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A fundação

da cidade
de
O Barroco na Paraíba – de Carla Mary de Oliveira

• A cidade fundada a partir de propositivas hispânicas.


• Filipeia nascida com o status de cidade e não de povoamento ou aldeia (São Sebastião – 1565,
São Cristóvão do Rio Sergipe, 1590. A autora desconsidera Salvador, de 1549).
• Distinção pela regularidade do plano urbanístico (diferentes das cidades portuguesas).
• Crescimento notável em 40 anos. Por que? O que existia na capitania que atría tanta gente?
• Fartas jazidas de pedra e calcário barateavam as construções, que eram de qualidade.
• Estabelecimento de várias ordens religiosas. “A religião dá forma à cidade”.
• O desenho urbano com uma mensagem indecifrada: a cruz como expoente da conquista.
• O fim dos conflitos com os potiguara (1599).
• Conquista/colonização/Povoamento: o século XVI como pouco atrativo para a população. O
século XVII como tempo de povoamento.
• Contradições da cidade: a economia em crise em contradição com o embelezamento da urbe.
• A cidade para o IHGP: expressão da civilidade.
• A cidade para Oliveira: símbolo de prosperidade.
A formação da elite política –
de Regina Célia Gonçalves.
 Discorre sobre a conquista e início da colonização da capitania do rio Parahyba.

 Os primeiros habitantes da nova capitania (soldados e mercenários)

 A Paraíba como extensão de Pernambuco nas gentes e nas finalidades.

 A formação da “nobreza local”: Lisboetas da Madeira e dos Ações (ninguém da Espanha?). Membros
da classe média e da pequena nobreza. Não havia fidalgos.

 Meios de ascensão social: ligação com a família donatarial. Política matrimonial – entre membros de
famílias proprietárias, pela endogamia, com os raros bons (burocratas), com as filhas dos principais
(as brancas eram raras) e com cristãs novas e ricas.

 Política enobrecedora: A genealógica, O Militarismo, A preação indígena, O tráfico de influência.

 A presença judaica na Paraíba: transferência em massa para o estado do Brasil, Participação na


economia colonial (engenheiros), Investimento nos empreendimentos da conquista, Controle da
atividade açucareira, Conexão com judeus holandeses, Vítimas de denúncias, Desterritorialização
pelo Santo Ofício.

 A Paraíba como terra de oportunidades: última fronteira a receber os pobres da colônia. Numerosos
contingentes indígenas, aptos a servir de mão de obra.
 Conclusões:
 Não havia uma nobreza da terra no sentido estrito do termo.
 Poucos ricos de raiz (Duarte Gomes da Silveira e Diogo Nunes Correia)
 Três capitanias como espaço colonial único, em função da manufatura do açúcar,
da questão política e administrativa.
 Burocratas e com altos cargos vinculavam-se aos Holanda, Cavancanti e
Albuquerque.
 Nobilitação como purga de pecados – A colônia como lugar de ascensão dos
pecadores.
Filipéia de Na. Sa. Das Neves
03 de Novembro de 1585
Distinções topográficas
Casa da Pólvora (1704-1710)
Igreja de Nossa senhora das Neves (1586)
Convento dos Franciscanos (1588)
Mosteiro de São Bento (1599)
Convento Carmelita (1591)
(palácio Episcopal/Arquidiocese)
Igreja de Santa Tereza de Jesus da
Ordem Terceira do Carmo (1777)
Casa da Misericórdia (1619)
Capela de Nosso senhor dos Mundos
Torre da Igreja dos Jesuítas
(Igreja de São Gonçalo) (1599)
Igreja de Nossa senhora de Nazaré (Almagre)
Praça da cidade, Casa do governador e Fisco (1585)
F o r t e d e M a r g a r e t h (o u d e Ca b e d e l o )

Forte de Margareth
(ou de Cabedelo)
(1586)
Igreja de Na. Sa. da Guia (1591)
Igreja de Nossa senhora do Bonsucesso (1789)
05 de Agosto
Dia da cidade ou
Dia da Paraíba?

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