O documento discute as redes de suprimentos complexas envolvendo várias unidades produtivas, fornecedores e distribuidores. Ele também aborda arranjos produtivos regionais chamados clusters e a governança desafiadora dessas redes, que não tem um único gestor e requer coordenação entre empresas.
O documento discute as redes de suprimentos complexas envolvendo várias unidades produtivas, fornecedores e distribuidores. Ele também aborda arranjos produtivos regionais chamados clusters e a governança desafiadora dessas redes, que não tem um único gestor e requer coordenação entre empresas.
O documento discute as redes de suprimentos complexas envolvendo várias unidades produtivas, fornecedores e distribuidores. Ele também aborda arranjos produtivos regionais chamados clusters e a governança desafiadora dessas redes, que não tem um único gestor e requer coordenação entre empresas.
As redes de bens de múltiplo escalões são mais complexas,
necessitando de armazéns de distribuição e pontos de venda. Como exemplo podemos considerar uma indústria de roupas (confecção) de médio porte, que inicia seu processo de produção criando modelos das roupas que irá produzir e comercializar. O primeiro passo e a criação do modelo e a escolha do tecido (fornecedor da 2ª camada). Após o recebimento do tecido ele é cortado e encaminhado às oficinas de costura próprias e terceirizadas (fornecedor da 1ª camada). O produtor ou criador da peça confere a qualidade do produto, embala e entrega aos seus distribuidores que por fim entrega os produtos aso varejistas, conforme exemplificado na figura abaixo (Correa 2010). Redes de Bens Múltiplos Gestão de redes complexas
As redes complexas são aquelas que representam a
maioria das grandes empresas, onde a empresa tem diversas unidades produtivas e uma grande variedade de fornecedores e subfornecedores, e uma complexa rede de distribuição. (Correa, 2010). Nesse grupo de empresas podemos enquadrar produtores de alimentos, indústria automobilística entre outros, conforme figura abaixo. As redes complexas Arranjos produtivos ou Clusters Uma outra forma de configuração são os arranjos produtivos ou clusters, que é o nome usado para caracterizar um agrupamento de empresas que atuam no mesmo segmento de mercado, em uma determinada região geográfica. Como exemplo há alguns anos tínhamos um cluster na região do ABC em São Paulo, onde estavam localizadas as principais montadoras do pais junto com seus subfornecedores. Outro cluster pode ser encontrado também em São Paulo nas imediações da rua Santa Ifigênia, com produtos eletrônicos. Os clusters geram uma proximidade logística em conjunto de interações entre as empresas da rede, que inclusive pode conter concorrentes, criando vantagens competitivas para as empresas participantes. Fonte: Martins 2005 A governança
A governança ou o gerenciamento de uma rede de
suprimentos, é um assunto complexo e controverso, diferente do gerenciamento de uma empresa única, onde temos um único gestor. Em uma rede de suprimentos não existe um dono que possa utilizar o seu poder de ser o proprietário para gerenciar todas as atividades das empresas. A governança Os processos da cadeia de suprimentos podem ser classificados conforme os três macroprocessos abaixo: Gerenciamento de relacionamento com o cliente (customer relationship management – CRM); Gerenciamento da cadeia de suprimentos interna (internal supply chain management – ISCM); Gerenciamento de relacionamento com fornecedores (supplier relationship management – SRM) (Chopra, 2011) Fonte: Chopra, 2011