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I MOSTRA DE ESTÁGIO

FACULDADE ANHANGUERA
CURSO DE PSICOLOGIA

IMPACTO PSICOLÓGICO DO DIÁGNOSTICO DO CANCÊR: A


INFLUÊNCIA DA FAMILÍA NO TRATAMENTO DE DOENÇAS
PSICOLÓGICAS EM PACIENTES HOSPITALIZADOS.
MARIA BEATRIZ DA SILVA
INTRODUÇÃO RELATO DAS EXPERIÊNCIAS FOTOS
Este trabalho de estágio básico I apresenta uma
De ínicio, METODOLOGIA
observamos a rotina do hospital.
análise abrangente da minha experiência como
Conhecemos às suas dependências, e analisamos
estagiária de psicologia hospitalar no Hospital
os seguimentos de forma analítica. Tivemos uma
Veredas de Maceió. O meu estágio foi com
experiência riquíssima em conhecimento teórico,
pacientes de oncologia e cuidados paliativos.
por parte do conhecimento que a preceptora
Nossa atuação foi voltada para a observação,
compartilhava conosco, e abrindo um espaço
com o objetivo de compreender a atuação do
pessoal, na partilha em questão, foram
psicólogo hospitalar na instituição. Consistiu de
apresentados depoimentos pessoais, de cada um
visitas semanais nas quais pôde-se acompanhar
de nós, baseando-nos do que vivemos naquele dia,
a prática dos profissionais da Psicologia no
o que a Psicologia Hospitalar, através da
campo, realizar escuta dos pacientes, pais e
preceptora nos proporcionou e por esta causa, nós
acompanhantes, entender a rotina da instituição
estendemos a partilha.
hospitalar. Bem como, a amenização do
sofrimento tanto do paciente como de seus No momento do estágio de campo escolhido, foi-me
acompanhantes. O adoecimento, vinculado à chamado a atenção, o seguinte fato: recebemos a
experiência de hospitalização, pode vir a se notícia que um de nós iríamos entrar para visitar um
configurar como uma experiência desgastante paciente no qual nenhum de nós havíamos
para a criança/adolescente. O grau de estresse, visitado. O paciente encontrava-se dormindo,
RESULTADOS
coberto de adesivos farmacêuticos, e outros
pode estar relacionado não apenas a gravidade
do caso, ou com o período de internação, mas procedimentos médicos. Diante da preceptora
também, às características do próprio ambiente pudemos observar o momento de minimização do
hospitalar e à maneira como os pais e a família sofrimento psíquico do paciente, ao lado do pai da
vivem essa situação. (ISMAEL, 2005) criança. Ele se encontrava preocupado, logo, o
mesmo nos acolheu, e aquela visita em questão foi
EMBASAMENTO TEÓRICO um ponto importante para mim. O momento foi
De acordo com Simonetti, (2016), Esse processo seguido de leveza, por parte do pai do paciente. A
de adoecimento acontece quando o ser e sua estágiaria fora apresentada e presenciou a técnica
subjetividade esbarram em um adoecimento real, de indução feita pela psicóloga, pois o paciente
de origem patológica e biológica, denominada CONSIDERAÇÕES FINAIS
sentia muitas dores. Momento seguido de conforto,
doença, que é presente no corpo e produz uma acalmando o paciente. Constatei, por fim, a necessidade de intervenção:
infinidade de aspectos psicológicos, impactando Identifiquei a importância da psicologia hospitalar,
psíquica e fisicamente o paciente, sua família e a Nós nos reunimos num determinado local do do profissional requerido naquele local, a
equipe multiprofissional envolvida no caso. Essa hospital, para debatermos a respeito da tomada importância dos profissionais de cada campo,
área de atuação da psicologia não se restringe de decisão. Foram notadas às queixas, que numa linguagem objetiva, um trabalho
apenas às doenças psicossomáticas. Ela é uma encontrávamos pelos corredores do hospital multiprofissional. A compreensão do espaço que
possibilidade de prática no campo da psicologia voltadas para o âmbito hospitalar, o que compõe o processo do pensar-fazer dentro da
que também se volta aos aspectos psicológicos precisaríamos focalizar. Em particular, foquei na psicologia hospitalar.
de qualquer doença, onde, o psicólogo se escuta ativa, pois, era um marco onde notei a Foi para mim, uma experiência rica em
oferece para escutar esse sujeito adoentado tem necessidade real dos pacientes os quais eu entendimento, aprendizagem, responsabilidade
a falar de si, da doença, da vida e da morte, do visitei em cada leito. A partir da leitura de com o campo cujo me foi solicitado, embasando-
que pensa e sente. Segundo o Portal Educação prontuários médicos, pude conhecer o paciente e nos no processo sobre o sentido da vida. Ter
(2012), as relações estabelecidas entre o identificar a sua necessidade. Com esse passado pela experiência do estágio hospitalar,
paciente e a sua doença, o médico e o paciente, embasamento, junto da piscóloga, e da médica em coerência com a oncologia e cuidados
o paciente e a equipe profissional, o paciente e a uncologista, focalizamos na escuta ativa, e paliativos, foi-me de grande observação, frutos de
família, além do interno com a instituição de atenção nas recomendações médicas voltadas uma sabedoria de pessoas na qual fui
saúde em que se encontra, tendo como objetivo para o paciente. E assim, distribuindo o tempo acompanhada durante esse processo, voltada
facilitar o processo de tratamento e recuperação entre cada estagiário determinando o momento para a experiência desse campo vasto que é a
para os envolvidos. de escuta a um paciente e ao acompanhante que psicologia hospitalar.
se encontravam nos leitos.
REFERÊNCIAS
Manual de psicologia hospitalar: o mapa da doença / Alfredo
PORTAL EDUCAÇÃO. Psicologia Hospitalar. Campo Grande: Portal Educação, 2012
Simonetti, Alfredo , Casa do Ps1959
Simonetti . – São Paulo : psicólogo , 2004.
ISMAEL , S.M.C. A inserção do psicólogo no contexto hospitalar . In.

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