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Boa noite a todos, eu sou a Andreia e vou

apresentar o artigo: Registro dos Benefícios da


Auditoria Interna Governamental: uma análise da
percepção dos auditores das IFES

Esse artigo tem como primeira autora eu, seguido


do Ronan e do Prof. Alberton que tbm estão
presentes nesta sala
O objetivo do artigo foi analisar a percepção dos
auditores internos acerca do processo de
implementação da IN CGU 4/2018 nas Instituições
Federais de Ensino.

Para isso, enviamos 101 questionários de questões


abertas para as unidades de auditoria interna
de 38 institutos federais e 63 universidades.
IN CGU é uma norma publicada em junho de
2018, que aprova a sistemática de quantificação e
registro dos resultados e benefícios da atividade de
auditoria interna
Ela passou a vigorar a partir no exercício de 2019 e
foi a primeira norma de auditoria interna a citar os
conceitos de eficácia, eficiência e efetividade

Essa norma é considerada um instrumento


inovador de controle interno e por isso buscamos
esclarecer: Qual a percepção dos auditores internos
acerca do processo de implementação da IN CGU
04/2018 nas IFES?
Temos como justificativa de aplicação nas IFES
pois elas são entidades disseminadoras de
informações e de boas práticas de controle e
gestão. E por se tratar de um instrumento novo, há
uma lacuna literária que merece ser explorada.
No referencial teórico foram abordados a auditoria
interna governamental no Brasil e foram trazidos
os principais conceitos e requisitos dispostos na IN
04/2018
Realizamos uma entrevista com o presidente da
FONAI-MEC. A partir da entrevista foi elaborado
o questionário, que foi validado por um pré-teste
por um ex auditor chefe.

Como dito foi enviado a 101 unidades e obtivemos


54 retornos, o que viabilizou a pesquisa
Trata-se de uma pesquisa qualitativa
A analise dos questionários foi realizada com uso
da técnica de análise de conteúdo de Bardãn.

Primeiro, analisamos o perfil demográfico dos


respondentes, auditores internos das IFES
Observamos que a maioria tem 31 a 40 anos,
possuem especialização, e tem experiencia de 6 a
10 anos com atividades de auditoria
Na analise de conteúdo, foram levantadas cinco
categorias.
1- organização das unidades
foi observado que quase metade dos respondentes afirmaram que a implantação da
IN não estava inclusa no planejamento anual (que é obrigatório)

Tbm verificou-se que as unidades não possuem todas as informações necessárias


para cumprir efetuar os registros da IN e que foram necessária buscar informações
em outras unidades o que prolongou o processo.

Presumimos que serão necessárias ações para aperfeiçoar o planejamento, controle


e monitoramento dos apontamento que vem sendo realizados durante as atividades
de auditoria para que o processo de registro dos benefícios ocorra de forma efetiva.
2- cronograma e treinamento
Em relação ao prazo e cronograma estabelecido pela secretaria federal
de controle interno maioria dos participantes o considerou como
adequado após as prorrogações concedidas pela secretaria.
Já em relação ao treinamento, de forma geral, os participantes
consideram que ele foi insuficiente e que houve pouco apoio dos órgãos
centrais para dirimir as duvidas que surgiram durante o processo
3 – dificuldades na implantação da norma
Nessa categoria foram percebidas as principais dificuldades para
implantação da norma:
- Ausência de um sistema informacional
- Carência de orientações da CGU/retorno de
dúvidas
- Falta de capacitação e/ou treinamento
insuficiente
- Aspectos de gestão (cultura organizacional, falta de padronização, falhas de
comunicação, demora na reestruturação do fluxo de atividades, ausência de planejamento
adequado e deficiências no monitoramento das recomendações)

Tbm foram percebidas outras dificuldades, embora menos frequentes, como equipe insuficiente,
inexperiência entre outros
4 – sentimentos dos profissionais
A maioria dos respondentes espera que a IN traga um maior
reconhecimento da relevância da auditoria como um todo, em
especial, na relação entre a auditoria e a sociedade. Tbm esperam
que haja uma maior divulgação do resultados de suas atividades.
5 – engajamento da alta gestão
última categoria analisada busca refletir do grau de envolvimento
da alta gestão com os apontamentos realizados pela auditoria
interna. 40% acreditam a gestão se envolve pouco, outros 45%
acreditam que o grau de envolvimento é médio e 15% consideram
que o engajamento da gestão é satisfatório.
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
O artigo supriu a lacuna de pesquisa acerca da IN,
trazendo luz para a temática e sobre as dificuldades e
aspectos de melhoria para a sua implantação
Destaca-se a singularidades das instituições e a
impossibilidade de generalização dos resultados

Recomenda-se estudos a respeito da relação do tamanho


da equipe, quantidade de apontamentos e dificuldades
de implantação

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