1. O documento discute como a literatura é ensinada de forma reduzida e absurda nas escolas, focando mais nos aspectos teóricos do que nas obras em si;
2. Defende que o ensino da literatura deve priorizar o estudo e apreciação das obras literárias, não apenas os conceitos teóricos;
3. Apresenta a evolução histórica do ensino e da estética literária desde a Idade das Luzes até o Romantismo e as vanguardas modernas.
1. O documento discute como a literatura é ensinada de forma reduzida e absurda nas escolas, focando mais nos aspectos teóricos do que nas obras em si;
2. Defende que o ensino da literatura deve priorizar o estudo e apreciação das obras literárias, não apenas os conceitos teóricos;
3. Apresenta a evolução histórica do ensino e da estética literária desde a Idade das Luzes até o Romantismo e as vanguardas modernas.
1. O documento discute como a literatura é ensinada de forma reduzida e absurda nas escolas, focando mais nos aspectos teóricos do que nas obras em si;
2. Defende que o ensino da literatura deve priorizar o estudo e apreciação das obras literárias, não apenas os conceitos teóricos;
3. Apresenta a evolução histórica do ensino e da estética literária desde a Idade das Luzes até o Romantismo e as vanguardas modernas.
Tzvetan Todorov é historiador e ensaísta. Nascido em 1939, na Bulgária, vive na França desde 1963. É atualmente diretor de pesquisas honorário do Centre National de Recherche Scientifique (CNRS). Publicou várias obras, entre as quais Introduction à la littérature fantastique (1970) [Introdução à literatura fantástica], La conquête de l’Amérique (1982) [A conquista da América], Face à l’extrême (1991) [Em face do extremo, 1995], Mémorie du mal, tentation du bien (2000) [Memória do mal, tentação do bem] e uma autobiografia intelectual, Devoirs et délices, une vie de passeur (2002) [Deveres e delícias, uma vida de passante, ainda não publicada em língua portuguesa]. Sumário (Milena) 1- Prólogo; 2- A literatura reduzida ao absurdo; 3- Além da escola; 4- Nascimento da estética moderna; 5- A estética das luzes; 6- Do Romantismo às vanguardas; 7- O que pode a literatura?; 8- Uma comunicação inesgotável. A literatura reduzida ao absurdo (Sarah) Além da escola (Kevin) “Como aconteceu para o ensino de literatura na escola ter-se tornado o que é atualmente?” *A história da literatura tratando das causas (forças sociais, políticas, étnicas e psíquicas, ou efeitos: difusão, impacto e influência) que conduzem ao nascimento de uma obra. Exclui-se, entretanto, o sentido que a obra literária possui, que nem se quer era considerado científico; *A força do estruturalismo no ensino superior (entre 1960 e 1970); *Abordagem interna (estudo das relações dos elementos da obra entre si) versus abordagem externa (estudo do contexto histórico, ideológico, estético). Além da escola (Kevin) Qual abordagem deve ser tomada? Todorov assim explica sobre a abordagem interna: “A desvantagem desse tipo de trabalho é, digamos, sua modéstia, o fato de não ir longe o suficiente, não passando de um estudo preliminar, que consiste precisamente em contestar e identificar as categorias em jogo no texto literário, e não a nos falar do sentido do texto. [...] O ponteiro da balança não se deteve num ponto de equilíbrio, indo muito além na direção oposta: hoje, prevalecem as abordagens internas e as categorias da teoria literária.” (TODOROV, 2012, p.37) Além da escola (Kevin) Como a literatura deve ser ensinada? O autor questiona e afirma, “Estaria eu sugerindo que o ensino da disciplina deve se apagar inteiramente em prol do ensino das obras? Não, mas que cada um deve encontrar o lugar que lhe convém. No ensino superior, é legitimo ensinar (também) as abordagens, os conceitos postos em prática e as técnicas. O ensino médio, que não se dirige aos especialistas em literatura, mas a todos, não pode ter o mesmo alvo; o que se destina a todos é a literatura, não os estudos literários; é preciso ensinar aquela e não estes últimos.” (TODOROV, 2012, p.41) Nascimento da estética moderna (Milena) A estética das luzes (Kevin) Tal capítulo é destinado a tratar da recepção da arte, seguindo o que o capítulo anterior apresentou, a produção. O belo O autor apresenta as ideias Lessing acerca do belo: “Por um lado, o que faz a especificidade da obra de arte é seu anseio em produzir o belo; ora, o belo se define como uma harmonia de seus elementos constitutivos sem submissão a um objetivo exterior.” (TODOROV, 2012, p.56) Sobre a Crítica da Faculdade do Juízo, de Kant, o belo é explicado como “[...] desinteressado, ao mesmo tempo em que é um símbolo da moralidade. O belo não pode ser estabelecido objetivamente, uma vez que provém de um juízo de gosto e reside, portanto, na subjetividade dos leitores ou espectadores; mas ele pode ser reconhecido pela harmonia dos ele mentos da obra e tornar-se objeto de consenso.” (TODOROV, 2012, p. 58-59) A estética das luzes (Kevin) A ideia de Benjamin Costant, entretanto, vai contra a proposta dos autores anteriores: “A literatura refere-se a tudo. Não pode ser separada da política, da religião, da moral. É a expressão das opiniões dos homens sobre cada uma das coisas. Como tudo na natureza, ela é ao mesmo tempo efeito e causa. Imaginá-la como fenômeno isolado é não imaginá-la.” (TODOROV, 2012, p.60) Do Romantismo às vanguardas (Milena) O que pode a literatura? (Sarah) Uma comunicação inesgotável (Milena)