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A CONTRIBUIÇÃO DO

CREAS PARA REDE


SOCIOASSISTENCIAL
LIMITES DO PAEFI
INTEGRANTES:
Natália, Maria Tereza ,
Iasmin, Emilly, Vivian,
Helem , Daniele, Farney,
Dayane , Diana , Camila.
Projeto de intervenção ou adequação das normativas?

O texto refere-se aos desafios enfrentados pelo trabalho social com famílias no âmbito
do PAEFI (Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos).

O texto destaca a necessidade de uma intervenção profissional crítica, sistemática e


estratégica, que esteja comprometida com a qualidade dos serviços prestados. Além
disso, ressalta a importância da construção de uma metodologia de rede alinhada à
política de assistência social e à intersetorialidade entre diferentes políticas sociais.

PRINCIPAIS DESAFIOS APONTADOS:

É a configuração fragmentada e desarticulada das políticas públicas no Brasil, o que


dificulta o atendimento integral às necessidades da população. A intersetorialidade, que
envolve a articulação entre diferentes políticas sociais, é destacada como uma
estratégia fundamental para alcançar a proteção integral.
Projeto de intervenção ou adequação das normativas?
No entanto, a prática da intersetorialidade ainda enfrenta desafios, pois muitas vezes há
dificuldades em estabelecer e manter uma rede de trabalho colaborativa e efetiva. A
incompletude institucional é mencionada como um dos aspectos que podem limitar a atuação
em rede, indicando que as políticas setoriais podem ter dificuldades em lidar com demandas
múltiplas e complexas dos usuários.

O texto também destaca a importância da reflexão sobre o impacto das legislações e


normativas nas práticas profissionais dos assistentes sociais. É ressaltada a necessidade de
superar uma prática normativa mecânica e acrítica, buscando ampliar e concretizar os direitos
sociais.

Quais importâncias apontadas a elaboração de projetos de intervenção que vão além do


cumprimento das normativas?

● conhecimento crítico e uma capacidade de análise das demandas das populações atendidas.
● Projetos de intervenção que devem considerar a realidade institucional.
● Recursos necessários e a defesa das propostas dentro da instituição.
Projeto de intervenção ou adequação das normativas?
No geral, o texto ressalta os desafios enfrentados pelos profissionais de assistência social no trabalho
com famílias no âmbito do PAEFI, destacando a importância de uma abordagem crítica, da construção
de uma rede colaborativa e da elaboração de projetos de intervenção comprometidos com a qualidade
dos serviços prestados, além disso, ressalta a importância da capacitação teórico-metodológica,
técnico-operativa e ético-política dos assistentes sociais como condição necessária para uma atuação
profissional efetiva, que vá além das diretrizes definidas nos programas e serviços que compõem a
implementação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).
Os objetivos
do PAEFI
O TRABALHO SOCIAL A SER DESENVOLVIDO PELAS EQUIPES DE REFERÊNCIA DO PAEFI TEM
POR OBJETIVO:

● Contribuir para o fortalecimento da família no seu papel de proteção;

● Incluir famílias no sistema de proteção social e nos serviços públicos;

● Contribuir para acabar com as violações de direitos na família;

● Prevenir a reincidência de violações de direitos.

● As equipes que trabalham no PAEFI são, portanto, referência de proteção para as


pessoas ameaçadas ou vítimas de violência. São esses trabalhadores que
compõem as equipes de referência do PAEFI que concretizam os objetivos do
serviço.
TRABALHO SOCIAL COM AS
FAMÍLIAS

O PAEFI atua contribuindo para aumentar a capacidade das


famílias de proteger seus membros mais vulneráveis. A família é
um espaço de proteção, porém, em muitos casos, esse espaço é
violador de direitos. Dessa forma, as ações do PAEFI devem
levar em consideração que os territórios apresentam diferentes
níveis, complexidades e especificidades de incidência dos riscos
pessoais e sociais por violação de direitos.
O TRABALHO SOCIAL COM AS FAMÍLIAS CONSISTE
EM:

● Entrevistas de acolhida e avaliação inicial;


● Atendimento psicossocial (individual, familiar e
em grupo);
● Construção do Plano de Atendimento;
● Orientação jurídico-social;
● Elaboração de relatórios técnicos sobre o
acompanhamento realizado;
● Ações de mobilização e enfrentamento;
● Acompanhamento dos encaminhamentos;
● Visita domiciliar;
QUESTÕES
PARA DEBATE

• A construção das normativas da Política Nacional de


Assistência foi um resultado de um amadurecimento
político, porém, a cultura política dominante ainda se
faz presente com valores supostamente superados
que o governo (atual a data de publicação deste
artigo) mantém.
• Se faz necessário darmos visibilidade aos problemas
enfrentados pelo PAEFI, onde não há recursos para
que as demandas sejam atendidas e a ausência de
projetos de intervenção para o trabalho com as
famílias.
CREAS
• Em relação ao CREAS, pode se dizer que ainda há desinformação. As diretrizes do CREAS
é confundida pelas diretrizes do Conselho Tutelar.
• Apesar do CREAS ser destinado a um espaço para atendimento sociojurídico, sua
demanda se refere a famílias e indivíduos que são marcados pela violência de vários
tipos e diversos conflitos contra lei, sendo um serviço de proteção e não de
responsabilização.
• A falta de recursos no trabalho na rede de Política de Assistência é um grande problema,
principalmente ligados ao CREAS. Recursos estes que se referem a falta de indicadores
de monitoramento do trabalho, falta de projeto de intervenção que considere e respeita
a necessidade do território. Sendo assim, tem sido realizados meios alternativos de
acolhimento institucional para que a demanda seja resolvida, mas sem o devido
acompanhamento. Como por exemplo, casos de violência que precisam de
atendimentos terapêuticos. Vale ressaltar a necessidade de qualificação e reforçar a
importância do trabalho social na proteção especial.
FIM ! OBRIGADA.

REFERENCIAS: https://broseguini.bonino.com.br/ojs/index.php/CBAS/article/view/1430/1398

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