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DESINFECÇ

ÃO E
ESTERILIZA
ÇÃO
DESINFECÇÃO

• “A desinfecção é definida como a eliminação parcial dos micro-organismos presentes


em um determinado ambiente. Os métodos de desinfecção visam, principalmente,
destruir as formas microbianas patogênicas ao homem, através da utilização de um
agente desinfetante ou agente antimicrobiano. Os diversos tipos de agentes
antimicrobianos poderiam ser divididos: agentes físicos e agentes químicos. O grau
de eficiência de cada agente é dependente da concentração ou intensidade, das
condições do ambiente e do estado das células” (FILHO & OLIVEIRA, 2007).
PROCESSOS QUÍMICOS

• Álcool;
• Compostos clorados;
• Formaldeído;
• Peróxido de hidrogênio;
• Compostos quaternários de amônia;
ÁLCOOL
• “São utilizados os álcoois etílico e
isopropílico. São bactericidas rápidos,
eliminando também o bacilo da
tuberculose, os fungos e os vírus, não
agindo, porém, contra os esporos
bacterianos. Sua concentração ótima dá-
se entre 60 e 90% por volume, sua
atividade caindo muito com
concentração abaixo de 50%. Suas
propriedades são atribuídas ao fato de
causarem desnaturação das proteínas
quando na presença de água. “ (KALIL;
COSTA, 1994)
COMPOSTOS
BICLORADOS
• “Geralmente usam-se os hipocloritos, de
sódio ou cálcio, apresentando estes
amplo espectro de atividade
antimicrobiana, com baixo custo e ação
rápida. São fatores que levam à sua
decomposição, interferindo em suas
propriedades, temperatura,
concentração, presença de luz e pH. São
ativos contra bacilo da tuberculose, vírus
e fungos. ” (KALIL; COSTA, 1994)
FORMALDEÍDO

• “É usado como desinfetante ou esterilizante nas formas gasosa ou


líquida. É comumente encontrado como formalina, sendo esta sua
diluição aquosa a 37%. A formalina é bactericida potente, fungicida,
agindo também contra vírus, bacilos da tuberculose e esporos
bacterianos. Tem seu uso limitado por se tratar de composto
cancerígeno”. ” (KALIL; COSTA, 1994)
PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO

• “ 0 composto é bactericida, esporicida, fungicida, eliminando também


os vírus. Agem produzindo radicais hidroxila livres que atacam a
membrana lipídica, o ácido desoxirribonucléico e outros componentes
essenciais à vida da célula. É usado como desinfetante em
concentração de 3%, para superfícies não orgânicas. Não é usado
como esterilizador. “(KALIL; COSTA, 1994)
COMPOSTOS QUATERNÁRIOS DE
AMÔNIA
• “São bons agentes de limpeza, porém são inativados por material orgânico (como
gaze, algodão e outros), não sendo mais usados como desinfetantes ou
antissépticos. Cada um dos diferentes compostos quaternários de amônia tem
sua própria ação antimicrobiana, atribuída à inativação de enzimas produtoras de
energia, desnaturando proteínas essenciais das células e rompendo a membrana
celular. São recomendados para sanitização do meio hospitalar, como superfícies
não críticas, chão, móveis e paredes.” “(KALIL; COSTA, 1994)
PROCESSOS FÍSICOS

• Pasteurização;
• Lavadoras termodesinfetadoras.
PASTEURIZAÇÃO

• “A proposta da pasteurização é destruir os micro-organismos


patogênicos, sem, no entanto, eliminar os esporos bacterianos. É uma
alternativa para a desinfecção de equipamento de terapia respiratória
e de anestesia, sendo porém menos eficiente que a desinfecção por
agentes químicos.” (KALIL; COSTA, 1994)
LAVADORA
TERMODESINFECTA
DORA

• Limpam e desinfectam por meio


térmico ou químico (detergente é
aplicado sob pressão por meio de
bicos ou traços rotativos).
ESTERILIZAÇÃO

• “É o ato ou processo de destruir ou eliminar todas as formas vivas de


um material ou ambiente. Através da esterilização dos meios de
cultura e do instrumental usado nos trabalhos de laboratório, é
possível o isolamento e manutenção de culturas puras” (FILHO &
OLIVEIRA, 2007).
ESTERILIZAÇ
ÃO
• “A esterilização, pode ser feita
por meio de diferentes
processos, empregando-se
agentes físicos (calor e
radiação)” (FILHO & OLIVEIRA,
2007).

Fonte:https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fblog.arkmeds.com
%2F2018%2F05%2F10%2Fautoclaves-saiba-o-que-sao-e-quais-os-principais-tipos-existentes
%2F&psig=AOvVaw2uAeaMivhXyU6OquzzlcLZ&ust=1621880945997000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqF
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ÓXIDO DE
ETILENO
• “É quase que exclusivamente utilizado para
esterilização de equipamento que não pode ser
autoclavado. A efetividade do processo depende da
concentração do gás, da temperatura, da umidade e do
tempo de exposição. Age por alcalinização de
proteínas, DNA e RNA. As desvantagens para sua
aplicação são o tempo necessário para efetivar o
processo, o custo operacional e os possíveis riscos aos
pacientes e aos profissionais envolvidos. Apresenta
potencial carcinogênico e mutagênico, genotoxicidade,
podendo alterar sistema reprodutor e nervoso e, ainda,
causar sensibilização aos profissionais envolvidos no
processo, devendo haver supervisão médica constante
nos mesmos.” (KALIL; COSTA, 1994)
CALOR
ÚMIDO
• “Este método de esterilização provoca a inativação
dos micro-organismos. Embora a maioria dos
micro-organismos morra a temperaturas inferiores
a 100˚C, existem bactérias que produzem
endósporos resistentes a essa temperatura.
Geralmente, na esterilização pelo calor úmido
utiliza-se o vapor d’água sob pressão
(autoclavagem)” (FILHO & OLIVEIRA, 2007).
VAPOR D’ÁGUA SOB PRESSÃO
(AUTOCLAVAGEM)
• “É um processo que requer o uso da autoclave, na qual eleva a temperatura
geralmente a 121˚C, com uma pressão equivalente a 1kgf/cm². Nessa
condição, a água permanece no estado líquido, permitindo a esterilização de
meios de cultura. A eficiência do processo dependerá do tempo, do volume e
da natureza do material esterilizado” (FILHO & OLIVEIRA, 2007).
PAPEL KRAFT

• Gramatura não padronizada;


• Tem efeito memória;
• Não resiste a umidade;
• Microfuros.

NÃO PERMITIDO SEGUNDO RDC 15/2002 DA


ANVISA
TECIDO DE ALGODÃO

• Não possui padrão de alinhamento das fibras;


• Vida útil curta;
• Barreira anti-microbiana baixa (34%);
• Desgaste difícil de monitorar;
• Fibras têxteis desgastam com facilidade.
TECIDO DE ALGODÃO

• 3x mais custos;
• Sabão e detergente para lavagem;
• Energia para lavagem;
• Sobrecarga de trabalho;
• Não poder cerzido;
PAPEL CREPADO

• Abertura não é prática: rasgar ou cortar;


• Baixa resistência a tração;
• Não propicia abertura asséptica;
• Tem alto efeito memória;
• Rasga com facilidade.
GRAU CIRÚRGICO

• Baixo custo;
• Permite visualização do produto;
• Permite abertura asséptica;
• Várias formas e tamanhos;
• Barreira antimicrobiana.
SMS

• Baixo custo;
• Abertura asséptica;
• Altamente resistente a tração;
• Várias forma e tamanhos;
• Melhor barreira antimicrobiana;
• Compatível com todos os processos de
esterilização a gás e vapor: óxido de etileno;
plasma de peróxido de hidrogênio; formaldeído.
SMS

Fonte:
https://equipexhospitalar.com.br/tipos-embalagens-para-esterilizacao-materiais-hospit
alares/
MONITORMENTO DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO DOS PRODUTOS

• “Os materiais a serem esterilizados devem conter o nome do material, tipo de

esterilização, lote da esterilização, a data de validade da esterilização, nome do


responsável pelo empacotamento;
• Cada ciclo de esterilização deve manter um registro com o lote, o conteúdo do
lote, temperatura e tempo de esterilização, nome do operador, resultado do
teste biológico e do indicador químico obtido e qualquer intercorrência.”
Fonte: http://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/testes.html
MONITORAMENTO DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO
MONITORIZAÇÃO MECÂNICA

• “A monitoração mecânica consiste no controle e registro de parâmetros

tempo, temperatura e pressão durante a esterilização e na manutenção


do equipamento e dos aparelhos de registro (manômetros e
termômetros).”

Fonte: http://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/testes.html
MONITORAMENTO DO
PROCESSO DE
ESTERILIZAÇÃO
INDICADORES QUÍMICOS
• “Os indicadores químicos são fitas de papel
impregnadas com uma tinta termocrômica
que mudam de cor quando expostas à
temperatura elevada por certo tempo. Elas
podem apenas indicar a exposição ou não ao
calor (indicadores específicos de temperatura)
ou ainda indicar a ação de diferentes
componentes como tempo, temperatura e
vapor (integradores).
• Devem ser colocados indicadores externos nos
pacotes a serem esterilizados. Essa prática
indica apenas se o material passou ou não
pelo processo de esterilização.”
Fonte: http://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/testes.html
MONITORAMENTO DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO
INDICADORES BIOLÓGICOS

• “A utilização destes indicadores permite a comprovação da eficiência da esterilização, uma vez que o crescimento
de microrganismos após a aplicação do processo é diretamente testado.
• Este indicador consiste em uma preparação padronizada de esporos bacterianos em suspensões que contém em
torno de 106 esporos por unidade de papel.
• Os microrganismos utilizados são de acordo com o processo de esterilização avaliado (APECIH, 1998):
- autoclave a vapor: B. stearothermophilus;
- calor seco: B. subtilis var. niger;
- autoclave a óxido de etileno: B. subtilis var. niger;
- plasma de peróxido de hidrogênio: B. subtilis var. niger;
- radiação gama: Bacillus pumilus;”
Fonte: http://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/testes.html
Fonte: http://www.splabor.com.br/blog/wp-content/uploads/2016/12/IMAGEM-01.jpg
Fonte:
http://www.splabor.com.br/blog/wp-content/uploads/2016/12/I
MAGEM-01.jpg
REFERÊNCIAS
• http://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/testes.html
• https://equipexhospitalar.com.br/tipos-embalagens-para-esterilizacao
-materiais-hospitalares
• https://docs.ufpr.br/~microgeral/arquivos/pdf/pdf/Esterilizacao.pdf

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