórios da OIT de 2005 e 2010.
São essas informações, em planos internacional e nacional, que imprimem relevo a esse
debate, além, evidentemente, do prestígio e influência que a chamada “administração japonesa”
adquiriu ao longo do tempo, inclusive no que diz respeito paradoxalmente às relações sociais de
trabalho que teriam com ela evoluído. (LIPIETZ; LEBORGNE, 1988; AOKI, 1991; TAUÍLE,
1994).
O que comprova isso, são que as análises realizadas no mesmo artigo, revela que a
escravidão contemporânea está intimamente ligada a fatores como pobreza, desigualdade social,
falta de acesso à educação e discriminação, encarecimento da mão de obra e economia. Muitos
trabalhadores nessa situação são migrantes em busca de melhores oportunidades ou pessoas em
situação de vulnerabilidade que acabam caindo em redes de exploração, “[...] as parcelas mais
pobres da sociedade e dos migrantes que saem dos seus lugares de origem em busca de melhores
condições de vida” (Barboza, 2017).
Ademais, a análise crítica dos artigos também enfatiza a necessidade de abordar as causas
estruturais da escravidão contemporânea no Brasil. Isso envolve a implementação de políticas
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públicas efetivas para combater a pobreza, reduzir a desigualdade social, garantir acesso à educação
de qualidade e promover a inclusão social.
A missão social de uma organização híbrida pode ser definida como “um compromisso
organizacional para atender às necessidades humanas que não são atendidas pelo estado e pelos
provedores de mercado ou surgem devido a seus esforços para satisfazer outras necessidades”
(Doherty, Foster, Mason, Meehan, Rotheroe, e Royce, 2009).
Especificamente, eles postulam que muito do alinhamento dos trabalhadores com os valores
sociais organizacionais depende das percepções, interesses e orientações ideológicas dos indivíduos.
Além disso, vários estudiosos sugerem que esse alinhamento teria um efeito positivo em outras
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atitudes e comportamentos dos trabalhadores, como comprometimento organizacional e intenções
de sair (Bhattacharya et al., 2008; Chong, 2009).
O artigo relaciona uma pesquisa aplicada em uma organização que participava do programa
de RSC na Colômbia, onde, o quadro de funcionários era composto em sua grande maioria por
mulheres. Nessa pesquisa foram levantados e abordados pontos em relação aos contratos
psicológicos de trabalho, os contratos psicológicos e ideológicos do trabalho, como eles se
relacionam com o as obrigações ideológicas da organização e qual o impacto dessa relação no bem-
estar.
Os PCs (contratos psicológicos) são arranjos não escritos baseados na crença de obrigações
recíprocas (Rousseau, 1989, 1995). Essas obrigações são de natureza diferente. Segundo Rousseau
(2001) e Thompson e Bunderson (2003), juntamente com os conteúdos econômicos e emocionais, a
troca empregado-empregado é moldada por termos ideológicos.
Os contratos psicológicos surgem como uma alternativa à gestão das relações tradicionais de
trabalho, bem como uma resposta às novas configurações organizacionais, porque ajudam a
descrever e a entender as mudanças vividas na relação empregador e empregado (ARNOLD, 1996;
COYLE-SHAPIRO e KESSLER, 2000).
Para Shore e Tetrick (1994), o contrato psicológico promove a redução da insegurança na
relação de trabalho porque nem todos os seus aspectos são abrangidos pelos contratos formais. Já
Conway e Briner (2005) argumentam que:
Assim, quanto mais respeitado o funcionário se sente, mais ele se identifica com a
organização. Utilizando a intenção de permanecer na organização como variável proxy, Boezeman
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e Ellemers (2007) constataram que o respeito organizacional teve uma influência indireta e positiva
nos comportamentos cooperativos direcionados à organização em uma amostra de voluntários
(Boezeman & Ellemers, 2007).
Dada a orientação social das organizações híbridas e o fato de que as pessoas a elas
relacionadas são atraídas por tal orientação, quanto mais identificado (ou seja, respeitado) com a
organização, mais satisfeito o funcionário fica com seu trabalho. Por sua vez, dentro dessas
organizações, o respeito mediaria o efeito das obrigações ideológicas sobre a satisfação no trabalho.
As pessoas que percebem as obrigações ideológicas organizacionais se sentiriam obrigadas a
cumprir o objetivo social organizacional, identificadas com a organização e satisfeitas com seu
trabalho.
Estudos anteriores sobre os efeitos dos PCs indicam que a insatisfação no trabalho medeia o
efeito das violações psicológicas do contrato sobre resultados organizacionais (Turnley & Feldman,
2000). Outras evidências empíricas demonstram que o conteúdo do IPC também prediz a satisfação
no trabalho.
Especificamente, o modelo indica que quando a organização é fiel à sua causa social, os
funcionários se sentirão mais ligados ao objetivo social organizacional. Além disso, como resultado
do apoio à causa organizacional social comumente valorizada, os funcionários se sentirão
respeitados pela organização, mais satisfeitos, mais engajados com o CCO para com a organização
e menos tentados a deixar a organização.
Este artigo deu continuidade a essa linha de pesquisa ao indicar que o IPC tem um efeito
negativo e indireto nas intenções de rotatividade em organizações híbridas. Para fortalecer relações
de trabalho mais duradouras nessas organizações, os profissionais precisam estar cientes da
importância dada pelos funcionários à causa social organizacional.
Este estudo dirigido pela Fernanda Soraggi e Tatiane Paschoal (Estudos e Pesquisas em
Psicologia, vol. 11, núm. 2, mayo-agosto, 2011, pp. 614-632), teve como objetivo principal,
investigar o impacto dos valores pessoais e das oportunidades de alcance de valores pessoais no
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trabalho sobre o bem-estar ocupacional. Bem-estar foi definido como a prevalência de emoções
positivas e percepção de realização pessoal e alcance de metas pessoais no trabalho.
De acordo com Saving e Schwatrz (2000), a ligação entre valores e bem-estar depende da
compatibilidade entre os valores pessoais e os valores do contexto no qual o indivíduo está inserido.
Assim, é mais provável que as pessoas apresentem alto bem-estar quando estão em um contexto em
que podem expressar e realizar seus valores.
Outro aspecto relevante do estudo é a ênfase dada à importância das informações negativas
sobre as ações das empresas na intenção de compra dos consumidores. Isso destaca a necessidade
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de as empresas gerenciarem sua comunicação de forma cuidadosa, considerando o impacto
percebido como negativo pela sociedade. Essa descoberta ressalta a importância da transparência e
da responsabilidade nas práticas corporativas, pois os consumidores estão atentos a possíveis falhas
e escândalos.
No entanto, o estudo também aponta a complexidade de estabelecer uma relação direta entre
a responsabilidade social corporativa e as vendas das empresas. Embora os consumidores valorizem
a RSC, não é possível afirmar com certeza que uma empresa socialmente responsável terá um
impacto direto e imediato em suas vendas. Isso indica que outros fatores também influenciam o
comportamento de compra dos consumidores e que a RSC é apenas um aspecto a ser considerado.
O texto sugere que pesquisas adicionais, tanto qualitativas quanto quantitativas, podem
complementar os resultados deste estudo. Investigar a percepção e a intenção de compra dos
consumidores brasileiros em relação à RSC é um desafio importante para compreender de forma
mais ampla o comportamento do consumidor. Além disso, a divulgação de estudos nessa área pode
contribuir.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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6. BIBLIOGRAFIA
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#:~:text=A%20responsabilidade%20social%20se%20disseminou,das%20diretrizes%20de%20estrat
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https://www.scielo.br/j/rae/a/mL5FngDfjRN9wqg35hqMLXj/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rausp/a/HCnBg5fY5zFNXpM6wVPKW8y/?lang=pt
https://www.scielo.br/j/rac/a/8qyLFBVV4FvyKqDKQWsZSrc/?lang=pt