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COMANDOS
ELÉTRICOS IST/SENAI-AC
Joelson Mendes
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DISPOSITIVOS DE
ACIONAMENTOS
Botoeiras;
Chaves de comandos;
Relés;
Sinalizadores;
Fusíveis;
Contator;
Disjuntor.
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PAINÉIS DE COMANDO
•Qualquer tipo de máquina industrial que você
imaginar, por exemplo, de envasar (engarrafar)
refrigerantes, de tecer, de fabricar móveis,
possui um painel de comando. O painel de
comando é um conjunto importante, porque
contém os dispositivos eletroeletrônicos que
controlam o funcionamento da máquina. Sua
infraestrutura é composta de:
•caixa;
•trilhos;
•canaletas;
•acessórios
Figura 1 - Painel de comando Fonte: SENAI-SP (2013)
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PAINÉIS DE COMANDO
As placas de montagem são pintadas na cor alaranjada para atender normas. Algumas delas
são:
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PAINÉIS DE COMANDO
PLACA DE MONTAGEM ALARANJADA
No caso dos painéis, a placa de montagem se enquadra nessa última norma e, de acordo
com o segundo item, há interpretação de que até as laterais internas do painel e parte
interna da porta devem ser pintadas na cor alaranjada.
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PAINÉIS DE COMANDO
PLACA DE MONTAGEM METALIZADA
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TIPOS DE TRILHOS
Você pode encontrar, basicamente, quatro padrões de trilho de fixação para a montagem de painéis: o
padrão DIN 35 (que é o mais comum), o DIN 32, o DIN 15 e o DIN 35/15, como verá a seguir.
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DISJUNTOR-MOTOR
Você já sabe como funcionam o disjuntor termomagnético e o relé térmico. O funcionamento desses
dispositivos é importante para entender o disjuntor-motor. Os disjuntores-motores são dispositivos
que, além de proteger as instalações elétricas contra curtos-circuitos, protegem o motor contra
sobrecargas. A figura, a seguir, apresenta alguns modelos de disjuntores-motores.
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DISJUNTOR-MOTOR
Eles oferecem uma proteção eficiente, porque incorporam as funções de disjuntor e relé térmico em
um mesmo dispositivo. O símbolo do disjuntor-motor é mostrado na figura, a seguir.
Figura 05 - Simbologias
Fonte: SENAI-SP (2013)
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DISJUNTOR-MOTOR
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DISJUNTOR-MOTOR
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DISJUNTOR-MOTOR
O disjuntor-motor possui também a função de seccionamento do circuito, ou seja, ligar, desligar e
proteger o equipamento diretamente. Por exemplo, no esmeril industrial de bancada encontramos o
disjuntor-motor instalado com essas finalidades.
Os disjuntores-motores também podem ser instalados para proteger motores de corrente contínua,
interligando os terminais dos três polos do disjuntor-motor em série com o motor. Observe, no
diagrama da figura, algumas possibilidades de instalação do disjuntor- motor em motores de
corrente contínua.
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DISPOSITIVOS DE
COMANDOS
ELETROELETRÔNICOS
INDUSTRIAIS
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DISPOSITIVOS DE COMANDOS
ELETROELETRÔNICOS INDUSTRIAIS
Agora que você já tem os conhecimentos da instalação, da infraestrutura do painel e dos dispositivos
de proteção elétrica, vai conhecer a instalação dos dispositivos de comandos eletroeletrônicos
industriais presentes em uma máquina.
Veremos os seguintes dispositivos de comando: chaves seccionadoras; botões; chaves fim de curso;
sinalizadores sonoros e luminosos; e temporizadores, utilizados no comando de máquinas
industriais. Aprender como instalar esses dispositivos é muito importante, pois são eles que fazem a
máquina realizar os movimentos e executar os processos de produção.
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DISPOSITIVOS DE COMANDOS
ELETROELETRÔNICOS INDUSTRIAIS
CHAVES SECCIONADORAS As chaves seccionadoras são utilizadas para energizar e desenergizar
equipamentos e máquinas industriais. Exercem a função de chave geral, porque permitem o
desligamento da tensão, normalmente trifásica, do painel elétrico de comando da máquina.
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DISPOSITIVOS DE COMANDOS
ELETROELETRÔNICOS INDUSTRIAIS
Atualmente, devido à exigência da NR 10 (2004), encontramos chaves seccionadoras gerais dos painéis
que exercem três funções distintas. Conheça essas funções no quadro a seguir.
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DISPOSITIVOS DE COMANDOS
ELETROELETRÔNICOS INDUSTRIAIS
Atualmente, devido à exigência da NR 10 (2004), encontramos chaves seccionadoras gerais dos painéis
que exercem três funções distintas. Conheça essas funções no quadro a seguir.
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DISPOSITIVOS DE COMANDOS
ELETROELETRÔNICOS INDUSTRIAIS
Atualmente, devido à exigência da NR 10 (2004), encontramos chaves seccionadoras gerais dos painéis
que exercem três funções distintas. Conheça essas funções no quadro a seguir.
Acionamentos elétricos
BOTÕES E CHAVES FIM DE CURSO
Os botões e as chaves fim de curso são dispositivos que funcionam sob o
mesmo princípio, ou seja, quando acionados movimentam seus contatos
internos.
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BOTÕES
Os botões possuem contatos que podem ser: normalmente abertos (NA) e normalmente fechados
(NF):
a) contatos normalmente abertos são conhecidos como contatos NA ou contatos que se fecham
(fechadores). Em inglês, se usa a sigla NO (Normally Open);
b) contatos normalmente fechados são conhecidos como contatos NF ou contatos que se abrem
(abridores). Em inglês, se usa a sigla NC (Normally Closed).
A norma NBR IEC 60947-4 (2008) trata de dispositivos de manobra e comando de baixa tensão e é
utilizada pelos fabricantes para a identificação dos terminais dos dispositivos de comandos elétricos.
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Para identificação dos terminais dos
botões, a norma usa dois dígitos para cada
contato NA ou NF.
O primeiro dígito da identificação, que é a
dezena, significa a sequência, a ordem de
numeração do contato: 1º contato, 2º
contato e assim por diante; o segundo
dígito, a unidade, significa a função, ou
seja, o tipo de contato, se ele é NA ou se é
NF.
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O desenho da figura a seguir ilustra internamente a parte mecânica de acionamento de um botão
e seus dois contatos, um NA e outro NF
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TIPOS DE BOTÕES
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TIPOS DE BOTÕES
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TIPOS DE BOTÕES
Para instalar os botões de comando, você deve medir o diâmetro do corpo e fazer
furos no painel com serra-copo, ou outra ferramenta de furação, de acordo com a
medida do botão. Atualmente, os botões são fabricados com diâmetro de corpo de 22
mm, mas você ainda pode encontrar algum botão mais antigo com 30 mm.
Muitos botões de comando são modulares, de modo que você monta a configuração
de acionador, de contatos e de número de posições de acordo com sua necessidade.
Nesse modelo modular, podemos ter, por exemplo, um botão pulsador com 3 contatos
NA e 1 NF, ou ainda, um botão giratório com retorno por mola com duas posições com
1 NA e 1 NF.
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TIPOS DE BOTÕES
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CHAVES FIM DE CURSO
As chaves de fim de curso, também conhecidas
por interruptor de posição, ou por limite, foram
criadas para “avisarem” ao comando quando o
came1 da máquina atinge uma determinada
posição no curso de deslocamento. As principais
partes das chaves de fim de curso são acionador e
contatos.
Figura 22 – Sinalizadores
Fonte: SENAI-SP (2013)
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TEMPORIZADORES
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TEMPORIZADORES
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Eles são destacados da cartela e fixados na parte superior dos conectores por
encaixe.
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IDENTIFICADORES PARA CONDUTORES
Os identificadores para condutores são instalados diretamente no condutor. Eles facilitam a montagem e a
manutenção, auxiliando na prevenção de erros durante as conexões. Podem ser encontrados com letras, com
números ou com letras e números. Os tipos mais comuns são: anilha, plaquetas de encaixe e fita adesiva de
identificação. Veja a seguir cada um desses tipos em detalhes.
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TERMINAIS ELÉTRICOS
Os terminais elétricos são instalados nos condutores para dar melhor acabamento à instalação, melhorar o
contato elétrico, evitar que a identificação se solte do fio e para evitar que alguns pequenos fios de cobre do
cabo escapem do conector, gerando risco de contato com outra superfície condutora. Para instalar esses
terminais nos condutores, utilizamos um alicate manual conhecido por alicate prensa-terminais, que por meio
de compressão ou prensagem, fixa o terminal no condutor.
Existem basicamente dois tipos de alicates para essa finalidade, de acordo com o tipo de terminal a ser
instalado:
a) alicate prensa-terminais para terminais de corpo isolado e não isolado; e
b) alicate prensa-terminais para terminal ilhós (ou tubular). Esses alicates também são conhecidos por
alguns instaladores por alicates crimpadores, devido ao fato de darem nome ao processo de prensagem de
terminais como crimpagem de terminais.
Observe na figura a seguir os tipos de terminais de corpo isolado e não isolado e o alicate prensa-
terminais.
A numeração dos cabos é feita da seguinte forma: inicia-se pelo circuito de potência numerando as linhas de
alimentação com suas respectivas identificações. Em seguida segue-se uma linha vertical, iniciando pelo
número 1, numerando cada trecho da ligação e ao passar pelo componente o cabo troca de número.
Ao completar a primeira linha horizontal segue-se para a próxima linha do desenho até completar todo o
diagrama elétrico. A numeração dos cabos deve ser feita com uma fonte de tamanho menor que a utilizada na
identificação dos componentes do diagrama e deve ser posicionado no meio da linha que representa o cabo
elétrico e posicionado perpendicular em relação a ele.
Já os conectores de ligação são identificados pela letra X seguido de um número que o identifica na respectiva
régua de bornes.
O painel pode ter apenas uma única régua de bornes e neste caso a identificação fica sendo: X1.1 para o
primeiro conector, X1.2 para o segundo conector, X1.3 para o terceiro conector e assim por diante.
Quando houver mais de uma régua de bornes elas são identificadas como X1.y para a primeira régua, X2.y
para a segunda régua, X3.y para a terceira régua e assim por diante, onde y representa o número do borne na
régua.
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A NUMERAÇÃO DOS CABOS
Os sensores de proximidade atuam pela aproximação, presença e distância de um objeto na faixa de seu
alcance, como as portas automáticas, por exemplo.
Existem diversos tipos de sensores de proximidade. Neste capítulo, estudaremos os magnéticos, indutivos,
capacitivos e ópticos, por serem os mais utilizados. A simbologia usada para todos eles e as normas que a
definem você vê na figura a seguir.
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INSTALAÇÃO FÍSICA
Durante a instalação física dos sensores de proximidade, você deve tomar alguns cuidados importantes:
a) seguir o padrão de cores da fiação do fabricante, pois cada um cria o seu;
b) evitar o aperto excessivo das porcas de fixação, usando a ferramenta correta;
c) regular o sensor para não sofrer impactos com partes ou peças da máquina, durante testes e funcionamento;
d) não submeter o cabo de conexão do sensor a esforço mecânico de tração ou torção;
e) evitar instalar a fiação do sensor muito próxima da instalação elétrica de motores, para evitar interferências;
e
f) fazer uma espira para evitar a quebra do cabo e permitir sua livre movimentação, quando instalado em partes
que se movimentam no sentido do seu comprimento.
Observe a figura a seguir.
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INSTALAÇÃO ELÉTRICA
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OBRIGADO !
JOELSON MENDES
Coordenador Técnico
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