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RESENHA IBF

NOME: RONALDO LESSA FERREIRA nr.: 773725

CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES E


PERÍCIAS

DISCIPLINA: ÉTICA, RESPONSABILIDADE SOCIAL E PROFISSIONAL

Resenha: É tica e responsabilidade social e profissional

Objetivo:

O objetivo desta publicaçã o é construir uma resenha do conteú do exposto na


disciplina É tica, responsabilidade social e profissional, onde seu conteú do é explanado
por mídias audiovisuais, apostilas, leituras complementares, artigos e indicaçõ es de
leitura.
Introdução:

A disciplina começa elaborando uma aná lise sobre moral e ética, explanando
sobre o conceito de valor, ética e responsabilidade social nas empresas. Através de vídeo
aulas foi explicitado como os valores morais vã o sendo desenvolvidos na sociedade,
começando no seio familiar depois na escola e apó s, as interaçõ es nos meios sociais
chegando ao convívio profissional. Onde o assunto é centralizado nas discussõ es éticas
sobre responsabilidade social das organizaçõ es empresariais e seus impactos na
sociedade. Seguindo sobre o tema de acordo com Mattos (2007, p. 43):

Os princípios éticos surgem das relações sociais entre os homens com o objetivo de
construir a própria sociedade. O desenvolvimento humano está diretamente ligado
aos conceitos morais e à forma como a sociedade se constitui historicamente.
Portanto, os fundamentos éticos devem ser interpretados histórica e culturalmente,
mas dentro de um processo de mudança e de sucessão que constitui sua história.

Mattos (2007) descreve também que o aumento do consumo no início do século


fez com que as empresas se focassem no aumento da demanda de produtos visando
apenas o lucro otimizando-o e minimizando os custos, aumentando gradativamente o
desnível econô mico entre classes. Santos Junior (2017) enfatiza a importâ ncia dos
norteamentos comerciais e empresariais baseados na ética e da responsabilidade Social
empresarial, o autor defende que os mecanismos usados pela sociedade atual degradam
as interaçõ es humanas e a natureza, deixando de lado ou segregando uma grande parte
do contingente humano e que o tema RSE (Responsabilidade Social e Empresarial) deve
ser constantemente discutido.
Continuando com Santos Junior (2017, p.03), o autor prega que a RSE, deve ser
entendida como “uma modalidade de atuaçã o das empresas que se apresentam como
comprometidas com o fortalecimento econô mico e social do País” (apud GRACIOLLI;
TOITIO, 2008, p. 166). O mesmo autor explana em sua obra que estes movimentos
começaram no brasil por conta de políticas “Neoliberais” de alguns governos,
culminando em a manutençã o do status quo onde garantia o modelo de exclusã o de uma
parte da sociedade, nã o havendo uma modernizaçã o nas relaçõ es sociais aumentando o
abismo financeiro e social.
Dentro do estudo desta disciplina Gonzalez (2009, p.17) cita o seguinte:

Diante do quadro de pobreza, dos sérios problemas que vivemos em termos de


educação, saúde, desemprego, violência e de ações que destroem o nosso
ecossistema, é salutar que as organizações assumam o seu papel e contribuam
eficazmente para o desenvolvimento sustentável e melhoria da qualidade de vida do
planeta. E que através deste movimento e do exemplo dos seus líderes contribuam
para resgatar a ética no relacionamento humano, nos negócios e no serviço público.

Através de iniciativas de algumas empresas, as prá ticas de RSE foram


incorporadas e bem aceitas pela sociedade com algumas iniciativas importantes como
da fundaçã o ABRINQ com o selo da empresa amiga da criança, este sendo uma ó tima
ferramenta para o engajamento das empresas para a erradicaçã o do trabalho infantil.
Com o selo “Empresa amiga da criança” as empresas certificadas eram vistas com bons
olhos pelos consumidores.
O autor também explana que estas atitudes eram somente vistas por algumas
empresas uma forma de aumento dos lucros. Santos Junior (2007) coloca como
narrativa que as corporaçõ es sã o o elo mais forte tendo como comparativo uma disputa
entre empresas e sociedades, enfatizando a contradiçã o entre capitalismo e ética.
Santos Junior (2007) diz que ética é a ciência para o convívio em sociedade,
porém ela nã o contém princípios ou uma forma correta de agir, estes devem ser
amplamente discutidos em sociedade fomentando uma ampla discussã o destes assuntos.
No início da disciplina é mostrado a crise de valores nas quais vivenciamos hoje,
também menciona que estas denominadas crises nã o devem ser entendidas como
aspecto negativo, e sim como novos movimentos do pensamento da sociedade buscando
novos valores contribuindo assim para o avanço da sociedade
Considerações finais:
O conteú do da disciplina nos mostra dentro de um contexto empresarial a
importâ ncia de implementaçã o de políticas que visem o benefício da sociedade e traz
para o debate os mecanismos ou ferramentas que podem ser usadas para que os
negó cios e a produçã o estejam em consonâ ncia com valores que a sociedade hoje tem
como principais, respeito ao meio ambiente, praticas econô micas éticas e geraçã o de
benefícios sociais em prol da comunidade.
No meu ponto de vista, as organizaçõ es devem agir sobre estes valores (RSE),
porém só serã o realmente efetivas quando toda a sociedade comum aspirar pelos
mesmos ideais ou valores, neste caso um estudo mais aprofundado deve ser feito na
á rea da educaçã o introduzindo estes valores de respeito a sociedade ao meio ambiente.
De nenhuma forma vejo a sociedade pela força do estado e sua interferência
sendo eficaz, conforme Mises (2010, p.15)

No mercado de uma sociedade capitalista, o homem comum é o consumidor


soberano, aquele que, ao comprar ou ao se abster de comprar, determina em última
análise o que deve ser produzido e em que quantidade. As lojas e fábricas que
suprem exclusiva ou predominantemente os pedidos dos cidadãos mais abastados
em relação a artigos de luxo exercem apenas um papel secundário no cenário
econômico do mercado. Elas nunca atingem a dimensão da grande empresa. As
grandes empresas servem sempre — direta ou indiretamente — às massas.

Mantendo a premissa de liberdade de mercado com uma sociedade focada em


valores basilares o pró prio mercado se auto regula, as organizaçõ es sã o obrigadas a
manter a premissa de estar sempre sendo vista com bons olhos, e, a aceitaçã o pú blica
nestes casos impacta diretamente no consumo destes produtos, conforme citado
anteriormente sobre os selo de certificaçã o ABRINQ ou o selo FSP para a extraçã o de
madeira.
Para encerrar, acredito que o livre mercado é o progresso da sociedade pois de
acordo com Mises (2010, p.14)

Sob o capitalismo, o homem comum desfruta de vantagens que, em épocas passadas,


eram desconhecidas e, portanto, inacessíveis até mesmo aos mais ricos, Mas, com
certeza, automóveis, televisores e geladeiras não fazem o homem feliz. No momento
em que os adquire, ele pode sentir-se mais feliz do que antes. Porém, à medida que
alguns de seus desejos são satisfeitos, surgem novos. Assim é a natureza humana.
Referências: 

GONZALEZ, Carmen Izabel Centena. ÉTICA E RESPONSABILIDADE


SOCIAL. Cadernos da Escola Judicial do Trt da 4ª Região – Nº 02-2009, Rio
Grande, v. 01, n. 02, p. 1-23, out. 2009.

MATOS, Airton Pozzo de. Ética e Responsabilidade Profissional. Curitiba: Iesde


Brasil S.a., 2007.

MISES, Ludwig Von. A Mentalidade Anticapitalista. 2. ed. São Paulo: Instituto


Ludwig von Mises Brasil, 2010.

SANTOS JUNIOR, Oswaldo Oliveira Apostila da disciplina de ética e


responsabilidade Social, Curitiba, IBF, 2017

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